Era uma quinta-feira chuvosa de outono em São Paulo, o tipo de noite em que o ar úmido se infiltrava pelas janelas entreabertas do nosso apartamento no Jardins, misturando-se ao cheiro de café fresco e ao perfume suave de lavanda que minha esposa, Ana, sempre usava depois do banho. Nós dois tínhamos 41 anos, casados há 15, com uma vida que, do lado de fora, parecia perfeita: empregos estáveis – eu na área de marketing digital, ela como consultora em recursos humanos –, viagens anuais para a praia e jantares românticos nos fins de semana. Mas, por baixo daquela fachada, havia uma faísca que nunca se apagava completamente: a curiosidade pelo proibido, pelo inexplorado. Conversas sussurradas na cama, depois de um vinho tinto a mais, sobre fantasias que nunca ousamos verbalizar em voz alta durante o dia.
Tudo começou há três meses, durante uma daquelas noites em que o sexo era mecânico, rotineiro, como um ritual que perdemos o prazer de desvendar. Ana se deitou ao meu lado, o corpo ainda quente e suado, e murmurou: "E se a gente tentasse algo novo? Algo que nos tirasse da zona de conforto?" Seus olhos castanhos, grandes e expressivos, brilhavam no escuro do quarto. Eu ri no início, achando que era brincadeira, mas ela continuou, traçando círculos preguiçosos no meu peito com a ponta do dedo. "Uma casa de swing. Já ouvi falar do HotBar. Dizem que é discreto, elegante. Para casais como nós." Meu coração acelerou. Eu sempre soube da sua mente aberta – ela lia romances eróticos escondida no celular, e eu, bem, confesso que assistia a vídeos que me faziam questionar os limites do nosso casamento. Mas dar o passo? Isso era território virgem.
Passamos semanas pesquisando. O HotBar era um clube exclusivo na Vila Madalena, um casarão antigo reformado com fachada discreta, sem placas chamativas, apenas uma campainha com interfone que pedia um código de acesso enviado por e-mail após inscrição. As regras eram claras: consentimento acima de tudo, preservativos obrigatórios, sem fotos ou gravações, e um código de vestimenta que variava de "elegante casual" a "provocante" dependendo da noite temática. Marcamos para uma quinta-feira temática chamada "Noites de Descoberta", perfeita para novatos como nós. Ana comprou um vestido preto justo, decote em V que realçava seus seios fartos – resultado de anos de yoga e uma genética abençoada –, e eu optei por uma camisa social azul-escura e calça slim que acentuava minha silhueta atlética, mantida por corridas matinais no Parque Ibirapuera.
Naquela noite, enquanto nos arrumávamos no espelho do quarto, o nervosismo era palpável. Ana aplicava batom vermelho-sangue nos lábios carnudos, seus cabelos castanhos ondulados caindo soltos sobre os ombros. "E se eu não gostar? E se for demais?" perguntou ela, virando-se para mim com um sorriso trêmulo. Eu a abracei por trás, sentindo o calor do seu corpo através do tecido fino do vestido, minhas mãos descendo até a curva dos seus quadris. "A gente vai devagar. Se quiser parar, paramos. É sobre nós, amor. Sobre nos vermos de um jeito novo." Beijei seu pescoço, inalando o perfume que me deixava louco desde o namoro, e senti seu corpo relaxar contra o meu. Meu pau endureceu levemente contra a bunda dela, e ela riu baixinho, empurrando-me de leve. "Guarde isso pra depois. Vamos?"
O táxi nos deixou na rua estreita da Vila Madalena por volta das 22h. A chuva havia parado, deixando o ar fresco e o chão molhado refletindo as luzes dos bares próximos. O HotBar ficava no final de um beco sem saída, uma porta de madeira escura com uma pequena placa de latão: "Membros Apenas". Apertei o interfone, digitei o código, e uma voz feminina suave nos deu as boas-vindas: "Bem-vindos ao HotBar. Sigam as regras e divirtam-se." A porta se abriu com um clique, revelando um hall de entrada iluminado por luzes quentes e âmbar, com um casal de recepcionistas – ele de terno, ela de vestido curto – sorrindo calorosamente.
"Primeira vez?" perguntou a recepcionista, uma morena de uns 30 anos com olhos penetrantes. Assentimos, e ela nos entregou pulseiras pretas com um chip RFID. "Isso libera as áreas comuns. Armários para roupas estão à direita. Bebidas no bar, à esquerda. E lembrem-se: não, é não." Assinamos um termo de consentimento digital no tablet dela, e pronto. Estávamos dentro.
O vestiário era coeso, com casais se despindo casualmente, como se fosse um spa de luxo. Ana hesitou por um segundo, mas eu a incentivei com um beijo na testa. "Vamos começar devagar. Só observamos." Ela tirou o vestido, revelando lingerie preta rendada que abraçava suas curvas perfeitas: sutiã push-up que erguia seus seios para um decote generoso, calcinha fio-dental que mal cobria o monte de Vênus depilado, e meias até a coxa com ligas. Aos 41, Ana era uma deusa madura – pele morena suave, barriga levemente arredondada de quem pariu uma filha já crescida, mas coxas firmes e uma bunda empinada que me fazia salivar toda vez. Eu me despi até a cueca boxer, sentindo olhares discretos de outros casais: um homem de meia-idade com tatuagens no peito, uma mulher loira de curvas voluptuosas rindo com o parceiro.
Saímos para o bar principal, um salão amplo com sofás de couro vermelho, mesas baixas e um balcão de mármore onde bartenders preparavam coquetéis exóticos. A música era um lounge suave, com batidas pulsantes que vibravam no peito. Havia umas 20 pessoas: casais na faixa dos 30 aos 50, todos atraentes, bem cuidados, conversando em tons baixos. O ar cheirava a incenso, perfume caro e algo mais primal – suor misturado a excitação. Pedimos dois mojitos e nos sentamos em um canto, observando.
Foi quando os vimos pela primeira vez: um casal no sofá oposto, ele alto e moreno, barba bem aparada, ela ruiva com sardas no decote, ambos na casa dos 40. Eles se beijavam devagar, as mãos dele subindo pela coxa dela sob a saia curta, e ela ria, inclinando a cabeça para trás. Ana apertou minha mão, as unhas cravando levemente na palma. "Olha isso... É real." Sussurrei no seu ouvido: "Eles parecem à vontade. Como a gente poderia ser." Meu pau começou a inchar na cueca, pressionando contra o tecido, e eu ajustei discretamente as pernas. Ana cruzou as dela, o vestido subindo um pouco, revelando a renda da meia.
Conversamos com um casal vizinho de mesa – Marcos e Luana, 38 e 36 anos, veteranos do HotBar. "Primeira vez? Relaxem, é como uma festa, só que sem inibições", disse Marcos, um engenheiro com sorriso fácil, enquanto Luana, uma professora de dança com corpo escultural, piscava para Ana. "Querem uma dica? Comecem pela sala de observação. É mais fácil assistir do que pular direto." Aceitamos o convite, e eles nos guiaram por um corredor acarpetado, passando por portas semiabertas que davam vislumbres de quartos temáticos: um com redes de dormir penduradas, outro com jacuzzi borbulhante.
A sala de observação era um amplo espaço circular com sofás em U ao redor de uma plataforma central elevada, iluminada por spots suaves. No centro, um casal nu performava: ela de joelhos, chupando o pau dele com uma lentidão deliberada, os lábios vermelhos esticados ao redor da grossura, enquanto ele gemia baixinho, as mãos emaranhadas nos cabelos loiros dela. O som era amplificado – sucção úmida, respirações ofegantes –, e o ar estava carregado de umidade, como se o sexo impregnasse o ambiente. Ana engoliu em seco, os olhos vidrados. "Meu Deus, é tão... cru." Segurei sua mão, sentindo o pulso acelerado dela batendo contra o meu. "Quer ir embora?" perguntei, mas ela balançou a cabeça, aproximando-se mais de mim, o corpo colando no meu.
Marcos e Luana se sentaram ao nosso lado, e logo a conversa fluiu para toques casuais: a mão de Luana na coxa de Marcos, a minha subindo pelo braço de Ana. "Vocês são lindos juntos", murmurou Luana, inclinando-se para Ana. "Posso?" Ana hesitou, olhou para mim – nossos olhos se encontraram em um pacto silencioso –, e assentiu. Luana beijou Ana devagar, os lábios macios se encontrando em um roçar tímido que logo se tornou faminto. Ana gemeu na boca dela, e eu senti uma onda de ciúme misturado a excitação pulsar no meu pau, agora completamente duro.
Enquanto as duas se beijavam, Marcos se virou para mim, sua mão descansando na minha perna. "Tudo bem?" perguntou, e eu, impulsionado pelo momento, assenti. Ele me beijou – barba áspera contra minha pele, língua explorando com confiança. Era diferente de beijar Ana: mais firme, mais urgente. Meu corpo reagiu instintivamente, e logo estávamos nos tocando por cima da roupa. No centro da plataforma, o casal havia mudado de posição: ela de quatro, ele a penetrando por trás com estocadas ritmadas, os seios balançando, gemidos ecoando. Ana, agora com a blusa desabotoada, deixava Luana mamar um mamilo rosado, endurecido, enquanto observava o show.
Não demorou para migrarmos para um dos quartos privativos adjacentes – um espaço íntimo com cama king-size, espelhos no teto e paredes forradas de veludo preto. As regras do HotBar permitiam portas semiabertas para voyeurs, mas optamos por privacidade inicial. Entramos os quatro, o ar condicionado gelado contrastando com o calor dos corpos. Ana me puxou para um beijo profundo, sussurrando: "Isso é loucura... mas eu te amo." "Eu também", respondi, tirando sua blusa e expondo os seios perfeitos, aréolas grandes e escuras, mamilos eretos como botões implorando por atenção.
Luana se ajoelhou atrás de Ana, beijando sua nuca enquanto desabotoava o sutiã. Marcos e eu nos despimos, paus saltando livres: o meu, de 18 centímetros, veias pulsantes, cabeça inchada e rosada; o dele, mais grosso, curvado para cima. Ana ofegou ao vê-los lado a lado, e Luana riu: "Gostou do visual?" Ela guiou Ana para a cama, deitando-a de costas, e começou a lamber sua boceta através da calcinha rendada. Ana arqueou as costas, gemendo alto, as mãos agarrando os lençóis. "Oh, Deus... Paulo, olha isso."
Eu me posicionei ao lado dela, beijando sua boca enquanto Marcos chupava o outro seio. O quarto cheirava a sexo agora – musk de excitação, perfume misturado a suor. Tirei a calcinha de Ana, revelando sua boceta depilada, lábios inchados e úmidos, clitóris protuberante como uma pérola rosada. Luana mergulhou a língua ali, lambendo com voracidade, sugando o clitóris enquanto dois dedos entravam e saíam, curvados para acertar o ponto G. Ana gritou, as coxas tremendo, e eu a masturbava devagar, sentindo sua umidade escorrer pela minha mão.
"Quero você dentro de mim", sussurrou ela para mim, mas Luana ergueu a cabeça, lábios brilhantes de fluidos. "Deixa a gente brincar um pouco mais." Ela se posicionou sobre o rosto de Ana, boceta raspada e rosada roçando seus lábios. Ana, hesitante no início, provou-a: língua tímida lambendo os lábios externos, depois mais ousada, circulando o clitóris. Luana gemeu, rebolando devagar, enquanto Marcos e eu nos masturbávamos mutuamente – minha mão na grossura dele, sentindo o calor e o pulsar; a dele na minha, apertando na base.
O clímax veio em ondas. Ana gozou primeiro, gritando na boceta de Luana, o corpo convulsionando, esguichando um jato quente que molhou os lençóis. Luana seguiu, esfregando-se com força, gozando na boca de Ana com um gemido rouco. Marcos e eu nos revezamos então: ele fodeu Ana por trás enquanto ela chupava meu pau, engolindo até a garganta, saliva escorrendo pelo queixo. Seu pau grosso a esticava, e ela gemia em volta de mim, vibrações que me levavam ao limite. "Vem, amor, goza na minha boca", implorei, e ela obedeceu, apertando os lábios enquanto eu explodia, jatos quentes enchendo sua boca, ela engolindo com avidez, um pouco escorrendo pelo canto da boca.
Marcos gozou dentro dela – com camisinha, claro, regras são regras –, e Luana nos observou, masturbando-se com um vibrador que pegou na mesinha lateral. Exaustos, nos deitamos emaranhados, risadas ecoando no quarto. "Foi incrível", disse Ana, aninhada no meu peito, o corpo ainda trêmulo. "Mas foi só o começo."
Deixamos o quarto depois de uma hora, suados e saciados, mas o HotBar pulsava com mais energia. Voltamos ao bar para uma pausa, pedindo águas com limão para hidratar. O lugar havia enchido: mais casais, alguns trios se formando nos cantos escuros. Um homem solitário – permitido apenas para membros premium – flertava com uma mulher de cabelos curtos, e no fundo do salão, uma dança erótica começava na pista: corpos se roçando ao som de um R&B sensual.
Ana, com os cabelos desgrenhados e um brilho pós-orgásmico nos olhos, apertou minha mão. "Quer explorar mais? Ouvi falar da piscina interna." Meu pau, semi-duro ainda, deu um pulo de animação. "Vamos." A piscina era um oásis termal, água morna iluminada por luzes subaquáticas azuis, vapor subindo como névoa. Havia casais nadando nus, outros se beijando nas bordas, mãos submersas fazendo movimentos sugestivos. Entramos na água, o calor envolvendo nossos corpos exaustos. Ana boiou de costas, seios flutuando na superfície, e eu nadei até ela, beijando seu umbigo salgado.
Foi ali que encontramos o segundo casal: Sofia e Rafael, 42 e 40 anos, argentinos em férias. Sofia era uma visão – pele oliva, cabelos pretos longos, curvas generosas com uma tatuagem de borboleta na virilha. Rafael, atlético com sotaque charmoso, nos convidou para uma conversa na borda da piscina. "Vocês têm cara de novatos. Adoramos mostrar o lugar." O flerte foi natural: toques subaquáticos, risadas sobre nossas origens paulistas versus o tango de Buenos Aires. Sofia se aproximou de Ana, sussurrando algo no ouvido dela que a fez corar e rir. "Ela quer te beijar na água", traduzi o olhar de Ana para mim.
De mãos dadas, nos movemos para uma alcova rasa da piscina, água na altura da cintura. Sofia beijou Ana primeiro – um beijo molhado, línguas dançando visivelmente –, enquanto Rafael me puxava para si, seu pau semi-ereto roçando na minha coxa. "Relaxa, amigo", murmurou ele, e eu deixei, sentindo sua mão envolver meu pau submerso, masturbando devagar enquanto eu explorava o peito dele, pelos úmidos e músculos firmes. Ana, agora de pé, deixava Sofia lamber seus seios na água, mordiscando os mamilos até ela gemer alto o suficiente para ecoar nas azulejos.
Saímos da água pingando, corpos nus brilhando sob as luzes, e fomos para uma das cabines laterais – um espaço com chuveiro e cama de água ondulante. Rafael secou Ana com uma toalha macia, beijando cada centímetro de pele exposta, enquanto Sofia me empurrava contra a parede, ajoelhando-se para chupar meu pau. Sua boca era um vácuo quente, língua rodopiando na cabeça, engolindo até as bolas contra o queixo. "Caralho, que delícia", gemi, olhando para Ana ser deitada na cama por Rafael, pernas abertas, ele lambendo sua boceta com fome, língua mergulhando fundo, dedos abrindo os lábios para expor o clitóris inchado.
Intercalamos: eu fodi Sofia de missionário na cama de água, que balançava como um barco no mar, seus gemidos em espanhol – "Más fuerte, Paulo, dame más" – me enlouquecendo, enquanto Ana cavalgava Rafael ao nosso lado, rebolando devagar, seios balançando, mãos no peito dele. Nossos olhos se encontravam o tempo todo: o dela, vidrado de prazer puro, o meu, cheio de um amor possessivo misturado a luxúria voyeur. Ela gozou duas vezes – uma lambendo Sofia, outra sentindo Rafael dentro dela com camisinha –, e eu explodi na boca de Sofia, que engoliu tudo com um sorriso malicioso.
Horas se passaram em um borrão de sensações. Voltamos ao salão principal por volta da 1h, onde uma orgia leve se formava: cinco casais em um círculo de almofadas, trocando parceiros como em uma dança coreografada. Ana e eu nos juntamos hesitantes, mas logo estávamos no meio: ela sendo penetrada por um homem de 45 anos enquanto chupava outro, eu fodendo uma morena de 39 anos por trás, mão na bunda dela, vendo Ana se contorcer de prazer. O ar era um coro de gemidos, cheiro de sêmen e fluidos femininos, corpos suados colidindo.
Por volta das 3h, exaustos, nos retiramos para o lounge de recuperação – sofás com almofadas e chás calmantes. Ana deitou a cabeça no meu colo, nua exceto por uma robe de seda fornecida pelo clube. "Foi mais do que eu imaginava", sussurrou, traçando linhas no meu peito. "Você se divertiu?" "Muito. Mas o melhor é te ver assim, livre." Beijamo-nos devagar, um beijo de amantes, não de novatos em um clube.
Saímos do HotBar ao amanhecer, o sol nascendo rosado sobre a Vila Madalena. No táxi de volta, Ana adormeceu no meu ombro, mão na minha coxa. Em casa, tomamos um banho juntos, sabão escorrendo pelos corpos marcados por beijos e arranhões leves. Fizemos amor devagar na cama, só nós dois, recriando toques aprendidos na noite. "Vamos voltar?", perguntou ela, ofegante no clímax. "Sim. Mas da próxima, quem sabe o que mais descobrimos."