Chefe imoral 07 — Exposições e chantagens

Da série Chefe imoral
Um conto erótico de Turin Tur
Categoria: Heterossexual
Contém 2149 palavras
Data: 09/10/2025 07:12:36

Na mesma noite, mandei um e-mail a todas as gerentes marcando uma reunião de emergência na manhã seguinte. Não podia ignorar o que aconteceu e meu personagem precisava dar alguma resposta. Sem Álvaro conversar comigo, ficava sem entender as intenções dele ao enviar aquele e-mail. Eu já tinha definido meu personagem e roteiro. Não iria retroceder nas minhas decisões e assim fui para a reunião com meu roteiro já pensado.

Mais uma vez, o trânsito não me deixou chegar a tempo, mas ao chegar na empresa, encontrei Vanessa na recepção. A gerente de recursos humanos me disse ter tudo pronto para processar a demissão de Bruna e Luiza, inclusive que o vídeo seria suficiente para uma demissão por justa causa. Na hora, ignorei, dizendo a ela para apenas vir na sala de reunião comigo.

Quando cheguei, encontrei o caos. Bruna e Priscila brigavam, com Luiza e Tânia tentando apartá-las. Amanda apenas balançava a cabeça negativamente. Quando entrei, todas se calaram. Havia muita expectativa no que eu falaria, principalmente porque, para elas, quem enviou o e-mail fui eu. Provavelmente pensavam que minha intenção era humilhar as duas antes de demiti-las, mas eu tinha outra coisa em mente.

— Uma coisa muito séria aconteceu aqui ontem. Vocês devem ter visto o e-mail que receberam. Dois crimes estão acontecendo aqui. Um é que tem alguém hackeando meu e-mail. Outro é que estamos sendo espionados.

— Está esquecendo da pouca-vergonha que recebemos por e-mail. — disse Priscila.

— Sei que a empresa não é o lugar apropriado para esse tipo de coisa, mas elas estavam sozinhas em uma sala fechada. Não posso dizer que elas são as únicas que tenham feito isso aqui na empresa — respondi, olhando nos olhos de Priscila, para que soubesse que estava falando dela. Depois disso, ela não respondeu mais.

— Senhor — disse Bruna, estranhamente me tratando com mais respeito do que o normal — peço desculpas pelo que aconteceu.

— Eu também — complementou Luiza.

— Espero que não aconteça mais. Aliás, peço a todas que vasculhem as salas de vocês, pois elas podem não ser as únicas monitoradas. Espero não precisar chamar a polícia para resolver isso.

Eu levantei, dando a reunião por encerrada — no mais, tudo continua.

Eu saí rápido o bastante para ouvir apenas algumas reclamações de Priscila. Me tranquei no escritório e comecei a pensar no que estava acontecendo. Tudo indicava que Priscila tinha alguma influência, pois tinha sua rixa com Bruna e aquilo me parecia uma reação à decisão de liberar o investimento. Ela constrangeria as duas e provocaria a demissão delas. Ficou a pergunta sobre como ela fez isso. Ela tinha acesso ao e-mail do Álvaro para disparar aquela mensagem para todos? Como ela conseguiu colocar uma câmera escondida na sala? Era cada vez mais claro que ela seria uma pessoa colocada por Álvaro nesta empresa, mas ela não deu a entender em nenhum momento que sabia da minha farsa. Outra coisa que me incomodava era Vanessa. A silenciosa gerente de recursos humanos tinha tudo pronto para a demissão de Bruna e Luiza sem que eu solicitasse. Poderia ser só proatividade, mas não precisava me esperar na recepção antes da reunião. Talvez ela recebesse ordem de alguém. Poderia ser do verdadeiro Álvaro, ou da Priscila.

Se ela recebeu ordem do verdadeiro Álvaro, então não posso perguntar sobre isso pessoalmente, mas sabia muito bem quem podia perguntar a ela sobre isso.

Chamei Amanda para minha sala.

— O que deseja, Senhor.

— Tenho uma missão para você.

Não havia malícia na minha expressão e isso, curiosamente, a deixou apreensiva.

— Que missão seria essa?

— Quero que chame a Vanessa para sair. Leve-a ao bar, ou coisa assim. Converse com ela.

— Tudo bem, mas o que quer que eu descubra?

— Puxe assunto sobre o vídeo que foi para o e-mail de todas. Diga para ela que acha que as duas deveriam ter sido demitidas e tente arrancar uma opinião dela sobre a minha decisão de hoje.

— Está, mas por que eu? O senhor mesmo não pode perguntar?

Uma coisa que odiava nesse trabalho era não poder contar tudo à Amanda.

— Você viu que hackearam meu e-mail e colocaram uma câmera na sala da Luiza? Tem coisas acontecendo aqui sem que eu saiba, é meu sexto sentido que diz que Vanessa pode saber de algo. Se isso for verdade, ela pode se inibir de responder a mim, mas pode ficar mais à vontade com você.

— Sou sua secretária. Se ela esconde informações de você, por que iria contar para mim?

— Porque você é um amor de pessoa. Você transmite ser alguém confiável e é por isso que pedi para chamá-la para uma conversa mais íntima fora da empresa. É uma situação em que fica mais fácil ela se soltar.

De fato, era verdade o que eu disse. Amanda era amável e muito leal, mas o motivo para essa missão está nos olhares e nos discretos sorrisos de Vanessa para ela. Amanda não percebia, mas Vanessa demonstrava algum nível de interesse por ela. Apesar de ser minha secretária, era a pessoa perfeita para ela se abrir.

***

No dia seguinte, cheguei ao escritório e encontrei Amanda nervosa. Era óbvio que ela havia conversado com Vanessa na noite anterior e de fato conseguiu alguma informação. Chamei-a para entrar. Sentamos no sofá, mas Amanda parecia visivelmente incomodada.

— Então, me conte o que descobriu.

Ela inspirou profundamente antes de começar a falar.

— Pensei no que você me disse e a chamei para ir lá em casa. Disse que ia cozinhar algo novo e tal. Ela concordou na hora. Até achei estranho. Ela foi lá em casa e, durante o jantar, falei as coisas que você sugeriu, sobre a Bruna, Luiza e o e-mail.

— O que ela respondeu?

— Ela disse que achou horrível terem espionado as duas, mas que a Priscila havia chamado bem cedo e dito que você tinha mandado ela preparar a demissão das duas.

— Então, foi a Priscila?

— Sim. Ela disse que ficou confusa quando não as demitiu, mas depois entendeu que era a Priscila se antecipando.

Voltamos à Priscila. Pelo visto, ela tenta ter controle sobre a empresa, mas não apenas por mim.

— Ela falou algo mais sobre a Priscila?

— Ela disse que, como você está sempre distante, ela normalmente distribui ordens como sendo suas. A demissão em massa, ela já tinha preparado por um pedido da Priscila e depois disse que você mudou de ideia.

— A Vanessa nunca se perguntou se as ordens eram minhas?

— Não. Como você não é presente, ela se acostumou a seguir os pedidos da Priscila e da Tânia.

— A Tânia também distribui ordens em meu nome?

— A Vanessa disse que ela faz isso quando está junto da Priscila. Ela já ouviu boatos, e eu também, de que quem planeja nessa empresa é realmente a Priscila.

— Será que a Priscila tem alguma influência nesse e-mail?

— Não dá para ter certeza, mas a Vanessa já teve que cuidar de demissões de pessoas da equipe da Priscila que foram demitidas. Ela já ouviu tantas reclamações sobre ela ser dissimulada que hoje ela tem medo.

Isso era verdade. Priscila podia mudar entre temperamentos distintos, sempre com algum interesse. Era capaz de me seduzir para conseguir o que quisesse. Se ela manipulava Tânia, também poderia fazer isso com os outros funcionários e assim, ter acesso ao meu e-mail ou colocar câmeras nas salas. Fazia sentido.

Amanda me relatou a conversa sobre Priscila, mas ainda continuava nervosa.

— Tem algo mais que ainda não me contou?

— Bom — Amanda respirou fundo — ela me perguntou se eu respondia aos e-mails que você enviava.

Álvaro tinha me deixado tantos problemas e eu ainda tinha que lidar com a safadeza dele.

— O que respondeu?

Amanda fez uma pausa. Respirou lentamente, se preparando para uma resposta que talvez eu não gostasse de ouvir.

— Contei tudo para ela. Que eu respondia seus e-mails e que transamos quando finalmente nos conhecemos. Ela agora sabe que você me come de vez em quando.

Apesar de a origem de tudo ser o comportamento lascivo do Álvaro, eu realmente gostaria que o que acontecia entre mim e Amanda continuasse entre a gente. Já bastavam esses tais e-mails e espionagens. Uma nova fonte de fofoca entre as funcionárias não era bem-vinda.

— Por que fez isso? — perguntei, deixando transparecer minha indignação.

— Ela confiou em mim, sabe? Você disse que eu transparecia lealdade e fiquei com isso na cabeça. Se ela foi sincera contando tudo, eu deveria fazer o mesmo.

Amanda sendo Amanda. Nem quando ela erra comigo, consigo dizer que ela está errada.

— Tudo bem, Amanda. Eu não te pedi para ocultar nada. Na verdade, eu tenho que te agradecer por ter me ajudado.

— Não está bravo comigo?

Abracei-a e fiz um carinho no seu rosto. — Claro que não. Não fique preocupada com isso.

Ela se aninhou em meus braços e finalmente eu a senti um pouco mais à vontade.

— Que bom, porque contei tudo.

Ela já não transmitia mais receio e sim, vontade de me contar algo. Havia um jeito sapeca na sua forma de falar.

— O que exatamente você contou?

— Ah, eu falei que adorei você sendo bruto comigo da primeira vez, de que você gosta muito de ser chupado e o jeitinho gostoso como você me chupou em cima da mesa.

— Por que deu todos esses detalhes? — perguntei. Dessa vez, estava sorrindo, pois já imaginava a resposta.

— Eu não sei o porquê, mas você tinha razão. Ela se soltou comigo e eu me soltei com ela do mesmo jeito. Ela estava sempre quietinha no escritório, mas comigo ela sorria, sempre leve. Eu estava gostando de falar com ela. Vanessa tinha receio de responder aos seus e-mails e eu contei para ela o quanto você é gostoso. Ela quis saber mais e fui contando. Quando falei sobre você me chupando na mesa, ela disse ter inveja. Então falei que deixava você chupá-la do mesmo jeito.

Eu não mereço a Amanda.

— Provavelmente, a Vanessa não esperava ouvir isso.

— Eu é que não esperava a resposta dela. Ela disse que não tinha inveja de mim, e sim de você. Na hora, fiquei sem graça. A Vanessa sentou-se mais perto de mim, começou a alisar a minha mão, com aquele sorriso no rosto. Olhei para ela e comecei a reparar no quanto aquela preta era linda, o sorriso largo dela, aquele cabelão bem cuidado. Ela estava com um vestido justinho naquele corpão. Me dei conta de que ela estava se vestindo para mim. Sorri e ela se aproximou mais, e depois mais um pouco e então me beijou.

— Uau — disse, fingindo surpresa. Eu sabia que isso iria acontecer.

— É. Nunca beijei uma mulher antes.

— Foi bom?

— Posso ser sincera? Foi incrível. Não sabia que mulher era tão gostosa. Ela abaixou as alças do vestido dela e mostrou os seios, grandes como os meus. Daí nos beijamos de novo, com os seios se esfregando um no outro. Nossa, que sensação deliciosa. Ficávamos brincando com os nossos seios. Beijando, apertando, beliscando, mordendo… Era ótimo. Tiramos nossos vestidos e ela colocou a mão na minha boceta. Na calcinha. Comecei a gemer com os dedos dela se mexendo e fiz o mesmo. Álvaro, ela estava muito molhada. A gente começou a gemer juntas e não paramos de nos masturbar. Ficamos nos tocando e trocando beijos até gozarmos.

Eu ouvia a narração de Amanda com um sorriso no rosto e o pau duro. Amanda merecia alguém melhor do que eu, ou melhor, do que meu personagem. Estava realmente feliz por ela.

— A gente ficou agarrada no sofá e ela me mandou ficar de quatro. Queria me chupar igual você fez comigo.

— Você ficou?

O rosto dela corou.

— Fiquei sim. Nossa, o beijo dela é muito gostoso.

— Ela beijou o seu cuzinho? — perguntei da forma mais sacana que pude.

Amanda sorriu.

— Sim. Eu amei. Fiquei me tocando enquanto ela me chupava, gozei de novo assim.

Minha secretária exibia um brilho nos olhos enquanto contava sua história. Estava feliz por viver aquilo com Vanessa e sentia-se livre para dividir aquilo comigo. Era algo que diminuía a sensação de culpa que sentia por fingir ser outra pessoa para ela. A conversa nos deixou excitados e transamos naquele sofá. Amanda voltou ao trabalho com um sorriso leve no rosto. Eu estava feliz por ela.

Tinha certeza de que Priscila era meu foco e estava aprendendo a lidar com ela. Na hora, pensei que, por filmar Bruna e Luiza, não ter dado em nada, ela não faria nada de novo.

Não podia estar mais enganado.

À noite, mais uma vez, recebi um e-mail de Álvaro. Como da outra vez, não havia texto. O título “Faça a coisa certa” também não dizia nada. Nos anexos, porém, havia outro vídeo. Nele, aparecia Luiza desfilando de calcinha e o protótipo. Um corte e o vídeo continua mostrando vários cortes de transas minhas com Amanda. Dessa vez, o e-mail era direcionado apenas a mim, o que me deixou um pouco aliviado. Ainda, sim, eu estava sendo ameaçado.

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Foto de perfil genéricaTurin TurambarContos: 359Seguidores: 338Seguindo: 122Mensagem Olá, meu nome é Turin Tur, muito prazer. Por aqui eu canalizo as ideias loucas da minha cabeça em contos sensuais. Além destas ideias loucas, as histórias de aqui escrevo são carregadas de minhas próprias fantasias, de histórias de vi ou ouvi falar e podem ser das suas fantasias também. Te convido a ler meus contos, votar e comentar neles. Se quiser ver uma fantasia sua virar um conto, também pode me procurar. contosobscenos@gmail.com linktr.ee/contosobscenos

Comentários

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Eu vou colocar uma teoria nova: o verdadeiro Álvaro morreu recentemente e somente Priscila ficou sabendo e contratou um ator para se passar por ele e indiretamente mandar na empresa.

Ou ela sequestrou o Álvaro.

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Obrigado pelo comentário, Ryu.

Como disse ao Carlos, não posso comentar nada...

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Esse e-mail final que o Alvaro ator recebeu me bugou totalmente kkkkkkk

Pelo visto, o verdadeiro Alvaro nunca esteve pessoalmente em contato com qualquer uma das meninas. Tudo era via email. Então, nada impede que uma das meninas esteja fazendo o verdadeiro Alvaro.

Essa menina está usando o email para manipular/influenciar o Alvaro ator. Será que é a própria Priscila? Parece muito óbvio pra ser.

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Carlos, obrigado pelo comentário.

Se eu comentar mais, entrego a história, rs

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Fique quieto mesmo, meu amigo kkkkk

Deixa que a gente vai debatendo aqui. No aguardo da Giz e suas teorias.

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