Chefe imoral 06 — Marketing exposto

Da série Chefe imoral
Um conto erótico de Turin Tur
Categoria: Heterossexual
Contém 2231 palavras
Data: 07/10/2025 06:48:08

No dia seguinte, tive outra reunião. Dessa vez foi com Bruna, do marketing. O início havia sido uma reunião tranquila, onde ela expôs os storyboards do que ela planejava para a campanha, assim como seu orçamento. Bruna era elegante. Usava um vestido preto, sem mangas, que se moldava em seu corpo, evidenciando suas curvas. Os cabelos pretos, levemente ondulados, se estendiam até um pouco abaixo dos ombros. Contrastavam com a pele branca. Usava uma maquiagem discreta e falava com autoridade. Sua voz, levemente grave, combinava com a forma rígida de falar. Não que isso não seja atraente. Muito pelo contrário.

A apresentação dela me pareceu impecável, a ponto de eu ficar constrangido ao aprovar tudo sem fazer nenhum questionamento, pois deixava a impressão de que eu não entendi nada daquilo. Ainda assim, tentei parecer o mais profissional possível.

— Pode dar prosseguimento. Ficou ótimo o seu trabalho.

— Posso mesmo? O financeiro vai deixar.

— Não é o financeiro quem deixa, sou eu.

Bruna se apoiou sobre a minha mesa do outro lado, encarando: — Agora, você manda? Por acaso, a piranha da Priscila não tem chupado o seu pau direito?

A pergunta me pegou de surpresa, mas consegui não expressar susto e fechar a minha cara, sem me intimidar.

— Que pergunta é essa, Bruna?

A gerente riu, debochada — sei o que fez com a Luiza ontem. Eu só não te denuncio porque, de alguma forma, ela saiu empolgada daquela reunião. Todo mundo sabe das “brincadeiras” que faz com todos os e-mails. Você escreve bem, eu confesso, mas nunca chuparia o seu pau para crescer na empresa. A Priscila é puta e todo mundo sabe. Ela, com aquela cabecinha pequena, acha que é só gastar menos que a empresa está salva. Ainda consegue tudo o que quer, porque provavelmente vive com o seu pau na boca.

Bruna se afastou de mim, pegou seus papéis. — Você parece muito homem, escrevendo, mas te falta atitude.

Ela foi embora, me deixando em silêncio. De início, culpei-me por não responder à altura, mas depois fiquei me perguntando se algum homem teria reagido a um furacão daqueles. Não podia negar que ela era admirável não apenas na beleza, mas na atitude também. Descobri que o verdadeiro Álvaro passava dos limites com todas as diretoras. Por isso, Luiza usou uma estagiária seminua para me apresentar o sapato. Provavelmente pelo mesmo motivo, Tânia sempre reagia a mim com sorrisos enigmáticos. Amanda e Priscila, pelo visto, eram mais receptivas e as tais “brincadeiras” evoluíram. Só que, diferente de Amanda, Priscila usava isso para manipular Álvaro e fazê-lo decidir o que ela quisesse, criando conflito com os setores que sofriam cortes. Esse era o cenário.

Meu desafio seria pacificar essas relações, visto que Bruna não abaixava a cabeça para ninguém. Ela era competente, mas de pavio curto e poderia criar um escândalo a qualquer momento. Provavelmente era essa a preocupação de Álvaro. Me pareceu simples, bastando apenas dar à Bruna o orçamento que ela precisava, mas pelo visto o meu chefe não resistia aos encantos de Priscila. Eu o entendia bem.

Você pode achar que bastava dizer não à Priscila que estaria tudo bem. Talvez a demitir. Meu contratante, porém, nunca optou por isso. Talvez porque a gerente do departamento financeiro fosse doce em alguns momentos e explosiva em outros. Ele poderia ter receio de como ela reagiria se contrariada. Priscila poderia expor a relação íntima entre os dois.

Eu precisava pensar em um jeito para lidar com o assédio dela, sem criar reações explosivas. Gritar com ela, impondo minha autoridade, não bastaria. Então, eu bolei um plano. Tudo começou comigo indo para a sala dela. Esperá-la vir seria o mesmo que deixá-la me acuar. Fui até a sala dela e não a encontrei. Perguntei a algumas pessoas e me disseram que ela estaria no Planejamento. Fui até lá, dei duas batidas na porta, esperei um segundo e entrei.

Vi Tânia e Priscila me olhando com ar de surpresa, pois não era comum eu visitar setores. Era dessa imprevisibilidade que eu precisava. Dei um rápido “Bom dia” às duas, me dirigi a elas apressado e entreguei a papelada do orçamento de marketing à Priscila.

— A Bruna terminou sua proposta de campanha. O material dela está ótimo. Libere a verba para ela quanto antes, está bom?

Priscila correu as páginas com certo desespero até chegar ao final, com o total orçado.

— Isso é um absurdo! Vai nos quebrar.

— Não é tão caro assim. Faz isso logo para liberar a Bruna.

— Álvaro, é muito dinheiro.

— Não é tudo. A Luiza vai melhorar a qualidade do sapato dela e criar um novo modelo. Tudo precisa caber no orçamento.

— Mas Álvaro…

Eu saí, deixando as duas sem resposta. Tânia ficou o tempo todo olhando, atônita, para nossa conversa. Provavelmente passou um bom tempo ouvindo as reclamações da amiga.

A primeira fase do plano estava completa. Priscila foi pega de surpresa e recebeu uma ordem sem que eu desse oportunidade dela contra-argumentar. O que eu esperava era ela perder a cabeça de início (pobre Tânia) e depois vir aqui tentar me seduzir. Demorou algumas horas, mas ela apareceu.

A ruiva entrou na minha sala falando manso.

— Álvaro, precisamos de uma reunião para discutir melhor esse orçamento. — Disse ela, caminhando calmamente na minha direção.

Eu levantei, pois não queria ser encurralado na minha cadeira de novo. — Não há o que discutir, Priscila. Precisamos investir mais.

Ela chegou mais perto e tocou meu peito sobre a camisa. Aquela ruiva me olhou nos olhos com desejo. Meu pau endureceu na hora.

— Sei que nossa última reunião não terminou bem, mas podemos terminar aquela conversa.

— Já está decidido, Priscila.

Ela desceu a mão até o meu pau, já duro. — Você não parece convencido. Posso te ajudar a aliviar isso, se fizer os cortes que te pedi.

Ela estava com um batom vermelho e eu não nego que imaginei aquela ruiva linda me chupando de novo. A mão dela alisava meu pau por cima da calça, deixando-o desconfortavelmente duro. Dessa vez, eu segurei a mão dela e a afastei.

— Isso já foi decidido.

Eu estava com cada vez menos argumentos para responder quando fui salvo pelo gongo. Duas batidas na porta impediram Priscila de avançar mais uma vez. Dei um passo para trás, tentando manter a distância de uma conversa normal. Amanda entrou e estava acompanhada.

— Senhor, eu chamei a Bruna como pediu.

Ao ver a gerente de marketing entrar, Priscila fechou a cara.

— Que bom que chegou agora. Bruna. Estava justamente conversando sobre o orçamento da sua campanha. A Priscila está convencida de liberar orçamento para você.

A ruiva estava me assediando, pronta para fazer qualquer coisa para eu mudar de ideia, mas quando Amanda e Bruna apareceram, ficou sem reação. Talvez, se fosse apenas a minha secretária, Priscila continuaria, mas nunca na presença da rival. A mesma sexualidade que ela usava como poder para influenciar Álvaro, era uma arma que Bruna usava para ofendê-la. A situação quebrou o ímpeto de Priscila de tal forma que ela nem mesmo reagiu explosivamente.

— Isso mesmo Bruna. Você venceu. — disse Priscila ao sair.

Bruna continuou na sala, assim como Amanda. Assim que Priscila bateu a porta, ela fez uma careta e bateu palmas de forma irônica.

— Meus parabéns. Nunca imaginei que isso iria acontecer algum dia.

— Eu te chamei para ver que as coisas vão ser diferentes agora. Você terá espaço para fazer suas campanhas.

Bruna não parecia convencida. Cruzava seus braços e me olhava com desconfiança.

— Sei, mas isso não é tudo. Vai continuar obrigando a Luiza a apresentar produtos pelada?

— Se ela insistir em obrigar as estagiárias a ficarem sem roupa nas apresentações, ela terá de fazer o mesmo. Isso nunca foi uma exigência minha.

A expressão de Bruna mudou da rigidez para o constrangimento. Estava claro que Luiza não contou a história inteira para ela.

— De qualquer forma, eu não sei o que aconteceria se eu não tivesse chegado. — disse Bruna, olhando para o volume na minha calça.

Ela saiu, sem me ver ficar constrangido com seu comentário. Meu plano deu certo, às custas de ficar excitado, com o pau quase explodindo na calça. Disso, entretanto, Amanda cuidou. Ela era uma aliada e tanto.

Era meu primeiro avanço desde que assumi esse papel. Consolidei meu personagem e fiz de Amanda uma aliada perfeita. Além disso, começava a interceder na empresa de forma que as rixas entre as gerentes não a levassem à falência. Eu tinha algo para comemorar, mas não tinha a quem relatar isso tudo. Meu contratante não se manifestava, nem mesmo para procurar saber o que acontecia ou se eu executava meu trabalho direito. Eu tinha acesso ao e-mail “paralelo” para usar com meu personagem enquanto tinha ordens para não escrever nada para o e-mail principal, nem mesmo para responder. Álvaro apenas disse que me pagaria quando o período em que eu tivesse que interpretá-lo terminasse.

Quando Priscila brincou dizendo que eu era um péssimo ator, fiquei pensando se ele não teria um ou mais funcionários me vigiando. Como a parcela que recebi adiantada era gorda, não reclamei. O desafio de atuar e improvisar o personagem com situações imprevisíveis me divertia, mas eu estava começando a me sentir um gerente de verdade e não tinha com quem compartilhar isso. Me perguntava se Álvaro sabia dos meus avanços.

Naquela noite, em casa, pensei em quebrar a regra e escrever para Álvaro contando meus avanços. Para a minha surpresa, havia um e-mail dele. Estava endereçado a mim e às demais gerentes. O título “As funcionárias do mês” não me dizia nada e no corpo do e-mail não havia texto nenhum. Apenas um vídeo em anexo. Eu abri o vídeo e não acreditei no que vi.

Bruna e Luiza se abraçaram e se beijaram carinhosamente. Pelo ângulo da filmagem, parecia uma câmera escondida.

— Por que você não me contou que colocou a Gabriel sem roupa na apresentação?

— Era só uma apresentação. Não achei que isso fosse importante.

— Ele te deixou sem roupa na apresentação para te punir por usar a estagiária para isso. Fui cobrar dele e fiquei sem graça quando ouvi a verdade.

— Ai, Bruna, você se estressa demais.

— Não gostei nada de você mandá-la ficar sem roupa.

— Ficou com ciúmes? — Luiza gargalhou — Meu amor, você sabe pelo teor dos e-mails dele e do quanto ele é safado. Deu certo, viu? Ele não tirava os olhos dela.

— Sei. Também não deve ter tirado os olhos de você.

Luiza pegou as mãos da amante e as levou até a bunda. — Você sabe que sou gostosa mesmo. Deixei-o de pau duro.

Dava para ver Bruna apertar a bunda de Luiza — Ahh, é? Vai me trair com o chefe agora?

— Não enche. Bruna. Você também gostava das coisas que ele te escrevia. Com certeza ia gostar de vê-lo de pau duro também.

Bruna riu e Luiza fez uma expressão de espanto — Sua safada!

Em seguida, Luiza deu um leve tapa no bumbum da amante.

— Não é isso. Cheguei na sala dele e ele já estava duro com a Priscila lá. Acho que aquela vaca tentou alguma coisa com ele.

— Então, você olhou o pau dele.

Bruna balançou a cabeça negativamente — olhei, sim, mas sei que ele é um babaca, metido a sacana com todas nós.

— Ele é inofensivo, e agora que está aqui, finalmente está deixando a gente trabalhar.

— Isso é verdade. Nem acredito que as coisas finalmente vão andar por aqui.

— A gente merece comemorar, não acha?

O diálogo todo correu entre beijos. Bruna respondeu à proposta de Luiza tirando seu vestido. A gente de produto retribuiu, despindo a amante. A troca de beijos continuou, porém, com Bruna estendendo a mão até a bolsa sobre a mesa. De lá, tirou um plug e o exibiu à Luiza.

— Safada. — disse Luiza, com um sorriso lascivo no rosto, antes de se virar e se apoiar na mesa, jogando o quadril para trás. Bruna lhe acertou um tapa no bumbum e se abaixou atrás dela. Tirou-lhe a calcinha e enfiou o rosto entre as nádegas. Luiza gemeu.

— Amor, eu amo seu beijinho no meu cu.

Bruna permaneceu um tempo segurando Luiza pelas nádegas enquanto seu rosto se esfregava no meio delas. Assim que terminou, empurrou o plug, provocando ainda mais gemidos em Luiza. Bruna levantou, distribuindo beijos nas costas da amante até encontrar a boca. Ao fim do beijo, Luiza tinha outro plug na mão.

Foi a vez de Bruna se empinar apoiada na mesa. O ritual foi o mesmo, com Luiza abaixando sua calcinha e iniciando o sexo oral. Bruna gemia menos, mas mantinha os olhos fechados e um sorriso largo no rosto. Algo incomum para quem normalmente andava com a expressão fechada. Foi com essa expressão que ela começou um discreto rebolado no rosto de Luzia. No fim, ela se empinou um pouco mais para receber o plug.

As duas voltaram a se beijar e levaram a mão à buceta da outra. Elas se masturbavam, gemendo baixinho enquanto colocavam os rostos. Gozaram juntas, se abraçando enquanto ambos os corpos tremiam.

O vídeo terminou. Eu até estava excitado com o que assisti, mas, na verdade, eu estava preocupado com as repercussões daquilo. Não entendi por que Álvaro mandaria um e-mail daqueles para todas as gerentes, logo após eu ter aparentemente resolvido as relações entre elas. Essa era uma de muitas perguntas que me fazia e só tinha apenas uma certeza: Álvaro sabia o que eu estava fazendo.

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Foto de perfil genéricaTurin TurambarContos: 358Seguidores: 338Seguindo: 122Mensagem Olá, meu nome é Turin Tur, muito prazer. Por aqui eu canalizo as ideias loucas da minha cabeça em contos sensuais. Além destas ideias loucas, as histórias de aqui escrevo são carregadas de minhas próprias fantasias, de histórias de vi ou ouvi falar e podem ser das suas fantasias também. Te convido a ler meus contos, votar e comentar neles. Se quiser ver uma fantasia sua virar um conto, também pode me procurar. contosobscenos@gmail.com linktr.ee/contosobscenos

Comentários

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Agora, o verdadeiro Alvaro endoidou tudo com o email enviado pro Alvaro ator e para as gerentes. Não consigo nem imaginar as repercussões disso. Percebe-se também que o verdadeiro Alvaro tem câmeras pela empresa. Quero ver como o Alvaro ator vai reagir a se dá conta disso. Será que o verdadeiro viu o ator fodendo a secretaria? Tudo continua bem misterioso para mim.

E, putz, como deu tesão da Luzia e da Bruna colocando plug uma na outra... sensacional, viu?

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Carlos, obrigado pelo comentário.

Imagina como vai ser a próxima reunião com as gerentes...

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