Desejo de Verão Entre Primos (Capítulo 11)

Um conto erótico de JustMe00
Categoria: Homossexual
Contém 1105 palavras
Data: 07/10/2025 00:21:56

✧ Fome Matinal ✧

O sol nasceu, pintando o céu com tons de laranja e rosa. Eles não dormiram muito depois de sua aventura noturna, mas a falta de sono foi substituída por uma energia vibrante que pulsava entre eles. Estavam famintos, não apenas por comida, mas um pelo outro.

Desceram para a cozinha, o coração da casa. A luz da manhã entrava pelas janelas, iluminando a bagunça da noite anterior — copos na pia, um prato com migalhas na bancada. Nenhum deles se importou.

"Café?", Daniel perguntou, já pegando o pó e o filtro.

"Por favor", Tiago respondeu, sentando-se em um dos bancos altos do balcão. Ele observou Daniel se mover pela cozinha com uma familiaridade fácil. O jeito como ele media o café, o som da água enchendo a cafeteira. Eram rituais domésticos, mas agora, tudo parecia carregado de um novo significado.

Tiago ainda estava vestindo a camiseta e a bermuda da noite anterior, e Daniel usava o mesmo short de corrida. O ar da manhã estava fresco, e a pele de Tiago se arrepiou, não apenas pelo frio.

Enquanto a cafeteira borbulhava, enchendo a cozinha com seu aroma rico, Daniel se virou e se encostou na pia, de frente para Tiago. Seus olhos percorreram o corpo de Tiago, um sorriso lento e predatório se formando em seus lábios.

"Você sabe, nós ainda não fizemos isso aqui", ele disse, sua voz baixa e sugestiva.

O coração de Tiago deu um pulo. "Aqui? Na cozinha?"

"Por que não?", Daniel desafiou, seus olhos brilhando. Ele deu um passo para longe da pia, se aproximando do balcão. "Estou com fome. E não é só de café."

Ele parou bem na frente de Tiago, entre suas pernas abertas. Colocou as mãos nas coxas de Tiago, o polegar roçando a pele sensível da parte interna. Tiago prendeu a respiração, um arrepio delicioso percorrendo sua espinha. As mãos de Daniel deslizaram para cima, apertando sua cintura por cima da camiseta fina, puxando-o para mais perto.

"Daniel...", ele sussurrou, mas Daniel o silenciou com um beijo.

O beijo foi sujo e profundo, com gosto de sono e desejo matinal. A língua de Daniel invadiu a sua, dominante e faminta, mapeando cada canto de sua boca como se fosse um território a ser conquistado. Tiago se agarrou aos ombros de Daniel, o mundo começando a girar.

Daniel quebrou o beijo e desceu, sua boca traçando um caminho pelo pescoço de Tiago, pela clavícula. Ele parou em um dos mamilos de Tiago e o chupou com força através do tecido da camiseta, fazendo Tiago ofegar e arquear as costas, os dedos cravando na pele de Daniel.

"Tire a camisa", Daniel ordenou, a voz abafada e rouca contra seu peito.

Com as mãos trêmulas, Tiago obedeceu, puxando a camiseta pela cabeça e jogando-a no chão. Daniel se endireitou e admirou o peito nu de Tiago, antes de se inclinar para tomar o mamilo diretamente em sua boca, provocando-o com a língua e os dentes.

Enquanto sua boca trabalhava em Tiago, as mãos de Daniel não estavam ociosas. Ele desabotoou a bermuda de Tiago e a puxou para baixo, junto com sua cueca, deixando-as cair em seus tornozelos. A ereção matinal de Tiago, já dura, agora estava totalmente exposta na luz da cozinha.

Daniel se afastou do peito de Tiago e olhou para baixo, para a ereção pulsante. Ele sorriu. "O café da manhã dos campeões."

Ele se ajoelhou, o chão frio sob seus joelhos, e tomou Tiago em sua boca. O prazer foi agudo e instantâneo. O calor úmido da boca de Daniel o envolveu, sua língua habilidosa provocando sensações que fizeram Tiago agarrar a borda do balcão de granito, os nós dos dedos brancos. Ele arqueou as costas, seus gemidos ecoando suavemente na cozinha silenciosa, tentando se manter firme enquanto Daniel o levava ao paraíso.

Mas então Daniel parou. Ele se levantou, deixando Tiago ofegante e querendo mais.

"Não tão rápido", disse Daniel, com um brilho perverso nos olhos. Ele foi até a geladeira e pegou um pote de mel.

"O que você vai fazer com isso?", Tiago perguntou, a voz trêmula de antecipação.

Daniel não respondeu. Ele voltou e derramou um fio fino e dourado de mel sobre a ereção de Tiago. O mel era frio contra sua pele febril, e a sensação fez Tiago estremecer violentamente. Daniel observou uma gota escorrer lentamente pela haste, preguiçosa e tentadora. Então, ele se inclinou e lambeu a gota. Sua língua era um contraponto quente e áspero ao doce frio do mel.

Tiago gemeu, um som baixo e gutural. A combinação de sensações era enlouquecedora. Daniel continuou, lambendo cada gota, limpando Tiago com uma atenção meticulosa que o deixou à beira da insanidade.

Quando terminou, ele se levantou. Puxou Tiago do banco, virando-o e empurrando-o para se apoiar no balcão de granito. A pedra estava fria contra a pele quente de seu peito e barriga.

"Segure-se", Daniel disse.

Ele pegou o pote de mel novamente. Ele se inclinou, deixando um fio dourado e pegajoso escorrer diretamente sobre a entrada de Tiago. Tiago arfou, o choque do mel frio naquela parte tão íntima e quente fazendo suas pernas tremerem. Antes que ele pudesse se recuperar, sentiu o calor da boca de Daniel. A língua de Daniel traçou o caminho do mel, limpando cada gota doce com uma atenção devota, antes de chupar suavemente, arrancando de Tiago um gemido que era parte prazer, parte choque. A sensação era tão intensa que ele mal registrou quando Daniel usou os dedos, também cobertos de mel, para prepará-lo. Ele apenas sentiu o toque íntimo e pegajoso empurrando-o ainda mais para a beira do abismo. Então, sem mais cerimônias, Daniel se posicionou e entrou em Tiago por trás.

A sensação era escorregadia, quente e incrivelmente doce. Uma fricção proibida e deliciosa. Eles se moviam juntos, o ritmo rápido e faminto, seus corpos suados colidindo em um som úmido e abafado. A cafeteira apitou, sinalizando que o café estava pronto, mas eles mal ouviram, perdidos em seu próprio mundo.

O orgasmo de Tiago foi explosivo, seu corpo se contraindo em ondas de puro êxtase enquanto ele gozava contra a pedra fria do balcão. Daniel o seguiu segundos depois, seu corpo tenso se chocando contra as costas de Tiago uma última vez antes de se derramar fundo dentro dele com um rugido que foi abafado contra o ombro de Tiago.

Eles ficaram ali, abraçados, no meio da cozinha, o cheiro de café, sexo e mel enchendo o ar. O sol da manhã inundava a sala, iluminando a bela bagunça que eles haviam criado. Era um caos, mas era o caos deles. E era perfeito.

Continua...

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