A liberdade que nos une capítulo 03

Um conto erótico de Corno da Fah
Categoria: Heterossexual
Contém 667 palavras
Data: 05/10/2025 19:49:46

Capítulo 3: O Jogo dos Postos de Gasolina

A semente havia sido plantada na noite anterior, regada por um conto erótico que eu lhe enviara. Nele, um casal transformava a rotina de abastecer o carro em um teatro de tensão sexual, onde a mulher, com descuido calculado, oferecia visões proibidas a um frentista anônimo enquanto o marido observava, cúmplice e excitado.

Enquanto Fah lia, eu observava seu rosto. Vi o rubor subir de seu pescoço às faces, seus lábios se entreabrirem num sorriso contido. Quando terminou, ela ergueu os olhos para mim, e neles brilhava um misto de incredulidade e desejo.

"Você tem ideia do que isso faria com um homem?" ela sussurrou, sua voz um fio de seda rouca.

"Tenho," respondi, meu coração acelerando. "E tenho ideia do que isso faria comigo."

Fah mordeu o lábio, pensativa. "Amanhã... precisamos abastecer o carro, não é?"

O primeiro posto foi escolhido a dedo: movimentado o suficiente para anonimato, mas com uma bomba isolada no fundo. Enquanto o frentista se aproximava, Fah, no banco do passageiro, fingiu um intenso interesse no celular. Seu vestido, de alças finas e decote profundo, já era uma promessa. Com um movimento que parecia casual, ela se inclinou para frente, ajustando o sapato. O decote abriu, e por um instante que pareceu uma eternidade, a curva completa do seu seio, culminando no bico rosado, ficou exposta ao homem que aguardava do lado de fora do carro.

Eu, ao volante, fingia conferir o painel, mas pela visão periférica via o congelamento do frentista, sua expressão de choque e desejo instantâneo. O ar dentro do carro ficou eletrizante. O som do combustível jorrando era o ruído de fundo para a nossa transgressão silenciosa.

"Vinte reais de comum," eu disse, minha voz estranhamente calma.

O homem anuiu, ainda atordoado, e iniciou o abastecimento. Fah, então, decidiu elevar o jogo. Ao se recostar, "sem querer" escorregou no banco, abrindo as pernas por um breve segundo. O vestido subiu, revelando a renda preta de sua calcinha, justa contra seu corpo. Foi rápido, mas suficiente. O frentista quase deixou cair a mangueira.

Ao sairmos dali, um silêncio carregado de tensão sexual pairava entre nós. Até que Fah soltou uma risada baixa, nervosa e excitada.

"Meu Deus, ele ficou hipnotizado," ela disse, tocando minha perna com a mão trêmula. "Eu... eu gozei só de ver a cara dele."

A confissão foi como gasolina no fogo. Naquela noite, o sexo foi feroz, animal, repleto de sussurros sujos revivendo cada segundo daquela cena.

No dia seguinte, a obsessão havia nos dominado. "Vamos de novo," Fah propôs, seus olhos brilhando com uma luz nova, de quem descobriu um talento adormecido.

E fomos. Abastecemos vinte reais em três postos diferentes. Em cada um, uma coreografia única. No primeiro, ela deixou o vestido escorregar do ombro, fingindo se ajustar enquanto o tecido caía, revelando todo o seio esquerdo por um piscar de olhos. No segundo, ao entregar o dinheiro, sua mão "acidentalmente" tocou a do frentista, segurando-a por um segundo a mais do que o necessário, seu olhar pesado e promissor. No terceiro e último, ela simplesmente ficou sentada, de pernas abertas o suficiente para que o homem, ao se abaixar para limpar o para-brisa, visse, sem sombra de dúvida, o umedecido contorno de sua calcinha rendada sob o vestido.

Cada parada era um capítulo rápido e picante de nosso conto vivo. A volta para casa era um ritual de confissões ardentes.

"Ele ficou de boca aberta no primeiro posto!"

"O do segundo me olhou como se fosse me devorar ali mesmo!"

"O terceiro...o terceiro passou a mão na perna depois que nos viram saindo."

E eu, ouvindo cada detalhe, dirigia com uma mão no volante e a outra apertando sua coxa, possessivo e corno, dono e espectador, completamente intoxicado pela mulher safada que eu ajudara a libertar. Aquele não era mais um fetiche de contos; era a nossa realidade, mais excitante do que qualquer fantasia. E o livro da nossa história mal havia começado.

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