A liberdade que nos une capítulo 01

Um conto erótico de Corno da fah
Categoria: Heterossexual
Contém 645 palavras
Data: 05/10/2025 19:12:27

A LIBERDADE QUE NOS UNIU

Capítulo 1: O Beijo que Revelou Todos os Nossos Segredos

A ansiedade do primeiro encontro com uma desconhecida do aplicativo era um turbilhão no meu peito. Mas quando Fah abriu a porta do carro, qualquer nervosismo se dissolveu no ar noturno. Ela era deslumbrante — não apenas bonita, mas possuindo uma energia magnética que puxava você para seu campo gravitacional. Seu vestido simples parecia ter sido costurado especialmente para acariciar cada uma de suas curvas, e seu sorriso... seu sorriso prometia todas as safadezas do mundo.

Mal consegui cumprimentá-la antes que nossos lábios se encontrassem em um beijo que era menos saudação e mais confissão instantânea. Era molhado, profundo, sem qualquer vergonha ou hesitação. Aquele beijo durou toda a viagem até a orla, com minhas mãos no volante e minha atenção dividida entre a estrada e o sabor dela ainda em minha boca.

Encontramos um banco isolado, onde a lua prateada parecia ter sido posicionada estrategicamente para iluminar apenas nós dois. Entre beijos que misturavam desejo e descoberta, entre risadas que eram mais sobre cumplicidade do que humor, minhas mãos começaram sua exploração. Toquei seus seios por cima do tecido do vestido, sentindo os mamilos endurecerem sob minhas palmas. Ela fingia resistir — empurrava minhas mãos com uma leveza que era claramente teatral, apenas para depois arquear as costas em convite silencioso. Seus gemidos baixos, abafados contra meu pescoço, eram o combustível que alimentava minha ousadia.

A tensão sexual era tão palpável que quase tinha cor e textura — um véu pesado e doce que nos envolvia. Era um jogo delicioso de avanços e recuos calculados, onde cada "não" soava como um "sim" disfarçado.

Quando percebi que estávamos cruzando a linha do aceitável em um espaço público, sugeri levá-la para casa. Mas foi dentro da privacidade do carro, com a película escura como nossa cúmplice silenciosa, que a fagulha se transformou em inferno. Desta vez, quando minhas mãos subiram seu vestido, não houve qualquer resistência teatral. Apenas um sussurro rouco que saiu entre nossos lábios unidos: "Você é um safado..."

E eu era. Em meio a beijos que pareciam querer consumir nossas almas, com roupas sendo ajustadas na pressa de corpos que não podiam mais esperar, a transa aconteceu. Rápida como um raio, intensa como um terremoto, inesquecível como uma tatuagem na alma. O banco do carro que se tornou nosso altar, nossos corpos suados que se fundiam no espaço limitado, seus gemidos abafados contra meu ombro que eram mais eloquentes que qualquer poesia de amor.

Terminamos ofegantes, rindo não por humor, mas pela pura alegria da ousadia compartilhada. Na despedida, um beijo mais doce, mais profundo, que carregava em si a promessa de que aquilo era apenas o começo.

Enquanto dirigia de volta para casa sozinho, com o cheiro dela ainda impregnado em minha pele e no estofamento do carro, uma verdade me atingiu com a força de um furacão: eu não estava apenas encantado pela sua beleza ou pela química sexual avassaladora.

Eu estava genuinamente excitado pela sua safadeza.

A coragem dela de se entregar tão completamente, em um primeiro encontro, dentro de um carro, sem joguinhos ou rodeios... isso era a essência viva da mulher que eu sempre busquei nos contos eróticos que devorava em segredo. Enquanto a maioria dos homens fantasiava com virgens ou donzelas recatadas, meu vício literário secreto sempre foi por outro gênero: as narrativas picantes de mulheres casadas e insatisfeitas que encontravam amantes ousados, transformando seus maridos em cornos mansos e paradoxalmente satisfeitos.

Aquele era meu fetiche mais profundo — a humilhação do corno que, no universo distorcido do meu desejo, me parecia a maior prova de poder sobre uma mulher. Não o poder de possuí-la, mas o poder supremo de libertá-la.

E Fah, com sua entrega sem pudor e seu olhar que desafiava convenções, tinha o potencial de ser a protagonista da minha própria história real.

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