Desejo de Verão Entre Primos (Capítulo 8)

Um conto erótico de JustMe00
Categoria: Homossexual
Contém 1394 palavras
Data: 05/10/2025 10:35:59

✧ Batismo de Fogo e Água ✧

A sala de estar, antes um santuário de preguiça de verão, agora estava carregada com uma eletricidade palpável. O cheiro de sexo, óleo de amêndoas e suor pairava no ar. Tiago ainda estava deitado no sofá, seu corpo zumbindo com o pós-orgasmo, sua mente tentando processar a intensidade do que acabara de acontecer. Daniel o levara a um clímax com uma habilidade e uma fome que o deixaram sem fôlego. O beijo que se seguiu foi um selo, uma promessa.

Daniel se levantou, seu corpo grande e imponente pairando sobre Tiago. A toalha ainda estava amarrada em sua cintura, mas a protuberância por baixo era proeminente e inconfundível. Ele estava duramente excitado. Seus olhos escuros percorreram o corpo nu e desgrenhado de Tiago no sofá, uma expressão de posse em seu rosto.

"Levante-se", Daniel comandou, sua voz deixando pouco espaço para discussão. Ele estendeu a mão.

Tiago pegou a mão de Daniel, a pele áspera envolvendo a sua. Daniel o puxou para cima com facilidade, como se ele não pesasse nada. Por um momento, eles ficaram parados, frente a frente. Tiago nu, vulnerável, seu corpo ainda brilhando com óleo. Daniel, semi-nu, uma força da natureza contida.

"Vamos tomar um banho", disse Daniel. Não era uma sugestão.

Ele conduziu Tiago pelo corredor até o banheiro. O mesmo banheiro onde, dias antes, Tiago o havia espionado. A ironia não passou despercebida por Tiago. O vapor daquele dia parecia ter se solidificado na tensão que agora os unia.

Dentro do banheiro, Daniel não acendeu a luz. A luz da tarde que entrava pela pequena janela no alto era suficiente, criando longas sombras e iluminando as partículas de poeira que dançavam no ar. Daniel foi até o box do chuveiro e abriu a porta de vidro. Ele abriu a torneira, e a água começou a jorrar, o som enchendo o pequeno espaço.

Ele se virou para Tiago. Com um movimento rápido, ele desfez o nó da toalha e a deixou cair no chão.

Tiago prendeu a respiração. A visão que ele tivera apenas parcialmente através do vidro embaçado estava agora ali, em plena e gloriosa exibição. O corpo de Daniel era ainda mais impressionante de perto. O peito largo, os braços grossos, o abdômen firme. E entre suas pernas peludas e fortes, sua ereção. Era grande, grossa e escura, subindo de um ninho de pelos pretos. Era intimidante e incrivelmente excitante.

Daniel entrou no chuveiro, sob o jato de água quente. Ele se virou e estendeu a mão para Tiago novamente. "Vem."

Tiago entrou no box, o choque da água quente em sua pele fazendo-o ofegar. O espaço era apertado para dois homens do tamanho deles. Seus corpos se tocaram imediatamente. A pele lisa de Tiago contra a pele peluda de Daniel. O peito macio de Tiago pressionado contra o peitoral duro de Daniel. A ereção de Daniel, dura como pedra, pressionada contra a barriga de Tiago.

A água caía sobre eles, lavando o óleo e o suor, mas intensificando as sensações. Daniel colocou as mãos na cintura de Tiago, puxando-o para ainda mais perto, eliminando qualquer espaço que restasse entre eles. Ele baixou a cabeça e beijou Tiago.

Desta vez, o beijo não foi suave. Foi faminto, desesperado. As línguas se encontraram em uma dança selvagem. Daniel sentiu seu próprio desejo ecoar com a mesma intensidade nos lábios de Tiago, e a ideia o deixou ainda mais duro. Ele pressionou Tiago contra a parede de azulejos frios do chuveiro, que contrastava com o calor de seus corpos e da água.

Tiago gemeu no beijo, suas mãos subindo para explorar as costas largas de Daniel, os dedos deslizando pela pele molhada. Ele se sentia pequeno, dominado, e a sensação era inebriante.

Daniel quebrou o beijo, ofegante. Ele pegou o sabonete líquido do suporte e derramou uma grande quantidade em suas mãos. Então, ele começou a ensaboar Tiago. Não era uma lavagem. Era uma carícia. Suas mãos ensaboadas deslizaram pelo pescoço de Tiago, por seu peito, por sua barriga. Ele se demorou nos mamilos de Tiago, rolando-os entre os dedos até que estivessem duros.

Ele se ajoelhou na frente de Tiago, apesar do espaço apertado. Ele ensaboou as coxas grossas de Tiago, subindo lentamente. Então, ele envolveu a ereção de Tiago, que havia retornado com força total, com suas mãos ensaboadas. A sensação do sabão escorregadio e das mãos de Daniel fez Tiago jogar a cabeça para trás e gemer alto, o som ecoando no pequeno banheiro.

Daniel sorriu, olhando para cima, com gotas de água escorrendo pelo rosto. Ele se levantou e virou Tiago, pressionando seu peito contra os azulejos.

"Apoie-se na parede", ele sussurrou no ouvido de Tiago, a voz um ronronar grave.

Tiago obedeceu, colocando as palmas das mãos na parede fria, seu coração batendo descontroladamente. A água batia em suas costas. Ele sentiu o corpo quente de Daniel pressionado contra suas costas, a ereção de Daniel cutucando a base de sua coluna.

Ele sentiu as mãos de Daniel em suas nádegas. Daniel as ensaboou, as apertou, seus dedos explorando a fenda entre elas. Tiago estremeceu, uma mistura de medo e excitação percorrendo-o.

"Você é tão macio aqui", Daniel murmurou, sua respiração quente no pescoço de Tiago. Ele enfiou um dedo ensaboado entre as nádegas de Tiago, encontrando sua entrada. Ele a circulou suavemente, provocando.

Tiago ofegou. "Daniel..."

"Relaxe para mim, primo", Daniel disse, e a palavra "primo" soou obscena e íntima. Ele empurrou a ponta de seu dedo para dentro.

Tiago se contraiu, mas o dedo, escorregadio de sabão, entrou com relativa facilidade. Daniel o deixou ali por um momento, permitindo que Tiago se acostumasse com a sensação. Então, ele começou a se mover, lentamente para dentro e para fora. Logo, ele adicionou um segundo dedo.

Tiago estava gemendo abertamente agora, sua testa pressionada contra os azulejos frios. A sensação era estranha, mas incrivelmente prazerosa. Ele se sentia cheio, invadido.

Daniel retirou os dedos e Tiago soltou um som de protesto. Ele sentiu Daniel se ajustar atrás dele, e então sentiu a cabeça da ereção de Daniel pressionada contra sua entrada preparada. Era muito mais grossa que os dedos. Era quente e dura.

"Você está pronto?", Daniel perguntou, a voz tensa de desejo contido.

Tiago não conseguiu responder com palavras. Ele apenas assentiu, seu corpo tremendo.

Daniel segurou os quadris de Tiago com firmeza e, com um movimento lento e controlado, começou a empurrar para dentro.

A sensação foi avassaladora. Tiago gritou, uma mistura de dor e prazer. Ele sentiu seus músculos se esticarem para acomodar Daniel. Era uma plenitude intensa, quase insuportável. Daniel parou, dando-lhe tempo para se ajustar, seu corpo enterrado até a metade dentro de Tiago.

"Olhe para mim", Daniel ordenou.

Tiago virou a cabeça, seus olhos encontrando os de Daniel. A expressão de Daniel era de pura concentração e luxúria.

"Você é meu", Daniel rosnou, e então empurrou o resto do caminho, enterrando-se completamente dentro de Tiago.

Tiago gritou novamente, mas desta vez, era puro prazer. A sensação de estar completamente preenchido por seu primo, no espaço apertado e vaporoso do chuveiro, com a água quente caindo sobre eles, era a coisa mais erótica que ele já havia experimentado.

Daniel começou a se mover. Lento a princípio, depois ganhando ritmo. Cada estocada era profunda e deliberada. O som de seus corpos se chocando se misturava com o som da água e seus gemidos. Tiago sentia cada centímetro de Daniel dentro dele, o prazer se acumulando em sua pélvis com uma intensidade que o assustava.

Ele estava perto, muito perto. "Daniel, eu vou...", ele ofegou.

"Goze para mim, Tiago", Daniel grunhiu em seu ouvido, suas próprias estocadas se tornando mais rápidas, mais desesperadas.

Com um grito final, Tiago gozou, seu sêmen jorrando e se misturando com a água e o sabão na parede de azulejos. A liberação o deixou fraco, suas pernas ameaçando ceder. Segundos depois, ele sentiu Daniel enrijecer atrás dele. Com um rugido baixo e gutural, Daniel gozou fundo dentro dele, sua semente quente enchendo Tiago, uma onda final e avassaladora de prazer.

Eles ficaram ali por um longo momento, exaustos, corpos pressionados um contra o outro, a água ainda caindo sobre eles como uma bênção. O batismo estava completo. Não havia mais volta. No vapor e na água daquele pequeno banheiro, eles haviam sido refeitos, não mais apenas como primos, mas como amantes.

Continua...

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OLHA SÓ O QUE UMA SIMPLES MASSAGEM ACABOU VIRANDO. RSSSSSSSSSSSSSSS ENTREGA DE DOIS HOMENS AO PRAZER. CONTINUE...

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