Entre Sem Bater

Um conto erótico de Bayoux
Categoria: Heterossexual
Contém 3255 palavras
Data: 05/10/2025 10:16:46
Última revisão: 05/10/2025 11:23:27

Eddy está batendo na porta. Sua aparência é impecável, como manda a etiqueta: cabelos bem penteados fixados com gel, a barba bem afeitada, a camisa branca de botões enfiada na calça bege de sarja e os sapatos negros lustrosos.

É seu primeiro dia de trabalho, de maneira que está bem nervoso. Não que seja algo muito exigente ou complexo, muito menos que seja bem pago. Para dizer a verdade, é um trabalho que qualquer um poderia arriscar e que remunera por comissão, ou seja, sem salário fixo.

Contudo, é uma forma de começar a ganhar um dinheirinho e, para um rapazinho que ainda mora com os pais, isso o deixa entusiasmado.

Uma mulher de quase quarenta, magra, vestindo somente um baby-doll cor de pêssego abre para ele. Os óculos finos e retos sobre o nariz levemente curvo, emoldurados pelo cabelo liso castanho na altura dos ombros, condiz com sua idade e a deixa com um ar professoral.

É intimidante. O rapaz se engasga com as palavras. Ele não esperava ser recebido por uma mulher com mais de um palmo de altura que ele, vestida com uma roupa sexy e tão curta a ponto de deixar suas coxas compridas, finas e brancas evidentes daquela forma.

Diana é assim mesmo, orgulhosa de sua magreza, a ponto de receber um desconhecido vestida dessa maneira. Enquanto fala com voz inexpressiva, ela vai medindo Eddy de cima a baixo atrás dos óculos, antes de dar um sorriso de dentes grandes e se afastar para ele entrar.

Eddy fica nervoso com a situação, não sabe bem o que fazer. Começa a gaguejar e dar desculpas, mas Antes mesmo que termine de formular uma frase completa, a mulher lhe dá as costas sem olhar para ele, enquanto caminha pelo apartamento fazendo sinal para que a siga.

No caminho, Diana deixa cair pelo chão do corredor o baby-doll, ficando nua. Suas nádegas são pequenas e oscilam com seu caminhar à frente do rapaz. Sem muito aviso, ela estanca diante de um cômodo e gira na ponta dos pés, esticando uma mão até o alto do vão da porta e ficando de frente para ele.

Eddy vê os seios pequenos e pontudos de mamilos claros, acompanhando a respiração de Diana. Ela está impassível, como se não estivesse nua, mostrando o ventre levemente curvado para um dos lados, logo acima de um sexo depilado que parece querer se esconder entre suas pernas fechadas.

“Querido, entra aí e tira a roupa” - diz ela dando orientações curtas e precisas. Eddy aperta as mãos, visivelmente constrangido com a situação. Ele ensaia dizer alguma coisa, mas Diana novamente o corta, sendo ainda mais objetiva.

“Fica tranquilo, meu bem. Preciso que você tire a roupa para eu poder ver como é seu corpo. Só isso.” - insiste ela subindo um pouco o tom monótono de voz, mas sem esconder um meio sorriso predador.

O quarto não podia ser mais minimalista. Só há uma grande cama com dossel numa parede, frente a uma janela enorme que chega ao teto de pé-direito duplo, adornada por cortinas brancas aos lados, tão impecavelmente limpas quanto a roupa de cama posta sem nenhuma ruga.

Eddy engole as palavras e sente que seu coração sairá pela boca, enquanto olha pela janela e resiste em tirar a roupa. Ninguém o preveniu sobre este tipo de situação e ele foi pego de surpresa. Além do mais, o rapaz nunca teve que lidar com uma mulher assim e se vê meio perdido.

Contudo, sem mais aviso, Eddy é arrancado de seus temores. Diana veio por trás dele, colando seu corpo às suas costas e envolvendo-o com seus braços longos para abrir suas calças. Ela sussurra em seus ouvidos para que ele se acalme, já com as mãos entrando por debaixo da calça.

Eddy tenta explicar alguma coisa, gaguejando, mas Diana simplesmente não dá espaço. “Querido, não fala nada, só me deixa fazer o que quero” - diz ela agarrando com as duas mãos o rapaz, enquanto suas calças caem ao chão.

Eddy está apavorado, mas nem fugir ele consegue. Diana o retém num abraço por trás e está aferrada nele, já começando a masturbá-lo. Suas mãos frias de dedos longos passeiam ao longo de Eddy, ora só deslizando, ora segurando-o com mais firmeza, puxando e empurrando a pele, friccionando até deixá-lo excitado.

“Agora eu preciso saber que gosto você tem” - avisa Diana sem nem esperar resposta, girando o rapaz e se agachando diante dele, com os olhos fixos no que vai colocar na boca. A frase soou como uma ordem, não um pedido.

Ela dá novamente um sorriso malicioso, põe a língua para fora e começa a bater com aquilo em si mesma. Às vezes golpeia no próprio rosto, rindo, e depois volta a bater na língua.

Eddy está tendo palpitações. Quando aceitou o trabalho, não pensou no tipo de clientes que encontraria pela frente.

Contudo, quando vê Diana de óculos parecendo uma professora agachada batendo no próprio rosto com seu pênis e começando a deslizar a língua por todo o comprimento daquilo, ele já não consegue pensar em mais nada.

E muito menos consegue dizer uma palavra quando ela abre a boca, coloca glande entre os lábios e começa a sugá-lo. Eddy levanta os braços e os cruza atrás da nuca, fechando os olhos para não ver aquilo. Quem sabe assim ele broxa e consegue sair dali?

Contudo, ele se assusta e abre os olhos, mesmo contra a vontade. Diana levava minutos só lambendo e sugando, enquanto acariciava seus bagos, quando inesperadamente vem rápida até o fundo com tudo e o coloca inteiro na boca.

Vendo que ainda não chegou no fim, agarra as nádegas do rapaz e fica forçando a cabeça contra a pélvis de Eddy até engasgar, retrocedendo com uma risada e deixando um fio de saliva pendurado entre o rapaz e sua boca.

“Ahhh”, é tudo que ela diz antes de começar a bater uma punheta determinada pelo membro todo babado, apertar seus bagos, engolir de novo e de novo, chegando até o fundo da garganta e engasgando seguidas vezes, totalmente concentrada naquilo.

Eddy nem sabe como se deu, mas quando percebe ele já desceu as mãos e segura a cabeça de Diana, indo e vindo com a cintura empurrando tudo entre seus lábios. Agora, é ele quem está usando descaradamente a boca de Diana e ela só fica ali, ajoelhada, permitindo que ele o faça.

Eddy grunhe e sente um espasmo, anunciando que o gozo se aproxima. Diana, mais que rapidamente, se liberta, dá um tapa de mão aberta em sua ereção e, com uma agilidade digna de seu corpo esbelto, coloca-se de pé.

“Meu bem, a gente nem começou e você já vai gozar?” - ela o questiona, mas como uma repreensão do que como uma pergunta.

Eddy fica atônito, olhando como Diana caminha imponente até o pé da cama, mesmo com o fio de saliva escorrendo de seu queixo. Ela gira nos calcanhares outra vez com extrema leveza, passa os dedos no queixo para retirar a baba e se joga para trás, caindo de costas na cama.

O rapaz permanece estático, vendo como ela se acomoda deitada de pernas abertas, com os joelhos flexionados e o sexo descoberto, olhando para o teto.

Eddy ainda lateja pelo orgasmo que não teve e a visão de entre as pernas longas e finas de Diana não ajuda em nada que ele baixe, muito pelo contrário.

“Vai ficar paradinho aí com cara de bobo? Está esperando o quê? Anda, vem aqui, querido.” - Aquelas palavras mexem com o orgulho de Eddy.

Ele nem percebe, mas este era exatamente o objetivo de Diana ao chamá-lo de “bobo”. Uma mulher mais experiente como ela sabe muito bem apertar os botões do ego masculino - e Eddy caiu feito um patinho.

O jovem vem com uma determinação inusitada, ajoelha-se entre suas pernas e traz a mão para acariciá-la. Com dois dedos esticados e o polegar sobre o clítoris, Eddy massageia Diana, friccionando entre seus lábios e apertando o grelo, até ela começar a se contorcer e suspirar de olhos fechados.

Vendo que Diana está pronta, Eddy leva o quadril para trás e abaixa a cabeça, posicionando-se entre suas pernas. Coloca a língua para fora e começa a chupar o clitóris inchado da mulher, enquanto coloca os dois dedos estirados para dentro, indo e vindo ao ritmo de sua língua.

Diana prende a respiração para não deixar transparecer que aquilo está mais do que satisfatório. Ela não deseja mostrar o quanto está gostando, mas vai ter um orgasmo, quase já não aguenta mais segurar. Precisa pensar em algo rápido.

“Bate nela e chupa, querido, só assim eu vou conseguir gozar!” - Ordena Diana buscando ganhar tempo. Se uma mulher quer que um homem faça algo na cama, as palavras “só assim eu vou conseguir gozar” encerram qualquer discussão, levando diretamente à obediência masculina.

Mas tudo na vida tem um preço, e ela pagaria por essa artimanha. Eddy aprendeu a dar tapinhas no seu grelo e voltar a lamber ali em círculos, com os dedos lá dentro. Daí fica repetindo essa operação até fazê-la enlouquecer.

Diana está perdida, sente um novo orgasmo tomando forma dentro de si, e não vai ser pequeno como o de antes, vai ser muito pior.

Quando sente aquilo vindo com força, ela cruza as pernas em torno da cabeça de Eddy e o retém preso, enquanto levanta o quadril e mexe a cintura, se esfregando no seu rosto e gritando: “Bebe, querido! Bebe tudo!”

Diana se treme toda em espasmos e o gozo vem em jorros, se espalhando pelo rosto do rapaz, invadindo suas narinas e entrando em sua boca, tomando-o de surpresa sem que ele consiga evitar.

Quando Diana afrouxa, Eddy já está quase sem ar, afogado em gozo. A primeira coisa que vem à cabeça do rapaz é que ele deve ser muito bom naquilo: nem uma mulher experiente como aquela foi capaz de resistir à sua língua.

Essa reflexão egocêntrica dura menos de cinco segundos e Eddy outra vez é arrancado de seus pensamentos com a mulher puxando-o sobre si. Diana não dá descanso.

Ele fica deitado sobre seu corpo teso e ela ainda se contorce pelo orgasmo recente, quando começa a lamber com avidez suas orelhas, seu nariz, sua boca, limpando o próprio gozo da face de Eddy.

O rapaz até tenta se levantar, mas Diana o segura com as penas e os braços em volta de seu corpo, agarrada a ele, deslizando a língua por cada pedacinho de pele que alcança.

Aquilo é excitante demais e seu membro já chega a doer de tão duro. É inevitável, ele quer tê-la, quer penetrá-la, quer afogar-se dentro dela, quer fazer aquilo até morrer.

Eddy vai se ajeitando, consegue libertar uma das mãos e se coloca na posição correta, vai pincelando a cabeça entre os lábios úmidos de Diana, sente como ela vai se contraindo ao redor da glande, pulsando de desejo, e justo quando vai enfiar…

“Ainda não, querido! Se quiser me possuir, você tem que pedir permissão! - exige Diana, impedindo-o de culminar o encontro, mas sorrindo ao mesmo tempo.

A contradição de uma negativa acompanhada de um sorriso é desconcertante. Ele pede permissão, falando baixinho e sem olhar nos olhos de Diana, o que faz sua voz soar tímida e indecisa.

“Assim não, permissão negada, querido!” - responde ela gargalhando, o que o deixa atônito.

Aquela mulher parece brincar com ele. Se ele quer alguma coisa, ele tem que pedir. E se ele pede, ela nega. Estar com Diana na cama é algo imprevisível - e, ao mesmo tempo, irresistível.

Como ela consegue isso? Como consegue mexer com a sua cabeça e, ainda assim, deixá-lo querendo mais? Essa mulher não pode ser normal.

Um frio percorre a espinha de Eddy, ao perceber que, desde que entrara ali, ele estava sendo testado e manipulado. Pior ainda, ele se dá conta de que não conseguiria fugir de Diana nem que sua vida dependesse disso.

Por exemplo, agora mesmo ele está ajoelhado sobre a cama e todos os seus neurônios gritam para ele correr o mais rápido que possa de volta à segurança e ao aconchego da casa de seus pais, mas a energia emanando de Diana, posta de quatro diante dele, o impede.

Ela fica requebrando compassadamente suas nádegas magras e rígidas por sobre as pernas finas e longas, com seu sexo pequeno e avermelhado ao centro, enquanto olha para ele por trás dos óculos de professora, fazendo cara de danada.

“Querido, agora vem aqui, traz essa carinha bonita e me lambe! - Ordena Diana dando um tapa estalado numa das nádegas - “Lambe tudo, inclusive a partezinha que você está imaginando neste momento, safado!”

Os bagos de Eddy estão duros de tanto tesão acumulado. Ainda assim, sem nem saber o que o impele a ser tão obediente, aproxima o rosto, estica a língua para fora e começa a passeá-la por toda a superfície redonda, pequena e consistente que lhe é oferecida.

A pele de Diana parece um pêssego de tão suave e, por incrível que pareça, Eddy sente um prazer sem igual ao lambê-la naquela parte que, normalmente, evocaria pensamentos sujos.

Um calafrio percorre Diana, que começa a gemer baixinho mordendo o lábio quando sente a língua passando por ali, indo de cima até embaixo entre suas carnes e parando no caminho para pressionar o pontinho escuro proibido.

Ela agarra o lençol e sente pequenas descargas elétricas sob a pele, um novo orgasmo está se formando e ela outra vez não vai conseguir segurar. Eddy definitivamente é bom de língua, isso ela já descobrira, mas já era hora de aplicar-lhe o golpe fatal.

“Querido, por favor, pede permissão para entrar! Pede!” - Ela parece suplicar. Eddy se anima, sua língua o estava salvando mais uma vez. Ele ganha confiança e pede outra vez para penetrá-la, agora em tom quase imperativo.

“Permissão concedida, Querido. Pode avançar, mas tem uma condição… Você, não pode chegar perto daí de trás.” - responde Diana com ar um tanto sério para quem estava rebolando, olhando-o por cima dos óculos de professora.

“Mas… E isso de lamber o rego? Eu pensei que era para uma preparação para…” - Eddy, mais uma vez, nem conseguiu terminar a frase.

Diana o interrompeu, agora com um sorriso largo estampado no rosto, alertando que ele devia pensar menos ou, melhor ainda, não pensar em nada. A ele só competia agir e, se não fosse rápido, ela retiraria a permissão concedida.

Eddy, todo afobado com aquela ameaça, aponta entre os lábios de Diana e vem chegando para frente, tal como ordenado. Diana é muito apertada, ele sente sua carne sendo mastigada à medida que entra. Lá dentro é quente e úmido, ela geme e mexe as cadeiras - e ele vai à loucura.

Finalmente, Eddy está dentro de Diana. Antes ele achava que não havia nem cogitado chegar até ali, mas agora se dá conta de que, desde o momento que a viu abrindo a porta só de baby-doll, lá no fundo ele não pensava em outra coisa.

Diana entrou em sua mente, jogou com ele, o fez de gato e sapato e, ainda assim, o rapaz ficou completamente rendido ante a mulher, só para chegar naquele momento em que se via inteiro imerso dentro dela.

Estar com Diana o estava ensinando que, na verdade, ele não era quem pensava ser.

Havia algo de animal dentro de si que sempre ignorara, ou que escondera. Eddy achava que era um bom rapaz, quando agora começava a enxergar um outro lado seu, meio obscuro e perverso - principalmente na cama.

Não obstante estes pensamentos muito filosóficos para quem está comendo uma mulher, um grito sôfrego de Diana corta o ar e o traz de volta para aquele quarto.

Só agora ele percebe, mas Diana tem um dos braços cruzando suas costas e uma mão sobre o traseiro, com os dedos enfiados em si mesma bem no meio do rego.

Arfando, Eddy fica alucinado com o que vê. Aquela pequena fresta entre as pernas de Diana sendo castigada por ele, com a superfície lisa, magrinha e redonda logo acima tendo os dedos da mulher enfiados, o deixa transtornado.

Ele nunca fora dessas safadezas. Desde sua pouca experiência, não conhecia essas coisas. Estar na cama com Diana o está levando a descobrir um novo mundo. Sem dar-se conta, Eddy começa a chorar de alegria, e seus soluços preenchem o quarto.

Diana, como se lesse sua mente, tira os dedos de onde estavam e deixa aparente o vazio aberto, piscando, convidando-o. Para piorar, ela dá outro tapa estalado em si mesma e geme alto. Eddy não consegue mais pensar, nem resistir - e muito menos pedir permissão.

Quando retira o membro e vê sua condição, lhe dá até pena do que está por vir. Aquilo está inchado como nunca.

Ele já leva horas sendo estimulado de todo jeito por Diana, veias escuras saltam por todo lado bombeando sangue, a cabeça está vermelha e latejando, a grossura daquilo é inusitada e o músculo inteiro pulsa como se tivesse vida própria.

O contraste entre as carnes de Eddy e Diana era abismal, ela com aparência pulcra e intocada e ele parecendo um tentáculo monstruoso.

Contrário à índole educada do rapaz, um instinto masculino vem de suas profundezas e o domina. É um gosto violento, uma vontade de conspurcar, um ímpeto de escangalhar alguma coisa. É irresistível.

Eddy agarra a cintura da mulher, suas mãos apertam as carnes em volta de seu corpo, aproxima-se do seu desejo e entra sem cerimônia. Vai forçando tudo pelo caminho, empurrando e puxando ao mesmo tempo, até ficar imerso atrás de Diana.

Curiosamente, essa é a atitude que ela esperava dele desde que Eddy chegou ali. Para Diana, é tão inebriante o poder de levar alguém a este estado, onde um homem perde o controle do que faz, que tomar atrás não é nada: O cu a gente lava, mas a entrega absoluta de alguém fica na memória para sempre.

Diana olha para trás, resfolegando e sorrindo, arqueando as sobrancelhas e espremendo os olhos, tomada de dor e prazer. Eddy passa a investir, indo e vindo lá dentro, como quem finca a bandeira de sua marca em terras alheias.

Diana levanta o tronco e puxa as mãos de Eddy para que agarre seus seios, as mãos dele apertam com vigor os volumes de seus peitos e retorcem seus mamilos puxando-os pelos bicos, enquanto as estocadas impulsivas dão lugar a um movimento conjunto dos dois, mais cadenciado, como uma dança.

Quando sente que finalmente vai gozar, Eddy se enterra fundo entre as nádegas de Diana, apertando-a contra si e soltando um gemido que chega aos ouvidos da mulher como uma música dissonante, o que a faz tremer-se toda e desfazer-se num último orgasmo.

Exaustos, os dois caem na cama e ficam absortos na letargia quente dos corpos suados ainda abraçados, como se já não conseguissem mais separar-se.

De repente, Diana parece despertar daquele sonho ao olhar o relógio sobre a cabeceira. “Você tem que ir embora, querido” - diz meio apressada.

Eddy vê aquilo com estranheza. Depois de tudo que fizeram, ele achava que poderia ficar mais tempo.

“Meu marido está chegando e ele não pode encontrá-lo aqui. Não quero que saiba que pago garotos de programa quando ele não está.” - Diana fala enrolando-se no lençol e buscando um maço gordo de cédulas no criado mudo.

De todas as casas em que Eddy bateu para vender bíblias de porta em porta, aquela foi a melhor: além de perder a virgindade, ele ainda recebeu por isso - e Diana nem quis ficar com uma das bíblias!

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Comentários

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HAHAHAHAHA muito bom. Eu tive que ler o começo e o final duas vezes para ter certeza que tinha entendido o que realmente entendi... sensacional, que surpresa, que reviravolta. Diana, sua diabinha malvada, você vai pro inferno kkkkk

Esse foi, sem dúvida nenhuma, o conto que levou o conceito da "pessoa errada" em um nível muito mais elevado. Nota 1000.

Parabéns, amigo. No aguardo dos próximos...

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Parabéns meu amigo! Você é realmente um dos melhores, consegue falar de de sexo com muita graça e muito erotismo. Grande abraço

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