ATENÇÃO: Importante conhecer os capítulos anteriores; são contos encadeados.
Passaram dias sem que houvesse novas conversas ou discussões entre nós; a vida seguiu seu curso normal, com as nossas relações meio frias, distantes. Pela primeira vez havia ficado um assunto suspenso, sem avaliação nem definição de futuro. Estávamos prestes a quebrar nosso código de confiança de família, que deveria ser eterno, mas parecia estar chegando ao fim.
No meio de um noite, acordei com um calorão no pau, uma boca me chupando:
- Não, Aline, NÃO, já disse! gritei
Acordei assustado, empurrei para fora a boca que me chupava e acendi a luz de cabeceira: Rose sentou-se na cama, chorando, chocada com minha reação à sua proposta de reconciliação ...
- Rose, amor, perdão, achei que era a Aline querendo insistir na relação comigo, desculpe, não quis te machucar, perdão!
E, chorando também, abracei a minha mulher e a acarinhei como pude; beijando seus olhos cheios d’água, acariciando suas costas, seus cabelos, apertando-a contra mim e falando palavras doces. Sua reação foi espetacular: beijou-me, apaixonadamente, como sempre fizemos antes, e voltou à felação. O sexo, do jeito que fizemos naquela madrugada, foi inédito, maravilhoso, sem reparos, talvez o melhor de nossas vidas e durou até o amanhecer. Reconciliação executada, e muito bem executada! Pela manhã, Aline foi nos acordar para avisar que estava saindo e que o café estava servido na copa; encontrou-nos ainda dormindo, nus e abraçados! Sorriu ...e saiu!
Com a minha reação, Rose entendeu que eu estava rechaçando a filha no sexo, que ela, Rose, era a mulher mais importante da minha vida e que eu não procuraria Aline para transar. A vida voltou ao normal no Sítio do Milharal, com a Aline na faculdade, Rose fazendo seu trabalho voluntário duas vezes na semana e as compras da família e eu cuidando da casa, das plantações e seus funcionários. Aos 64 anos, minha academia era a caminhada diária pelos 3 hectares de plantações e, as vezes, um pouco de enxada para carpir ervas daninhas; no verão, braçadas na piscina me mantinham à tona, e vivo. Nada excepcional, mas poupava salário de capataz e mensalidades da academia ... tudo estava ótimo! Tem gente que diz:
- Se melhorar, estraga!
Eu não concordo! Acho que, se melhorar, melhora ...
No café da manhã de domingo, dia de férias pra todo mundo, horário folgado, costumamos colocar os assuntos importantes da semana e atualizar todos a respeito dos acontecimentos. No meio dessas conversas, leves, descontraídas, bem humoradas, às vezes, Aline veio com isso:
- Às vezes, sinto vontade de ser criancinha pequena, novamente, pra dormir no meio de vocês dois. As lembranças que tenho dessa época são maravilhosas e me fazem sorrir toda vez que me lembro da autorização do pai: “pode vir”, respondendo ao meu pedido “posso ir aí?” Não lembro de nada ruim nessa época, o calorzinho dos corpos de vocês, um de cada lado, os carinhos que eu ganhava nos cabelos, as canções de ninar que a mãe cantava pra mim, o peito do pai que era meu travesseiro ... maravilhoso! Que lembranças boas ... pena que não podem se repetir!
- Porque não? questiona, Rose ... só porque teu corpo cresceu? Continuas sendo a filhinha amada!
Chamou minha atenção – acho que da Rose também – que ela nos chamou de “pai” e “mãe” quando falou isso, ao invés de Carlos e Rose, que era o usual ... tocou nosso coração!
Num dia de voluntariado, Rose voltou acabrunhada, chateada por uma discussão que teve com o supervisor da área, na Casa da Criança. Tomou seu banho, jantou como um passarinho e foi deitar, mais cedo do que de costume. Preocupados, Aline e eu ficamos conversando sobre isso e tentando achar um jeito de aliviar o seu sofrimento. Fomos dormir. Rose rolava na cama sem conseguir. Eu durmo até com uma locomotiva passando por cima do telhado; e ronco, dizem ... Acordei no meio da noite com a Rose se movimentando ao meu lado, colada em mim. Tinha mais gente na cama, colada nela: Aline foi tentar fazer a Rose relaxar e dormir. Estavam abraçadas as duas e se acarinhavam no rosto e nos cabelos e Aline sussurrava palavras suaves, com os lábios colados no ouvido da Rose, para não me acordar. Nuas, suas tetas se esfregavam e os mamilos excitavam os da parceira. Aline deu um selinho em Rose, que retribuiu; logo, os selinhos viraram um beijo completo, delicioso, excitante. O perigo do sexo incestuoso rondava perigosamente nossa cama, e o perigo aumentou quando Aline ergueu uma perna e a colocou sobre a anca da mãe: sua buceta encharcada colou-se na coxa de Rose que gemeu com aquele calorão grudado nela. As mãos das duas mulheres já não paravam quietas e alisavam e esfregavam o corpo da outra.
Afastei-me um pouco, dando espaço para Rose se movimentar. Ela girou seu corpo, que estava de lado, e deitou-se de costas na cama, trazendo Aline para cima dela ... e o beijo continuava, nos lábios, no pescoço, nos seios de uma e de outra ... a mão da Rose agarrou meu pau que já estava uma rocha e começou a me punhetar. As mulheres gemiam e suspiravam com a excitação que elas criaram e Aline tomou a iniciativa: desceu a boca para as pernas da mãe e ofereceu a ela sua bucetinha jovem, e executaram um sexo oral nervoso, sequioso ... Eu, com a luz de cabeceira acesa, apenas me deliciava com a visão das duas mulheres da minha vida se amando ao meu lado, permitindo imaginar prazeres infinitos no futuro, desde o presente.
Rose gritou como louca quando melecou a cara da filha com seus jatos de gozo; o orgasmo foi violento e ela gemeu de prazer. Aline tirou a boca da buceta da mãe e abocanhou meu caralho como fizera naquela outra noite; e trabalhou com precisão pela excitação que estava, sendo chupada por Rose. Enchi sua boca com leite quente, o líquido da vida, a porra da família, em jorros fortes, intensos ... Aline corcoveava na cara da Rose e foi atingida por um longo orgasmo e pedia:
- Não para mãe, tô gozando, não para, continua chupando, mãe, ai, meu Deus, ainda tô gozando, aaahhhh, eu te amo, mãe ... aaahhhh.
Ainda bem que a cama era grande porque a família dormiu na mesma cama, nessa noite, com a filha no meio.
À partir dessa noite, nossa filha voltou a nos chamar de pai e mãe.