Meu padrasto, o cão que se tornou meu lobo. (parte 9 - Final)

Um conto erótico de lari
Categoria: Heterossexual
Contém 4148 palavras
Data: 30/10/2025 18:19:33

O despertar foi suave, um contraste gritante com a violência sensual das horas anteriores. Uma mão grande e familiar tocou meu ombro com leveza. "Ei, menina."

Abri os olhos e vi Éderson. A máscara do homem sério e contido havia se dissolvido completamente, substituída por um sorriso relaxado e genuíno que iluminava seu rosto. Aquele sorriso era só meu.

"Tá bem? São 14:30. Vou até a base terminar meu registro e entregar uns documentos. 18 horas estou de volta, 20 horas vamos embora, ok?"

Sorri, ainda envolta na sonolência pós-prazer. "Claro, meu bem." Minha mão encontrou a dele, e com um gesto natural, abri o roupão, guiando sua palma até a curva do meu seio nu. A pele dele era áspera contra a minha maciez, um contraste que me fez suspirar. "E o que vamos fazer nessas duas horas?", perguntei, um sorriso de pura entrega estampado no meu rosto.

Ele riu baixo, um som que vinha do peito. "Quero fazer amor contigo." Seus olhos escureceram de desejo. "Olha isso." Ele pegou minha mão e a pressionou contra sua calça, onde seu pau já começava a crescer, duro e promissor, contra o tecido.

Inclinei-me para frente, e ele se baixou para um beijo rápido, mas carregado de toda a intensidade que nos unia. "Até logo", ele sussurrou contra meus lábios, e então saiu, fechando a porta com um clique suave.

O sono veio rápido, um cochilo pesado e satisfeito. Acordei por volta das 16 horas, a fome era uma presença física. Levantei e senti um desconforto surdo no ânus, uma lembrança aceitável das nossas brincadeiras mais ousadas. Comi algo rápido, e a necessidade de compartilhar aquele furacão com alguém tornou-se urgente. Liguei para Isa.

Ela atendeu na segunda campainha, ansiosa por detalhes. Comecei a contar, minha voz um fio de excitação e alívio. Falei do beijo, da fome, da violência gostosa, da banheira, da submissão e da posse. Mas quando cheguei na parte do pepino, na minha depravação mais solitária e depois compartilhada, as palavras travaram na minha garganta. O silêncio no telefone ficou pesado.

"O que foi, amiga?", Isa perguntou, sua voz suave, mas perceptivelmente alerta. "Aconteceu algo que tu não queres me contar?"

O medo do julgamento, mesmo vindo dela, era um nó no meu peito. "Posso mesmo? Não me julga, por favor?"

"Lari, eu sou tua confidente. Não vou te julgar."

Respirei fundo, fechando os olhos. E então, soltei tudo. Desde o início, preenchendo as lacunas que havia deixado antes, contando sobre os vídeos, o pepino, o sêmen usado como lubrificante, o vídeo enviado, tudo. A confissão saiu como um rio transbordando, e quando terminei, as lágrimas rolaram pelo meu rosto. "Me desculpa por não ter contado tudo antes", solucei, me sentindo exposta e vulnerável de uma forma nova.

"Oooh, minha flor...", a voz de Isa era um abraço através da linha. "Não precisa se desculpar. E não precisava contar tudo. E se isso te faz bem e te dá prazer, quem sou eu para te julgar?"

O alívio foi tão intenso que me fez rir entre lágrimas. "Obrigada, amiga. Não vou esconder mais nada de ti."

Ela riu, um som leve e libertador. "Acho bom, sua arrombada."

Rimos juntas, uma risada que limpou o ar e solidificou nossa amizade de uma forma que nada mais poderia. Despedimo-nos, e eu arrumei nossas coisas no quarto, um sorriso bobo no rosto. Liguei a TV, mas não via nada, minha mente e corpo ansiosos apenas pelo retorno dele.

Éderson chegou perto das 19 horas, o trânsito intenso atrasando nosso reencontro. Mal teve tempo de fechar a porta quando já estava sobre mim, seus lábios encontrando os meus, suas mãos abrindo meu roupão como quem abre um presente cobiçado. Sua boca percorreu meu pescoço, meus seios, minha barriga, como se estivesse redesenhando o território que já era seu.

E então, nos quarenta minutos que tivemos, ele foi uma pessoa diferente. Não era a fera possessiva e sádica da noite anterior, nem o devoto lascivo da banheira. Era um amante. Seus movimentos eram lentos, profundos, cheios de uma ternura que me fazia querer chorar, e a frase que ele proferiu entes de sair veio a minha mente “quero fazer amor contigo”. Ele me beijava com uma paixão que ia além do tesão, seus olhos procurando os meus a cada investida, como se estivesse tentando fundir nossas almas através dos corpos.

Ele sabia ser as duas coisas. O animal que me arrebentava de prazer e o homem que me fazia amor. E eu, deitada sob ele, recebendo cada fragmento do seu ser, amava cada uma delas com uma intensidade que me assustava. Naquela cama de hotel, eu não era apenas a amante depravada do meu padrasto. Era a mulher que havia conquistado, por completo, o homem complexo e maravilhoso que ele era. E nada no mundo importava além daquilo.

O adeus no hotel foi um sussurro, um toque de mãos carregado de toda a intensidade da noite passada. Eu saí sozinha, meu corpo ainda ecoando cada investida, cada gemido, cada marca invisível que ele deixou em mim. O andar era lento, deliberado, uma consequência física do "castigo" que eu tanto pedira. Peguei o ônibus das 21 horas, o mundo lá fora passando como um borrão, minha mente ainda presa entre os lençóis daquela suíte anônima.

Na rodoviária da minha cidade, Isa me esperava. Seu abraço foi um porto seguro, mas seus olhos perspicazes não perderam meu passo travado.

"Tá mancando, amiga?", ela zombou, um sorriso maroto nos lábios.

"Tá com inveja?", retruquei, erguendo uma sobrancelha a desafiando.

Ela riu, uma gargalhada genuína. "Nãoooo, isso eu não quero. Lá atrás e do tamanho que tu descreveu? Chego a sentir que vou caminhar igual a ti só de imaginar."

Dei um tapa de brincadeira no seu ombro, e rimos da absurda verdade da situação. No carro dela, a atmosfera era leve. Em sua casa, uma cerveja e uma pizza foram o suficiente para afundar meu corpo exausto no sofá. Só queria descansar, deixar que as memórias me consumissem em paz.

O sábado amanheceu com o toque insistente do meu celular. Minha mãe. Sua voz estava estranhamente leve, feliz, um contraste gritante com a amargura de dias atrás. Pediu desculpas pelo episódio anterior, e então, ouvi o que nunca quisera ouvir: "Para, seu taradinho, não vê que estou no telefone com tua enteada?"

A frase caiu como uma facada. Um ciúme doentio e irracional gelou meu sangue. Despedi-me apressadamente e desliguei, meus dedos trêmulos. Voltei-me para Isa, e as lágrimas vieram antes que eu pudesse contê-las. Enterrei o rosto no seu ombro.

Ela me abraçou forte, seu chinelo um balanço calmante. "Ela é a esposa dele, Lari. E tu és a amante." Sua voz era suave, mas não tinha rodeios. Ela afastou-me o suficiente para me encarar, um sorriso triste nos lábios. "É a realidade."

"Ok, ok", engoli em seco, enxugando as lágrimas com as costas da mão. "Vou me pôr no meu lugar."

"Vamos mudar de assunto", ela propôs.

"Vamos mudar de lugar, então", eu sugeri, a necessidade de fugir daquela cidade, daquela realidade, era urgente.

"Vamos só sair e olhar o mundo." Lari falou com uma determinação de quem fosse fugir.

A ideia foi um sopro de liberdade. Isa pegou o carro da mãe e partimos sem destino, o vento pela janela varrendo um pouco da névoa de ciúmes e culpa. A estrada se abriu à nossa frente, e com ela, a promessa de um final de semana roubado da minha vida complicada.

E foi incrível. Sábado de manhã, ela me levou ao sítio de uma tia. O cheiro de carvão e carne assando encheu o ar, e pela primeira vez em dias, senti uma fome que não era por um corpo. Almoçamos em uma mesa farta, rodeada de risos e conversas que não giravam em torno de segredos proibidos. À tarde, exploramos trilhas, riachos de água gelada, e eu senti a paz adormecida em mim despertar. Uma festa à noite, com música alta e drinks doces, fez com que eu exagerasse, precisando ser carregada para a cama por Isa, num ato de pura camaradagem.

Domingo chegou com o sol entrando pela janela do quarto de hóspedes. Um café reforçado, um almoço com aquele sabor caseiro que acalenta a alma. A tarde nos reservava uma cachoeira. Vestindo um biquíni emprestado de Isa, senti o olhar de alguns homens, mas eram apenas sombras. As brincadeiras de Isa me traziam de volta à realidade, aos risos fáceis. A água gelada da cachoeira lavou mais do que o suor; lavou uma camada de tensão.

Na volta, dentro do carro, o papo fluía fácil. Olhei pela janela, para a paisagem que passava, e uma percepção sutil tomou conta de mim. Ali, longe dele, longe daquela casa, eu conseguia respirar. Consegui viver, nem que fosse por dois dias, sem a presença opressiva e viciante do Éderson. Havia um mundo lá fora, um mundo de luz solar e risadas simples, que não dependia do nosso pecado para existir. E aquela descoberta, por mais assustadora que fosse, também trazia um fio de esperança. Talvez eu pudesse ser as duas coisas: a amante devassa nas sombras e a Lariane que conseguia, pelo menos por um fim de semana, apenas olhar o mundo.

O final de semana de fuga chegou ao fim quando o carro de Isa estacionou em frente à casa dela. A realidade, com suas complexidades e perigos, nos esperava. Dois carros desconhecidos bloqueavam a entrada da garagem, e uma agitação familiar tomava conta do local. Parentes de outro estado, uma visita inesperada. O sorriso de Isa ao ver as crianças era genuíno, e ela mergulhou de cabeça nos abraços e nas histórias acumuladas.

Enquanto ajudava com as malas, ouvi a discussão surgir: não havia espaço para todos. Uma das famílias teria que ir para um hotel. Puxei Isa de lado, longe dos ouvidos curiosos.

"Isa? Tu gosta muito deles, né? Não quer ficar essa semana lá em casa?", sussurrei, apenas tentando ajudar e passar mais tempo com minha amiga-irmã. "Minhas férias do trabalho começam na terça, e já fui aprovada nas matérias da facul. O que acha?"

Ela começou a recusar, mas eu a interrompi, decidida. "Combinado, então. Arruma suas coisas e vamos."

A mãe de Isa, ao ouvir, aproximou-se com uma sobrancelha erguida. "Arrumar as coisas e ir onde?"

"A Isa resolveu passar a semana na minha casa, tia", disse eu, com uma naturalidade que me surpreendeu. "Assim fica o quarto dela liberado."

Isa me olhou, depois para a mãe, e engoliu em seco. "É, mãe. Já aproveito e passo um tempo com a Lari."

A mãe dela, aliviada com a solução, concordou rapidamente. Em poucos minutos, estávamos de volta ao carro, com a mala de Isa no porta-malas, rumo a minha casa, o tio de isa nos levou de carro nos deixando da porteira da minha casa.

Entramos em casa depois da 1 da manhã, como fantasmas. O silêncio era pesado, quebrado apenas pelo rangido discreto do assoalho. Arrumei um colchão na garagem e o arrastei para o meu quarto. Enquanto Isa preparava a cama, nos trocamos em silêncio, a fadiga do fim de semana e a tensão do retorno pesando sobre nós. Adormecemos quase que instantaneamente.

Às 6:15 da manhã, a bexiga me acordou. Saí do quarto em direção ao banheiro, e ao retornar, meu coração deu um salto. Éderson saía do quarto dele. Nossos olhos se encontraram no corredor sem luz, e um sorriso lento, carregado de todas as memórias do hotel, estampou seu rosto. Eu retribuí, sentindo o calor subir às minhas bochechas.

Ele se aproximou, seu corpo grande bloqueando a luz fraca da janela do corredor. Inclinou-se e sussurrou algo no meu ouvido, um rosnado baixo sobre saudades e coisas proibidas que fez um calafrio percorrer minha espinha. Eu abri a boca para responder, mas o som da porta do quarto se abrindo nos fez pular der repente.

Minha mãe surgiu, já vestida para o trabalho, com pressa. "Bom dia, atrasada!", disse ela, passando por nós sem perceber a corrente elétrica no ar.

Tentei capturar o olhar do Éderson novamente, mas minha mãe não saía de perto, falando sobre algo trivial. Com um último sorriso forçado, voltei para o meu quarto, o coração batendo descompassado.

Fechei a porta suavemente e me virei para a cama. "Amiga, acorda", disse, sacudindo Isa gentilmente.

Ela gemeu, ainda envolta em sonhos. "Hum, o que foi, Lari?"

"Se esconde que meu padr—", minha frase foi cortada pela porta do quarto se abrindo e fechando num movimento rápido e silencioso. A chave girou na fechadura.

Me virei de um salto. Éderson estava dentro do meu quarto. Seus olhos brilhavam com uma mistura de desejo e insanidade.

"O que tá fazendo aqui, cara?", sussurrei, minha voz um misto de pânico e excitação.

"Muita saudade da minha filinha", ele respondeu, sua voz um baixo perigoso. Suas pernas o trouxeram até mim antes que eu pudesse protestar.

Ele se debruçou sobre mim, capturando meus lábios num beijo que era pura afirmação. Eu correspondi por um instante, meus instintos tomando conta, antes de empurrá-lo levemente.

"Minha mãe ainda tá aí, tu é louco", sussurrei contra sua boca.

"Sim, e foi tu que me deixou assim", ele respondeu, seus dedos já puxando minha blusa do meu pijama para cima.

Mesmo com o perigo tão palpável, um sorriso escapou dos meus lábios. Ele me deixou completamente nua em segundos, suas mãos e boca famintas percorrendo meu corpo. Desceu entre minhas pernas, e sua língua encontrou meu clitóris com uma precisão que me fez arquear as costas instantaneamente. Levei minha própria mão à boca para abafar o gemido que insistia em escapar.

Estava molhada, perdida naquele fogo, quando me virei de lado, buscando um apoio que não existia. E então, meus olhos encontraram os dela.

Isa. Esquecida no colchão no chão, completamente coberta pelas cobertas, exceto por seus olhos, que estavam arregalados, capturando cada movimento, cada som abafado. Ela era uma testemunha silenciosa, um espectador involuntário da minha depravação. E, para meu próprio horror, aquilo adicionou uma camada nova e proibida ao meu tesão.

Antes de me entregar completamente ao meu macho, me virei para a minha melhor amiga, meus lábios formando palavras silenciosas e claras na penumbra:

Só olha.

Vi seus olhos se arregalarem ainda mais, uma expressão de puro choque e incredulidade. Então, virei-me de volta para o Éderson, o perigo e a vergonha se transformando em combustível, entregando-me completamente ao furacão que havia invadido não apenas meu quarto, mas a última fronteira da minha vida normal.

A língua do meu padrasto traçava círculos de fogo no meu clitóris, subindo para capturar meus mamilos entre seus dentes, desceu novamente para me devorar com uma fome que era tanto de posse quanto de saudade. Ele subiu sobre mim, seu corpo um peso familiar e desejado, e seus lábios encontraram os meus num beijo que sabia do pecado e à promessa de mais.

Ergueu-se na beirada da cama, e seu pau – duro, babado e pulsante – foi liberado, um monumento à nossa depravação. Ele me puxou pelas pernas, me posicionando sob ele, e começou a pintar minha boceta com a cabeça do seu membro. Esfregou-a no meu clitóris com uma lentidão torturante, cada roçada um aumento na voltagem do meu prazer, me deixando mais louca, mais impaciente.

Finalmente, ele penetrou. Foi uma invasão lenta, deliberada, reivindicando o que já era seu por direito de conquista. Eu era dele, um território aberto para ser explorado, usado e possuído como e quando ele quisesse. E eu não apenas permitia; eu ansiava por isso. Mas o tesão desta vez era diferente, tingido pelo perigo. Minha mãe estava em algum lugar da casa, e Isa… Isa estava ali, uma testemunha silenciosa e invisível sob as cobertas. Essa consciência fazia meu coração bater num ritmo frenético de medo e pavor, mas, acima de tudo, de um tesão perverso e novo, alimentado pela proibição e pelo risco de ser descoberta.

Éderson acelerou o ritmo, e um gemido escapou da minha garganta, abafado pela minha própria mão que eu levara à boca. E então, as batidas na porta.

"Lari, tá acordada?"

A voz da minha mãe. Gelou meu sangue. Meu coração pareceu querer escapar pelo peito. Ao invés de ficar em silêncio, num ato de puro desafio ou estupidez, respondi:

"Sim, mãe."

Ela tentou a maçaneta. Trancada. "Por que tranca a porta com chave, minha filha? Ninguém vai entrar no teu quarto e te agarrar."

Meus olhos se encontraram com os de Éderson. Ele não parou. Seu vai e vem continuou, lento e profundo, e um sorriso sádico e cúmplice surgiu em seus lábios. Ele se alimentava do perigo tanto quanto eu.

"Depois coloca as roupas da máquina no varal", ela continuou, sua voz se distanciando um pouco. "O Ede foi caminhar e depois volta. Pede pra ele deixar a chave que vou levar a tua, porque perdi a minha."

Um silêncio pesado pairou no ar. Então, o motor do carro ganhou vida lá fora e se distanciou.

"Que loucura foi essa?", sussurrei, ofegante, meu corpo ainda tremendo sob o dele.

Ele me olhou seriamente, seus quadris ainda se movendo. "Somos nós, minha filinha. Aqui e agora."

E então, ele aumentou o ritmo. A umidade da minha boceta era um som obsceno no quarto silencioso. Eu estava ainda mais molhada, mais excitada pela situação.

"Pode tirar a mão da boca e gemer que nem uma puta", ele rosnou, seus olhos faiscando. "Não tem mais ninguém aqui. Tua mãe já foi."

Meu olhar fugiu para o lado, para o monte de cobertas no colchão. Dois olhos arregalados me encaravam, hipnotizados. A visão da Isa, minha melhor amiga, testemunhando tudo, foi o estopim. Um tesão brutal e incontrolável tomou conta de mim.

Tirei a mão da boca e soltei os gemidos que estavam presos.

"ISSO, PAPITO! ME FODE, VAI! AHHHH! METE ESSE CARALHO EM MIM! ME ARROMBA DE NOVO! É MUITO MELHOR QUE AQUELE PEPINO!"

Éderson ouviu e rugiu de prazer. "ISSO, SUA PUTA! SE SOLTA! Não sabe a saudade que eu tava de ouvir teus gemidos!"

Eu continuei, minhas palavras saindo entre gritos e ofegadas: "AHHHH, QUE DELÍCIA, PORRAAAA...! HOJE EU TENHO UMA SURPRESA PRA TI, PAPAI!"

Ele me encarou, seus movimentos se tornando mais brutais. "Mal posso esperar. Mas já já tenho que sair."

Socou mais forte, mais rápido, quase tirando completamente para depois enterrar com uma força que me fazia ver estrelas. "AHHHH, ISSO, SEU TARADO FILHO DA PUTA! ME COME DO JEITO QUE SÓ TU SABE!"

Senti a respiração dele ficar mais ofegante, um som que eu conhecia bem. Era o sinal. Curvei-me para frente, agarrando seus quadris, impedindo-o de fugir.

"Ahhhh, Lari, vou gozar!", ele gemeu, tentando se soltar.

"ME ENCHE DE PORRA, SEU DESGRAÇADO!", gritei, puxando-o com mais força contra mim.

Seus olhos se arregalaram, surpresos e excitados pela minha ousadia. Ele não resistiu. Com um rugido abafado, ele explodiu dentro de mim, seu corpo tremendo, despejando jato após jato quente e espesso no meu útero. Eu senti tudo, cada pulsação, cada onda de calor. Era a primeira vez que ele gozava dentro, era a primeira vez que gozavam dentro de mim na verdade , e uma sensação de posse completa, profana e deliciosa, inundou-me. Agora, uma parte física dele estaria em mim, uma marca invisível do nosso pecado.

Ele saiu, seu pau ainda meio flácido, mas imponente. Beijou-me, seus lábios suaves contra os meus, agora inchados.

"Agora, só vou gozar nos teus buracos", ele prometeu, sua voz um sussurro grave.

Eu apenas balancei a cabeça, sem fôlego, completamente sua. Ele saiu, fechou a porta do quarto com um clique suave, e logo ouvi o ronco da sua moto se distanciando. Fiquei deitada na cama, ofegante, sua essência escorrendo de dentro de mim, a imagem dos olhos chocados da Isa queimando na minha mente. O perigo havia passado, mas a excitação ainda pulsava em cada veia. Eu estava mais perdida do que nunca, e mais viva do que jamais estivera.

O silêncio no quarto era pesado, carregado do cheiro do sexo e da adrenalina da quase descoberta. E então, as cobertas no colchão no chão se agitaram. Isa emergiu como um fantasma, ajoelhando-se, seus olhos arregalados e fixos em mim. Suas mãos subiram até a altura dos ombros, num gesto de incredulidade absoluta.

"QUE PORRA FOI ESSA, LARIANE???", ela gritou, a voz um misto de choque, repulsa e... fascínio?

Meu instinto foi me esconder. Puxei um lençol, cobrindo meus seios e a junção das minhas coxas, onde a essência do Éderson ainda escorria.

"Desculpa, amiga, fui pega de surpresa!", comecei a explicar, as palavras saindo em um turbilhão. "Ele chegou no corredor, disse que viria aqui, não deu tempo de dizer não, minha mãe apareceu e..."

"PARA, LARI!", ela me interrompeu, erguendo uma mão. Sua expressão era séria, mas seus olhos brilhavam com uma luz estranha. "Eu vi tudo, porra. Tu é depravada mesmo. Eu não tô brava, eu tô em choque. Tua mãe quase entrou no quarto, meu Deus!"

Um riso nervoso escapou dos meus lábios. A situação era tão absurda que só restava rir. "Falei que tu ia ver."

Ela me jogou uma almofada na cara, e então riu também, um som tenso e quebrado. Aproximou-se da cama, e com um movimento surpreendentemente suave, puxou o lençol que eu usava como escudo. Seus olhos percorreram meu corpo nu, não com julgamento, mas com uma curiosidade intensa.

"Nunca tinha te visto... mas que corpo bonito", ela murmurou, sua voz mais suave agora.

Um rubor quente subiu ao meu rosto. Meus olhos fugiram para o espelho de corpo inteiro na parede, e eu me vi: pele corada, cabelos despenteados, e entre minhas pernas, um brilho pegajoso e branco contrastando escorrendo da minha boceta. Fechei as pernas rapidamente, uma onda de vergonha misturada com orgulho me lavando. Nossos olhares se encontraram novamente no reflexo, e rimos, uma risada de cumplicidade no absurdo.

Tentei puxar o lençol de volta, mas Isa o segurou.

"Tá toda gozada, sua depravada", ela disse, e desta vez não havia acusação na sua voz. Era um fato. Uma observação.

"Sim", admiti, minha voz saindo como um sussurro rouco. "É muito gostoso."

Foi então que ela soltou a bomba. Seus olhos, agora escuros e sérios, fixaram-se nos meus.

"Posso limpar essa sujeira toda aí de baixo?"

Meu coração pareceu parar e então disparar num ritmo alucinante. O ar saiu dos meus pulmões. Antes que eu pudesse processar a pergunta, formar uma resposta, ela se inclinou e seus lábios encontraram os meus.

Foi um choque. Um contato suave, mas estranho. Diferente. Eu nunca havia beijado uma garota. Meus lábios permaneceram inertes, congelados pela surpresa. Ela sentiu minha hesitação e se afastou rapidamente, um lampejo de rejeição e vergonha cruzando seu rosto.

Algo dentro de mim estalou. A rejeição no olhar dela, a vulnerabilidade... e aquela semente de depravação que o Éderson havia plantado e regado até florescer. Eu a puxei pelo braço, com mais força do que pretendia.

"Faz de novo", ordenei, minha voz mais firme do que eu esperava.

Um sorriso lento, deslumbrante e cheio de promessas proibidas, brotou em seu rosto. Ela se inclinou novamente, e desta vez, eu correspondi. Meus lábios se moveram contra os dela, explorando a maciez diferente, o sabor único. Sua mão desceu da minha nuca para meu ombro, depois para minha barriga, voltando e finalmente encontrou meu seio. Um gemido baixo vibrou na minha garganta e se perdeu no nosso beijo.

Eu a afastei, ofegante. Meus olhos deviam estar tão escuros quanto os dela. A emoção era um redemoinho dentro de mim – confusão, tesão, curiosidade e uma centelha de poder.

"Limpa a sujeira do meu macho", sussurrei, minhas palavras um desafio e uma permissão.

O sorriso dela se transformou em algo aberta e maravilhosamente depravado. Ela não hesitou. Empurrou o lençol para longe, expondo-me completamente. Seus lábios desceram, beijando meus seios, minha barriga, minha virilha, até que sua respiração quente atingiu o epicentro do meu pecado. Ela parou, contemplando a visão da minha boceta brilhando com o sêmen do Éderson.

Então, ela encostou a língua.

Foi como um curto-circuito. Uma correnteza de emoções – nojo, prazer, traição, êxtase – tomou conta do meu corpo, fazendo-me arquear as costas contra o colchão. Meus dedos se enterraram nos cabelos dela, não para puxá-la para longe, mas para mantê-la ali.

E naquele momento, deitada na minha cama, com a língua da minha melhor amiga limpando o rastro do meu amante, eu soube. Eu queria tudo. Queria a posse brutal do Éderson, queria a devoção curiosa e perversa da Isa. Queria explorar cada abismo, cada sombra. Minha mente, já tão fértil em fantasias, começou a tecer novas possibilidades, cenários impensáveis e profundamente depravados onde os mundos deles se colidiam, e eu era o elo, a sacerdotisa do nosso culto particular ao prazer. O buraco, como diziam, era muito mais embaixo. E eu estava disposta a cavar.

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