Eu nunca pensei que um dia estaria escrevendo isso. Nunca pensei que teria coragem de confessar, mas hoje eu sei que não dá mais pra segurar: eu sou corna. E não é um xingamento, não é uma vergonha, é quem eu sou. Eu descobri isso tarde, aos 43 anos, mas descobri de uma forma tão intensa que ainda fico tremendo só de lembrar.
Me chamo Júlia, sou gerente de uma loja de cosméticos. Casada há mais de 15 anos com o Roberto, meu amor, meu homem, o cara mais bonito que já conheci. Ele tem 40, corpo gostoso, presença, sorriso que desarma qualquer mulher. Sempre fomos muito ligados, tanto na vida quanto na cama. Mas… sempre tinha algo dentro de mim, uma coisa que eu não sabia explicar.
Começou com devaneios. Histórias que eu lia na internet, conversas que eu encontrava em fóruns escondidos. Mulheres que sentiam prazer em ver o marido com outra. O nome disso? Cuckquean.
A primeira vez que li, achei absurdo. Eu? Querer ver o Roberto me trair? Mas bastou imaginar a cena: ele metendo em outra, gemendo alto, enquanto eu assistia… meu corpo inteiro reagiu. Eu fiquei molhada só de pensar. O coração disparava, a mão ia sozinha pra calcinha. Eu entendia, finalmente: eu queria ser corna.
Demorei semanas pra criar coragem e contar pra ele. O medo era sufocante. Eu pensava: “E se ele me achar louca? E se ele não me quiser mais depois disso?” Até que numa noite, deitada com ele na cama, resolvi abrir o jogo.
— Amor… tem uma coisa que eu preciso te contar, mas eu tô morrendo de vergonha.
— O que foi, Jú? ele me olhou sério.
— Eu acho que sou… cuckquean. Eu tenho tesão em imaginar vc com outra. Eu quero ver vc foder outra na minha frente.
Meu coração quase parou. Ele ficou em silêncio, me olhando. Eu suava frio. Mas, de repente, ele sorriu, aquele sorriso safado que eu amo.
— O que? Sério? É aluma brincadeira suas?
Eu gaguejando, expliquei calmamente a ele o que vinha sentindo.
— É isso que vc quer mesmo? — ele perguntou, encostando mais perto.
— É… é isso. Eu quero…
Ele me beijou no pescoço, deu uma risada baixa e disse:
— Então a gente vai realizar.
Foram dias de conversa. Falamos sobre limites, sobre o que eu queria sentir, sobre como eu precisava ver ele me deixando corna de verdade. Até que conhecemos a Mariana num site. Uma mulher de 38 anos, divorciada, linda, cheia de confiança. Ela já tinha frequentado swing com o ex-marido, ou seja, bem mais experiente do que eu.
Conversamos um tempo, expliquei meu fetiche que era primeira vez. Ela ficou surpresa e animada ao mesmo tempo. Marcamos de nos encontrar num motel.
No dia, eu quase desisti. Meu corpo tremia, as mãos suavam, a calcinha já estava molhada antes mesmo de sair de casa. Roberto me abraçou forte antes de entrarmos no carro.
— Amor, a gente só vai até onde vc quiser. Se não ficar confortável, a gente para.
Respirei fundo e fomos.
Quando chegamos, Mariana já estava lá. E, meu Deus, que mulher. Morena clara, corpo natural, curvas lindas, olhar que transbordava segurança. Quando me abraçou, eu tremi.
— Então vc é a Júlia… nossa, mais bonita ainda que nas fotos, disse, sorrindo.
Eu corei, sem jeito, enquanto Roberto já ria e puxava assunto, deixando tudo mais leve.
Bebemos um pouco, conversamos. Mariana contava histórias com naturalidade, falando de sexo como se fosse o tema mais simples do mundo. Eu só ouvia, apertando as pernas, o nervosismo me consumindo. Até que, de repente, ela se levantou, foi até o Roberto e perguntou, sem rodeios:
— Posso te beijar?
Meu estômago virou. Ele olhou pra mim, pedindo permissão com os olhos. Eu engoli seco e acenei que sim.
E então aconteceu. Os dois se beijaram na minha frente. De língua, intenso, molhado. O som da boca, os gemidos baixos dela, a mão dele apertando a cintura dela. Eu quase desmaiei. Doeu, sim. Foi como se arrancassem algo de dentro de mim. Mas junto com a dor veio uma onda de tesão tão forte que eu mal conseguia respirar.
Eu estava vendo. Meu marido beijando outra. E eu estava adorando.
Mariana sorriu pra mim, provocadora. Empurrou o Roberto na cama, abriu o zíper da calça dele e tirou o pau pra fora. Eu ofeguei. Ele estava duro, pulsando. Ela não pensou duas vezes: engoliu com vontade.
— Porra, Mariana… ele gemeu, a mão na cabeça dela.
Eu fiquei hipnotizada. O pau dele entrando e saindo da boca dela, a saliva escorrendo, os estalos molhados. Eu levei a mão pra minha buceta sem nem perceber. Me masturbei ali, olhando, tremendo de prazer e ciúmes.
Mariana ergueu os olhos e me encarou enquanto chupava. Foi como se dissesse: “Olha como eu sei cuidar dele”. E eu gozei com aquele olhar.
De repente, Roberto a puxou e a deitou na cama. Ele se despiu completamente, jogando as roupas no chão, e Mariana também tirou tudo. E então, finalmente, ele se abaixou entre as pernas dela.
Eu vi meu marido, nu, enfiando a língua na boceta de outra mulher. Ele chupava ela com vontade, segurando suas coxas, fazendo barulho, gemendo como sempre fazia comigo. Mariana rebolava na boca dele, gemendo alto.
— Ai, Roberto… que língua gostosa… ela gritava, olhando pra mim de lado.
Aquela cena me destruiu e me deu vida ao mesmo tempo. Eu me despi também, não aguentei ficar de roupa. Estava nua, sentada na poltrona, os dedos na minha boceta encharcada, vendo meu homem chupar outra.
Depois de deixá-la tremendo de prazer, ele subiu por cima dela, pegou a camisinha e colocou. Olhou pra mim enquanto rasgava o envelope, como se me dissesse: “Eu vou comer ela agora, amor”.
Meu coração parou.
Ele encaixou a rola e entrou nela de uma vez.
— Aaaah… porraaa! Mariana gritou, jogando a cabeça pra trás.
Eu vi cada detalhe: o pau dele entrando na boceta dela, o corpo dela se contorcendo, os gemidos. O som das peles batendo. Eu tremia inteira, tocando minha boceta, chorando de prazer.
— Tá vendo, Júlia? Mariana gemeu, cavalgando nele depois. Seu marido é um touro… ele fode como ninguém…
Eu quase gozei só de ouvir. Roberto me olhou, suado, e gemeu:
— Vai, amor… goza pra mim. Se toca vendo eu comer ela…
Eu gritei, enfiei os dedos com força, e gozei olhando ele metendo em outra. Meu corpo convulsionava, eu mal conseguia respirar.
Ele a colocou de quatro, metendo forte, e eu fiquei atrás dele, nua, colando meu corpo no dele, beijando suas costas suadas, passando as mãos na bunda dele.
— Vai, amor… fode ela… me deixa corna de verdade… sussurrei no ouvido dele. Sussurrei palavrasque eu jamais diria em estado normal mas ali, eu estava entregue, assumida e mais exitada do que nunca. Assumia o pepel de corna, estava amando e gozando com isso.
Ele gemia, metendo cada vez mais fundo. Mariana gritava, suando, rebolando como se quisesse devorar ele. Eu passei a mão entre eles, senti a boceta dela engolindo o pau dele, quente, molhada. Quase desmaiei de tanto tesão.
Mariana gozou gritando, tremendo, a boceta espremendo o pau dele. Eu a vi perder o controle, e aquilo me fez gozar de novo. E quando ela caiu pra trás, ofegante, ele tirou a camisinha e gozou na boca dela.
Eu vi meu marido gozar na boca de outra. Eu vi ela engolir e sorrir pra mim. Vi o rosto dela lambuzado com gozo do meu homem e ela lambendo linda, melada e realizada.
E eu soube: eu era corna, e eu amava isso.
Depois, ficamos os três jogados na cama, nus, suados, os corpos grudados. O quarto cheirava a sexo. Mariana sorriu, me deu um beijo no rosto e disse:
— Agora sim, Júlia… agora vc é corna de verdade.
Ela se levantou, tomou um banho rápido, se vestiu e foi embora com um sorriso.
Ficamos só eu e o Roberto. Ele me abraçou forte, me beijou devagar.
— E aí, amor… como vc tá? ele perguntou, a mão passando pelos meus cabelos.
Eu chorei de novo, de prazer, de alívio, de felicidade, deixando a maquiagem toda borrada.
— Eu tô… eu tô tão feliz… eu nunca gozei tanto na minha vida. Eu quero de novo, Roberto. Eu quero mais. Eu sou sua corna, amor.
Ele sorriu, satisfeito, me beijou na boca com paixão e me apertou contra ele.
Naquela noite, eu não apenas virei corna. Eu renasci.
E agora eu sei: não existe volta. Eu descobri quem eu sou.
Eu sou a Júlia. A esposa que goza vendo o marido foder outra.
E eu nunca mais vou viver sem isso.