- Pera, não entendi. Tu vai aonde? – Fonseca acendeu a churrasqueira.
- Vou lá na Penha buscar a Rosângela e já volto. – meu pai respondeu enquanto vestia a blusa.
- Quem é Rosângela, Jorjão? – o amigo dele não entendeu.
- É a mulher que eu tô conhecendo, não falei pra vocês?
- Falou, falou. Inclusive comentou que vai trazer ela pro churras hoje. – Reginaldo respondeu.
- Prometi que ia buscar ela lá, mas não demoro. É aqui do lado, meia hora tô em casa. – meu coroa pegou chave, carteira e foi pro carro.
- E tu vai me deixar aqui com esses caras? – o bombeirão Fonseca olhou pra mim, pro Reginaldo e pro Mário Alberto.
- Larga de frescura, negão. Vai aprontando o churrasco enquanto eu dou um pulo lá. A gente vai dar uma passada em Madureira pra buscar a prima dela, mas é vapt vupt.
Seu Jorge se despediu, saiu e de repente se instalou um silêncio ensurdecedor no quintal de casa, nem as caixas de som do Naldo conseguiram desfazer o clima tenso entre nós. Éramos quatro ali: eu, o quarentão Reginaldo, o trintão Mário Alberto e o cinquentão Fonseca, os três melhores amigos do meu pai. O primeiro, Naldo, é moreno, parrudo, barbudo, caminhoneiro há anos, casado e pai de família; o segundo, Albertão, é um pedreiro forte, alto, careca, flamenguista e recém divorciado; já o último, o negão Fonseca, é um grisalho bigodudo, baixinho, bombeiro reformado e viúvo, o tipo de macho que perdeu a esposa anos atrás, virou um coroa ranzinza e nunca mais quis conhecer outra mulher.
- Vem cá, mermão, até quando tu vai tratar a gente assim? – Reginaldo foi na churrasqueira em missão de paz, apesar de normalmente ser o mais irritado do bonde.
- Tá foda. Sempre foi parceiro, fechamento, agora tá evitando até o futebol dos amigo, pô. Qual foi, Fonseca? – Mário Alberto também foi lá tentar conversar.
- Porra, por que será? – Fonseca reagiu com ironia, ignorou as perguntas dos colegas e me encarou de longe. – Tu tem algum palpite, Rodrigão? Quer responder?
- Cara... – eu não soube por onde começar.
A verdade é que sempre paguei de machão na rua e na frente do meu pai, mas gosto tanto de pica quanto de xota e o primeiro a descobrir isso foi o Reginaldo, com quem acabei me envolvendo meses atrás. Mário Alberto foi outro que me enrabou e, em ambas as situações, demos mole do Fonseca perceber. Teve uma vez que ele flagrou os dois amigos me cercando no meu quarto e tirando casquinhas minhas, o clima não foi amigável e acho que foi mais ou menos aí que o comportamento do viúvo mudou drasticamente com a gente.
- Vamo lá, quer falar disso? Então eu começo. Não é de hoje que tu sabe que eu tenho minhas putaria na rua, ô Fonseca. Nunca reclamou, nunca meteu male, agora quer criticar? – Naldo foi o primeiro a tocar no assunto.
- Uma coisa é uma coisa, outra coisa é outra coisa. Comer piranha na rua é diferente de comer viado, Reginaldo. E pior: o filho do teu melhor amigo! Tem vergonha na cara, não?
- E daí que Rodrigo é filho do Jorjão?
- ELE É SÓ UM MOLEQUE, REGINALDO!
- UEHEUHE! Moleque?! Rodrigão é um homem de 24 anos, quase 25. Ele tem idade pra ser pai, Fonseca, cai na real! Que mundo é esse que tu vive? – o caminhoneiro se irritou rápido.
- Tu tem idade pra ser pai dele, porra!
- Tenho mesmo, mas não sou. Eu sou adulto, ele é adulto e o que a gente faz ou deixa de fazer é bagulho de adulto. Não tem nada de errado nisso. E digo mais: quando foi que tu deixou de ser aquele Fonseca comedor de cu e virou esse maluco amargo, hein?! Nem parece que aprontou tudo e mais um pouco nos tempos de garotão. Quem vê assim, acha até que tu é pastor. Não tá na hora de superar a viúva, não!?
- Pera lá, Naldo. Também não é pra tanto. – Albertão tentou apaziguar os ânimos acalorados.
- Não é pra tanto? Na hora de me julgar, esse merda é o primeiro. Mas do passado dele ninguém pode falar, né? Tomar no cu, tô legal desses julgamentos já. Não quer ficar perto? Meto o pé então, rala. Agora, querer cantar de moralista pra cima de mim é demagogia. O que tu mais fez na vida foi trair a falecida, seu porra!
Outra vez o silêncio nos cobriu ali no quintal, ficou só o barulho do carvão queimando na churrasqueira e das linguiças pingando gordura na brasa. Fonseca olhou bem sério pro Reginaldo, os dois bufaram juntos e se peitaram, mas eu descobri a carta na manga e me enfiei no meio deles pra impedir a trocação.
- Calma aí, deixa eu ver se entendi. Tu foi o maior comedor de cu do grupo, Fonseca? Sempre achei que você fosse o maridão exemplar na época da senhora falecida. – tive que falar.
- FONSECA!? HEUHEU! Tá maluco, pô! O que esse aqui comeu de cu por aí, nem eu e nem Naldo comemo até hoje. Negão enrabou geral! Esse aqui tem mais hora de cama do que relógio tem de parede, Rodrigo. – Mário Alberto respondeu aos risos.
- Ah, é? – dei a volta ao redor do cinquentão e ele se manteve firme. – Quer dizer que tu viveu de tudo e agora não quer deixar os outros viverem?
- Não é bem assim, moleque, eles tão exageran-
- EXAGERANDO NADA, NEGÃO! Dá o papo reto, caralho, tu é sujeito homem! Fala a verdade pro garoto. Passou piroca em todo mundo, traiu a falecida com tudo quanto é puta e agora quer pagar de santinho. Isso é vacilação, hein? – o caminhoneiro não deixou barato. – Foi o maior socador de cuzinho que o Rio já viu, lembra não?
- E comeu a filha do diretor do quartel, tá lembrado? Ela tinha 21 e tu tinha o que, 39? – foi a vez do pedreiro zoar o amigo. – A gente não ficou falando no teu ouvido quando tu comeu a Dani, meu camarada.
Quanto mais Reginaldo e Albertão falaram do passado malandro e infiel do Fonseca, mais ele abaixou a cabeça e ficou calado, como se tivesse algum tipo de bloqueio em relação ao que viveu. De uma certa forma, até que dava pra entender. Vai ver, depois que a esposa morreu, o cara se arrependeu das traições e dos vacilos que cometeu com ela e por isso evitava tocar no assunto. Pra tu ter noção de como ele era um maluco extremamente reservado e fechado, Fonseca não dava abertura sentimental e emocional pra ninguém se aproximar, nem as mulheres e nem os próprios amigos.
- Tu era o brabo na hora de comer cu, Fonseca? – andei com os dedos no braço dele, cheguei no bíceps e ele me olhou de cara feia.
- Eu não sou bicha, moleque. Sou macho, sei do que eu gosto. Vi tu crescer, sei que tu só tá passando uma fase. – o maduro tentou me dissuadir, mas não desfez o contato.
- Bissexualidade não é fase, não. Gosto de mulher e de homem, eu sei bem. Tu fala que me viu crescer, mas eu também vi tu envelhecer, Fonseca. Eu cresci vendo vocês envelhecerem e hoje todos nós somos homens, somos adultos, cada um com sua idade. Não sei pra que botar tanto julgamento em cima disso. – eu me expliquei.
- Pois é. Se tu der uma chance, só uma, Rodrigão vai pagar o melhor boquete que tu já recebeu, meu amigo. Ele vai tirar teu atraso de uma vida inteira com a boca, acredita em mim? – Reginaldo me pintou como se eu fosse o mestre boqueteiro.
- Sem sacanagem, negão! O que esse moleque engole pica não tá escrito, tu não faz ideia da garganta profunda cinco estrelas que ele sabe fazer! Hehehe! – Mário Alberto também vendeu meu peixe e cercou o amigo na churrasqueira.
- Sei fazer uma chupeta no capricho, engulo rola que é uma beleza. Reginaldo me ensinou a dar de quatro e o Albertão alargou meu cuzinho durante meses, então tu pode fazer o que quiser comigo que eu aguento pressão. – falei no pé do ouvido, dei outra volta e alisei seu peitoral magro.
A pele escura arrepiou, Fonseca sentiu calafrios perigosos e, por um breve instante, eu vi que ele também era farinha do mesmo saco dos amigos do meu pai, bastava o impulso certeiro pra dar a fagulha inicial. Minhas mãos apertaram seus ombros, eu o massageei de leve e de repente o peso cresceu na sunga branca dele.
- Vocês acham que me conhecem, né? Bando de sem vergonha. Vão arranjar outro pra perturbar, porra, me erra. – ele deu o recado, pegou um pedaço de carne e saiu de perto da gente, emburrado como sempre.
O bombeiro pegou a toalha no varal, se mandou pra dentro de casa e deixou Reginaldo e Albertão putos no quintal. Os dois começaram a beber, eu confesso que também fiquei bolado com o falso moralismo do negão, mas a cena da sunga crescendo de tamanho enquanto eu o apertava nos ombros não saiu da minha cabeça por nada, fora que fiquei MUITO curioso, pois já ouvi o Naldo falar sobre ele antes.
- “Tu não imagina a quantidade de punheta que eu bati pensando no teu rabo, Rodrigão. Fiquei que nem o Fonseca, voltei a ser punheteiro.” – o caminhoneiro contou uma vez.
- “E homem casado bate punheta, Naldo?” – lembro que retruquei.
- “Tu acha que o Fonseca se alivia como? Ele é o maior punheteiro que eu conheço, hehehe!”
As lembranças borbulharam, os primeiros latões de cerveja fizeram efeito e eu saí de fininho do quintal, Naldo e Mário Alberto nem se ligaram quando eu sumi. Aproveitei que estava sozinho dentro de casa, andei até o banheiro, escutei o barulho do chuveiro e meu maior pecado foi bisbilhotar na fresta da porta, porque a cena que eu vi me deixou travado e de cu na mão.
- “Na mosca!” – pensei alto.
Embora todo mundo chame o Fonseca de negão, no aumentativo, ele é o amigo mais baixinho do meu pai, com 1,67m. É mais baixo que eu, tá ligado? Mas seu corpo magro é largo, rústico, e ele mantém a carcaça dos tempos de bombeiro até hoje, ou seja, é um cinquentão conservado e inteiro. Negro da pele escura, mais ou menos torneado, bigode grosso, cabelo grisalho bem aparado, barba baixinha e a cara do Idris Elba. O que me deixou de queixo caído na porta do banheiro é que ele tava debaixo do chuveiro, a mão enfiada dentro da sunga branca e os dedos no vai e vem sugestivo da punheta. Eu sabia que o safado ia lascar uma.
- “Reginaldo tem razão, esse cara é punheteiro mesmo! Puta merda, ó o tamanho da piroca! Caralho!” – minha mente viajou naquele flagra inesperado.
Não só no flagra, mas também no fato do Fonseca ser o mais baixo do grupo, porém o mais caralhudo. A pica era grande, grossa, escalada na casa dos 26cm e parecia um botijão gordo entre os dedos dele, da cabeçona pesada, inchada e quase roxa, o couro bem preto e a curvatura dobrada pra esquerda. Parecia uma tromba, daqueles caralhos que a glande é mais larga que o prepúcio e cresce quando vaza pra fora. E o saco? Duas batatonas imensas, do tipo que tu olha e já sabe que pertencem a um pai de família experiente e vivido.
- “Que macho gostoso do caralho, fala sério...” – não deu vontade de sair da porta do banheiro.
Qualquer um ficaria paralisado, assustado e seduzido como eu. E acho que o que me pegou é que eu tinha uma ideia errada de que punheta era só até uma certa idade, sendo que ali estava o amigo do meu pai, descascando a mandioca, esbugalhando o palhaço e se emocionando na bronha, tão galudo que deu pra ver seus dedos dos pés contorcerem no chão do boxe.
- Sssss... – ele gemeu baixinho na água quente do chuveiro.
Minha perna esbarrou na porta sem querer, ela se moveu, fez barulho e Fonseca se assustou quando me viu ali de tocaia. Alterado, ele saiu às pressas do banho, enrolou a toalha na cintura, pulou do meu lado e segurou meu antebraço com força.
- Era só o que faltava! Não posso nem tomar banho em paz nessa casa, Rodrigo?!
- Claro que pode, eu só tava passando e... Foi sem querer, juro.
- Sem querer é o caralho, tu me respeita! Bem que eles avisaram que tu é viado, seu porra!
- Viado não, sou bisse-
- VIADO! – ele bateu a porta do banheiro comigo dentro e me impediu de sair.
- O que você tá fazendo, Fonseca?
- Não queria me tirar do sério, moleque? Parabéns, conseguiu. Ajoelha que eu vou te ensinar a rezar. – a toalha caiu, a piroca apontou pro teto e me chamou, na base dos pulos.
- Para de graça, cara. E se meu pai cheg-
- Teu pai não sabe de porra nenhuma!
- Olha lá, não fala assim do coroa. Papai sabe tudo. – debochei.
- Sabe, sim. Vou mostrar o sabichão, presta atenção. – Fonseca me desceu no tapete, largou o aço na minha boca e empurrou mais da metade do caralho de uma só vez. – SSSS! Abre a boquinha, fica com medo não. Não queria conhecer o eu de antigamente? Te mostrar o que eu fazia com as piranha do meu tempo, garoto.
Posso mandar a real? Apesar da adrenalina de alguém pegar a gente ali, nunca foi tão delicioso pagar boquete pra um amigo do meu pai antes. Não é querendo dizer que mamar o Fonseca foi mais gostoso que o Reginaldo ou que o Mário Alberto, não é isso. É que o desenrolar da putaria com ele se deu de um jeito mais intenso, porque o safado vivia recluso até então, explodiu de repente e foi nesse domingo que eu finalmente descobri quem era o famoso negão enguiçador de cu de Del Castilho.
- Caralho, é grossa demais! Não cabe na mão, ó! Tomar no cu! GMMM! – tentei engolir e chorei de nervoso já na tentativa.
- É nada, tu aguenta. Abre a boca toda, o máximo que der.
- Aaarh. – abri e aguardei a paulada na goela, que veio em seguida.
- Tu não tava me alisando lá fora? Vem de frescura agora não, engole essa porra! FFFF! Viado do caralho! Vou perdoar que tu é filho do Jorjão, não. Quer piru, toma piru.
De uma hora pra outra, Fonseca se transformou numa versão mais dominadora do Reginaldo e mais folgada do Albertão. Eu obedecia aos comandos, deixava ele guiar minha cabeça no vai e vem do boquete e deu pra perceber que o coroa tava nervoso, culpa de uma série de fatores. Primeiro que aquela devia ser a primeira vez dele com outro cara, segundo que eu sou filho do melhor amigo dele, terceiro que estávamos no banheiro de casa, com o churrasco prestes a começar e na presença do Naldo e do Mário Alberto, que podiam dar flagrante a qualquer momento.
- Pauzão grosso da porra, cabeçudo toda vida. Era assim que tu fazia com as putas, Fonseca?
- Menos papo e mais ação, garoto. Engole meu saco, bora. – ele suspendeu a trolha e ofereceu as batatas pra eu lustrar.
- Tô tentando, mas teu saco também é imenso. Tirando a altura, tudo em você é grande. – não escondi a euforia.
- É porra nenhuma, sei que tu dá conta. Deve mamar um monte de macho por aí, mama não? – fez a pergunta e socou os bagos na minha garganta. – OOORSS! Aí sim, filhão! Quero ver me deixar na ponta do pé. Chupa essa piroca!
- GHHRR! Esse que é o famoso Fonseca de antigamente?
- Não queria conhecer? Fui o famoso come cu, moleque. Vai ver o tamanho do rombo que eu vou deixar nessa bunda. Vem, vira pra cá.
- E será que tu vai me arrombar mais que o Reginaldo e o Albertão arrombaram? – duvidei.
- Vou fuder pra alargar, deixa comigo. Sou bom nisso, Rodrigão. – ele arrancou meu short, me puxou pro chuveiro e, mesmo sendo mais baixo que eu, não teve a menor dificuldade em me abaixar e me ajeitar de quatro.
- SSSS! Não vai caber, cara, você é grosso demais!
- Na hora de dar praqueles dois, tu não ficou de historinha. Agora aguenta, filhote, quero saber não. – deu o primeiro tranco, a cabeça atravessou meu cuzinho e eu ardi a partir daí.
Meus joelhos quase escorregaram no chão molhado, mas ele me segurou pra eu não cair, montou nas minhas costas e se aproveitou das piscadas pra enterrar mais e mais pirocadas no olho do meu cu. As beirolas expandiram ao máximo, a pele sensível do cuzinho ficou vermelha e ameaçou rasgar a qualquer segundo, pra tu ter noção da grossura da giromba. E a envergadura? Eu contraí o anel e senti ela muito torta em mim, arrastando tudo por dentro e atropelando as camadas mais internas do meu cu.
- AAAHNFF! Caralho, Fonseca! Isso é vontade de fuder?!
- Fome de cu, isso sim! Nem lembro quando foi a última vez que eu trepei, garoto! OOORFF!
- Teu pau tá me rasgando, filho da puta! Hmmm! – empinei.
- Se tu só tem o cuzão pra dar, por que veio bisbilhotar meu banho? Isso é pra tu aprender a lição, moleque! Vou te deixar largo, tu vai sair torto! FFFF! Reclama não!
- Rapidão, Fonseca, vou só largar um mijão aqui e... – Reginaldo entrou no banheiro com o latão na mão, olhou pra gente debaixo do chuveiro e...
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