O Renascimento de Carlão

Um conto erótico de Carlos
Categoria: Heterossexual
Contém 1780 palavras
Data: 16/09/2025 18:37:33

O Luto e o Despertar

Meu nome é Carlos, mas ultimamente as garotas me chamam de Carlão, com um tom de admiração que me faz sorrir por dentro. Aos 47 anos, perdi minha esposa em um acidente de carro que me deixou destruído por meses inteiros. Eu me sentia um homem acabado, com os músculos enfraquecendo – sarcopenia, como os médicos explicaram – e um estrabismo que me fazia evitar espelhos e olhares alheios. A casa em Uberlândia, uma cidade grande, mas longe da agitação de Belo Horizonte, parecia um peso sobre mim: o quintal mal cuidado, a sala com o sofá velho onde assistíamos TV juntos, tudo me lembrava da ausência dela. Mas meus filhos, Patrícia e Mateus, não me deixaram cair no poço. Eles, obcecados por academia, com seus potes de whey, creatina e multivitamínicos espalhados pela cozinha, me puxaram de volta. "Pai, você precisa reagir", insistiam, marcando exames e me levando ao Doutor Fabrício, um nutrólogo com formação em endocrinologia que diagnosticou a baixa testosterona.

No começo, eu resistia. Olhava para o meu reflexo calvo, com a barba grisalha – mais preta que branca – e me perguntava se valia a pena me expor assim, depois de tudo. A hesitação era constante: o desejo de viver batia de frente com a culpa de seguir em frente. Mas segui os conselhos deles, comecei os treinos na academia do bairro, com o cheiro de borracha e suor no ar, e a reposição hormonal. Em menos de dois anos, eu era outro homem. Perdi gordura, ganhei definição muscular, e com roupas mais modernas – camisas justas, jeans que não ficavam folgados – e uma postura ereta, pareci rejuvenescer uns 10 ou 15 anos. A confiança veio aos poucos, como um músculo que se fortalece com repetições. Comecei a sair para baladas no centro de Uberlândia, desajeitado no início, tropeçando no ritmo das músicas eletrônicas que pulsavam nos alto-falantes. O que eu não esperava era o quanto um "tiozão sarado" como eu atraía as novinhas de 18 a 30 anos. Elas curtiam a masculinidade forte, a barba que roçava na pele delas, o jeito moderno sem perder a essência de homem vivido. Meu cabelo aparado me livrou da aparência desleixada, e eu me sentia vivo de novo, mas com uma dúvida interna: seria certo me entregar ao prazer com os filhos ainda em casa, dividindo o mesmo teto?

As Descobertas Noturnas

Os filhos me apoiavam no início, orgulhosos da minha transformação. Mateus ria e batia no meu ombro: "Vai fundo, pai, você está mandando ver!". Patrícia sorria, mas eu via uma sombra nos olhos dela, como se a minha revitalização a lembrasse de que a família não era mais a mesma. A libido, impulsionada pela testosterona, me transformou em alguém mais ousado, e comecei a trazer mulheres para casa, sem me importar se os filhos estavam por perto. Elas nunca passavam dos 30, a maioria na casa dos 20, e cada encontro era uma mistura de excitação e tensão interna – o prazer me consumia, mas a proximidade familiar adicionava um risco psicológico, como se eu estivesse testando os limites da paternidade.

A primeira foi Luana, uma morena de 19 anos que cruzei em uma balada no bairro Santa Mônica. O lugar cheirava a perfume barato e fumaça de cigarro eletrônico, e ela se aproximou dançando, o corpo se movendo ao som do funk que ecoava. "Você dança como se soubesse o que quer", disse ela, com uma voz rouca de quem gritara a noite toda. Levamos para casa, e no sofá da sala – com o cheiro de pipoca que os filhos haviam feito mais cedo ainda no ar – começamos devagar. Meus dedos traçaram as costas dela, sentindo a pele macia e arrepiada sob a blusa fina. O aroma dela era doce, como baunilha misturada ao suor da dança, e quando a despi, saboreei os seios firmes, o gosto salgado na língua. "Me pega de jeito", murmurou ela, e eu penetrei devagar, sentindo o calor apertado envolver-me. O ritmo cresceu, nossos corpos batendo com um som úmido, abafado pelo estofado velho. Ela cravou as unhas nas minhas costas, e eu mordi seu pescoço, o coração acelerado. Gozamos em sincronia, um tremor que me deixou ofegante. No dia seguinte, Patrícia deixou um bilhete na geladeira sobre "respeitar o sono dos outros", os olhos dela cheios de uma decepção silenciosa que me apertava o peito.

A segunda, Camila, de 22 anos, era mais direta. Encontrei-a em uma festa temática no clube do bairro, onde o ar era denso com cheiro de cerveja derramada e churrasco. Ela vestia um short de jeans surrado, e no carro a caminho de casa – o motor ronronando baixo nas ruas escuras de Uberlândia – nos beijamos, o gosto de bala de menta nos lábios dela misturando-se ao meu. Os filhos assistiam TV na sala, o som da novela abafado pela porta do quarto. A hesitação me invadiu: e se eles ouvissem? Mas o desejo venceu. Desci pela pele morna dela, lambendo o suor entre os seios, inalando o aroma de loção corporal com um toque cítrico. "Mais forte, Carlão", gemeu ela, a voz grave e ofegante contra o meu ouvido. Ela cavalgou por cima, as coxas fortes tremendo sob minhas palmas, a textura lisa contrastando com a aspereza da minha barba. O colchão rangia, um ritmo constante e úmido, e variamos: de quatro, eu sentindo o calor das nádegas dela contra mim. O orgasmo veio em ondas, o dela primeiro, apertando-me como um vício, e o meu logo após, explodindo em prazer. Patrícia fechou a porta do quarto dela com força depois, sem dizer nada, mas o julgamento pairava no ar como uma névoa. Mateus riu no café da manhã, mas eu via que até ele começava a se incomodar com as contas de luz subindo pelo ar-condicionado ligado nas noites quentes.

A terceira foi Sofia, 25 anos, uma loira de olhos verdes que conheci por um app. Ela trouxe um óleo de massagem que comprou em uma viagem, algo com lavanda e um toque exótico que eu nunca havia sentido, evocando memórias distantes de viagens antigas. Na casa, com o barulho do vizinho ligando o carro lá fora, espalhei o óleo na pele dela, sentindo a textura oleosa escorregar entre meus dedos enquanto massageava as nádegas firmes. O aroma preenchia o quarto, misturando-se ao cheiro de lençóis recém-lavados. "Sente isso aqui", sussurrou ela, guiando minha mão, a voz suave como seda. A tensão psicológica crescia: os filhos implicavam mais, deixando recados sobre "desrespeito com o espaço da casa". Chupei-a devagar, saboreando o gosto adocicado misturado ao óleo, enquanto ela se contorcia, os gemidos ecoando baixos. Penetrei-a de lado, os corpos colados, o suor nos unindo, o som da respiração dela no meu ouvido acelerando tudo. Lento para construir, rápido para o pico. "Você me faz pulsar", gemeu ela, e eu respondi com investidas profundas, até o clímax nos atingir como uma descarga elétrica. Mateus brincou: "Pai, você está virando mito!". Mas Patrícia evitava meu olhar, a decepção virando uma barreira invisível.

Essas noites me transformavam. A hesitação inicial se dissolvia na confiança, mas o conflito familiar adicionava uma camada de mistério: era só prazer, ou eu estava reescrevendo minha identidade às custas deles?

O Encontro Inesperado

O ponto de virada veio com Isabela, amiga de Patrícia, 23 anos, uma morena de curvas generosas e sorriso que escondia segredos. Eu a via em casa ocasionalmente, ajudando com estudos ou conversando na cozinha, mas nunca a olhei assim. Até uma reunião familiar no quintal, com o cheiro de churrasco no ar e o som de risadas distantes. Nossos olhares se cruzaram de forma intensa, e o pingente vermelho no colar dela – uma joia de família – brilhava sob o sol poente, adicionando um ar de intimidade. "Seu pai está diferente, Paty", brincou ela uma vez, mas eu captei o tom. A tensão cresceu: o desejo por ela colidia com a hesitação por ser amiga da filha. Patrícia percebia e não aprovava, os olhos cheios de raiva contida; Mateus achava engraçado, mas até ele via o desconforto.

Uma noite, Isabela apareceu sozinha, dizendo precisar de um conselho sobre carreira. Os filhos estavam fora, e o ar da casa – com o cheiro de jantar que eu havia cozinhado, um tempero de alho e cebola ainda pairando – ficou carregado. Sentamos na bancada da cozinha, os pés dela balançando descalços, o decote da blusa realçado pela luz fraca do abajur. "Você mudou tanto, Carlos", disse ela, tocando meu braço, o contato enviando um arrepio. Hesitei, pensando na decepção de Patrícia, mas puxei-a para mim, beijando-a com urgência, o sabor de morango do gloss nos lábios dela. Despimo-nos ali mesmo, explorando: minhas mãos nas coxas macias, inalando o perfume floral discreto. "Me leva para o quarto", sussurrou, a voz trêmula.

No quarto, o pingente não saiu, o metal gelado roçando na minha pele enquanto eu a lambia, contrastando com o calor úmido entre as pernas dela. Ela me contou que era um presente da avó, algo que trazia sorte emocional para a família, adicionando uma camada de vulnerabilidade à nossa conexão. O gosto salgado e doce me enlouquecia, e penetrei-a com lentidão, sentindo cada centímetro. O ritmo acelerou: ela por cima, os seios balançando, depois eu dominando, o som da cama rangendo misturando-se à respiração ofegante. A surpresa veio depois: "Quero mais que uma noite, Carlão". O clímax se aproximava, mas a hesitação interna – os filhos, o julgamento – se evaporava no prazer.

O Ápice da Liberdade

O conflito familiar explodiu com as transas em casa se tornando rotina. Patrícia deixava recados sobre barulho e "desrespeito", mencionando como o comportamento a envergonhava perante os amigos dela; Mateus ria, mas admitia que o espaço apertado tornava tudo insustentável, especialmente com o emprego novo que ele arrumara em uma cidade vizinha. Uma noite com Isabela, ignorei tudo: no sofá, penetrando-a por trás, as mãos nas nádegas, o cheiro de suor e perfume enchendo a sala, os gemidos dela ecoando enquanto o vizinho ligava a TV alta. "Mais fundo!", pedia ela, e eu dava, o prazer crescendo como uma maré.

Confrontei os filhos: "Agradeço tudo que fizeram, mas esta é minha casa. Vocês têm idade para voar sozinhos". Patrícia chorou, falando de abandono, mas saiu para um apartamento alugado com economias; Mateus seguiu, com o novo emprego justificando a mudança. Livre, com Isabela, o prazer se aprofundou. Descobrimos a gravidez – uma surpresa que ela chamou de "irmãozinho" para eles, com um riso nervoso. Transamos com intensidade: eu lambendo até ela tremer, penetrando com força, sentindo o calor apertado, os sons dos corpos se unindo em um ritmo perfeito. Gozamos em êxtase, um prazer que me faz sentir completo. Sem culpas, só uma vida pulsando nova em nós.

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