Perdendo a minha virgindade em Jericoacara 08 Na final de Basquete e no Haras)

Um conto erótico de Ai
Categoria: Heterossexual
Contém 3283 palavras
Data: 16/09/2025 08:22:57

A Final e o Novo Começo

O Jogo Decisivo

A final contra a Universidade Mackenzie era o ápice de uma temporada que ninguém na Fatec imaginava possível. O ginásio da nossa faculdade estava lotado — algo inédito. Estudantes, professores, funcionários e até familiares se espremiam nas arquibancadas improvisadas, o ar vibrando com um burburinho ensurdecedor. A tensão era palpável, mas eu, Marcos, o Big Mac, estava pronto para transformar pressão em glória.

No vestiário, ajustei a regata do uniforme, sentindo os músculos definidos sob o tecido e controlando os nervos. Como capitão, eu sabia que todos olhavam para mim. "Galera," falei, reunindo o time no centro, minha voz firme ecoando, "chegamos até aqui porque jogamos como família. Hoje, vamos fazer história. Lá fora, tem gente que acredita na gente, que nunca imaginou nos ver numa final. Vamos honrar essa confiança!"

O jogo começou feroz. O Mackenzie tinha jogadores tecnicamente superiores — alguns com passagem por categorias de base de clubes profissionais —, mas nós tínhamos coração e estratégia. No primeiro quarto, estabeleci o ritmo: roubei a bola no meio da quadra, driblei dois defensores com uma finta rápida e cravei uma enterrada explosiva, o aro tremendo enquanto a torcida da Fatec gritava. Cada posse era preciosa. Distribuí assistências, marquamos pressão na defesa e orientei meus companheiros com gritos constantes, mantendo todos no jogo.

No segundo quarto, dominamos. Uma sequência de cinco cestas consecutivas — duas minhas, incluindo uma bandeja após um crossover que deixou o marcador no chão, e três assistências precisas — abriu uma vantagem de oito pontos. A torcida explodiu, e eu vi Camila nas arquibancadas, usando uma camisa improvisada com meu número. Nossos olhares se cruzaram, e ela sorriu, fazendo um gesto de "força" com os punhos, seu corpo de samba brilhando sob as luzes. Aquilo me incendiou.

O terceiro quarto foi uma montanha-russa. Eles reduziram a diferença para dois pontos com jogadas individuais brilhantes. Respondi com frieza: forcei uma falta em um arremesso de três pontos, sentindo o defensor colado em mim, e converti os três lances livres, o ginásio vibrando com o coro: "Big Mac! Big Mac!" Meus músculos latejavam, o suor escorrendo pelo abdômen definido enquanto eu mantinha o time unido.

No quarto final, com três minutos restando, o placar estava empatado. Pedimos tempo e encarei cada companheiro: "Três minutos para entrar na história da Fatec. Estão prontos?" Os últimos minutos foram épicos. Marquei seis pontos consecutivos: uma cesta de três após um drible desconcertante que fez o defensor tropeçar, e uma bandeja voadora após roubar a bola no meio da quadra, meu corpo voando sobre a defesa. Com 30 segundos no cronômetro, tínhamos dois pontos de vantagem. Eles erraram o último arremesso, a bola quicando no aro enquanto a buzina soava. Campeões!

O ginásio explodiu. Meus companheiros me carregaram nos ombros, a torcida invadindo a quadra em delírio. Eu via Camila pulando, seus seios fartos balançando no top improvisado, os olhos amendoados brilhando de orgulho. Havíamos conquistado mais que um título — demos dignidade ao basquete da Faculdade.

A Festa de Comemoração

A comemoração voltou à chácara na Granja Viana, mas agora com um peso maior: éramos campeões. A festa estava lotada, com alunos de outras faculdades e até jornalistas esportivos universitários querendo entrevistas. Eu estava exausto, mas eufórico, aceitando congratulações, tirando fotos e respondendo perguntas. Meus olhos, porém, procuravam Camila na multidão. Encontrei-a perto da piscina, estonteante em um vestido branco justo que realçava sua pele morena, os quadris largos e a cintura fina que me hipnotizavam desde o ensaio da Mocidade Alegre.

"Parabéns, campeão," disse ela, me abraçando forte, o perfume de jasmim invadindo meus sentidos. Senti seus seios pressionarem meu peito, seu cabelo macio roçando meu rosto. O abraço durou mais que o protocolar, e meu pau deu um leve pulsar no short.

"Obrigado por estar lá," respondi, minha mão na sua cintura, sentindo o calor do corpo dela. "Ver você na torcida me deu uma energia extra."

"Não perderia por nada, Marcos. Você foi incrível. A forma como comandou o time, a frieza nos lances livres... Foi inspirador." Sua voz era suave, mas carregada de admiração, os olhos brilhando sob as luzes da festa.

Conversamos sobre o jogo, sobre como tudo mudou desde a semifinal. A festa pulsava ao nosso redor, mas estávamos numa bolha. "Sabe," ela disse, brincando com o colar, seus dedos roçando o decote que revelava o contorno dos seios, "pensei no que conversamos na segunda. Sobre ir devagar, meus medos..."

"E?" perguntei, meu olhar descendo para seus lábios vermelhos, imaginando-os ao redor do meu pau.

"Percebi que talvez eu esteja perdendo algo especial por medo. Ver você hoje, a paixão com que joga, como seus companheiros confiam em você... Acho que julguei errado."

Caminhamos até um bangalô vazio, com vista para o lago, longe do barulho. "Camila," comecei, minha mão encontrando a dela, "entendo seus receios. Mas o que sinto por você vai além de qualquer jogo ou festa. Desde que começamos a conversar, você mexe comigo de um jeito que não explico."

Ela se aproximou, a mão no meu peito, sentindo os músculos sob a camisa. "Eu sinto isso também, Marcos. E estou cansada de lutar contra isso." Nos beijamos sob a luz da lua, o lago refletindo nossas silhuetas. Era diferente da festa anterior — mais suave, consciente, mas com um fogo que crescia. Minhas mãos apertaram sua cintura, puxando-a contra mim, sentindo seus quadris rebolarem sutilmente, como no samba. Ela entrelaçou os braços no meu pescoço, gemendo baixo enquanto nossas línguas dançavam, meu pau endurecendo contra o shortinho dela.

O Primeiro Encontro Íntimo

Ficamos ali, conversando e nos beijando até a festa se dispersar. "Quer que eu te leve em casa?" ofereci, conseguindo um carro emprestado de um amigo. "Meus pais viajaram pro interior," disse ela, os olhos brilhando com convite. "Quer entrar um pouco?"

Entramos na sala simples, mas aconchegante, da casa dela na zona leste, perto da Av. Aricanduva. Fotos da família nas paredes, troféus de carnaval numa estante, um sofá florido. "Quer água?" perguntou, mas antes que eu respondesse, estávamos nos beijando de novo, agora com urgência. No sofá, nossos joelhos se tocavam, as mãos explorando enquanto conversávamos sobre sonhos, família, futuro. "Marcos," disse ela após um silêncio, "quero que saiba que isso é importante pra mim. Não é só atração. Você me faz sentir segura de um jeito que não sentia há muito tempo."

"Camila, você é especial pra mim. Mais do que imagina." Minha voz saiu rouca, e ela me guiou ao seu quarto — pequeno, com pôsteres de carnaval e uma cama de solteiro coberta por uma colcha de crochê. A luz suave do abajur iluminava sua pele morena, e nos beijamos com uma intensidade que fazia o ar crepitar.

Ela tirou o vestido, revelando o corpo de samba: seios fartos mal contidos num sutiã de renda preta, cintura fina, bunda redonda implorando por toques. Desabotoei minha camisa, deixando-a ver meu abdômen , e ela mordeu o lábio, as mãos traçando meus músculos. "Você é perfeito," sussurrou, desabotoando meu short e libertando meu pau enorme e grosso, veias pulsando. "Meu Deus, Marcos..." Caiu de boca engolindo a glande, a língua rodopiando, engasgando ao tentar mais, saliva escorrendo enquanto eu gemia, segurando seus cabelos pretos ondulados, fodendo sua boca em estocadas suaves.

Deitei-a na cama, arrancando o sutiã e chupando seus mamilos duros, minha mão descendo para a calcinha molhada. "Quero te sentir," disse, rasgando a renda e mergulhando dois dedos na buceta apertada, sentindo-a pulsar. Ela gozou rápido, jorrando em espasmos, gritando meu nome. "Me fode, Marcos," implorou, e eu a penetrei, o pau grosso esticando suas paredes enquanto ela cravava as unhas nas minhas costas, rebolando como no samba. Meti fundo, ritmado, os gemidos dela ecoando no quarto pequeno. Gozei dentro, jatos quentes enchendo-a, e ela veio junto, tremendo contra mim.

Não paramos. No chão, com ela de quatro, comecei a passar o dedo nas pregas do seu cu pela primeira vez, usando de lubrificante os líquidos da vagina dela"Vai devagar," ela pediu quando enfie o dedo, mas logo gemia alto, "Mais forte!" enquanto eu socava, o anel apertado piscando ao redor do meu dedo, queria lacea-lo para enfiar meu pau depois ela percebeu minas intenções e pediu que Eu comesse sua buceta de quatro. Ela rebolava como se estivesse sambando na escola. Ela gozou de novo, e me levou para o chuveiro minúsculo do banheiro, transamos em pé, a água cascateando sobre nossos corpos suados, eu a erguendo contra o azulejo, metendo na buceta encharcada até gozarmos de novo, exaustos.

Ficamos abraçados na cama, conversando baixo, planejando nos ver de novo, rindo de pequenas coisas que agora pareciam importantes. Era ternura e fogo, uma conexão que ia além do sexo.

Conhecendo a Família

Três semanas após o título, convidei Camila para jantar na casa dos meus pais. Era hora de revelar a verdade sobre minha vida. "Minha família é... diferente do que você imagina," avisei no caminho. "Meus pais são empresários, têm uma vida confortável. Não falei antes porque queria que você me conhecesse por mim, não pelo que eles têm."

Ela ficou confusa. "Mas... você mora numa pensão, anda de bicicleta..."

"Escolha minha. Fui treinado para construir minha vida com meu esforço. Meus pais respeitam isso."

Chegamos à mansão da família Hokolani no Jardim Europa — elegante, mas sem ostentação. Camila sussurrou, impressionada: "Você morava aqui e escolheu o Bom Retiro?" Sorri. "Te explico depois. Agora, quero que conheça as pessoas mais importantes da minha vida."

Minha mãe, Ana, elegante em um vestido discreto, abraçou Camila como uma filha. Meu pai, jovial, contou histórias , fazendo-a rir. Durante o jantar — preparado pela cozinheira, mas servido por nós —, Camila relaxou, falando sobre carnaval e seus estudos. Meus pais a encantaram com interesse genuíno.

"Camila," disse minha mãe ao fim da noite, "espero que venha sempre. Marcos parece mais feliz desde que te conheceu."

Na volta, no carro do meu pai, Camila estava pensativa. "Agora entendo você melhor," disse, pegando minha mão. "Sua humildade, sua determinação... Faz sentido." Sorriu, os olhos brilhando. "Isso muda algo entre nós?"

"Só me faz admirar você mais. E sentir que podemos construir algo especial juntos."

Naquela noite, soube que Camila era mais que uma paixão. Com ela, eu me sentia completo, pronto para compartilhar sucessos, sonhos e desafios. O fogo do basquete, do samba e do nosso desejo selava um novo começo.

No Haras Vila Real

O Convite

Três meses após o título que consagrou a Fatec e depois de Camila conhecer a família Hokolani, meu pai fez a proposta durante um jantar . A mesa estava posta com talheres de prata e um vinho tinto encorpado, o cheiro de filé ao molho madeira pairando no ar.

"Marcos, que tal levar a Camila para o Haras Vila Real no feriado?" sugeriu ele, com um brilho nos olhos que misturava orgulho e algo mais... sugestivo. "Vocês merecem descanso."

O Haras Vila Real, em Itu, era um paraíso particular onde eu já havia passado fins de semana com meus pais. Um refúgio de luxo com lagos, cavalos puro-sangue e uma aura de hedonismo discreto. Nunca levara alguém especial como Camila.

"Um haras de verdade?" perguntou ela, surpresa, mexendo nos cabelos pretos ondulados, os olhos amendoados brilhando com curiosidade. Seu vestido justo destacava os seios fartos e os quadris que dançavam samba na minha mente.

"Com cavalos, lagos e tudo mais," respondi, sorrindo, já imaginando seu corpo suado contra o meu sob o sol de Itu. "Vai ser inesquecível."

Mal sabia ela que a viagem seria uma montanha-russa de desejo, luxúria e segredos que explodiriam entre nós.

A Chegada

Meus pais, Ana e o desembargador, foram de helicóptero por conta de compromissos do tribunal, o ronco das hélices ecoando como um prenúncio de poder. Eu e Camila pegamos a Bugatti Chiron Sport do meu pai, o motor V16 rugindo enquanto cortávamos a estrada. Ela estava radiante, o vento bagunçando seus cabelos, a mão deslizando pela minha coxa com uma ousadia que me fez endurecer instantaneamente.

"Nunca andei num carro desses," sussurrou, a voz rouca, os dedos apertando meu pau por cima do jeans, "mas acho que a parte mais excitante é você, Big Mac."

Sem aviso, ela se abaixou, desabotoando minha calça com urgência. Sua boca quente envolveu minha glande, a língua rodopiando nas veias pulsantes do meu pau enorme e grosso. Engasgava, babava, a garganta sendo invadida enquanto eu segurava sua cabeça com uma mão, socando o mais fundo que ela conseguia, a outra no volante mantendo o carro na pista. " Camila..." Disse, sentindo-a chupar com voracidade, engolindo até tossir, saliva escorrendo pelos cantos dos lábios vermelhos. Gozei em jatos quentes, e ela engoliu tudo, lambendo os lábios com um sorriso malicioso enquanto se endireitava no banco. "Agora sim, estamos prontos pro paraíso."

O Haras Vila Real era um sonho: jardins impecáveis com rosas e jasmins, lagos com cisnes flutuando, estábulos exalando feno fresco e o cheiro terroso de cavalos. Roberto e Helena, os anfitriões, nos receberam com abraços calorosos e taças de vinho branco gelado. Helena, uma morena de 40 anos com curvas voluptuosas e olhos predatórios, usava um vestido leve que deixava pouco à imaginação. Roberto, atlético e bronzeado, exalava uma energia de quem comandava não só o haras, mas todos ao seu redor. Notei os olhares entre eles e meus pais — toques sutis no braço, risadas íntimas demais, um brilho que sugeria segredos compartilhados. A suíte dos meus pais, ao lado da nossa, tinha portas internas conectadas à dos anfitriões, e eu sabia o que isso significava: swing, ou algo bem próximo.

O Paraíso e o Desejo

No primeiro dia, Roberto ensinou Camila a cavalgar. Ela montava um cavalo branco, a bunda redonda rebolando na sela, o short jeans apertado destacando cada curva. Eu assistia, meu pau endurecendo só de imaginar aquelas coxas me envolvendo. "Você leva jeito," elogiou Roberto, a mão roçando a cintura dela ao ajudá-la a descer, um toque que durou um segundo a mais do que o necessário. Camila sorriu, alheia, mas eu notei o olhar de Helena, que observava tudo com um sorrisinho cúmplice.

À tarde, na piscina infinita, estávamos só os dois lá, meus pais estavam dentro da casa com os anfitriões,o sol dourava a pele morena de Camila. Ela nadava até mim, o biquíni minúsculo molhado, quase transparente, revelando os mamilos endurecidos. Ela seontou no meu colo dentro da água, os quadris girando contra meu pau duro por cima da sunga.

"Você me deixa louca," sussurrou, mordendo meu lóbulo, a buceta roçando com intenção. Não resisti: puxei a parte de baixo do biquíni e enfiei meu pau ali mesmo, a água morna salpicando ao redor enquanto eu metia com força, ela agarrada ao meu pescoço, gemendo alto. "Caralho, Marcos, me fode!" implorou, mordendo meu ombro para abafar os gritos quando gozou, as paredes apertadas da buceta pulsando ao meu redor. Gozei dentro, o calor dos jatos misturando-se à água, nossos corpos colados em êxtase.

À noite, o jantar elegante foi servido numa mesa longa sob lustres de cristal, com pratos sofisticados e vinhos caros. A tensão sexual no ar era palpável. Helena, com um decote que exibia os seios fartos, tocava o braço da minha mãe, Ana, enquanto riam de piadas sussurradas. Meu pai trocava olhares com Roberto, seus copos de uísque tilintando com uma intimidade que não era só amizade. Camila, ao meu lado, franzia o cenho, percebendo a energia estranha. "Seus pais são sempre tão... próximos dos amigos?" perguntou, baixo, a mão apertando minha coxa por baixo da mesa, como se quisesse me reivindicar.

"Às vezes," respondi, vago, sentindo meu pau pulsar com o toque dela. De volta à nossa suíte, o tesão explodiu. Na varanda, sob a luz da lua, Camila ficou de quatro, apoiada no parapeito, a saia levantada e a calcinha de lado. Meti fundo na buceta encharcada, cada estocada fazendo seus seios balançarem, os gemidos ecoando na noite. "Quero seu cu," rosnei, lubrificando o anel rosado com gel da bolsa dela. Ela gemeu, tensa, mas relaxou quando enfiei um dedo, depois dois. "Vai devagar, amor..." pediu, mas logo implorava: "come meu cu!" Meu pau grosso forçou a entrada, esticando-a centímetro por centímetro, até as bolas encostarem. Soquei ritmado, a bunda dela quicando contra meu abdômen, e ela gozou gritando, o cu apertando meu pau enquanto eu enchia com jatos quentes.

Na frente da lareira, ela cavalgou meu pau, os cabelos pretos voando, a buceta engolindo cada centímetro enquanto seus seios balançavam na minha cara. Chupei os mamilos duros, mordendo levemente, e ela jorrou em espasmos, molhando meu abdômen. "Nunca me senti tão viva, Marcos," gemia, caindo exausta contra meu peito, nossos corpos suados brilhando à luz do fogo.

As Sombras do Passado

No segundo dia, enquanto Camila descansava na piscina, recebi mensagens que fizeram meu estômago embrulhar. Sofia, a professora de cálculo: "Não consigo parar de lembrar da nossa noite BDSM. Meu cu ainda sente você. Quando te vejo?" E Ji-yeon, a lojista coreana: "Saudade da sua pica me fodendo no balcão. Volta logo." Eu não estava mais com nenhuma delas — tudo acabou antes de ficar sério com Camila —, mas nunca contei a ela sobre meu passado. Meu silêncio estava me traindo, e eu sentia o peso disso enquanto a via nadar, alheia, os quadris hipnotizantes balançando na água.

A Descoberta

Na última manhã, enquanto eu treinava na academia do haras, Camila pegou meu celular para tirar fotos dos jardins. Voltei à suíte e a encontrei sentada na cama king size, tremendo de raiva, lágrimas escorrendo pelos olhos amendoados, o celular na mão. As mensagens de Sofia e Ji-yeon brilhavam na tela como punhais.

"Quem é Sofia? Quem é Ji-yeon?" gritou, a voz cortante. "Mensagens de TRÊS semanas atrás, Marcos! Quando eu já dormia na sua cama, gozando no seu pau, você ainda fodia essas vagabundas?"

"Camila, isso é passado... antes de nós dois..." tentei, mas minha voz vacilou, o peito apertado.

"Passado? Três semanas atrás eu te chupava no seu estúdio, e você trocava mensagens com elas!" Ela chorava, mas o ódio crescia, os punhos cerrados. "Você é igual a todos! Fala de amor, mas coleciona bucetas como troféus! Achei que você era diferente!"

"Eu sou diferente, porra!" retruquei, o desespero subindo. "Você é tudo pra mim, Camila!"

"É? Então por que mente? Por que escondeu? Porque eu sou preta e você é o playboy branco da Bugatti? Acha que pode brincar comigo até cansar e pegar outra patricinha?" As palavras cortaram como facas, e eu vi a dor crua nos olhos dela, misturada a uma raiva que me rasgava por dentro.

Tentei tocá-la, mas ela recuou, o corpo tenso. "Não encosta em mim. Fui burra de acreditar. Você é só mais um." Pegou a mala, e saiu sem olhar para trás, a porta batendo como um trovão.

O Vazio

A volta foi um silêncio mortal. Meus pais, que passaram a noite com risadas e portas entreabertas com Roberto e Helena — os gemidos abafados confirmando que algo acontecia —, notaram minha cara fechada, mas não perguntaram nada. Parei na porta da casa de Camila, na zona leste, e ela desceu sem se despedir. Virou-se apenas uma vez, os olhos cheios de dor e raiva. "Não me procura mais. Não me liga. Acabou."

A porta bateu, e o som ecoou como um tiro no meu peito. De volta ao estúdio no Bom Retiro, o cheiro de jasmim impregnado nos lençóis me sufocava. Era o perfume dela, misturado aos gemidos, às noites em que ela cavalgava meu pau, gozando até tremer. Agora, era só o perfume de um fantasma.

Eu havia perdido Camila. Não por falta de amor. O vazio que ficou era mais pesado que qualquer título, qualquer vitória. E, pela segunda vez uma mulher me fez sentir pequeno

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