O novo vizinho 8

Um conto erótico de Araujo
Categoria: Heterossexual
Contém 1745 palavras
Data: 05/09/2025 15:56:45

Enquanto dirigia de volta, ficava pensando em o que responder pro Mauro, tanto ele como eu sabíamos que o negrão era abusado e que adorava ficar se gabando. O que obviamente o Mauro não sabia é que ele tinha comida e esposa dele(e eu que não iria contar).

Quando estacionei na frente de casa, peguei o celular novamente. Resolvi responder da maneira mais política possível.

“Fala Mauro, como você está?

Pois é, esse cara é muito marrento mesmo. Ele e a Luiza tem se dado muito bem, mas me incomoda essas brincadeiras. E te digo mais, não gostei nenhum pouco dessa foto.

Estou aqui na praia com eles.

As vezes tenho que colocar uns limites.

Ele não é bobo, sabe que se passar do ponto o bicho pega.

Mas valeu por avisar, vou falar com a Luiza sobre isso.”

Entro em casa, ouço conversas e risadas. Logo vejo os dois estão tomando café na mesa. Luiza, com uma blusinha branca, sem sutiã e um um shortinho azul. Ele sem camisa e de bermuda.

Quando cheguei perto vi que a perna dele estava em cima de uma cadeira, com uma tornozeleira branca. Perguntei o que aconteceu.

- Amor, esse negrão distraído torceu o pé ontem.

- Como?

- Exercício extenuantes. Ele olhou para Luiza.

Ela deu um sorriso e chamou ele de “idiota”.

Fui para o quarto e deixei eles tomando café. Fui organizar minhas coisas. Eu ainda estava com o estomago ruim em função da bebedeira no dia anterior então resolvi me deitar e tirar um cochilo.

Fui acordado pela Luiza as 11hs, ele pediu para que eu fazer o almoço porque tinha que ajudar o negrão a tomar banho porque ele estava “machucado”. Levantei, lavei a cara e fui pra cozinha. Na passada vi os pés dele na ponta do sofá e logo deduzi que estava deitado olhando TV.

Uns 15min depois, enquanto eu estava fazendo o almoço vejo Luiza saindo do quarto de roupão e indo na sala.

- Vamos seu imundo. Hora de tirar essa imundícia do corro. Falou brincando.

- Não tem banheira pra eu colocar meus patinhos de borracha pra nadar? Ele respondeu.

- Tu vai ver patinhos. Vamos, levanta daí, hora de lavar a jiboia preta.

Quando ouvi ela falando isso e rindo, olhei pelo canto da cozinha, vi ele se sentando no sofá, estava mexendo em algo, depois levantou com a bunda de fora. O desgraçado estava tirando a bermuda na sala.

Ele se virou estendendo o braço, pedindo ajuda.

- Vamos, minha enfermeirinha. Eu estou dodói.

Ele se apoiou nela pra caminhar devagar.

Fiquei olhando minha, esposa caminhando ao lado de um negro pelado indo para o banheiro. Essa cena ainda me era irreal. Eles entraram no banheiro e fecharam a porta, voltei pros afazerem da comida. Logo, comecei a ouvi risadas vindas de lá.

Fui no quarto pegar meu celular e tive a impressão de ter ouvido um gemido masculino vindo do banheiro. Parei, e fiquei olhando para porta do banheiro. Pareceu ter ouvido o negrão falar “tira o Leitinho, tira...” Fui pra perto do banheiro, encostei o ouvido na porta e não ouvir mais nada, só o barulho do chuveiro. Tentei abrir a porta, mas estava trancada. Então dei três batidas. Ouvi a voz da Luiza gritando:

- Oi, amor!

- O que está acontecendo ai dentro?!

- Nada, estou dando banho no Bebezão.

- E o Bebezão está quase dormindo, falta pouco.

- Cala a boca! Falou a Luiza.

- E porque a porta está trancada?

- Porque eu sou tímido! Respondeu o negrão.

- Amor, e gente já está saindo, não vou abrir a porta porque se não vai molhar todo o banheiro.

Fiquei um tempo olhando pra porta sem saber se devia quebrar ela ou voltar para cozinha. Colei o ouvido na porta de novo, não ouvi mais nada. Voltei para cozinha.

Depois de uns 3 minutos ouvi um gemido masculino, dessa vez foi inconfundível:

- ahhh, caralhooooooo...

Depois um silêncio. Após um tempo a porta do banheiro se abri, vi no corredor que o negrão saiu pelado, mancando e se escorando na parede para caminhar. Ele foi até o sofá e se atirou, como se estivesse leve e relaxado após o banho.

Luiza saiu logo depois e foi para o quarto vestindo um roupão e com o cabelo molhado. Fui direto no banheiro porque estava me segurando pra mijar. Quando entrei vi que eles estavam tomando um banho quente porque dava pra sentir o vapor quente.

Logo depois fui para o quarto, Luiza estava penteando os cabelos em frente do espelho.

- O que aconteceu no banheiro?

- Como assim, amor? Ah, você diz no box? Sim, já vou limpar. Passei um creme, deve ter ficado no piso.

Creme? Nem tinha olhado o box do banheiro.

- Não, quero dizer, eu ouvi um “ai caralho” lá de dentro.

Luiza parou de se pentear e virou para mim. Depois voltou a olhar para o espelho e disse:

- Eu não ouvi ninguém falar isso, só se foi quando ele estava de equilibrando. Ele está com muita dor, amor. Tornozelo está bem inchado.

- Entendi.

Fiquei olhando ela se pentear. Logo largou o pente, pegou um pote de creme, se sentou na beira da cama e começou a passar nas pernas.

- Vou está melhor de ontem? Como que você conseguiu chegar aqui?

- Peguei um taxi?

- E porque não me pediu para chamar? Você simplesmente saiu sem avisar.

- Eu perdi o celular, mas enfim, está resolvido. Falando nisso...

Peguei o celular, abri a foto dos dois na praia e mostrei para ela.

- Você tirou essa foto com ele?

Luiza olhou para foto, deu um sorriso e disse:

- Eu acho que ele está de pau duro. Falou rindo.

- Isso é engraçado?

- Amor, ele pediu pra um senhor que vendia água tirar. Isso não tem nada demais. Claro, o parte do pau duro tá meio estranho mesmo, mas eu não vi né.

- Não viu? Acha bonito minha mulher tirando foto com um cara de pau duro? E se essa foto chegar pro pessoal do trabalho? (já tinha chegado).

Luiza terminou de passar o creme, se levantou e olhou para mim:

- tá bom amor, desculpa. Claro que eu não tinha essa intenção quando tirei a foto né. Eu vou pedir pra ele apagar. Você me perdoa?

Fiquei parado olhando para ela. Como era linda! Difícil ficar irritado olhando pra aqueles olhos.

- Ricardo, sério, me perdoa. Não vai ficar de birra agora por causa disso né?

Fiquei olhando para ela, tentando ficar irritado.

- OK, vou fingir que não vi essa foto.

Luiza me deu um beijo e fez um carrinho nos meus cabelo.

- E o meu almoço? Vai deixar queimar.

- Putz, vou lá ver... Voltei pra cozinha.

Durante o almoço tudo transcorreu normalmente, recebi elogios pela comida. Também fui informado pelo meu chefe que deveria participar de uma reunião presencialmente no trabalho. Era uma reunião com um cliente importante que tínhamos nos reunido a uns dias. Tive que me arrumar pra viajar a tarde e voltar no mesmo dia.

Luiza falou que não iria pra praia porque precisava ficar cuidando do Negrão. O desgraçado deu um sorriso quando ela falou isso.

Depois do almoço ela saiu para pegar as coisas dele pois ele iria dormir com a gente porque, segundo ela, estava com muita dor no tornozelo.

Enquanto isso fui me arrumar. Quando estava saindo pro trabalho passei pelo negrão deitado no sofá. Ele estava mexendo no celular. Quando estava saindo, ele falou:

- Vai demorar vizinho?

- Tenho uma reunião no trabalho mas acho que consigo voltar ainda hoje.

- Tem certeza? Dirigir a noite é perigoso.

Não sabia se ele estava tirando uma onda com a minha cara ou falando sério.

- Obrigado pela preocupação mas eu me garanto. Estou de volta a noite.

- Tá bom. Boa viagem vizinho. Use o cinto!

Estava entrando no carro e Luiza estava chegando com uma mochila, provavelmente com as coisas dele.

- Não vai me deixar sozinha hoje né?

- Com esse canalha? Nem pensar...

- Uíi, meu marido malvado. Homem possessivo.

Nos beijamos e entrei no carro. Sentando, fiquei olhando a Luiza entrar na casa com aquele shortinho branco bem curtinho. Sua bunda balançava cada vez que ela se pisava no chão. Já fazia dias que não transavamos, meu pau ficou duro só de pensar nisso. Tive que prometer pra mim mesmo que hoje ela não iria escapar e que se foda aquele vizinho irritante.

Peguei a estrada. Depois de uns 40min resolvi parar em um posto de gasolina pra ir ao banheiro. Quando peguei o celular vi que havia uma mensagem do Mauro.

“ Ricardinho, sei que isso vai te deixar irritado. Mas tenho que te mostrar. Pessoal do trabalho me enviou essa foto”

A foto era Luiza com o negrão na praia. Mas desta vez eles estavam pelados. Ele estava com o pênis semi duro, mas ainda assim descomunal. Ao lado, Luiza estava sorrindo, com óculos escuros. Ela estava nua, com seus seios siliconados e vagina lisinha. Estavam na areia, ao fundo era possível ver a praia azul de tão cristalina.

“sei que isso é delicado, só achei que você deveria ficar sabendo. Um abraço!!”

Fiquei em choque por algum tempo, não sei ao certo por quanto tempo. Como eu pude deixar chegar a esse ponto? Agora minha honra estava sendo manchada por esse tipo de brincadeiras que na visão da Luiza não tinha nada demais. Mas a verdade é que eu sabia que aquele negrão não valia nada. Cheguei à conclusão que tinha que dar basta, já tinha passado da hora de acabar com aquilo.

Peguei o celular e falei pro meu chefe que o carro tinha estragado, não ia poder participar da reunião. Resolvi que iria voltar imediatamente para pousada.

No trajeto decidi que iria expulsar aquela desgraçado de lá. Se queria cuidados especiais que fosse para casa dele, com a própria esposa. Minha mulher não tinha a obrigação de cuidar dele. Aliás, ele nem tinha sido convidado para nossa viagem, apareceu lá de penetra. Sinceramente foram os 40min mais demorados da minha vida.

Chegando na pousada, fui estacionar em frente à casa onde estávamos. Saí do carro e fui pegar no banco de trás a minha mochila com o notebook. Nesse momento comecei a ouvir barulhos de batidas, parecia uma madeira batendo na parede e gemidos, muitos gemidos, alguém estava transando de maneira selvagem. Olhei pra casa ao lado, mas o barulho não parecia vir de lá. Olhei pro outro lado e tive a mesma sensação. Sim, o barulho vinha da casa onde estávamos. Nesse momento, meus joelhos começaram a fraquejar.

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Comentários

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A inocência do corno diante das evidências irrefutáveis irrida demais kkkkkk

Chega a ser irreal existir alguém assim, tão passivo, diante de evidências fortíssimas de traição.

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Realmente a casa dos cornos virou um copie e cole, os caras não tem mais criatividade, pegam a receita de outros e a reproduzem, kkkkkkk, tá foda achar um conto realmente exitante e bom

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Boa Araújo.

Sempre entrava no seu perfil pra ver se esse conto iria ter continuidade

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Obrigado DODA. Ultimamente andei com pouca vontade e inspiração.

Fico feliz pelo reconhecimento..valeu

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Espero que essa pouca inspiração tenha ido embora. Que venha a continuação do conto.

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Boa Araújo. Seja bem vindo de volta. Estávamos ansioso pela continuação. Melhor escritor de contos do site.

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