[ATENÇÃO: Esta é a parte 08. A parte 07 foi publicada ontem. Alertando para evitar que leitores pulem uma das partes por acidente.]
Bom dia, prezados leitores. Me chamo Jonas. Sou um professor universitário comum de 46 anos. E normalmente esta série não é sobre mim, mas sobre quem vai comer a minha vizinha evangélica, Rebecca. Mas, excepcionalmente, neste capítulo e no próximo, as desventuras sexuais da Rebecca vão entrar de férias para que eu fale um pouco mais de mim.
Nos capítulos anteriores, eu tinha feito uma grande suruba envolvendo a minha esposa Cinthia e os meus alunos da universidade, Letícia (23) e Antônio (24). E fizemos um acordo de troca de casais onde eu passaria uma semana morando com a Letícia, enquanto o Antônio passaria uma semana morando com a Cinthia.
O nosso capítulo começa na manhã da quinta e narra os eventos entre o quinta e o domingo.
Já passava das 8h30 da quinta. Eu estava na mesa de jantar com a Letícia, cada um no seu notebook. Ela estava no resumo da proposta, eu revisando a fundamentação teórica que ela já tinha escrito.
E, como sempre, era impossível não reparar nela. Mesmo em roupas bem caseiras, ela conseguia provocar. Estava de um shortinho cinza de algodão, daqueles que mal cobrem a curva da bunda, e uma blusinha branca meio frouxa, sem sutiã, deixando os bicos duros bem marcados contra o tecido. A coxa dela era larga, firme, com a pele lisa, e cada vez que ela cruzava as pernas eu lembrava exatamente de como elas me prendiam na cama. O cabelo preso de qualquer jeito.
A campainha tocou. Antes que eu me levantasse, ela perguntou:
— É a Cinthia?
— Não, a essa hora ela deve estar trabalhando — respondi, fechando o notebook. — E ela não deu as caras a semana toda.
A Letícia suspirou, sem tirar os olhos da tela, e eu quase pude sentir o leve tom de desprezo misturado com diversão na voz dela. Ela conhecia bem o Antônio, e sabia como insinuar sem tirar o foco do que estava fazendo:
— Aposto que ela tá se divertindo muito com o Antônio...
Fui até a porta pensando em como, de certo modo, a Letícia era parecida com a Alessandra: direta, resoluta, pragmática. Quando abri, lá estava a minha colega loira. Como sempre, um colírio calculado.
A Alessandra tinha ombros largos e firmes, a cintura marcada abrindo para quadris que gritavam por mãos firmes. O short jeans gasto, bainha desfiada, mostrava mais coxa robusta do que qualquer professora “correta” admitiria. A blusa de alcinha, justa, revelava que os seios médios e cheios estavam livres, e o cabelo loiro encaracolado caía em ondas suaves. O sorriso dela era aquela mistura de simpatia e malícia.
Fechei a porta atrás dela, já imaginando que as duas juntas seriam uma boa combinação. Caminhei até a mesa e fiz as apresentações:
— Letícia, essa é a Alessandra, professora da nossa faculdade, voltou agora do pós-doutorado fora. Alessandra, essa é a Letícia, minha orientanda, está no TCC.
As duas se cumprimentaram. Observei como Letícia mantinha o olhar direto, quase desafiador, enquanto Alessandra devolvia com um calor que era quase um abraço em forma de sorriso. Diferentes no método, semelhantes no resultado: sabiam se posicionar.
— Eu lembro vagamente de você no meu primeiro semestre... antes de viajar — disse Letícia, e eu notei que ela estava catalogando a outra.
— É, eu saí logo depois — respondeu Alessandra.
— Eu chamei a Alessandra pra ajudar a tirar umas dúvidas e refinar a sua proposta — expliquei. — Ela topou o desafio.
A Letícia nos olhou com aquela ironia seca que eu tanto gosto:
— Desafio?
Alessandra sorriu.
— Ah, eu gosto de desafios. Especialmente os que envolvem gente inteligente.
— Só que, antes disso, tem outra coisa. — Mantive o tom neutro, quase burocrático. — Eu tenho acordos com as duas que eu gostaria que cumprissem juntas.
A Letícia me olhou com a desconfiança de quem sabe que vem provocação:
— Acordos?
— É. Com a Alessandra, o trato é um boquete por semana durante três anos. Com você, é morarmos juntos e transarmos como coelhos enquanto trabalhamos no TCC durante esta semana.
Enquanto falava, passei a mão lentamente pelo cabelo das duas, sentindo a textura e observando a forma como cada uma reagia ao toque, um misto de sedução e posse.
Ela riu curto, sem disfarçar:
— Você realmente não perde tempo, né?
— Não é questão de perder tempo — respondi, mantendo o olhar alternando entre elas. — É manter os compromissos. E, sinceramente, vocês duas são as melhores cúmplices que conheci desde que casei com a Cinthia. Acho que têm tudo pra serem boas amigas.
Alessandra sorriu, inclinando levemente a cabeça:
— “Cúmplice”... — disse me olhando com serenidade, mas com um brilho divertido nos olhos.
— Então eu quero um boquete duplo antes de continuarmos os trabalhos. — Soltei como se estivesse falando de imprimir um documento.
A Letícia fingiu indignação, mas eu vi o brilho de curiosidade no fundo:
— Você chama a mulher aqui pra ajudar no meu TCC e já quer isso?
— Estou otimizando recursos — respondi, com um meio sorriso.
— Bom, não é como se eu não estivesse acostumada — provocou Alessandra.
Letícia a encarou:
— E você topa assim, de boa?
— Não é nenhum sacrifício.
— Hm... — Letícia mordeu o lábio. — Eu só não quero que isso vire desculpa pra atrasar meu TCC.
— Pelo contrário — falei. — Vai servir de motivação.
As duas trocaram um olhar rápido, quase um acordo silencioso. Alessandra inclinou a cabeça, convidando. Letícia suspirou, rendida:
— Tá, vai... Mas só porque quero ver se você é tão boa quanto ele fala.
— Primeiro, quero que vocês duas se beijem! — provoquei.
A Letícia hesitou, mas a Alessandra avançou nela com um beijo feroz e a universitária logo se entregou. Enquanto as entrelaçavam suas línguas, me aproximei e acariciei as costas de ambas, descendo até as suas bundas. Bundas tão diferentes e, ainda assim, tão apetitosas.
— De joelhos, agora.
Alessandra e Letícia ficaram de joelhos, uma ao lado da outra e esperaram. Eu baixei a calça, já com o pau duro pela visão do beijo lésbico e exibi meu cacete pra ambas.
— Venham!
As duas logo começaram a beijar o meu caralho. Enquanto uma beijava e sugava as bocas, a outra mamava gostoso no meu cacete.
Aos poucos, a Alessandra e Letícia passaram a alternar suas bocas no meu caralho. Eu estava tão excitado que não aguentei mais. Segurei a cabeça da Alessandra e enfiei meu pau bem fundo na garganta da loira, enchendo a boquinha dela com meu esperma quentinho.
A Alessandra tentou engolir tudo, mas um pouco saiu, escorrendo pelos lábios dela. Vendo isso, a Letícia tomou o meu pau das mãos da professora e caiu de boca também, querendo engolir um pouco que restou de porra no cacete. Eu estava em êxtase!
Depois daquele boquete duplo memorável, nós três nos sentamos no sofá, uma de cada lado. E começamos a beijar as bocas um do outro, alternando entre as três. A Alessandra beijava a minha boca e rapidamente passava pra boca da Letícia, beijando-a demoradamente. Enquanto isso, minhas mãos passeavam pelos corpos das duas. Ficamos assim por uns minutos.
Voltamos para a mesa de jantar, fingindo uma normalidade que só existia na superfície. Eu mergulhei na revisão do texto, enquanto a Letícia explicava seu projeto de TCC pra Alessandra, que ouvia com atenção e fazia perguntas pertinentes. Essa dinâmica seguiu por mais de uma hora e meia, o que me permitiu alternar entre corrigir trechos e observar as duas interagindo. Duas mulheres inteligentes e pragmáticas, sempre tive um fraco por esse tipo.
Quando resolvemos fazer uma pausa para lanchar, a mesa ainda estava ocupada com notebooks e papéis, então ficamos em pé na cozinha. E foi aí que o verdadeiro banquete, para mim, começou: ver as duas andando, de costas, lado a lado. Letícia, no seu shortinho de algodão que mais sugeria do que escondia, balançando as coxas firmes a cada passo. Alessandra, com seu short jeans gasto, revelando o mesmo jogo hipnótico de quadris. Até mastigando, as duas eram provocação pura.
Enquanto comiam, a conversa escorregou para o terreno da vida pessoal. Eu, mastigando devagar meu próprio lanche, só observava e já intuía que dali poderia sair algo. Alessandra perguntou, num tom casual:
— E você, Letícia, tem namorado?
— Tenho sim. O nome dele é Antônio — respondeu Letícia. — Também é do mesmo curso.
A Alessandra parou no meio da mordida, os olhos se arregalando como se tivesse mordido pimenta:
— Antônio? Alto, moreno, malhado?
— Esse mesmo. — Letícia sorriu, quase provocando, pegando o celular para mostrar uma foto dele na tela. Senti o ar ganhar peso.
Alessandra viu a imagem e soltou uma risada nervosa:
— Nossa... Então... Duas semanas atrás, eu transei com ele.
Eu quase sorri de imediato, mas me contive. Me limitei a observar a reação da Letícia.
— É mesmo? — disse ela, calma demais para ser ingenuidade.
— Sim... Ele me deu carona e a gente foi pra um motel na saída da faculdade. — Alessandra deu um meio sorriso, quase envergonhado — A gente transou e ele me enrabou. Eu juro que não sabia que ele tinha namorada.
A Letícia mastigou devagar, como se saboreasse mais a situação que o pão.
— Eu acredito — pausou, olhando de cima a baixo para Alessandra — Isso é bem a cara dele.
Alessandra suspirou:
— Que merda...
Por dentro, eu já fazia contas. Ciúme e raiva, quando bem canalizados, viravam um tipo de combustível que move montanhas.
Aproximei-me devagar, passando a mão na cabeça das duas como quem conforta, mas com um deleite que só eu sabia medir:
— Olha... Isso aí é típico do Antônio. E sinceramente, vocês não precisam brigar por causa dele.
— Eu não vou brigar — disse Letícia, seca, mas um fio de orgulho.
— Nem eu — concordou Alessandra, ainda um pouco tensa, mas já menos defensiva.
— Mas — continuei, em tom leve, quase sugerindo algo proibido —, vocês podiam se vingar. Fazer algo que o deixaria louco se soubesse. Não é sobre ele, é sobre vocês se divertirem com a situação.
— Tipo o quê? — desconfiou Letícia.
— Tipo nós três, juntos, agora — falei como quem sugere um filme leve.
Alessandra soltou uma risada curta, surpresa e curiosa:
— Você não perde tempo mesmo.
— Não — confirmei, olhando de uma para a outra. — Eu só acho que transformar uma situação ruim em algo bom é inteligente. E, sinceramente, vocês duas já provaram que sabem trabalhar juntas... E eu adoro ver quando minhas cúmplices se entendem.
As duas se entreolharam. Letícia, com aquele olhar avaliador que mede riscos e ganhos antes de apostar:
— Não é como se eu nunca tivesse feito algo assim...
Alessandra mordeu o lábio, o pensamento dançando nos olhos:
— Seria interessante.
O clima não mudou de repente, levou um tempo. Primeiro, sorrisos que duravam um segundo a mais. Depois, os corpos inclinando-se, quase imperceptivelmente, um para o outro. Eu me aproximei, passando a mão no cabelo de cada uma, sentindo a tensão virar eletricidade.
— Então... vamos?
A Letícia soltou um suspiro resignado, mas com aquele brilho nos olhos. A Alessandra balançou a cabeça, sorrindo.
— Ótimo — disse, conduzindo-as pela cintura.
Quando as duas perceberam, já estávamos dentro do quarto. Ordenei que as duas tirassem suas roupas pra ver seus corpos peladinhos e magníficos.
A Letícia era uma universitária com corpo de modelo de 23 anos. Tinha seios médios, firmes, com auréolas pequenas e rosadas. As coxas são largas, fortes. A bunda era arrebitada, lembrando um pêssego, como se zombasse da gravidade. A pele dela era macia, clara, com pouca ou nenhuma celulite com pelos finíssimos quase invisíveis sob a luz. Sua bucetinha não tinha quase nada de pelos, tudo aparado.
A Alessandra era uma professora loira de 32 anos. Tinha o corpo mais cheinho, com um pouco de flacidez e celulite aqui e ali. Mas isso eram perfeitamente normal e dava um toque a mais na Alessandra. Ela tinha uma cintura grossa e a pele bem branquinha. Sua bunda era grande e redonda e correspondente ao quadril. Seus seios eram médios, com mamilos grandes e bicos bem durinhos. Ela tinha os pentelhos como um arbusto loiro brilhante e uma bucetona bem saliente.
Me aproximei das duas, alternando beijos na boca de ambas. Logo, fiz as duas se beijarem na boca também. Ia garantir que tanto a Alessandra quanto a Letícia teriam um intensivo de lesbianismo e bissexualidade naquele dia. Logo, deixei claro pra ambas que a prioridade daquele momento era mulher-com-mulher.
A Alessandra e a Letícia passaram a se beijar, sorrindo uma pra outra. Tirei a minha roupa e, enquanto elas se beijavam, fiquei alternando entre encoxar meu pau duro na bunda da Alessandra e na bunda da Letícia. Aquela que era encoxada, rebolava roçando a bunda no meu pau. Logo, fui conduzindo as duas até a cama, para que elas deitassem.
Não demorou pras duas começarem a fazer um 69, com a Alessandra sobre a Letícia. Fiquei assistindo as duas se chupando. Nos primeiros minutos, fiquei só me masturbando assistindo àquela cena incrível. Depois, resolvi me meter um pouco mais e me aproximei do rosto da Letícia. Assim, fiquei roçando o meu pau na buceta da Alessandra e na boca da Letícia.
Depois de algum tempo, mandei a Alessandra se virar pro rosto da Letícia. Ela obedeceu, se virou, se deitando sobre a universitária de novo e passou a beijar ela. Assim, aproveitei para me posicionei pra ver as duas as duas bucetinhas se encostando, roçando as bucetas uma na outra. Uma visão incrível. Logo, passei a roçar meu cacete nas duas bucetas, alternando qual das duas eu pincelava.
Depois de um tempo assim, elas voltaram novamente pro 69, chupando e dedando a buceta da outra até que a Letícia não resistisse mais e gozasse, se contorcendo toda. As duas deram alguns segundos de folga, trocando sorrisos e logo a Letícia voltou a chupar a Alessandra, com mais afinco. Não demorou pra Alessandra também anunciar o gozo.
As duas deitaram juntas, abraçadas, sorrindo e conversando. Não sabia se era impressão minha, mas a Letícia parecia olhar um pouco diferente pra Alessandra. Era a segunda mulher com quem ela transava. Talvez a Letícia estivesse em um caminho sem volta pro mundo bissexual.
Mandei que a Letícia deitasse de barriga para cima com a bunda na borda da cama e as pernas abertas. A Alessandra entendeu o que eu queria fazer e se deitou em cima da Letícia. Assim, as duas bucetas estavam numa altura que eu poderia meter nas duas ao meu bel-prazer.
Encapei o meu pau com uma camisinha e entrei de vez na transa. Primeiro, fui metendo na Alessandra. Algumas metidas e tirei para enfiar na Letícia. Passei a ficar alternando, enquanto as duas se beijavam. Metia em uma, tirava e metia na outra. Ficamos assim por um bom tempo.
Aos poucos, passei a estocar mais vezes e ficar mais tempo em cada mulher. As duas se beijavam, excitadas. Ia aumentando o ritmo até que a Letícia soltou um grito anunciando seu orgasmo. Ainda bem, não teria resistido mais tempo.
Pausamos por alguns segundos e a Alessandra saiu de cima da Letícia. Eu virei o corpo dela, a deitando de costas na camas e deitando sobre ela. Primeiro, a beijei na boca e fui descendo. Beijei o pescoço, passei pelo colo, mamei os seus mamilos grandes, apalpando o outro seio e desci até a sua bucetona. A Alessandra se contorcia, jogava o quadril para cima, me agarrava pelos cabelos.
Depois de todo esse banho de língua na buceta, me deitei sobre ela novamente e enfiei o cacete dentro da sua bucetona. A Letícia nos assistia aos nosso lado. Fui metendo com vontade, me segurando ao máximo. Quando ela anunciou o orgasmo, me permiti soltar e esporrar com vontade dentro da camisinha dentro da buceta dela.
Cai na cama, exausto e as duas me abraçaram. Minutos depois, ainda estávamos largados na cama, pelados, com aquele calor preguiçoso do pós-sexo se espalhando pelo quarto.
Eu estava com um meio sorriso, não apenas pelo que a gente tinha acabado de fazer, mas pela previsibilidade com que tudo tinha se encaixado. Vitória não é só ganhar, é ver o tabuleiro exatamente como você planejou.
A Letícia, deitada de lado, apoiando a cabeça na mão, comentou num tom que misturava preocupação e brincadeira:
— Sabe que do jeito que vai, eu vou acabar transando com toda a minha banca de TCC.
Alessandra soltou uma risada e eu acompanhei.
— Vamos garantir que pelo menos um dos três membros seja intocável — falei, irônico.
— Podia ser o Carlos — sugeriu Alessandra, ainda rindo. — Aquele corno fracassado que até a esposa já tá dispensando.
— Pelo menos ele não daria trabalho — comentei, fingindo neutralidade, mas por dentro pensava que o Carlos era útil só como peso morto mesmo.
A Letícia ficou em silêncio, o olhar perdido, séria demais pro momento. Parecia carregar um segredo, mas eu não ia cutucar.
A Alessandra se inclinou e trocou uns selinhos lentos com ela. Eu observava, e não resisti à pergunta mental: será que fui eu que transformei essas duas em devassas ou só tirei de dentro delas algo que já estava pronto para sair?
— Eu não sou do tipo que curte muito transar com mulher, mas depois de hoje, vou abrir uma exceção pra você — disse Alessandra, com um sorrisinho de cumplicidade.
Letícia devolveu o sorriso, meio contida:
— Consideração sua.
— Você já tinha transado com outras mulheres antes?
— A primeira foi a Cinthia, no sábado passado.
Eu mantive minha expressão neutra, mas por dentro estava quase rindo da ironia disso. Alessandra piscou, surpresa:
— A Cinthia? O Jonas é safado mesmo. Envolveu até a esposa nisso.
As duas seguiram trocando pequenas provocações, nada muito comprometido, mas com aquele subtexto gostoso que me agradava. Quando a língua delas se encontrou, confirmei mentalmente: elas estavam gostando daquilo.
Inclinei-me e dei um beijo na boca de cada uma, sentindo o gosto misturado de ambas.
— Bom, a gente ainda tem muito o que fazer hoje. Vamos voltar pro trabalho.
— A sua noção de pausa é peculiar — suspirou Letícia.
— Melhor assim — disse Alessandra, se espreguiçando.
— Vamos pro banheiro tomar uma bucha rápida, limpar tudo, e depois a gente termina o trabalho até as 19h. Se vocês forem boazinhas, eu deixo escolher qual pizza vamos jantar — anunciei.
— Se for calabresa, eu topo — disse Letícia.
— Eu voto em quatro queijos — respondeu Alessandra.
As duas se levantaram, indo em direção ao banheiro do quarto. Eu fui logo atrás, observando o balanço das bundas delas e, no impulso, dei um tapinha rápido e simultâneo em cada uma. Elas se viraram ao mesmo tempo. A Letícia com aquele olhar de desafio silencioso e a Alessandra com um sorriso enviesado de quem já planeja revidar.
As horas passaram e, depois de muito esforço sincero, já era de noite. A mesa de jantar estava tomada por cabos, notebooks e copos de água pela metade. A Alessandra fechou o notebook, inclinando-se na cadeira feliz com o fim de uma batalha.
— A proposta da Letícia está muito boa. Agora é só seguir pra testar e avaliar os resultados.
Letícia sorriu comedida, ajeitando o cabelo atrás da orelha.
— Boa parte do mérito é de vocês.
No fundo, eu sabia que ela acreditava mesmo nisso. Para minha conveniência, essa humildade era ouro: gente que não tenta puxar todo o crédito é fácil de manter por perto.
Estávamos, tecnicamente, encerrados. Ela teria meses para concluir a parte experimental do TCC. Fizemos um brinde improvisado com copos d'água. Olhei o relógio: 19h40. Nem jantamos. A Alessandra riu do nosso improviso, Letícia apenas sorveu um gole com aquela sua calma controlada.
Abri o Telegram, criei um grupo secreto chamado “Cúmplices” e adicionei as duas.
— Surpresa — disse eu, controlando o sorriso.
Alessandra pareceu interessada. Ela já estava tão corrompida quanto eu para se conter diante de qualquer proposta ousada.
— Gostei do nome.
A Letícia lançou uma expressão meio cética.
— Você sempre cria clubes secretos com os outros?
— Só com quem é útil. Vocês duas são minhas cúmplices. E vão me ajudar a comer os outros professores e professoras neste semestre.
Alessandra riu, achando a ideia absurda e inevitável ao mesmo tempo.
— Você é um caso perdido.
Letícia balbuciou um meio sorriso, mas a voz veio afiada:
— E se eu disser que não tenho interesse?
— Só sair do grupo.
— E por que não coloca a Cinthia e o Antônio no grupo? — perguntou Letícia.
— A Cinthia, vou conversar primeiro. O Antônio, não quero no grupo.
— Só cúmplices mulheres, hein? — provocou Alessandra.
— Mulheres são pragmáticas. Homens são impulsivos e orgulhosos, querem passar a perna nos outros pra se sentir alfa.
Nisso, a Alessandra percebeu o detalhe da pergunta da Letícia.
— O Antônio sabe que você come a Letícia?
— Ele mesmo já foi comido pelo Jonas algumas vezes — respondeu Letícia, casual.
Alessandra arregalou os olhos e soltou uma gargalhada alta.
— Você não perde tempo mesmo.
— Só comi ele umas sete ou oito vezes. Mas não sou de contar.
Alessandra gargalhou mais.
— Não considero o Antônio tão confiável quanto a Letícia.
Letícia cruzou os braços e me encarou por alguns segundos, hesitante.
— Eu fico no grupo, mas o nosso acordo acaba domingo. Não vou continuar transando ou participando de surubas depois desse dia. Eu tenho namorado, e sou fiel a ele. Esta semana foi uma exceção, porque foi um acordo entre todos os envolvidos. Não vai se tornar algo pra sempre.
Alessandra inclinou-se para a frente, com aquela ironia afiada.
— O Antônio trai você com geral.
— Eu não vou comer cocô só porque o Antônio come — retrucou Letícia.
Sorri, como quem concorda com o bom senso, mas por dentro saboreando a teimosia dela.
— Acordo é acordo. Se vai ficar no grupo, dar suas opiniões e manter segredo, não me importo que não transe ou participe.
Internamente, já pensava que era questão de tempo até ela querer voltar pra minha cama e ainda trazer o cu do Antônio junto.
— Que bom. Opinião é a única coisa que não me custa.
— E então, querem jantar fora? Vocês escolhem o restaurante. E o jantar vai ser por minha conta.
— Já que é por sua conta, vamos num japonês — disse Alessandra.
Letícia fez que sim com a cabeça, sem mudar o tom comedido.
— Desde que tenha tempurá.
— Tem um que eu gosto que é longe — respondeu Alessandra.
— Longe é perfeito — Letícia respondeu sem hesitar.
As duas se entreolharam, cúmplices na escolha.
— Fechado, então.
A Alessandra me lançou um olhar estreito e um meio sorriso.
— Você só está sendo legal assim pra tentar convencer a gente a mais uma rodada de ménage na volta.
— Isso é com vocês — respondi, mantendo o tom leve.
— Não tenho muita opinião, já que pelo acordo vou ser sua putinha até domingo de manhã — respondeu Letícia.
— Direta como sempre — brincou Alessandra. — Adoro.
— Então, banho rápido e encontramos a Alessandra no estacionamento em 20 minutos.
Alessandra fechou o notebook e já se levantou.
— Perfeito. Vou passar em casa trocar de roupa.
O jantar foi interessante. Comemos e conversamos bastante, brindamos pelo sucesso do projeto da Letícia. E as duas concordaram em um “last dance” naquela noite. Quando voltamos pra casa, a Alessandra veio pro meu apartamento.
Não demorei muito para levar as duas pro meu quarto. Aproveitei aquela oportunidade única, depois que as duas tiraram a roupa, e tirei várias fotos tanto da Alessandra quanto da Letícia peladinhas. Tanto separadas quanto juntas e se beijando. As duas sabiam da minha tara por fotos e da minha palavra de que esses nudes ficariam na pasta secreta. Por isso, passaram caras e bocas para câmera e até simularam uma colação de velcro.
Guardei meu celular, me aproximei das duas. Primeiro, na Alessandra, colando meus lábios nos dela. Puxei a Letícia pra perto de mim e passei a também a beijar com carinho, alternando as duas. Beijava uma e acariciava os seios e buceta da outra.
Quando a Letícia gemeu de prazer, denunciando seu orgasmo nas minhas mão, deitei a loira Alessandra na cama, encapei o meu pau e direcionei a cabeça do meu caralho na entrada da bucetona dela. Meu pau deslizou suave até que o meu saco encostou nas suas coxas. Assim, passei a estocar, aumentando o ritmo à medida que ela ouvia.
Quando seus gemidos aumentaram de intensidade, revelando que havia gozado, eu puxei a Letícia pra perto de mim e troquei de mulher, passando a meter na universitário. Depois de algum tempo, não aguentei mais me segurar e lancei jatos de porra na camisinha dentro da bucetinha dela. Ao nosso lado, a Alessandra nos assistia excitada. Tirei meu pau da Letícia, removi a camisinha e a ofereci pra boca da Alessandra. A loira abriu e chupou o pau melado, limpando ele todinho.
Depois disso, descansamos um pouco. Mas estar deitado ao lado de duas gostosas nuazinhas e excitadas logo fez o meu pau ressuscitar. Ordenei que as duas ficassem de quatro, uma ao lado da outra, na cama. Com a visão privilegiada das suas bucetas, passei a chupar e lamber as duas bucetas e os dois cuzinhos. E, logo que o cacete estar duro, comecei a meter nas duas de forma alternada.
Consegui aguentar até as duas atingirem mais um orgasmo cada e, não mais aguentando, ordenei que elas se levantassem e se ajoelhassem no chão do quarto. As duas obedeceram e me posicionei em pé em frente as duas. A Letícia e a Alessandra passaram a lamber e chupar as minhas bolas. Comecei a enlouquecer de prazer.
Não estava mais aguentando e me soltei. Os jatos de porra esguichavam intensos do meu cacete, lambuzando o rosto, o colo e os seios da Letícia e Alessandra. Por fim, as duas se aproximaram e passaram a se revezar, chupando as últimas gotas de porra que ainda brotavam da cabeça do meu pau, deixando-o completamente limpo. Fiquei curtindo aquilo.
Completamente esgotado, me deitei na cama, vendo a universitária de cabelos castanhos e a professora loira brincando com a porra, uma dando os dedos melados para a outra chupar. Depois disso, elas foram ao banheiro e voltaram cheirosinhas, de banho tomado. Adormeci como um rei, com as duas aconchegadas ao meu corpo.
Acordei às 5h40. Ao meu lado, Alessandra dormia nua, o corpo dela espalhado nos lençóis; Cintura marcada e quadris largos que se fechavam naquela bunda perfeita que eu já conhecia bem. Do outro lado, a Letícia, enrolada num baby-doll curtinho e sem calcinha, respirava devagar, a boca entreaberta, completamente entregue ao sono depois da maratona da noite anterior.
Levantei com cuidado para não as acordar. Tomei banho, fui até a cozinha e preparei um café da manhã caprichado: suco natural, frutas, ovos mexidos e pães frescos. Quando voltei, eram 6h00. Sentei na beira da cama e comecei a despertá-las com beijos. Primeiro, beijei a Letícia na boca. Ela resmungou, abriu os olhos devagar e sorriu.
— Bom dia — disse ela, a voz rouca, ainda sonolenta. — Nossa... eu podia dormir até meio-dia, sabia?
— Mas se você dormisse, perderia o café que eu fiz — respondi, suave. — E, claro, a companhia.
Ela riu, escondendo o rosto no travesseiro.
Depois, inclinei-me sobre a Alessandra e beijei seus lábios carnudos. Ela acordou mais rapidamente, esticando o corpo como uma gata preguiçosa.
— Humm... — gemeu, satisfeita. — Que jeito maravilhoso de acordar.
— Bom dia, bela adormecida — murmurei, sorrindo.
Alessandra sentou-se, sem a menor vergonha de estar completamente nua, os cabelos loiros cacheados bagunçados, mas incrivelmente sexy.
Nos acomodamos os três sentados na cama, como uma pequena reunião matinal. Alessandra foi a primeira a falar:
— Jonas, isso tudo foi incrível, mas, convenhamos, passou um pouco do nosso acordo, não acha?
Fingi um ar confuso.
— Você está reclamando, Alessandra?
Ela sorriu maliciosa, abanando a mão.
— Não, claro que não. Só estou comentando.
A Letícia olhou para mim com aquela expressão debochada que eu já conhecia.
— Jonas, só falta você admitir que está tentando montar um harém aqui. Sério, parece até piada.
Ri, fingindo achar aquilo absurdo.
— Harém? Nada disso. Acordos são acordos. Vocês duas são mulheres inteligentes e independentes. A partir da semana que vem, Alessandra, eu espero apenas a sua ajuda em algumas conquistas na faculdade. E, Letícia, comigo e você, o combinado era essa semana intensa, e só. Depois, cada um volta para sua vida.
As duas riram baixo.
— Seria impossível manter um harém. Só um louco tentaria. Mas... — deixei a frase no ar. — Seria divertido, por uma tarde ou um fim de semana, não?
Alessandra inclinou a cabeça, intrigada.
— O que você está propondo exatamente?
Senti o gancho perfeito.
— Imaginem: um harém temporário. Um final de semana em uma casa de praia, apenas sexo e diversão. A minha esposa, uma colega professora, uma ex-aluna e uma aluna. Se eu conseguir convencer a Cinthia e uma ex-aluna a participar, vocês duas precisam me prometer que vão também.
A Alessandra gargalhou. Ela levou a mão ao peito, ainda rindo, e comentou sobre como eu sempre a surpreendia com minhas propostas ousadas.
— Você é completamente louco! — disse, cobrindo o rosto com as mãos. Depois, olhou para mim, com malícia. — Mas não vou mentir, a ideia tem seu charme.
A Letícia hesitou, pensativa.
— Ok. Desde que seja exatamente como você está dizendo. Tem que achar uma ex-aluna e ter que ser antes de eu me formar. Se eu me formar, não adianta me chamar como “ex-aluna” que não topo.
Alessandra aproveitou para impor sua condição também.
— E isso tem que ser segredo. Até você conquistar a ex-aluna, ninguém mais pode saber além de nós três e a Cinthia.
Assenti, como se estivéssemos fechando um contrato.
— Perfeito. Então temos um pacto?
As duas se entreolharam, trocando um silencioso diálogo feminino.
— Temos um pacto — respondeu Alessandra.
— Tudo bem — suspirou Letícia. — Temos um pacto
Senti o gostinho da vitória. Aquilo seria histórico.
— Sabe... Ainda temos um tempinho. Vocês podiam colar velcro um pouquinho, e eu fico assistindo.
— Você é um pervertido, Jonas — respondeu Alessandra.
— Um velcro de despedida, sabe...
— Curiosidade, eu tenho — sorriu Alessandra. — Não vou negar.
Letícia bufou, tentando manter a pose de resistência, mas seus olhos denunciavam que ela já tinha aceitado no momento que sugeri.
A Alessandra passou a mão pelo corpo da Letícia, devagar.
— Vamos dar a ele o que ele quer. Só dessa vez.
Letícia suspirou, se entregando. Sorri, vitorioso. A Letícia tirava o baby-doll, revelando seus seios médios, firmes, com auréolas pequenas e rosadas.
As duas se beijavam uma segurando a cintura da outra, os peitos colados uns nos outros. Depois, as duas se deitaram e a Letícia abriu as pernas, onde Anacleta se encaixou em seguida. A bucetona saliente com um arbusto loiro brilhante da Alessandra colocada contra a bucetinha raspadinha da Letícia. As duas esfregando uma na outra com um som molhado.
As duas colavam velcro na minha frente, para o meu espetáculo, se esfregando, friccionando os lábios molhados das bucetas. Podia ver que tanto a Letícia quanto a Alessandra colocavam toda sua energia nisso. Durou uns cinco minutos até que as duas gozaram juntas. Quando se separaram, tinha mel de uma na buceta da outra.
Depois do café da manhã, a Alessandra saiu do apartamento com a mesma discrição com que tinha chegado, sem que os vizinhos vissem ou especulassem. A Letícia estava sentada no sofá, pernas dobradas, usando apenas uma camiseta minha e nada por baixo. Ela me olhou com aquele ar travesso que me fazia rir por dentro, mas mantive a expressão neutra.
— E agora? — perguntou, ajeitando os cabelos. — A gente terminou o projeto do TCC e temos até domingo à tarde. O que vamos fazer com tanto tempo livre?
Sentei-me ao lado dela, aproximando o rosto do seu pescoço.
— Sexo até enjoar.
Ela riu alto, batendo levemente no meu ombro.
— Jonas, Jonas... Você está cansando e, sinceramente, tem durado menos do que antes. Precisa descansar um dia, pelo menos...
Fiz uma expressão fingidamente ofendida, embora soubesse que ela estava certa. Meu corpo estava começando a sentir o peso da maratona daquela semana.
— Enquanto eu tiver língua e dedos funcionando, você não vai pra cama sem um orgasmo ou dois. Palavra de homem.
Letícia mordeu o lábio inferior, tentando manter a pose séria, mas acabou rindo.
— Você é ridículo... — disse, deslizando a mão pela minha coxa.
Não demorou muito e estávamos trepando de novo. Passamos o dia inteiro transando pela casa, como se cada cômodo fosse um palco diferente para um espetáculo em posições diferentes. Cozinha, sofá, corredor, banheiro. A Letícia parecia incansável, mas eu já sentia os sinais de alerta no corpo. Meu desempenho começou a cair, e no final da tarde precisei admitir a verdade.
— Você estava certa, Letícia — confessei, jogando-me de costas na cama, ofegante. — Se eu não descansar hoje, não vou aproveitar bem o sábado e o domingo. Preciso de uma noite pra recarregar.
Ela se deitou ao meu lado, ainda rindo, mas com um olhar de vitória.
— Eu avisei.
— Então vamos fazer o seguinte: nada de cama agora. Em vez disso, vamos jantar fora. Conheço um restaurante italiano ótimo, o Trattoria Bellavita, do outro lado da cidade. O risco de encontrarmos conhecidos lá é nulo.
— Isso é um convite pra um date, Jonas?
— Sim. Nós somos namorados por essa semana, lembra? Seria injusto não te levar pra um jantar pelo menos uma vez.
Ela fingiu estar chocada, levando a mão ao peito.
— Uau, olha só você sendo romântico! Quem diria... — riu, balançando a cabeça. — Tá bom, eu topo. Mas vou precisar passar no meu apartamento pegar uma roupa mais de date.
— Nos encontramos no estacionamento às 19h30.
— Combinado — disse ela, já se levantando para ir ao banho.
Observei-a desaparecer no corredor, querendo forças pra comer ela mais uma vez.
Chegamos ao restaurante por volta das 20h. A Letícia tinha se superado naquela noite. Vestia um vestido vinho justo, que se moldava ao corpo como se tivesse sido feito sob medida. Era curto o suficiente para deixar as coxas generosas em evidência, mas sem ser vulgar. O decote não era profundo, mas ainda assim chamava atenção para os seios empinados. O salto fino alongava ainda mais as pernas, e o cabelo estava solto, liso, caindo sobre os ombros como uma moldura sensual para o rosto.
A maquiagem era simples, mas calculadamente simples. Batom vermelho escuro, olhos levemente esfumados, rímel que deixavam os cílios longos. Eu a desejei imediatamente, e sabia que boa parte dos homens naquele restaurante faria o mesmo.
Sorri, mantendo minha fachada impecável.
— Você está... inacreditável — falei, deixando minha voz carregada de admiração, mas sem exageros.
Ela riu, ajeitando uma mecha de cabelo atrás da orelha.
— Obrigada. Você também não está nada mal.
Eu usava uma camisa social azul-marinho e calça preta. Nada muito elaborado, mas suficiente para transmitir elegância.
Entramos e fomos conduzidos a uma mesa mais reservada, no fundo do restaurante. As luzes eram baixas, a trilha sonora suave, e o cheiro de massa fresca e vinho preenchia o ambiente.
— Imagino que esse seja um dos seus lugares preferidos — ela comentou, olhando ao redor enquanto se sentava.
— Sim, e também um dos menos frequentados por gente que a gente conhece — respondi, servindo-me de água.
Os pratos chegaram, e com eles o vinho. Pedi um tinto italiano robusto, perfeito para acompanhar massas.
Conversamos sobre tudo: sobre música, livros e filmes preferidos, rimos ao comparar nossos gostos totalmente opostos em séries de TV, falamos sobre viagens que gostaríamos de fazer e até sobre comidas favoritas. Eu contei algumas histórias engraçadas da faculdade. Sobre o TCC dela, sobre as ambições dela para depois da faculdade, sobre meus anos de docência. Eu ouvi com atenção, sempre respondendo no tom certo, como se fosse um parceiro ideal. Internamente, eu apenas classificava cada informação, calculando o quanto poderia ser útil mais tarde. Mas para ela, eu era apenas um homem atencioso.
Em determinado momento, ela riu de algo que eu disse e comentou:
— Sabe, se você fosse um pouco mais novo e eu não tivesse namorado, acho que me apaixonaria por você.
Fingi um leve desconforto, como se estivesse tocado.
— Quem sabe em outra vida, Letícia.
Ela suspirou, olhando-me com aquele brilho intenso nos olhos.
O garçom trouxe a sobremesa, e brindamos novamente. Taças tilintando, luzes refletindo no vinho, e eu mantendo o sorriso que ela esperava ver, enquanto por dentro eu apenas me divertia com o quão previsível tudo podia ser.
Durante o sábado e a manhã do domingo, eu e a Letícia trepamos excessivamente. Fodemos tanto que tenho certeza de que nem o Antônio comeu tanto ela quanto eu. Praticamente toda o apartamento foi palco das nossas fodas, do nosso esforço sexual.
Chegou o domingo de tarde e o final do acordo. A Letícia estava de pé, perto do sofá, com a mala arrumada ao lado. Ela usava um vestido simples, azul-claro, que terminava um pouco acima dos joelhos. O tecido se moldava às curvas dela de um jeito que me fazia querer arrastá-la de volta para o quarto e prolongar nossa semana por mais algumas horas. Seus seios, moderados mas firmes, se destacavam sob o vestido, e eu podia ver o contorno do sutiã. As coxas, grossas e torneadas, surgiam a cada pequeno movimento que ela fazia. Era uma visão quase cruel, saber que depois de uma semana de sexo incessante eu teria que deixá-la ir.
Ela me olhou com um sorriso cansado, mas genuíno, como se estivéssemos nos despedindo depois de uma viagem inesquecível.
— Eu nem sei como te agradecer, Jonas — disse ela, a voz doce e suave. — Você não tem ideia de como me ajudou com o TCC. Sério, eu não sei se teria conseguido chegar tão longe sem essa semana.
Eu sorri de volta, pensando que ela já tinha pagado por essa ajuda muito mais do que eu imaginava.
— Você sempre será bem-vinda aqui, Letícia — respondi. — Pensando nisso, queria te fazer uma proposta. Eu quero ser seu orientador oficial do TCC.
— Isso não é uma forma de tentar continuar com o acordo do sexo não, né? — O tom dela tinha bastante desconfiança.
— De jeito nenhum. Eu te dou minha palavra: sem sexo envolvido. Só quero uma aluna que realmente se esforça e que eu sei que já tem o trabalho quase pronto. Nada de acordos extras, nada de segundas intenções.
Ela inclinou a cabeça, avaliando minhas palavras.
— E o que você ganharia com isso? — perguntou ela, direta como sempre.
— Finalmente ter uma orientanda que não me dá dor de cabeça. Alunos relapsos ou que querem se formar de qualquer jeito são a coisa que mais me dão raiva.
Ela respirou fundo, os olhos me analisando como se tentasse me decifrar.
— Talvez. Vou pensar com carinho sobre isso.
Assenti, satisfeito. Nos aproximamos e nos abraçamos. O corpo dela contra o meu trouxe memórias frescas da semana que passamos juntos. Respirei fundo, saboreando aquele último instante.
— Se cuida, Jonas — murmurou ela, a boca perto do meu ouvido.
— Sempre.
Verifiquei se o corredor estava vazio e a Letícia pegou a mala e atravessou o corredor rapidamente, os passos leves e apressados. Desapareceu pela escada, e eu fechei a porta.
Uma hora depois, a Cinthia chegou, com uma mala de rodinhas, os passos cuidadosos, quase tentando se fundir às sombras. Nos cumprimentamos com um beijo rápido, familiar, mas carregado de cumplicidade.
— Então, como foi com o Antônio?
Ela soltou uma risadinha, meio cansada, meio satisfeita.
— Foi uma semana incrível, Jonas. A gente só conseguia se encontrar de noite e de manhãzinha, porque eu tinha que trabalhar. Mas, olha, valeu totalmente a pena. Aquele rapaz tem energia.
Uma semana de sexo selvagem com um universitário gostosão, enquanto eu tinha a Letícia aqui comigo... Os dois se deram bem.
— Fico feliz por você, amor.
Nos sentamos no sofá, ela tirando os sapatos e relaxando. Conversamos alguns minutos sobre coisas banais, quando os dois celulares tocaram quase ao mesmo tempo.
A primeira mensagem que vimos foi um aviso no grupo “Clube dos Quatro”:
<Letícia saiu do grupo>
— Opa... isso não parece bom — estranhou Cinthia.
Enquanto ela analisava o grupo, eu abri outro grupo, o das Cúmplices. Para meu alívio, Letícia não tinha saído desse. Mas tinhas novas mensagens novas dela:
Letícia: “Eu te avisei que sabia falar só o que você queria ouvir.”
Letícia: “Dei minha palavra que não sairia desse grupo, e vou cumprir. Mas não espere sexo de novo, Jonas. Nosso acordo acabou. Vou cumprir apenas o que prometi.”
Li aquilo com surpresa. De repente, tudo que ela me falou durante toda aquela semana foi posto em xeque. Não dava pra saber onde tinha verdade e onde era atuação nas palavras delas. Os beijos e orgasmos foram verdadeiros, mas as palavras, as confidências, os elogios... Um sorriso discreto se formou no canto da minha boca. Respeito máximo por alguém que me enganou direitinho.
Escrevi no WhatsApp para ela.
Jonas: “Palavra é palavra. Eu honro isso. Você é uma boa jogadora.”
Ela reagiu com um simples like. Logo, minha atenção foi puxada pela voz da Cinthia:
— Jonas, olha o grupo dos quatro. O Antônio acabou de mandar algo.
Antônio: “A Letícia acabou de passar aqui em casa só pra me dizer que tá terminando comigo. Disse que nada no mundo faria ela voltar pra mim.”
Esse último ato da Letícia foi surpreendente.
Antônio: “Jonas, o que você disse pra ela? O que você FEZ com ela pra ela terminar comigo desse jeito?”
Antônio: “Tô indo agora mesmo na sua casa tirar satisfação.”
Isso renderia uma conversa interessante...
Pois bem, leitor. No próximo capítulo, teremos a volta da trama da Rebecca com a volta do seu Raimundo e a causa do divórcio entre Rebecca e Maurício. Digamos que será algo que vai repercutir bastante no grupo do WhatsApp dos moradores.
Para saber como foi a semana do Antônio e da Cinthia e saber como foi a conversa dele conosco depois do término do namoro, leia “Louco para enrabar a professora ruivinha, enrabei a mulher do professor primeiro” (ainda não publicado).
O Jonas vai respeitar o acordo combinado com a Letícia e não vai perturbar nas aulas ou no condomínio. E, após tanto sexo seguido, a Letícia também vai tirar uns capítulos de folga. Mas ela vai continuar aparecendo em “Passando a Vara nas Vizinhas. Ou Não.”, “Minhas coleções de calcinhas, amantes e putinhas” e “Eu e Minha Esposa Pulamos a Cerca... E o Caos Explodiu”. Espera um pouco, o que a Letícia tem comum com Sarah e Natália? Só lembrar do carnaval e da conversa com o Carlos pós-carnaval (série do Carlos, parte 4).
Agora, e pelos próximos três capítulos desta saga, vou deixar um ‘concurso de popularidade’ descarado. Por quem vocês torcem mais: Jonas, Antônio ou Carlos/Eliana? A vitória de um "vilão" ou um amor crescente e sincero?
Coloquem nos comentários o que vocês torcem que aconteça após o arco do divórcio da Rebecca:
1) Jonas coma a Eliana e o Leandro (e isso ser levar ao divórcio deles)
2) Jonas coma a Eliana e o Antônio
3) Apenas o Antônio coma a Eliana
4) A Eliana se livra dos avanços de Antônio e Jonas, e permanece namorada e fiel ao Carlos (e enquanto se divorcia do Leandro, claro)
Coloquem nos comentários para o que vocês torcem que aconteçam nos próximos capítulos. Em breve, teremos a continuação.