A essa altura, era inevitável não pensar em Julia. Ainda mais pelo biquíni branco perfumado com sexo que havia conquistado após uma aposta totalmente inusitada – aposta esta que foi narrada no conto [3].
Julia. No auge dos seus 40 e poucos anos, ao longo dos seus 1,65 m, com suas pernas levemente torneadas e uma bundinha simples que escondia uma buceta de lábios carnudos levemente caídos, havia se entregado aos prazeres da carne. Ao que tudo indicava, o casamento já não oferecia mais os prazeres costumeiros que a conquistaram um dia. Uma mulher que ainda pulsava prazer, que ainda queria se sentir desejada, tocada, possuída...
As idas ao clube se tornavam ainda mais desejadas. Se antes as coisas se resumiam apenas ao imaginário de um adolescente, agora geravam anseios calorosos. O que fazer? Como disfarçar? Qual será a reação e a atitude dela? Essas e outras perguntas circulavam em meus pensamentos – mas logo eram tomados pelas memórias daquele sábado em que nos entregamos de forma animalesca, feito dois animais no cio. E tais lembranças, junto ao perfume daquela peça, que eu portava tal como um troféu, me serviam para aliviar, e principalmente alimentar, aquele tesão!
E foi numa certa quinta-feira que fui pego de surpresa. Julia, portando roupas sociais, apareceu no clube de surpresa. Uma calça preta de linho, um sapato de salto alto e uma camisa social branca (com as mangas longas dobradas e botões superiores abertos) mostravam o poder de uma empresária bem sucedida. Aquele monumento, que havia passado apenas para pegar uns documentos na administração, não passou despercebida.
- Você não está com cara de quem veio pra jogar hoje! – indagou um dos coroas que estavam por ali.
- Hoje não! – respondeu rindo. Só aproveitei a viagem para buscar uns papéis!
Por um instante, me senti desconectado da realidade. Aquele salto destacavam os pezinhos pequenos de unhas feitas e pintadas de vermelho. Aquela calça, levemente justa, valorizavam suas pernas e bunda sincera. Já a camisa... Bem, a camisa branca, levemente transparente, escondiam um conjunto preto de renda realçado pelos botões abertos. Julia tinha dominado meus pensamentos e meu imaginário.
De longe, como quem vem voltado aos poucos do inconsciente, ouvi Julia falando comigo.
- Não marca com ninguém no final de semana, tá? Quero a minha revanche!!!
Congelei por um segundo e, meio sem voz, respondi confirmando sua investida. Era a resposta que eu precisava para acalmar os ânimos, alimentar meus desejos e confirmar que teríamos, de fato, novas aventuras.
Julia continuou por ali, conversando com os amigos e, volta e meia, me observava de canto, como quem tramava algo. Como tudo indicava que nada aconteceria por ali, segui minha vida normalmente – ou melhor, tentei seguir minha vida normalmente. O fato de seu perfume ter dominado meu olfato e minha bermuda se esforçar para manter meu falo pulsante desapercebido, me impediam de seguir com qualquer normalidade. Não tinha outra saída...
Saí em direção a um banheiro mais afastado, onde poderia ter um pouco mais de privacidade. Sem acender nenhuma luz, me tranquei em uma das cabines e comecei a me masturbar. Meu pau, cujas veias soltavam e alimentavam a cabeça inchada, pulsava a cada batida do peito. Comecei a ficar ofegante. O ar me faltava cada vez mais, cada vai-e-vem a mais. O sangue quente deu lugar a um suor frio quando notei um sinal de uma lanterna por debaixo da porta da cabine. O clube era cheio de vigilantes! Ao passo em que a adrenalina aumentava, me sentia mais ofegante e meu pau pulsava acompanhando a respiração – mesmo diante do medo de ser pego.
- Psiiiiu! Sussurrou uma voz feminina.
A adrenalina aumentou quando a lanterna acesa denunciou os pezinhos de unhas vermelhas descalços.
- Abre aqui!
Pra minha sorte, a vigilante era quem eu mais desejava naquele momento: Julia! Que, após encostar a porta do banheiro, entrou na cabine me empurrando contra o vaso para me manter sentado.
- É pra cá que você vem quando pensa em mim, é? – me interrogou enquanto passava as unhas sobre a cabeça do meu pau, me causando arrepios pelo corpo todo.
- Sim! – respondi com a voz abafada pelo pescoço que chegava cada vez mais perto.
- Se importa se eu te ajudar um pouco hoje?
Aquela mulher sabia que me tinha na mão. A pulsação do meu falo na sua mão denunciava que estava entregue ao prazer e ao seu domínio. O cheiro que passava a exalar da sua pele não era mais daquele perfume floral que me hipnotizou no início – mas sim do desejo que também lhe consumia.
Me mantendo ali, sentado, e totalmente desarmado, Julia se colocou de joelhos e começou a fungar sobre meu membro. O ar quente, aos poucos, foi sendo trocado pela língua fervente, e logo menos pelos lábios macios. Aquela mesma boca que me limpou com maestria anteriormente, me deixava em transe agora! Enquanto a língua rodava pela cabeça, os lábios massageavam a extensão do meu falo, deixando um rastro de prazer que favorecia sua mão, pequena e macia, num movimento de vai-e-vem. O tesão me consumia de uma forma inimaginável! Da boca cheia e ocupada de Julia escapavam alguns gemidos tímidos, de quem também estava entregue ao prazer e aos dedos da outra mão que se masturbavam por dentro da calça. Segurando-a pelo cabelo, comecei a fazer pequenos movimentos com o quadril, aumentando o ritmo da chupada e sentindo o toque da sua garganta – ao mesmo passo que a outra mão massageava um de seus peitinhos murchos, com o biquinho totalmente enrijecido.
Não demorou para que eu anunciasse o gozo. Julia fez questão de sentir meu pau pulsando e jorrando porra na sua garganta. Meu corpo tremia e se contorcia com aquela mulher insaciável que não cessava seus movimentos – sugando até a última gota de leite da minha pica. Com um beijo na minha boca, ela se colocou de pé e disse que não sairia dali sem ser chupada!
- Está achando que só eu vou ganhar leitinho hoje? – disse ela enquanto mordiscava minha orelha e apoiava uma das pernas sobre a tampa do vaso em que estávamos.
O cheiro de sexo que exalava entre suas pernas era divino! Encostei meu rosto nas suas coxas e noite sua calcinha encharcada. Minha boca salivava. Tratei de afastar aquele fio dental com uma das mãos e me lambuzar em suas carnes. Como eu desejei saborear aquele grelo novamente. Os lábios levemente saltados para fora imploravam para serem degustados com algumas sugadas. Enquanto a língua passeava pelos arredores, a ponta do dedão massageava o clitóris já convidativo. Seu corpo estremecia a cada abocanhada. Sua respiração ficava mais ofegante a cada apertada que ela mesmo dava em seus peitos. Seus gemidos ficavam cada vez mais difíceis de serem contidos a cada rebolada que dava em minha boca.
- Chupa com força, chupa! Vai seu gostoso!
Julia se estremecia cada vez mais, e implorava pelo gozo – que não demorou a chegar! Tampando a boca com o dorso da própria mão, Julia se contorcia com a buceta na minha boca! Que delícia! Nada como sentir o corpo de uma mulher pulsando e se tremendo de prazer!
Numa ação normal, desceu a perna que estava sobre a tampa do vaso e, ao mesmo tempo em que me beijava, foi sentando em meu colo para se recompor. Julia só não esperava sentir meu membro já enrijecido novamente deslizando sobre sua buceta coberta de gozo fresco. Sua calcinha, que estava meio de lado, não foi suficiente nem para impedir a entrada e muito menos para impedir o suspiro que lhe arrancava. Ao passo que me preocupei por tê-la machucado pela “surpresa”, senti seu quadril iniciar um movimento de vai-e-vem frenético! Que loucura! Me colocando para mamar, ela cavalgava sobre meu falo, rebolando cada vez mais!
- Me faz gozar de novo, faz! Fode sua puta, vai!
Ouvir aquilo foi surreal. “Minha puta”. Uma mulher casada, mãe de família, bem sucedida nos negócios e puta de um adolescente de mesma idade que sua filha. Levantei dali, deixando ela com a bunda apontada pra cima e comecei a bombar. Socava feito um morto de fome, com as mãos apoiadas em seus ombros e me esforçando para não urrar aos montes.
- Vai pra casa toda cheia de porra de novo, é? – Falei com a voz tremula.
- Não para! Não para!!!
Sua voz era mais tremula que a minha! E mais trêmulos ainda ficamos! Respirações ofegantes, órgãos pulsantes e uma nova esporrada! Seu gozo se misturava ao meu, que escorria entre nossas pernas – que com muita dificuldade nos seguravam de pés. Que gozada!
Tratamos de nos limpar para que pudéssemos sair dali em situação “aparentável”.
Me propus a sair primeiro, aproveitando para verificar se não havia ninguém por perto – para que ela pudesse sair em maior segurança. Julia aceitou sem rodeios, se despedindo com um beijo quente e levemente ofegante, enquanto colocava a mão em um dos bolsos de minha bermuda.
- Essa é pra você não se esquecer de que marcamos no sábado! – sussurrou Julia, deixando seu fio dental encharcado no meu bolso.
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Se gostarem do conto, não deixe de comentar para eu possa trazer outras aventuras como essa.