Sandra tinha 42 anos, uma mulher de corpo maduro e bem cuidado — curvas generosas, seios fartos que balançavam levemente a cada passo, quadris largos que ainda atraíam olhares na rua. Seu cabelo castanho, com alguns fios de prata, caía em ondas sobre os ombros, e sua pele, ainda macia, carregava as marcas sutis do tempo. Ela usava um vestido simples, justo o suficiente para acentuar suas formas, e um avental que mal escondia o contorno dos seios quando ela se inclinava.
Era domingo à tarde, e ela estava sozinha em casa, preparando bolinhos de chuva para o café da tarde. O marido viajara a trabalho, e o filho estava na casa de um amigo. A solidão a deixava inquieta, os pensamentos escorregando para lugares que ela não costumava admitir.
A campainha tocou.
Era Rafael, o melhor amigo do seu filho, um garoto de 22 anos, alto, com ombros largos e um sorriso que sempre parecia esconder algo sujo. Ao lado dele, Larissa, a namorada, uma garota de 20 anos, magra, com olhos verdes e um jeito de quem sabia exatamente o poder que tinha.
— "Oi, dona Sandra!" Rafael cumprimentou, os olhos escuros percorrendo seu corpo com uma lentidão que fez seu estômago revirar. "A gente veio buscar uns livros que o Lucas emprestou pra mim. Ele disse que tavam aqui."
Ela os deixou entrar, sentindo o ar ficar mais pesado com a presença deles. Larissa passou por ela, arrastando os dedos levemente no braço de Sandra, como um toque casual — mas nada naquela casa era casual agora.
— "Que cheiro bom," Larissa murmurou, os olhos fixos nos lábios de Sandra. "Você sempre cozinha tão bem…"
Sandra sorriu, nervosa, os dedos apertando o avental.
— "São só bolinhos. Querem provar?"
Rafael riu, baixo, como se ela tivesse dito algo engraçado.
"Claro. Mas a gente pode ajudar? Fazer alguma coisa em troca…"
Ela sentiu o rosto esquentar. Em troca. A frase ecoou na cabeça dela, e algo úmido apertou entre suas pernas.
— "Não precisa," ela respondeu, mas a voz saiu mais rouca do que pretendia.
Larissa se aproximou, pegando um bolinho do prato.
— "Mas a gente quer," ela disse, segurando o doce perto dos lábios de Sandra. "Abre."
Sandra hesitou, mas obedeceu, os lábios se separando lentamente. Larissa colocou o bolinho na boca dela, os dedos escorregando levemente em seu lábio inferior.
— "Boa menina," Rafael murmurou, os olhos escuros fixos nela.
Ela mastigou devagar, sentindo o gosto doce se misturar com algo mais pesado no ar.
— "Agora é sua vez," Larissa disse, pegando outro bolinho e deixando-o cair no chão de propósito. "Pega. Com a boca."
Sandra olhou para o bolinho, depois para eles. O coração batia forte, as coxas se apertando sem querer. Era errado. Era nojento. Mas o corpo dela já estava se curvando, os joelhos encontrando o chão frio.
O vestido subiu um pouco quando ela se ajoelhou, revelando a marca úmida na calcinha.
— "Tá vendo, Rafa?" Larissa riu, os dedos brincando com a barra do vestido de Sandra. "Ela já tá molhadinha."
Rafael se aproximou, a sombra dele cobrindo Sandra.
— "Abre a boca," ele ordenou, a voz grossa.
Ela obedeceu, os lábios tremendo. Ele pegou o bolinho do chão e levou até sua boca, mas quando ela tentou pegar, ele puxou para trás.
— "Não. Lamba primeiro."
Sandra sentiu um calafrio. Lentamente, esticou a língua, lambendo o bolinho na mão dele. A vergonha queimava seu rosto, mas algo mais profundo a fazia continuar.
— "Isso," Larissa sussurrou, sentando no sofá e abrindo as pernas. "Agora engole."
Sandra fechou os olhos e obedeceu, sentindo-se cada vez menor, cada vez mais deles.
E então Rafael passou a mão por baixo do vestido dela, os dedos encontrando a calcinha encharcada.
— "Caralho, dona Sandra," ele riu, esfregando o tecido molhado. "Você tá pingando."
Ela não respondeu. Não precisava.
Eles sabiam.
Sandra sentiu os dedos de Rafael pressionando sua calcinha, a umidade escorrendo entre suas pernas enquanto ele esfregava o tecido molhado contra sua pele. Um gemido escapou de seus lábios, e ela imediatamente mordeu o lábio inferior, envergonhada.
O que eu estou fazendo?
O pensamento cortou como uma faca. Ela era uma mulher casada, mãe, dona de casa. Não era isso. Não era alguém que se ajoelhava no chão da cozinha enquanto um garoto de 22 anos e sua namorada a humilhavam.
— "Espera…" Ela tentou se afastar, as mãos tremendo. "Isso não pode—"
Mas Larissa já estava atrás dela, os dedos finos puxando seu cabelo para trás, forçando-a a olhar para Rafael.
— "Pode sim," a garota sussurrou no ouvido dela, a voz doce como mel envenenado. "Você já tá toda molhada, dona Sandra. Seu corpo já sabe o que quer."
Rafael sorriu, os olhos escuros brilhando de satisfação.
— "Tá com medo?" Ele inclinou-se, os lábios quase tocando os dela. "Ou tá com vergonha de gostar?"
Sandra engoliu seco. O coração batia tão forte que ela achou que ia desmaiar. Mas então… algo dentro dela se contorceu. Um calor diferente, mais profundo.
E se eu deixar?
A ideia a assustou, mas também a excitou de um jeito que ela nunca tinha sentido antes. Era como se uma parte dela, escondida a vida toda, estivesse finalmente sendo puxada para a luz.
— "Eu…" Ela tentou falar, mas a voz sumiu.
Larissa riu baixinho e deslizou a mão por dentro do vestido de Sandra, os dedos encontrando seus seios sem sutiã.
— "Nossa, Rafa, ela tá dura aqui também," a garota murmurou, beliscando um mamilo entre os dedos.
Sandra arqueou as costas, um gemido escapando. A vergonha ainda estava lá, mas agora misturada com algo mais forte. Prazer.
Rafael puxou a calcinha dela para o lado, os dedos encontrando seu clitóris inchado.
— "Olha só," ele riu, esfregando devagar. "Você tá implorando por isso, não tá?"
Ela não respondeu. Não precisava. Seu corpo já estava traindo ela, os quadris se movendo sozinhos contra a mão dele.
Larissa puxou o vestido de Sandra para baixo, expondo seus seios, e então inclinou-se para frente, lambendo um mamilo enquanto Rafael continuava a esfregar sua boceta.
— "Você é tão gostosa, dona Sandra," a garota murmurou contra sua pele. "Queremos ver você gozar."
E Sandra… cedeu.
A resistência se dissolveu, e ela deixou a cabeça cair para trás, os olhos fechados.
"Por favor…" Ela não sabia o que estava pedindo. Só sabia que não conseguia mais parar.
Rafael sorriu e enfiou dois dedos nela de uma vez, fazendo ela gritar.
— "Isso. Agora me mostra como você fica quando goza."
E ela mostrou.