01. O ínicio

Da série Eu sou novinho
Um conto erótico de Mateus
Categoria: Homossexual
Contém 3018 palavras
Data: 05/09/2025 09:04:59

O ínicio

Ele estava do outro lado da rua, eu não sei como dizer isso, ele estava lá fumando um cigarro com uma camiseta que se colava ao seu corpo, e que corpo, um corpo maduro, forte e grande, os pelos em seu braço a barba de uns dois ou três dias e o gel no cabelo totalmente preto, eu estava tentando não me curvar diante de sua majestade, ele devia estar esperando por alguém naquela roda de capoeira, um filho ou um amigo, não sei.

Sei que a luz do poste caía sobre ele com uma força de teatro, eu estava com o pé ainda engessado e só fazia cantar, eu sempre fui esse poço de timidez, mas nunca fui gay, tantos caras já passaram pela roda e eu joguei com eles, a ginga, o trabalho com quadril, o movimento das pernas, o balanço dos braços, nunca me senti atraído por homem algum, eu devo ser honesto e dizer que nunca me senti atraído por mulher alguma também, talvez eu fosse mesmo gay, sei lá.

A minha mãe havia morrido havia quase dois anos, depois meu irmão mais velho se mandou e logo depois minha irmã foi morar com o namorado, a outra já estava casada a uns três anos, só restava eu e meu pai. Meu pai andava deprimido e bebendo, e ele ficava olhando para parede chorava, chorava pra caramba e contava sobre seu passado com minha mãe e depois me abraçava e dizia que queria morrer, depois chorava mais e por fim dormia, ou vomitava e dormia.

Eu devia estar muito doido naquela noite porque todo mundo parou de cantar e eu ainda na toada, o tiozão percebeu que eu fiquei de graça e me deu mais vergonha ainda quando ele deu um sorriso cobrindo os lábios com sua mão fechada num punho, eu morri de vergonha. O Mestre disse que eu estava precisando largar o gesso, sem me movimentar eu era meio bobo, mas naquela noite eu estava com a cabeça nas nuvens. A roda acabou e ele foi se aproximando, eu juntando minhas tralhas e me calçando, ele se aproximando de alguém perto de mim.

“Eu ainda não sei se você me reconheceu ou não, Fernando”, tio Caio falou comigo, meu Deus, era o tio Caio, meu pai o detestava, o irmão mais novo de minha mãe, a gente não se via há uns dez anos, ele era o meu padrinho também, meu pai dizia que tio Caio era depravado, mulherengo, cachaceiro e desocupado. Ele me levou pra casa de moto, foi só o medo de subir na garupa e ele sentir que eu estava de pau duro, mas deixei de bobagem e dei meu jeito.

No caminho ele falou que foi o pai que o convidou, parou na esquina, falou que sabe que foi meu pai quem quebrou meu pé acordou de noite bêbado e me empurrou achando que eu era um assaltante, eu quis desmentir, mas ele falou que meu pai não ia ter essa conversa comigo, estava indo se internar em uma clínica de reabilitação porque além de me machucar também intentou contra a própria vida quando estava sóbrio, e só não conseguiu porque não queria me decepcionar. Eu estava sentindo raiva, medo, tristeza e uma vontade imensa de machucar alguém.

Ele disse que sabia que meu namoro acabou há uns dois meses e que eu perdi meu trabalho no mercadinho há uma semana quando ele foi fechado. É, minha vida estava uma besta. “Eu tenho uma oficina de motos, moro no quintal da oficina, seu pai quer que eu te leve comigo, me fez jurar que eu ia te por pra estudar, disse para eu te dar espaço, e para eu te respeitar porque acha que você é gay ou bi, e que eu não te pressionar ou comentasse que ele me disse isso”, tio Caio é sincero demais, e nem percebe ou se importa com quem machucar com isso, mas eu me adaptei rápido a isso.

Naquela noite nós três conversamos, eu só topei ir se eu tivesse aquela conversa com meu pai. Era terça, quinta ele foi conosco até a clínica, eu o deixei lá, na sexta eu peguei minhas coisas na rodoviária da cidade onde eu ia viver, tinha ido de moto com meu tio e despachado minhas coisas pela rodoviária. Muita coisa mudou muito rapidamente. Eu, inclusive, estava mudando muito e bem rápido.

A oficina era bem grande, uma recepcionista e caixa, meu tio e quatro mecânicos, e eu que estava pegando o serviço do faxineira, limpar tudo três vezes ao dia, o resto do tempo era para ir para o escritório ou para casa e estudar num cursinho online para o Enem do próximo ano, o daquele ano eu havia perdido. Eu tinha tanta coisa na cabeça… estava morando com ele há três semanas, era quase Natal, mas era meu aniversário também e ele lembrou e me comprou um bolo de chocolate, bateram parabéns, os funcionários e ele, minha nova família.

“Mateus, feliz aniversário! Parabéns, cara, teu tio falou contigo?” Galvão era o único não evangélico daquele grupo além de meu tio, eu não era nada, nem crente, nem crente, nem quente, nem frio, eu não estava bem. Galvão tinha uma barba imensa e o cabelo quase raspado, moreno claro, todo tatuado e sempre piscava pra mim quando terminava o que vinha me dizer, “Seu tio tá me enrolando e eu preciso desse favor, eu tô ficando sem tempo e sem saída…”, perguntei o que meu tio falou com ele, o que eu deveria saber, ele disse que era um papo entre Caio e eu e ele não ia se meter, mas me deu um sorriso e acariciou a própria barba, antes de passar por mim, se virar e piscar o olho.

Notei o malandro, bonito, bem macho mandão como meu tio, um pouco menos alto e um pouquinho mais barrigudo, os funcionários vieram me cumprimentar mais uma vez e fecharam a oficina, Caio pediu para Galvão ficar mais um pouco e seguimos em direção ao quintal onde fica a edícula que é a casa de meu tio, pelo movimento da oficina ele poderia viver mais confortavelmente, mas não era o caso, a edícula tinha uma sala cozinha e uma suíte, do lado de fora uma lavanderia que escondia coisas de churrasco, tudo funcional, bem planejado e bem executado. Os dois estavam de frente para mim e parecia que ou iriam me contar um grande segredo ou me dar uma grande bronca.

“Contei para o Galvão que tu é um veado enrustido, mas ele não acreditou”, pensei se eu teria força para dar um murro naquele babaca, era meu tio, mas porra, um demente, um otário, “... tu acabou de ficar de maior, e parece que não é um idiota como teu velho. Olha, eu achei que tu era mais esperto, mas é meio bobalhão”, “Caralho, Caio, tu pode falar com o garoto sem ser um filho da puta escroto, chegar onde tu precisa chegar sem falar tanta merda”, dessa vez Galvão não deu sorrisinho nem picadela.

Meu tio disse que eu deveria ter notado, e do nada um beija o outro na boca de língua e com mãos que seguravam a cabeça um do outro, Galvão diz que precisa voltar a morar com o namorado, meu tio corrige, noivo. As coisas não iam mudar pra mim, eu ia continuar a dormir no sofá, mas estavam procurando um apartamento pra comprar, queriam me deixar no cantinho atual deles, mas eu era muito bestalhão para ser independente logo agora. “Vamos sair do sol?”

Eles estavam na sala e eu estava meio estático, eu estava como uma estátua mole, sem sentido. Meu tio diz que achou que eu era veado quando foi me buscar na capoeira, disse que eu fiquei encarando e jogando flerte, mas depois desencanei disso, e não sei porque eu fui cair no mesmo sincericídio dele e confessei que estava muito na dele, que naquela noite eu queria era ser beijado por ele e chupar o pau dele, garotas não me impressionaram mais talvez eu fosse mesmo gay, ou gay ou assexual, por mulher eu já sabia, depois de trepar com três e uma delas por quase dez meses, não, por mulheres eu não sentia nada, mas por homem… “Eu só não queria ser uma decepção para meu pai”, “Você é a razão para seu pai ainda estar vivo, ele te ama e vai te amar para sempre, por você ser quem é. E ele sabe sobre você antes de você mesmo, e sua mãe sempre soube sobre você e sempre te amou como o favorito dela, talvez porque você precise de mais proteção que todo mundo…”

E como eu comecei a chorar bastante, ele parou de falar e ambos vieram me abraçar. Foi estranho, meu aniversário de maior idade estava bem estranho, e não sei o que me deu, mas eu beijei o pescoço do meu tio, o companheiro dele esfregou o pau em minha bunda e falou para ele me beijar, na verdade, pegou a cabeça dele pela nuca e o fez se aproximar de mim, “Aproveita, Mateus, aproveita e beija a boca de meu homem antes de eu beijar você”.

Galvão me fez girar e abraçou Caio me imprensado entre os dois, sorriu e disse que eu ia chupar dois paus antes de sairmos para comemorar meu aniversário decentemente, ou seja, numa festa de verdade, o beijo dele era melhor, mais desinibido, sem temor, só entrega, Caio diz que eu tenho de chamar Galvão de tio também, não na oficina, mas chamar Galvão de tio para onde a gente ia e quando estivermos curtindo como naquele momento. Ele me beija, esse segundo beijo foi maravilhoso, completo como o primeiro, eles me chamam para o banho.

Caio deixa claro que eu não estava sendo a ponta de um triângulo, não era um relacionamento, era a curtição com dois caras, era um negócio carinhoso com um casal com o qual eu não ia ter um relacionamento. Galvão disse que se eu quiser a qualquer momento era só pedir rola que eles não iam deixar faltar, mas eu era muito novinho e estava na idade de ser putinha de muito macho, antes de eu decidir o que faria da vida, inclusive profissional. Isso eu já sabia, eu queria ser engenheiro mecânico como ele, chamar too mundo de retardado e ser adorado na oficina, a graxa que nunca sai de suas cutículas e o cheiro de óleo de máquina que ele tem, eu queria ser como Galvão, e eu disse isso a ele, ele sorriu, estufou aquele peito peludo dele e eu fui direto com a mão no pau dele, tava duro e era grande e bem grosso.

Tio Caio nos levou para dentro porque queria que tio Galvão me ensinasse a chupar rola, “Mateus, eu vou te mostrar tudo que eu sei, vou deixar você mamar o pau de meu amor e logo em seguida você vai mamar nós dois até beber leite de macho.” Eles se beijaram, os olhos pequenos de meu tio mergulharam nos olhos imensos de meu novo tio e ele disse que o amava, Galvão concordou, “Eu quero que você prometa que vai levar a sério meu pedido de casamento”, tornaram a se beijar, eu só vi isso entre meus pais, esse amor assim enorme, assustador. Galvão beijou Caio e depois disse algo no ouvido dele e desabotoou a camisa do parceiro, “Moleque, vem chupar a tetinha desse gostoso”.

Entre beijos, sarradas e risadas fomos despindo cada um de nós. Era isso, eu nasci para ser gay, eu acho que nunca fiquei tão feliz em beijar alguém como estava beijando aqueles dois. Eles estavam animados demais com meu corpo magro e saquinho, a barriga trincada e minha bunda carnuda, de repente Galvão se ajoelha e manda eu fazer o mesmo, ele estava de frente para um pau duro contido por uma cueca verde escuro de algodão, ele mostrou onde havia uma pocilga com líquido pré-seminal e mandou eu chupar aquela bainha e foi o que fiz, pedi para fazer o mesmo na dele, Galvão se levantou e me deixou tentar fazer as coisas guiado pelo meu instinto. Pedi para os dois se sentarem no sofá, eu os segui de quatro como uma cadeia.

Retirei a cueca verde de um e preta do outro, eram dois paus lindos, babões demais, coisa que só eles têm, caralhos sujões que soltam um leite hoje quase continuamente, amargo e salgado respectivamente, Caio agradeceu a ele por estar me acolhendo, me ajudando, me estimulando a me desenvolver, eu punhetava ambos e sugava a bainha com os lábios, lambia a cabeça vermelha rosada de um e vermelho arroxeada do outro. Galvão olha pra mim e manda eu abrir a boca e engolir o máximo de pica do seu futuro marido, eu estava sedento por aquilo, não vi o beijo entre eles, senti as duas mãos de meu tio segurando minha cabeça e me fazendo engasgar.

Que sensação gostosa a de ser usado por um macho para ele se satisfazer em sua boca, a pica dele fodendo minha boca como eu já fodi algumas bocetinhas, a boca dele me beijando, “Não deixa teus dentes tocarem na rola da gente, Mateus. Galvão, vem foder esse putinho, esse nasceu para isso, vai se tornar um mamador de jeba de primeira, prova, amor!” E eu passei de uma pica a outra como um pequeno objeto, minha mão procurava se ocupar de punhetar um enquanto chupava o outro e acariciava suas bolas, eu nunca havia visto pornô gay até vir morar com meu tio, e acho que não é didático, mas eu estava aprendendo, Caio veio dar uma chupada no noivo e aquilo era técnica, me mandou fazer o mesmo nele, Galvão mandou eu mostrar meu pau, ficaram surpresos por eu ter uma pica grossa, não era grande como as deles mas não era pequena, era normal, mas era grossinha e Caio me chutou, ver aquele macho grandão mamando meu pau foi o ponto alto de minha vida até aquele momento.

Chuparam meus ovos e Galvão mandou eu por as mãos nos joelhos e mostrar o cuzinho, como foi maravilhoso sentir a barba de Galvão na minha bunda, a língua dele mergulhando no meu cu, Caio perguntou só pra confirmar, sim eu era virgem, Galvão disse que eu tinha que prometer dar a primeira vez para um dos dois e deixar o outro ser o primeiro a lavar meu ventre por dentro com porra. Antes que meu tio Caio pudesse falar alguma coisa eu disse que queria que tio Galvão fosse o primeiro a me comer e tio Caio fosse quem colocasse porra dentro de mim pela primeira vez, imediatamente engoli o maximo de rola de meu tiozão e isso fez passar da metade, tio Galvão enfiou um dedinho dentro de meu rabo falou o quanto eu sou apertadinho, macio e quente, meu tio ficou fora de si e perguntou a seu noivo se eu ia ser o depósito de porra de ambos e ficou imediatamente arrependido do que disse, eu disse que sim, que eu seria, mas antes eu queria saber como era chupar um cu.

Com as duas pernas pra cima eu pude ver o rabo quase liso de meu padrinho, uns poucos fios pretos e aquele cu redondo, ao longo do tempo conheci uns buracos em formato de boceta, um tracinho que dava passagem fácil a um monte de pica sem qualquer dificuldade, mas o de meu tio era um botãozinho rosado meio bege e era delicioso, eu poderia passar o resto da tarde lambendo, cuspindo e invadindo com minha língua aquele anel, não ousei tocar com meus dedos, a bunda de meu tio é coisa exclusiva de tio Galvão, isso era uma lei, mas minha intuição disse não a minha vontade e resisti, voltei a chupar os dois, fui tratado com todo carinho e acabou que senti primeiro a porra de meu tio, ele esporrou dentro de minha boca e completou na minha cara, o gosto amargo me era estranho, mas era tambem uma coisa selvagem e pecaminosa ou não, era uma coisa imoral, pecaminosa não, imoral, e essa possibilidade de fazer coisas “erradas” me deixava eu me sentir poderoso e forte.

Tio Galvão se masturbou e gozou sobre si mesmo, mandou eu limpar seu pau, sua mão e sua barriga, e eu obedeci, eu queria levar pica e ele sabia disso, ambos sabiam, disseram que eu ia perder o cabaço depois da festa.

O banheiro era muito confortável para dois, para três não, mas ambos foram ao banheiro comigo, me fizeram dar banho em ambos, se eu estava querendo servir sexualmente aos dois, era natural que decorasse cada parte do corpo de ambos, eu os lavei, xampu, condicionador, esponja com sabonete líquido, cheguei a escovar seus dentes e limpe seus paus e suas bundas, ambos me retribuíram o serviço, só que fizeram isso de forma melhor, me masturbando, puxando meu cabelo, me acariciando e se esfregando em mim. Delicioso, simplesmente delicioso. Nos enxugamos, hidratante em pés e mãos principalmente, mas um pouco em toda parte, depois uma cueca limpa e eles me levaram para a cama deles, ambos de frente para mim, me beijando, minha cueca desapareceu, mãos me acariciando, me chamavam de putinho, gostoso, pela primeira vez ouvi a palavra veado ser dita a mim e ela não era ofensiva, era ousada, despejava na minha cara minha realidade, “Você é nosso, nosso veadinho”, eu estava pleno e feliz.

Masturbaram-me, e entre uma punheta forte, carinhos em meus mamilos, dedos que insinuavam entrar no meu cu, dedos que me eram dados para chupar e minhas mãos sentindo suas picas prontas para a ação novamente, gozei, gozei de verdade, sem pensamentos, sem outras pessoas em minha mente, esporrei gemendo alto e grosso, gozei

sentindo meu corpo tremer e se separar de minha alma que voou um pouco antes de voltar a mim. eles experimentaram minha gala, “doce e amarga”, também provei dentro de um beijo e depois apaguei. sonhei com a festa que acabou de acabar.

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