Meu nome é Cristian, e aos 32 anos, ainda carrego o peso de um desejo secreto que nasceu há quatro anos, uma chama que queima em silêncio, nunca tocada, mas sempre presente. Naquela época, eu tinha 28 anos, namorava Débora há cinco, e nossa vida em Lençóis Paulista era um equilíbrio confortável, uma rotina que parecia segura. Débora, com 25 anos, era uma mulher de pele clara, cabelos castanhos claros que caíam em ondas suaves, emoldurando um rosto delicado, com olhos que brilhavam de dedicação enquanto mergulhava nos estudos ou no trabalho em home office, horas a fio diante do computador. Ela era minha base, meu refúgio, uma presença que me ancorava com seu charme tranquilo.
Eu, um homem de pele clara, barba cerrada que mantinha com cuidado, não me achava exatamente um galã, mas sabia que tinha um certo apelo: cabelo castanho, olhos da mesma cor, um corpo atlético esculpido por treinos leves de musculação que me davam uma sensação de controle. Formado, trabalhava na Bracell, lidando com números e prazos que preenchiam meus dias com uma ordem previsível. Mas havia Isadora, a irmã caçula de Débora, 19 anos, recém-chegada à faculdade, com uma rebeldia que se manifestava em sua espontaneidade despretensiosa. Ela compartilhava as feições de Débora — pele clara, cabelos castanhos claros, olhos cheios de vida —, mas havia algo nela, uma energia livre, um jeito de se mover que parecia não notar os olhares que atraía. Eu a conhecia desde que era uma garota desajeitada, sempre escondida em roupas largas em casa, inofensiva como uma memória distante. Até aquela noite na Facilpa, quando algo em mim se partiu, e um conflito interno, só meu, começou a me consumir.
O Despertar Silencioso
Tudo começou com um plano simples: irmos os três ao show de sertanejo na Facilpa, a festa que agita Lençóis Paulista com multidões de fora. Eu e Isadora gostávamos do ritmo, mas Débora não era fã. Na véspera, ela avisou que não poderia ir, presa a prazos do trabalho. “Vão sem mim”, disse, com um sorriso exausto, mas insistente. Eu hesitei — Lençóis é pequena, e sair sozinho com a cunhada parecia arriscado, como se olhares curiosos pudessem transformar um gesto inocente em fofoca. Isadora, teimosa, disse que iria de qualquer jeito, e Débora me convenceu: “Vai, amor. Cuida dela.” Cedi, mas por dentro sentia um aperto, uma voz que alertava para um perigo que eu ainda não entendia.
O frio do interior paulista cortava como lâmina. Vesti jeans, uma camisa e uma jaqueta de couro, buscando proteção contra o vento. Isadora apareceu com uma minissaia leve, top cropped que abraçava o corpo de forma casual, chapéu e botas de cowboy — um visual que parecia natural para ela, como se o frio fosse apenas um detalhe. Débora, de moletom, segurando uma xícara de café fumegante, brincou com carinho: “Biscate não sente frio.” Isadora a abraçou, beijou seu rosto com um riso leve: “Toma no cu, vadia.” Elas riram juntas, uma cumplicidade de irmãs que eu admirava, mas que, por um instante, me deixou à margem. No abraço, a saia de Isadora subiu ligeiramente, revelando a curva suave da bunda, a calcinha de fio-dental quase sumindo na pele macia. Uma onda de calor me atravessou, seguida de uma vergonha que me fez desviar o olhar. “Ela não tem ideia do que faz”, pensei, mas a imagem se fixou como uma tatuagem na mente, uma traição silenciosa ao lado da mulher que confiava em mim para proteger sua irmã. O conflito era meu, um peso que eu carregava sozinho.
Beijei Débora na despedida, o toque carregado de culpa: “Juízo, hein?” Isadora pegou minha mão com naturalidade, como uma irmã faria, e saímos. O calor da palma dela contra a minha era apenas um gesto, mas para mim, era uma faísca que eu tentava apagar.
A Vertigem na Multidão
A Facilpa era um caos pulsante: o sertanejo ecoava alto, o cheiro de churrasco e cerveja misturava-se ao calor humano da multidão. Isadora me puxava pela mão, na frente, para não nos perdermos, um gesto prático que na minha mente se tornava íntimo, perigoso. Eu me sentia exposto, como se cada olhar pudesse ser de alguém que conhecia Débora, que poderia julgar o que não existia. Isadora, com a saia balançando a cada passo, o top revelando a barriga lisa, movia-se com uma leveza que atraía atenção sem esforço. Meu corpo reagia, o pau endurecendo contra o jeans, e eu tentava me concentrar na música, lutando contra a febre interna que me fazia odiar minha fraqueza, minha deslealdade silenciosa.
Não chegamos perto do palco. Ela tirou um binóculo infantil da bolsa, os olhos brilhando de empolgação: “Me deixa subir no seu ombro para ver melhor?” Um pedido puro, infantil, mas que na minha cabeça se tornava um risco. Rejeitei: “Não, com essa saia...” Ela insistiu, abraçando-me de frente, braços ao redor do pescoço, o rosto tão perto que eu sentia o calor da sua respiração na minha orelha, o perfume doce misturado ao aroma natural da pele. “Por favorzinho...” Os olhos nos meus, sem malícia, mas causando uma vertigem que me desequilibrava. Cedi, o coração disparado, a culpa me apertando como um torno. Ela subiu, pernas envolvendo meu pescoço, e senti o calor úmido de sua intimidade contra a nuca, separado apenas pela calcinha fina, a saia subindo inevitavelmente. O cheiro sutil dela — suor leve, perfume — invadiu meus sentidos, e no meio da multidão, ajeitei a ereção latejante, imaginando o que aquilo poderia ser, odiando-me por cada pensamento que me puxava para o abismo. Ela ria lá em cima, alheia, apontando para o palco com uma alegria que só aprofundava minha vergonha.
Cansado, pedi para descer. Ela se posicionou na frente, puxando meus braços para a cintura dela de forma casual, buscando apoio na multidão. Dançava ao ritmo, rebolando com naturalidade, sem intenção, mas o quadril dela encostava no meu, a bunda coberta por tecido fino se esfregando contra meu pau duro em uma fricção constante e involuntária. Tentei me afastar, mas ela, virando com um sorriso genuíno, disse: “Não tá curtindo? Tá parecendo um morto.” Era a inocência dela que me destruía — ela não sabia o que fazia, mas eu sim, e cada toque era uma punhalada de desejo misturada à culpa por trair Débora até nos pensamentos.
A Liberação Amarga
A volta foi silenciosa, trocamos poucas palavras sobre o show, mas minha mente era um turbilhão. Em casa, Isadora foi direto para o banho. Abracei Débora, beijando-a com uma urgência que escondia minha traição interna: “Tudo bem?” “Sim, amor.” Fui para o banho, a água quente caindo como uma tentativa de lavar o que se acumulava dentro de mim. Mas as imagens voltaram: a saia subindo, o calor na nuca, a fricção da dança. Minha mão desceu para o pau duro, masturbando devagar no início, cada movimento uma mistura de prazer e repulsa. Imaginava o corpo dela, o cheiro, o toque que nunca ousaria buscar. O gozo veio explosivo, jatos quentes contra o azulejo, o corpo tremendo em ondas intensas — o mais forte que já senti, mas com um gosto amargo na garganta, como se cada gota fosse uma prova da minha traição emocional, um segredo que eu guardava com vergonha.
A tensão não parou; cresceu nos dias seguintes. Isadora aparecia mais em casa, ajudando Débora com tarefas banais, sempre à vontade, seus gestos espontâneos distorcidos pela minha mente febril. Uma vez, cruzei com ela saindo do banho, pelada, toalha na mão, rindo com leveza: “Ops, cunhado!” Seus seios firmes, a buceta raspada à mostra por um instante fugaz, a pele úmida brilhando. Meu pau endureceu na hora, e por dentro, fantasiei lamber cada gota d’água, chupar aqueles lábios rosados, mas sorri forçado e desviei, o coração disparado, odiando-me por desejar o que não podia ter.
Outra noite, eu estava deitado com a cabeça no colo de Débora no sofá, ela acariciando meu cabelo enquanto conversava com Isadora. A irmã, no sofá da frente, relaxada com shorts de dormir largos, pernas abertas de forma casual, sem preocupação. Olhei sem intenção, mas ali estava: a buceta exposta pelo vão do tecido, lábios rosados visíveis por minutos enquanto elas riam de algo na TV. Débora não notou, mas eu fixei o olhar, o aroma imaginado de excitação me invadindo, meu pau latejando sob a almofada no colo. Fantasiei enterrar o rosto ali, lamber devagar, sentir o calor úmido, mas permaneci imóvel, o desejo ardendo como fogo, a culpa me consumindo por profaná-la em segredo.
O Escape Visceral
Esse conflito interno transformou o sexo com Débora em algo feroz, um escape onde fantasia e realidade se entrelaçavam. Na cama, beijava-a com uma urgência que nascia da repressão, mãos percorrendo seu corpo enquanto minha mente invocava Isadora — a bunda revelada, a buceta à mostra no sofá. “Que fogo, amor?”, Débora gemia, surpresa, mas se entregando. Tirei suas roupas, lambendo os seios com fome, descendo pela barriga até a buceta molhada, a língua circulando o clitóris inchado, dedos enfiando ritmados, profundos, imaginando o sabor proibido da cunhada. Débora arqueava, gemendo alto, o corpo convulsionando em um orgasmo rápido, seguido de outro, múltiplos, as unhas cravando minha pele. “Fode mais, Cris!”, pedia, ofegante.
Montei nela, o pau duro como pedra, metendo com uma intensidade que vinha do abismo interno. Cada estocada era a saia subindo, o vislumbre rosado no sofá, uma possessão onde eu traía em silêncio, fodendo a imagem de Isadora na minha mente. O suor misturava-se, o cheiro de sexo preenchendo o ar, e enquanto Débora gozava repetidas vezes, o corpo tremendo em ondas de êxtase, eu deslizava dedos para o cu dela, enfiando devagar, sentindo-a apertar, a culpa e o tesão se fundindo em um prazer visceral que me consumia. “Você tá demais”, ela sussurrava, radiante, sem saber que sua felicidade era alimentada pelo meu segredo sujo, pela traição emocional que me devorava, mas tornava cada gozo mais intenso.
Noites assim viraram rotina, o sexo um ritual de expiação e indulgência, punhetas solitárias no banho onde eu me perdia em vislumbres roubados, gozando com uma força que misturava êxtase e amargura, o corpo se rendendo enquanto a mente lutava.
O Fogo que Não Apaga
Quatro anos depois, o conflito permanece, uma chama que não se extingue. Isadora continua por perto, seus gestos naturais — um riso leve, uma perna relaxada no sofá — ainda distorcidos na minha mente como tentações que resisto. Nunca avancei, nunca confessei; o desejo se despeja nas punhetas e na intensidade com Débora, prazer absoluto carregado de culpa. O segredo é meu fardo, minha faísca, prometendo mais vislumbres, mais noites onde o proibido dança com o possível, sem nunca cruzar a linha.