O jogo no litoral

Um conto erótico de Contador de contos
Categoria: Heterossexual
Contém 910 palavras
Data: 04/09/2025 18:36:30

1. A confissão no escuro

O quarto estava em penumbra, iluminado apenas pelo brilho da rua que se infiltrava pelas frestas da cortina.

Os corpos se moviam juntos, respirações aceleradas, a atmosfera carregada de calor.

No meio do sexo, ele diminuiu o ritimo das penetrações, como se algo pesado lhe atravessasse a mente.

— Posso te dizer uma coisa? — perguntou com a boca próxima ao ouvido dela.

— Agora? — ela murmurou, ainda sem abrir os olhos.

— É… importante. É sobre uma fantasia minha.

Ela soltou um riso curto, achando estranho, mas curiosa.

— Então fala.

Ele hesitou por um segundo, depois soltou:

— Eu queria… ver você com outro homem.

Ela abriu os olhos imediatamente, o corpo ainda entrelaçado ao dele, mas rígido.

— Como é que é?

— É só… algo que eu imagino. Não quer dizer que vá acontecer.

Ela se afastou, sentando-se na beira da cama, a respiração ainda acelerada — mas já sem desejo.

— Isso é doentio. Nunca faria isso. — Levantou-se, pegou o roupão e fechou-o com força. — Você acabou de estragar tudo.

Ele ficou parado, sentindo um vazio se instalar no ar. Não sabia se tinha acabado de matar algo… ou plantar uma semente.

2. A viagem

Algumas semanas depois, a tensão ainda pairava entre eles. Todo esse tempo eles ficaram sem transar. Resolveram viajar para o litoral, como se o mar pudesse dissolver o incômodo.

Chegaram a uma pousada simples, a poucos metros da praia. O som constante das ondas servia como pano de fundo para o silêncio que insistia em se instalar entre eles.

Foi no segundo dia que o viram enquanto caminhavam pela praia, ela mantinha uma certa distância do marido, ainda ressentida pelas suas revelações, ela um pouco a frente e o marido a seguindo passos a trás.

Um homem jovem caminhava pela areia com uma prancha debaixo do braço. Pele dourada pelo sol, sorriso fácil, olhar seguro cabelos loiros ondulados e olhos verdes, corpo levemente esculpido pelos anos de surf.

— Boa tarde — disse ele, parando à frente dela.

— Boa — respondeu ela.

Ele a encarou por um segundo a mais que o necessário.

— Desculpa, mas… seu sorriso é lindo .

Ela riu, surpresa, e olhou para o marido, esperando uma reação.

Ele apenas sorriu de leve. Logo em seguida o rapaz entrou na água para praticar seu esporte, o surf. Ela o observava nas suas manobras e seu marido à observava.

Ela nem se quer notou seu marido se aproximar e lhe perguntar ao pé do ouvido.

-- Amor estás gostando da vista?.

Ela meio assustada respondeu tentando disfarçar o interesse, quase gaguejando.

-- A vista do mar sempre me acalma. Ele a encara e sarcasticamente responde.

-- hum sei. Vamos tomar algo naqueles quiosques?.

Ela então responde sem tirar os olhos do "mar" de forma fria e vazia para o marido.

--Como quiser.

Eles se acomodaram em cadeiras de praia que eram protegidas por um guarda sol que pertencia à um quiosque que ficava na beira da praia, foram atendidos por uma garçom e pediram uma cerveja para ele e uma caipirinha para ela.

Após um longo tempo dentro d'água o surfista misterioso saiu em direção às cadeiras do quiosque, fincou sua prancha na areia e pediu uma água de cocô ao garçom do estabelecimento, sentou em uma cadeira próximo ao casal. Olhou para ambos e sorriu, logo em seguida falou.

-- bom dia casal, me desculpem, só percebi agora que vocês estão juntos. Lua de Mel? Perguntou-lhes devido a baixa temporada e não ser período de férias.

O marido logo respondeu percebendo a inércia de sua esposa que demonstrava um semblante assustado, encomodada com a presença daquele jovem rapaz que há pouco tempo atrás tentou flertar com ela.

-- Não amigo somos casados há algum tempo, viemos respirar novos ares, espairecer e nos divertir.

O surfista respondeu.

-- Aqui é um ótimo lugar para se fazer tudo isso que você falou. E a senhora moça tá gostando do lugar?

Ela apenas balançou timidamente a cabeça para cima e para baixo algumas vezes afirmando estar gostando do local. Nisso seu marido falou num tom mais baixo audível apenas para ela.

— Conversa com ele… parece gente boa — disse, como se fosse nada demais.

Ela franziu a testa, sem entender o motivo do incentivo respirou fundo como se estivesse tomando coragem e falou.

Qual o seu nome?

O surfista então respondeu.

-- Me chamo Henrrique.

Ela então em seguida falou.

-- Satisfação Henrique, eu sou a Marina e esse chato é meu marido Lucas.

Lucas -- Eu chato amor? Por que?

Marina -- Você sabe muito bem, não vamos tocar no assunto.

Henrique -- Gente calma, vocês estão no paraíso, esqueçam os problemas do dia dia e se permitam viver,

Lucas -- Tá vendo amor, siga o conselho do Lucas, eu sempre falo isso pra ela.

Marina -- eu acho que já deveríamos voltar para pousada e descansar um pouco antes do almoço Lucas.

Lucas -- Vamos sim amor, até outra hora Henrique.

Henrique -- Até outra hora casal.

Lucas e Marina saíram pela areia da praia caminhando de mãos dadas em direção à pousada e os vendo ir Henrique observa o quão bela é Mariana, uma morena clara de cabelos castanhos claros na altura dos ombros, rosto angelical de ninfeta, olhos cor de mel, seios pequenos, corpos escultural, cintura fina pernas grossas e uma bunda de parar o trânsito, coberta por um short Jens não tão curto e um blusinha de alcança, tudo bem distribuído em 1,65 de altura e 57 kilos de pura gostosura.

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