1. A confissão no escuro
O quarto estava em penumbra, iluminado apenas pelo brilho da rua que se infiltrava pelas frestas da cortina.
Os corpos se moviam juntos, respirações aceleradas, a atmosfera carregada de calor.
No meio do sexo, ele diminuiu o ritimo das penetrações, como se algo pesado lhe atravessasse a mente.
— Posso te dizer uma coisa? — perguntou com a boca próxima ao ouvido dela.
— Agora? — ela murmurou, ainda sem abrir os olhos.
— É… importante. É sobre uma fantasia minha.
Ela soltou um riso curto, achando estranho, mas curiosa.
— Então fala.
Ele hesitou por um segundo, depois soltou:
— Eu queria… ver você com outro homem.
Ela abriu os olhos imediatamente, o corpo ainda entrelaçado ao dele, mas rígido.
— Como é que é?
— É só… algo que eu imagino. Não quer dizer que vá acontecer.
Ela se afastou, sentando-se na beira da cama, a respiração ainda acelerada — mas já sem desejo.
— Isso é doentio. Nunca faria isso. — Levantou-se, pegou o roupão e fechou-o com força. — Você acabou de estragar tudo.
Ele ficou parado, sentindo um vazio se instalar no ar. Não sabia se tinha acabado de matar algo… ou plantar uma semente.
2. A viagem
Algumas semanas depois, a tensão ainda pairava entre eles. Todo esse tempo eles ficaram sem transar. Resolveram viajar para o litoral, como se o mar pudesse dissolver o incômodo.
Chegaram a uma pousada simples, a poucos metros da praia. O som constante das ondas servia como pano de fundo para o silêncio que insistia em se instalar entre eles.
Foi no segundo dia que o viram enquanto caminhavam pela praia, ela mantinha uma certa distância do marido, ainda ressentida pelas suas revelações, ela um pouco a frente e o marido a seguindo passos a trás.
Um homem jovem caminhava pela areia com uma prancha debaixo do braço. Pele dourada pelo sol, sorriso fácil, olhar seguro cabelos loiros ondulados e olhos verdes, corpo levemente esculpido pelos anos de surf.
— Boa tarde — disse ele, parando à frente dela.
— Boa — respondeu ela.
Ele a encarou por um segundo a mais que o necessário.
— Desculpa, mas… seu sorriso é lindo .
Ela riu, surpresa, e olhou para o marido, esperando uma reação.
Ele apenas sorriu de leve. Logo em seguida o rapaz entrou na água para praticar seu esporte, o surf. Ela o observava nas suas manobras e seu marido à observava.
Ela nem se quer notou seu marido se aproximar e lhe perguntar ao pé do ouvido.
-- Amor estás gostando da vista?.
Ela meio assustada respondeu tentando disfarçar o interesse, quase gaguejando.
-- A vista do mar sempre me acalma. Ele a encara e sarcasticamente responde.
-- hum sei. Vamos tomar algo naqueles quiosques?.
Ela então responde sem tirar os olhos do "mar" de forma fria e vazia para o marido.
--Como quiser.
Eles se acomodaram em cadeiras de praia que eram protegidas por um guarda sol que pertencia à um quiosque que ficava na beira da praia, foram atendidos por uma garçom e pediram uma cerveja para ele e uma caipirinha para ela.
Após um longo tempo dentro d'água o surfista misterioso saiu em direção às cadeiras do quiosque, fincou sua prancha na areia e pediu uma água de cocô ao garçom do estabelecimento, sentou em uma cadeira próximo ao casal. Olhou para ambos e sorriu, logo em seguida falou.
-- bom dia casal, me desculpem, só percebi agora que vocês estão juntos. Lua de Mel? Perguntou-lhes devido a baixa temporada e não ser período de férias.
O marido logo respondeu percebendo a inércia de sua esposa que demonstrava um semblante assustado, encomodada com a presença daquele jovem rapaz que há pouco tempo atrás tentou flertar com ela.
-- Não amigo somos casados há algum tempo, viemos respirar novos ares, espairecer e nos divertir.
O surfista respondeu.
-- Aqui é um ótimo lugar para se fazer tudo isso que você falou. E a senhora moça tá gostando do lugar?
Ela apenas balançou timidamente a cabeça para cima e para baixo algumas vezes afirmando estar gostando do local. Nisso seu marido falou num tom mais baixo audível apenas para ela.
— Conversa com ele… parece gente boa — disse, como se fosse nada demais.
Ela franziu a testa, sem entender o motivo do incentivo respirou fundo como se estivesse tomando coragem e falou.
Qual o seu nome?
O surfista então respondeu.
-- Me chamo Henrrique.
Ela então em seguida falou.
-- Satisfação Henrique, eu sou a Marina e esse chato é meu marido Lucas.
Lucas -- Eu chato amor? Por que?
Marina -- Você sabe muito bem, não vamos tocar no assunto.
Henrique -- Gente calma, vocês estão no paraíso, esqueçam os problemas do dia dia e se permitam viver,
Lucas -- Tá vendo amor, siga o conselho do Lucas, eu sempre falo isso pra ela.
Marina -- eu acho que já deveríamos voltar para pousada e descansar um pouco antes do almoço Lucas.
Lucas -- Vamos sim amor, até outra hora Henrique.
Henrique -- Até outra hora casal.
Lucas e Marina saíram pela areia da praia caminhando de mãos dadas em direção à pousada e os vendo ir Henrique observa o quão bela é Mariana, uma morena clara de cabelos castanhos claros na altura dos ombros, rosto angelical de ninfeta, olhos cor de mel, seios pequenos, corpos escultural, cintura fina pernas grossas e uma bunda de parar o trânsito, coberta por um short Jens não tão curto e um blusinha de alcança, tudo bem distribuído em 1,65 de altura e 57 kilos de pura gostosura.