A Rotina Que Pulsa
A vida na usinagem é um ciclo exaustivo. O cheiro de óleo queimado e metal cortado gruda na roupa e na pele. O barulho das máquinas — o zumbido agudo das fresas, o clank metálico dos tornos — é um som constante que te faz gritar para ser ouvido. Eu sou o Felipe, 28 anos, supervisor, o cara que vive no meio dessa sinfonia de aço e graxa, com a responsabilidade de manter a produção pra Embraer sem atrasos. Não sou de me cuidar muito. Barba malfeita, camiseta suada no fim do turno, um jeito rústico que não esconde as horas que passo no chão de fábrica. Mas ser supervisor tem seu peso. As pessoas te olham diferente, te respeitam. Ou, no caso dela, te desejam.
Lu tem 19 anos e não gosta do seu nome inteiro, então será só Lu. Faxineira da empresa, ela é a típica brasileira: parda, pele morena que brilha sob o sol, cabelos negros, ondulados, caindo até a cintura. Baixinha, com um cansaço no olhar que vem da rotina pesada, mas com um corpo que não deixa ninguém indiferente. A cintura fina, o quadril arredondado, seios médios que desafiam a gravidade. Ela é nova, mas carrega uma energia que mistura inocência com uma ousadia que pega desprevenido. E ela, a Lu, com seus 19 anos, parecia um ponto de luz nesse mundo de concreto e metal.
Todo dia, na hora do almoço, o pessoal se junta na calçada da avenida, onde a empresa fica. É um momento de alívio, de risadas, de esquecer o peso do turno. Lu sempre aparece, com um sorriso fácil e uma habilidade que deixa todo mundo bobo: ela coloca as palmas das mãos no chão, sem dobrar os joelhos, como se fosse a coisa mais natural do mundo. Quando ela fazia aquele movimento, era como se o tempo parasse. Os zumbidos das máquinas e as conversas se diluíam. Eu não via só a cintura fina ou o quadril arredondado, mas a forma como a camiseta justa esticava, revelando a curva das costas, e como um fio de cabelo caía sobre a testa, molhado de suor. E o sorriso, sempre ali, carregando uma mistura de cansaço da rotina e uma energia que eu não conseguia decifrar. Eram esses pequenos detalhes que me faziam desviar o olhar, com medo de ser pego, mas voltando sempre a observar, como um ímã irresistível.
O Picolé e a Provocação
Numa tarde quente, o calor estava insuportável. O grupo se reuniu na conveniência da esquina, comprando picolés pra aliviar. As meninas, numa brincadeira que misturava inocência e malícia, começaram a chupar os sorvetes de um jeito que não deixava margem pra imaginação. Risadas ecoavam, os caras trocavam olhares, e o clima ficava mais leve, mais perigoso. Lu, com aquele jeito dela, levou o picolé até o fundo da boca, rindo enquanto os olhos brilhavam. “Garganta profunda, sabia?”, disse ela, olhando pro grupo, mas com um canto de olho que parecia mirar só em mim. O grupo explodiu em risadas, mas o meu mundo virou silêncio. Senti o sangue pulsar nas têmporas, a garganta secou. A piada dela não era sobre o picolé, e quando ela soltou a frase — “Sexo sem anal é incompleto, né?” — o olhar dela se cravou no meu. Eu senti um calor subindo pelo meu corpo, um arrepio que me fez endurecer. O suor na minha nuca ficou frio. Tentei desviar os olhos, pegar o celular, fingir que a conversa não era sobre mim, mas ela sabia, e aquele sorriso de canto, provocador e vitorioso, era a prova disso.
A Carona Inesperada
Dias depois, o turno acabou mais tarde que o normal. Eu estava no estacionamento, pronto pra ir embora, quando vi Lu correndo atrás do ônibus que já dobrava a esquina. Ela parou, bufando, as mãos na cintura, o rosto frustrado. Não pensei muito. “Quer uma carona?”, gritei da janela do carro. Ela virou, surpresa, e o sorriso voltou rápido. “Tô dentro”, respondeu, sem hesitar.
O trajeto era um desvio pro meu caminho, mas eu não me importei. Lu entrou no carro, o vestido leve colando no corpo, o cheiro dela misturando suor e um perfume doce que eu não conseguia ignorar. No semáforo, ela pegou o celular, riu baixo e me mostrou uma foto. Era ela, no banheiro, só de fio dental, as mãos no chão, o corpo arqueado como na calçada. “O que achou?”, perguntou, a voz baixa, quase um sussurro. Meu coração disparou. “Caramba, Lu… tá incrível”, consegui dizer, a voz meio rouca. Ela riu, se inclinou um pouco mais perto. “Quer ver mais?”
Antes que eu respondesse, a mão dela já estava no meu colo, deslizando devagar, sentindo a ereção que eu não conseguia esconder. “E se eu te pegar assim?”, ela murmurou, os olhos brilhando de malícia. O semáforo abriu, mas eu mal consegui pisar no acelerador. “Lu, aqui não…”, comecei, mas ela interrompeu. “Relaxa, Felipe. Tô afim. E você?”
Eu sabia que era arriscado. Ela era funcionária, eu era supervisor. Mas o desejo falava mais alto. “Tô dentro”, respondi, tentando manter a calma. “Mas não aqui. Te deixo na sua casa, vou pra minha, tomamos um banho, e mais tarde vamos para algum lugar. No carro mesmo, se quiser.” Ela concordou, o sorriso crescendo. “Perto da minha casa, então. Discrição, tá?”
O Encontro Marcado
Naquela noite, passei na rua combinada, um ponto discreto perto da casa dela. Lu entrou no carro, o vestido de verão dançando com o vento, leve, quase transparente sob a luz da rua. Ela estava radiante, o cabelo solto, o corpo parecendo pronto pro que viria. Me abraçou com força, o calor do corpo dela contra o meu. “Vamos logo, pra não voltar tarde”, disse, a voz carregada de expectativa.
Dirigi até uma área afastada da cidade, onde a vista era bonita, o céu estrelado, e os carros estacionados a distância sugeriam que não éramos os únicos com intenções parecidas. Paramos numa clareira, o silêncio só quebrado pelo som do motor desligando. Lu não perdeu tempo. Puxou meu rosto, me beijou com uma fome que me pegou desprevenido. A língua dela era quente, urgente, e as mãos já desciam pro meu cinto.
A Entrega Completa
“Quero realizar meu sonho”, ela sussurrou, enquanto desabotoava minha calça. “Transar com o chefe.” O jeito que ela disse “chefe” fez meu corpo inteiro pulsar. Tirei o vestido dela com cuidado, revelando o corpo que eu já imaginava em cada detalhe. A pele macia, os seios firmes, o quadril que parecia desenhado pra provocar. Ela se ajoelhou no banco do passageiro, me olhando com aqueles olhos que prometiam tudo.
Ela me olhou, os olhos famintos, e a boca quente veio primeiro. A mão dela, pequena, mas firme, segurou o meu pau com uma intimidade que me fez soltar um gemido. Ela lambeu a cabeça da minha vara, os olhos ainda grudados nos meus, e foi descendo, devagar. Aquele começo lento, a língua dançando na minha pele, a umidade do hálito quente. Era uma tortura deliciosa. E quando eu achei que ia aguentar, ela me engoliu de uma vez, sugando com uma força que me fez arquear as costas e soltar um grito abafado. A boca dela, aquela que eu vi chupar o picolé na calçada, agora estava ali, na minha frente, fazendo o que eu imaginei. Era um show particular, e eu era o único espectador. Ela tirou a boca, sorrindo com um resto de sêmen nos lábios, e subiu no meu colo. A buceta, já molhada, roçou contra minha perna e ela sentou de uma vez, a contração das paredes dela me fazendo gemer, o corpo dela balançando no ritmo que eu ditava. Eu segurei seus quadris com força, os dedos afundando na pele macia, os vidros do carro embaçavam com nosso calor, e o cheiro do perfume dela se misturava com o suor.
“Quero no cu também”, ela pediu, a voz rouca, e eu quase não acreditei. Lubrifiquei com cuidado, ela se inclinou, as mãos no painel, o corpo arqueado como na foto. Entrei devagar, sentindo cada centímetro dela se ajustar a mim. Lu gemia alto agora, pedindo mais, e eu obedecia. O carro balançava, os vidros embaçando, o mundo lá fora desaparecendo.
O final foi ela de volta no meu colo, chupando até o último segundo, engolindo tudo com um sorriso satisfeito. “Meu chefe”, ela brincou, limpando a boca. “Isso fica entre a gente, tá?” Concordei, ainda ofegante. “Nunca sai daqui.”
O Segredo Compartilhado
Levei Lu de volta, o silêncio no carro carregado de cumplicidade e um cheiro persistente de sexo. Ela me olhou antes de descer, o sorriso mais suave agora, e a frase “Foi melhor que o sonho” me pegou de surpresa. Ela não era só a faxineira da empresa. Ela era a garota que tinha me visto na calçada, me provocado com um picolé e me levou ao limite no banco do meu carro. Eu voltei pra casa, a cabeça ainda girando, mas sem arrependimento. A promessa era silenciosa, não dita. Uma promessa de que a rotina na usinagem, cheia de metal e graxa, agora guardaria um segredo só nosso.