O Retiro no Campo
Quando completaram vinte e dois anos de casados, Lisa e Jan decidiram que mereciam um tempo só deles. Alugaram uma casa pelo Airbnb, isolada, cercada de verde, comum a piscina azul cristalina e uma varanda que parecia suspensa sobre as colinas. A promessa era de trinta dias longe da rotina, dos barulhos da cidade e das obrigações do cotidiano. Na casa contava com a Dona Marta, uma senhora simpática que cuidava da cozinha e da arrumação, e seu filho, Lucas, de vinte e quatro anos, encarregado da manutenção do jardim e da piscina. Lisa riu da coincidência — “um retiro com serviço completo” —enquanto Jan via nisso um convite ao descanso absoluto. Nos primeiros dias, tudo seguiu tranquilo. Lisa lia à beira da piscina, Jan aproveitava o silêncio para cochilar na rede, e Lucas aparecia de tempos em tempos, com o corpo bronzeado e os ombros largos, para recolher folhas, podar flores ou limpar a borda da água. Lisa não pôde deixar de reparar: havia algo naquela juventude que despertava memórias adormecidas. O modo como Lucas mergulhava para checar os filtros, o rastro de água que escorria pelo abdômen quando ele saía da piscina… eram imagens que, mesmo sem intenção, ficavam na mente dela. Jan também percebia. Não apenas a beleza do rapaz, mas os olhares furtivos de Lisa, os silêncios carregados de algo que ele conhecia bem. No começo, fingiu não notar. Depois, passou a se divertir com a ideia. Certa tarde, quando Lisa foi buscar uma jarra de limonada na cozinha, encontrou Lucas sozinho. Ele a cumprimentou com um sorriso simples, mas seus olhos demoraram mais que o normal sobre o decote leve do vestido. Ela sentiu um arrepio — não de desconforto, mas de lembrança de algo esquecido: ser desejada. Nos dias seguintes, o clima se intensificou. Olhares mais longos, conversas que misturavam inocência e insinuação, pequenas provocações. Jan, observador, notou como Lisa voltava corada depois de cruzar com Lucas. À noite, quando estavam sozinhos, ela o procurava com uma fome renovada. Foi numa noite quente, depois de um jantar preparado por Dona Marta, que a tensão transbordou. Lisa e Jan estavam na piscina, rindo baixinho, quando Lucas apareceu, oferecendo-se para verificar a iluminação externa. Ficou meio sem jeito, até que Jan, num gesto inesperado, convidou a se juntar a eles. O jovem hesitou, mas acabou aceitando. A água refletia a lua, e o silêncio só era quebrado pelo som distante dos grilos. Lisa sentia o coração acelerado: estar ali, entre o marido que a conhecia profundamente e aquele rapaz que a fazia sentir viva de um jeito novo, era como estar suspensa entre duas forças opostas. A conversa foi leve, mas os olhares disseram mais que as palavras. Um toque debaixo d’água, uma risada próxima demais, um gesto que poderia ser inocente — mas não era. Jan percebeu o desejo da esposa, e, surpreendentemente, não recuou. Pelo contrário: deixou que a situação seguisse, curioso para ver até onde chegariam. Naquela noite, nada aconteceu de forma explícita. Mas todos souberam que a linha havia sido cruzada. Nos dias seguintes, o triângulo se desenhou naturalmente: Lucas aparecia mais vezes, ajudava Lisa a estender toalhas, acompanhava Jan em conversas sobre esportes, e aos poucos, a intimidade cresceu. O casal se redescobriu — não apenas no contato com o jovem, mas no reflexo dele no desejo que voltava a arder entre os dois. O retiro no campo, que seria apenas descanso, transformou-se em um despertar. Entreolhares, toques e confidências, Lisa, Jan e Lucas descobriram que a paixão, quando compartilhada sem pressa, podia renascer em formas inesperadas. E assim, os trinta dias passaram com a intensidade de um verão eterno, deixando memórias que nenhum dos três esqueceria. Na segunda semana na casa, Lisa e Jan já estavam diferentes. O silêncio do campo, o ar limpo e a ausência de vizinhos tinham dado a eles uma sensação de liberdade rara. As noites eram mais quentes, as conversas mais longas, os olhares mais íntimos. Numa tarde de domingo, depois de alguns copos de vinho, Lisa puxou Jan para o jardim. A piscina refletia as estrelas que começavam a surgir, e o cheiro de terra úmida deixava tudo mais vivo. Ela se encostou na mesa de madeira, rindo baixinho, e o marido a beijou com a intensidade de quem queria recuperar anos de rotina esquecida. Em poucos minutos, estavam entregues um ao outro, despidos de qualquer pudor Lisa, ofegante, sentia a grama fria sob os pés e o calor de Jan sobre ela. Foi então que, entre um suspiro e outro, percebeu algo .Um vulto, parado perto da cerca, observava em silêncio. O coração dela disparou — era Lucas. Jan também percebeu. Por um instante, hesitou, mas não parou. Pelo contrário: segurou Lisa com mais firmeza, como se quisesse mostrar ao jovem cada detalhe da entrega da esposa. Lisa, dividida entre a vergonha e o prazer, sentiu o corpo responder ainda mais. Havia algo inebriante em saber que estava sendo observada, em se sentir desejada por dois homens ao mesmo tempo. Lucas não se aproximou. Ficou ali, imóvel, até que a escuridão o engoliu de volta. Na quela noite, na cama, Lisa mal conseguia falar. O que sentia era novo, perigoso, excitante. Jan, por sua vez, não conseguia esquecer o olhar do rapaz sobre eles. Um misto de orgulho, ciúmes e desejo o corroía — e, ao mesmo tempo, o incendiava. Nos dias seguintes, o clima mudou. Lucas continuava com suas tarefas no jardim, mas os olhares eram diferentes. Lisa percebia o modo como ele a seguia com os olhos quando ela atravessava a varanda de vestido leve, ou quando mergulhava na piscina. Jan, atento, notava tudo — e cada vez mais se pegava fantasiando. Uma tarde, Lisa estava deitada ao sol, de biquíni, quando Lucas passou com a mangueira para regar as plantas. A água respingou em suas pernas, e ela riu, fingindo brincar. Mas o olhar do jovem desceu por seu corpo com uma lentidão que a deixou arrepiada. Jan, de dentro da casa, assistia à cena pela janela. O sangue ferveu em suas veias. À noite, Jan falou:
— Você percebeu o jeito que ele olha para você?
Lisa desviou os olhos, mordendo o lábio.
— Percebi…, mas não sei o que pensar.
— E se eu disser que pensar nisso… me deixa excitado? O silêncio que seguiu foi mais revelador do que qualquer palavra. Aos poucos, a tensão foi se transformando em convite. Um jantar em que Lucas ficou mais tempo à mesa. Uma taça de vinho que Lisa ofereceu, deixando os dedos roçarem de leve nos dele. Um mergulho noturno em que Jan, propositalmente, deixou o rapaz ficar mais tempo com eles. O desejo crescia como fogo sob cinzas. Lisa lutava contra a culpa — vinte e dois anos de casamento pesavam sobre sua consciência —, mas cada vez que lembrava do olhar faminto de Lucas, o corpo reagia sem pedir permissão. Jan, por sua vez, estava dividido entre o orgulho de ver sua mulher tão desejada, o ciúme que queimava por dentro e um tesão avassalador diante da ideia de dividi-la, sem perdê-la. O inevitável estava se aproximando. E eles sabiam. Foi numa noite abafada, depois de uma tempestade de verão, que tudo aconteceu. A casa estava silenciosa, iluminada apenas pelas velas que Lisa havia acendido na varanda. O cheiro de terra molhada ainda pairava no ar, e a piscina brilhava sob a lua como se fosse um espelho. Dona Marta já havia ido embora, e Lucas, depois de ajudar o pai na fazenda próxima, apareceu para conferir se a chuva não tinha derrubado os galhos no jardim. Lisa, de vestido leve, agradeceu a presença dele. Jan apenas observava, com um copo de vinho na mão. Havia algo diferente naquela noite. O silêncio não era apenas ausência de barulho — era expectativa .Lisa, num impulso, o chamou:— Lucas, venha tomar uma taça conosco. Ele riu, sem jeito.
— Nunca bebi vinho, dona Lisa. Jan insistiu, divertido:
— Então vai ser a sua primeira vez. Melhor lugar impossível. Lucas se aproximou, curioso, e se sentou. Lisa escolheu uma garrafa de Carménère, serviu sua taça e colocou diante dele.— Este é um pouco leve, cheio de fruta. Sinta o aroma antes de provar. — disse, inclinando-se para mostrar o movimento da taça. Seus cabelos quase tocaram o braço do rapaz, que respirou fundo. Lucas obedeceu, experimentou o vinho e fez uma careta divertida. Lisa riu, servindo outra garrafa.
— Esse é mais encorpado, feito de uvas que eu adoro… Cabernet. Tem mais força.— Olhou nos olhos dele enquanto falava, a voz baixa, como se descrevesse algo íntimo. Jan observava em silêncio, entre um gole e outro. O jeito como a esposa conduzia a situação o deixava excitado e intrigado. Era Lisa quem puxava a linha, abrindo espaço pouco a pouco. O jovem foi bebendo, experimentando os diferentes vinhos, e logo seu rosto já tinha um rubor leve. Ria mais, falava mais, deixava escapar um brilho de confiança que não mostrara antes. Lisa, por sua vez, estava ainda mais solta. Cada vez que servia uma nova taça, suas mãos demoravam mais perto das dele. Contava histórias de viagens, de vinícolas que visitara, descrevia sabores de forma quase sensual.— O vinho é como a vida, Lucas. — disse, mordendo de leve o lábio. — Algumas vezes é leve, doce. Outras, intenso, até um pouco amargo. Mas é isso que o torna inesquecível. O rapaz não respondeu de imediato. Apenas a fitou, em silêncio, como se entendesse que ela não falava apenas da bebida. Foi Jan quem quebrou a tensão:
— E você, Lisa? Qual é o vinho que mais gosta? Ela olhou para o marido, com os olhos faiscando.
— O que desperta em mim o que eu pensava ter esquecido. — respondeu, sem se afastar. O silêncio que seguiu foi pesado, cheio de eletricidade. Lucas baixou os olhos, sem saber se devia ficar ou se levantar. Lisa, percebendo a hesitação, tocou de leve sua mão sobre a mesa.— Não precisa ir, Lucas. Fique. Jan respirou fundo. O coração batia descompassado, mas sua mão encontrou a de Lisa sob a mesa. Não havia mais volta: a escolha estava feita .Lisa se levantou devagar, foi até a estante e pegou uma garrafa. Voltou, serviu apenas para Lucas e, quando ele ergueu a taça, ela disse:
— Vamos brindar. Às descobertas. Os três brindaram. O som dos cristais se encontrou no ar, selando o que não precisava mais de palavras. Pouco depois, na varanda iluminada pelas velas, entre risadas abafadas e olhares intensos, o vinho deixou de ser apenas vinho. Tornou-se coragem, convite e desejo. E naquela noite, sem pressa, Lisa, Jan e Lucas se permitiram atravessar a fronteira que vinha sendo construída dia após dia, gole após gole, olhar após olhar. Lisa achou uma garrafa de Malbec que tinha um pouco menos que uma taça, ofereceu para o Jan que deu um gole e observou que estava bem forte, Lisa disse que para Lucas que esse vinho era bem mais forte que os outros, e esticou o braço para que Lucas tomasse na mesma taça que eles, Lisa olhou primeiro para o marido. seus olhos pediam permissão, cumplicidade. Jan, com o coração em disparada, fez apenas um gesto com a cabeça, discreto, mas cheio de significado: vai, eu quero ver.— Fecha os olhos… — ela pediu. Ele obedeceu. Lisa então colocou na boca o restante da taça e virou-se para Lucas. Aproximou-se devagar, sentindo o calor do corpo jovem diante do seu. Estendeu a mão, tocando de leve o queixo dele, como quem guia um gesto inexperiente. Lucas aprendeu a respiração. E foi assim, quase num ritual, que Lisa encostou seus lábios nos dele. Primeiro suave, exploratório, depois mais fundo, mais urgente. Um beijo que misturava doçura, fome, culpa, desejo e vinho. Jan observava a cena como se o tempo tivesse parado. O ciúme queimava em algum canto da alma, mas a visão de sua esposa se entregando despertava nele um prazer incontrolável. Aproximou-se e, por trás de Lisa, envolveu sua cintura, fazendo com que ela se sentisse sustentada entre dois mundos. O beijo se intensificou. As mãos de Lucas, antes tímidas, encontraram os quadris de Lisa, enquanto as de Jan subiam por sua cintura até os seios. Lisa soltou um gemido baixo, quase involuntário. A atmosfera era elétrica. O som distante dos grilos, a água calma da piscina e o perfume de terra molhada após chuva formavam um cenário quase irreal. Lisa se virou, ainda entre os dois, e beijou Jan com a mesma intensidade, deixando que Lucas a observasse de perto. Então, segurou a mão do jovem e a levou até seu peito, como se o convidasse a participar sem mais hesitação, deixando seus peitos amostra, segurou a cabeça do Lucas e o forçou a beijar seu peito enquanto Jan já chupava o outro.— Quero vocês dois. — disse, com a voz rouca, olhando para o marido que já tinha colocado o pau para fora da bermuda e Lisa já começava uma punheta e já enfia coma outra mão dentro da bermuda do Lucas, queria sentir um pau diferente, já bem grande e grosso latejando em sua mão. Não perdendo tempo se ajoelha entre os dois e começa a chupar o marido e punhetando o Lucas, até parar e olhar assustada para o pau do Lucas, olha para o marido com um olhar bem safado dizendo o que iria fazer com aquele pau enorme, e já sente pau todo melado e dá um beijinho, passa a língua envolta da cabeça e mete aboca, chupando com muita vontade, Jan começa a tirar a saia de Lisa, se deita no chão e começa chupando a buceta já toda encharcada de tesão. A timidez de Lucas já tinha desaparecido por completo, ele já puxava o cabelo de Lisa e batia com o pau em seu rosto.- Piranha é isso que você quer, chupa minha pica sua puta. Dizia Lucas enlouquecido de tesão. Lisa se estremece de tesão e goza pela primeira vez loucamente na boca do seu marido. Os dois se afastam por um instante dando um tempo para que ela se recupere. Lucas se senta no sofá tocando uma punheta e olhando para a buceta melada, que caminha em sua direção e lhe beija loucamente e já vai se ajeitando para sentar na picado Lucas e observa Jan com o pau todo babado que fala: - Esfrega sua buceta na pica dele e vai rebolando e enfiando tudo na buceta. - Meu amor, essa pica vai arrebentar com a minha buceta, meu corninho quer ver ela toda dentro de mim? E começa a rebolar e aquela piroca grande e grossa começa a sumir dentro da buceta toda melada. Jan fica batendo punheta e vendo sua esposa cavalgar e gemendo cada vez mais alta a cada estocada. Lisa se sentia mais desejada do que jamais imaginara; Jan descobria um tesão que vinha justamente da entrega de sua esposa a outro homem; e Lucas, perdido entre fascínio e coragem, se deixava guiar pelos dois. Na quela noite, o vinho não foi a bebida mais forte sobre a mesa. O que embriagou os três foi o desejo que, finalmente, se tornou ação. Lisa para pôr um instante com a pica do Lucas toda enfiada na buceta e sua boca em seu peito, olha para o marido e pede para ele meter em seu cuzinho. Jan se ajeita no sofá pincelando o cuzinho da Lisa até enfiar tudo e os três começam a sincronizar os movimentos, agora com o cu e a buceta tomados, Lisa geme alto, geme com a força de um tesão acumulado, e gritando goza na pica do Lucas e vai perdendo suas forças extasiada de tanto orgasmo. Ela se desvencilha de ambos e se joga no sofá com o coração acelerado, buscando a recuperação de seu fôlego, alisando sua buceta ainda latejando pede que gozem para ela. Lucas e Jan ficam em pé no sofá batendo com suas picas no rosto de Lisa que hora lambia um, hora chupava outro até gozarem. Lucas gozou primeiro em seu rosto e Lisa buscava coma língua toda a porra que saia desse pau grosso que vibrava em sua mão em seu rosto e nos seios. Jan puxou Lisa pelos cabelos e enfiou o pau na sua boca e lançou jatos de porra que ela engoliu e os três ficaram desfalecidos no sofá. Na manhã seguinte, Lisa acordou antes dos dois. Saiu devagar, vestiu um robe leve e foi até a varanda. O sol nascia devagar por trás das colinas, e o jardim ainda estava coberto pelo orvalho. Seu corpo ainda vibrava com a lembrança da noite anterior. Sentou-se na rede e fechou os olhos. Pela primeira vez em muitos anos, sentia-se inteira, mulher, amante, desejada.