Viagem a Trabalho: As Brincadeiras que Plantaram a Semente

Um conto erótico de Michele
Categoria: Heterossexual
Contém 1918 palavras
Data: 24/09/2025 19:31:08

Os Rumores no Escritório

Meu nome é Michele, e eu trabalho na Cummins em Guarulhos, São Paulo. Sou casada com Valmir há oito anos. Nossa vida é estável, rotineira, mas o escritório é onde as coisas ganham um pouco de cor. Temos um grupo de colegas que são como família: Samantha, casada com Pedro, sempre com uma risada contagiante; Rita, com o Moacir, a rainha da organização; Agnaldo, marido da Simone, o rei das piadas sem filtro; e Paulinho, ou Paulo, casado com Soraia, o mais reservado, mas com um sorriso que ilumina o ambiente. Todos na faixa dos trinta e poucos, adultos o suficiente para saber onde pisam, mas jovens para ainda brincar com fogo.

Tudo começou numa segunda-feira qualquer. Meu chefe me chamou e anunciou que eu e Paulinho viajaríamos para Botucatu para acompanhar o PPAP num fornecedor de chicotes elétricos. A visita duraria três dias, com quartos separados no Primar Plaza Hotel. Eu sorri, pensando na estrada e nas reuniões técnicas, mas quando contei para os colegas durante o almoço, o ar mudou. Samantha foi a primeira a cutucar: "Michele e Paulinho sozinhos em Botucatu? Isso vai render histórias!" Rita fingiu seriedade: "Vocês são casados, né? Mas e se pintar um climinha? Tipo, aprovar o PPAP e algo mais..." Agnaldo, claro, exagerou: "Paulinho, aproveita, cara! Michele é um mulherão, e Botucatu tem noites quentes. Imagina, hotel, jantar... quem resiste?" Paulinho ruborizou e rebateu: "Para com isso, Agnaldo. É só trabalho. Soraia me crucifica se ouvir essas bobagens." Eu ri, mas senti um arrepio sutil no estômago, como se aquelas palavras tocassem algo adormecido. "Vocês são uns bobos. Valmir confia em mim, e isso é profissional puro."

Nos dias que se seguiram, as brincadeiras viraram ritual. Na copa, tomando café, Samantha sussurrava: "Michele, capricha na mala. Vai que o fornecedor convida para um jantar romântico..." Rita emendava: "Brincadeira à parte, mas se eu fosse, daria uma escapadinha. Moacir nem liga para os detalhes." Agnaldo era implacável: "Paulinho, se rolar, conta os detalhes. 'Aprovamos o chicote' com duplo sentido, hein?" Paulinho negava com veemência: "Gente, chega. Somos amigos, casados. Isso é ridículo." Mas eu via um brilho diferente nos olhos dele, um olhar que se demorava um segundo a mais. Eu mesma me pegava divagando: e se aquelas piadas não fossem só piadas? Não era desejo ainda, apenas uma curiosidade velada, como um sussurro que ecoa na mente. A culpa vinha em ondas, mas a excitação de imaginar era inegável, um segredo que eu guardava até de mim mesma.

No dia anterior à viagem, numa reunião rápida, Agnaldo soltou: "Vocês vão no mesmo carro? Ida e volta, revezando? Cuidado para não 'errar' o caminho." O grupo explodiu em risos, menos nós dois. Eu fingi indignação: "Agnaldo, isso é machismo! Parem com isso." Mas internamente, a semente crescia. Era como se as brincadeiras dos outros criassem uma narrativa paralela, uma possibilidade que nos forçava a confrontar desejos reprimidos. O trabalho prosseguia, mas a viagem pairava como uma promessa velada.

A Estrada para o Desconhecido

O dia chegou. Paulinho passou em casa cedo, e Valmir ajudou com a mala, desejando boa sorte com um beijo distraído. No carro, combinamos: eu dirijo na ida, ele na volta. A rodovia se estendia à frente, o sol de setembro filtrando pelas janelas. Conversamos sobre banalidades: famílias, projetos na Cummins, os colegas insuportáveis. "Samantha e Agnaldo não cansam, né?", eu comentei, rindo. Paulinho assentiu, olhos na estrada: "É brincadeira, mas incomoda. Soraia até perguntou se era verdade que íamos 'aprontar'." Eu ri alto: "Valmir zoou também, mas confia. Somos só colegas."

Mas o silêncio entre as frases carregava algo mais. Eu sentia o cheiro do carro novo misturado ao perfume dele, sutil, masculino. Meus pensamentos vagavam: e se as piadas tivessem razão? Chegamos em Botucatu no fim da tarde. O fornecedor nos recebeu na planta, e o dia foi de inspeções exaustivas. À noite, para agradar – ignorando o compliance, como sempre nessas viagens –, nos convidaram para a Pizza Frita Semião. "Experimentem a pizza frita, é única!", insistiu o gerente. Aceitamos, e lá estávamos: eu, Paulinho e dois representantes, numa mesa iluminada por lâmpadas quentes.

O lugar era acolhedor, com aroma de massa crocante e queijo derretendo que invadia as narinas. Pedimos cervejas, e as conversas rolaram soltas. Os fornecedores contavam anedotas da fábrica, e nós ríamos, o álcool relaxando os músculos tensos do dia. Uma rodada virou outra, e eu sentia o calor subir pelo rosto, o mundo ganhando contornos suaves. Paulinho estava mais animado, os olhos brilhando. "Essa pizza é sensacional", eu disse, limpando os dedos oleosos, sentindo a textura crocante ainda na boca. Ele sorriu: "Você está corada, Michele. A cerveja te deixa assim?" Ri, mas notei como seu olhar descia pelo meu decote, rápido, mas intencional.

Os fornecedores se empolgaram, pedindo mais bebidas. Brincamos sobre o PPAP, sobre a vida no interior versus a loucura de Guarulhos. Eu me sentia leve, o álcool dissipando inibições. Na saída, o ar fresco da noite me envolveu como um abraço gelado, contrastando com o calor interno. No carro de volta para o hotel, sozinhos, o silêncio era elétrico. Eu quebrei primeiro, voz baixa: "Sabe, Agnaldo tinha razão. Botucatu é fria, mas essa noite está quente demais." Paulinho riu nervoso: "Quente? Culpa da pizza... ou das cervejas." Hesitei, o coração acelerando: "Ou das piadas. Será que Valmir e Soraia imaginam o que pode rolar numa viagem assim?" Ele me olhou de lado: "E o que rolaria?" Meu peito apertou, mas o desejo venceu: "Paulinho, você quer meter comigo?" As palavras saíram, cruas, e nós rimos, mas o riso morreu rápido. Ele balançou a cabeça: "Está louca? Estamos cheios, vamos vomitar." Mas seus olhos diziam o oposto.

No hotel, cada um para o seu quarto. Tomei banho, a água quente cascateando pela pele, limpando o suor, mas não os pensamentos. Meu corpo latejava, uma mistura de culpa e anseio. Peguei o celular: "Desculpa a bobagem no carro. Foi o álcool." Ele respondeu rápido: "Não precisa desculpar. Sim, eu quero." Meu fôlego falhou. Dedos tremendo, enviei: "Então vem. Quero meter as duas noites." O clique do envio ecoou como uma porta se abrindo.

A Primeira Noite de Fogo

Ele bateu na porta logo depois. Abri, só de camisola fina, o ar condicionado arrepiando minha pele. Paulinho entrou, olhos devorando-me, e me puxou para si. Seus lábios colidiram nos meus, quentes, urgentes, com gosto de cerveja misturado ao salgado do desejo reprimido. Sua língua invadiu minha boca, explorando, dançando, enquanto a respiração ofegante dele se misturava à minha. "Michele...", murmurou rouco, mãos descendo pelas costas, apertando minha bunda com uma firmeza que me fez ofegar, sentindo o tecido da camisola se amassar sob seus dedos ásperos.

Caímos na cama, roupas rasgando o ar. Ele beijou meu pescoço, mordiscando levemente, descendo para os seios, chupando os mamilos endurecidos com voracidade, a língua girando em círculos que enviavam choques pelo meu corpo. O quarto cheirava a sabonete floral do hotel e ao nosso suor fresco, o ar pesado. "Você é deliciosa", sussurrou, voz grave, enquanto eu arqueava as costas, gemendo baixinho. Eu o empurrei para baixo, faminta: "Me chupa, Paulinho." Ele obedeceu, boca entre minhas pernas, língua lambendo devagar as dobras úmidas, saboreando o mel que escorria. Cada lambida era um tormento doce, o clitóris pulsando sob a pressão, sons molhados ecoando no silêncio. Minhas mãos nos seus cabelos, puxando-o mais fundo, enquanto ondas de prazer me invadiam.

Não suportei mais e o puxei para cima. "Sua vez." Desci, pegando seu pau rígido, veias saltadas, quente na minha mão. Lambi a cabeça, sentindo o pré-gozo salgado, depois engoli devagar, boca subindo e descendo ritmada, língua girando na base. Ele grunhiu: "Caralho, Michele... assim eu não aguento." Aumentei, sentindo-o inchar na minha garganta. Mas eu queria ele dentro. "Me fode agora." Ele me virou de quatro, entrando devagar, centímetro por centímetro, preenchendo-me com uma pressão que me fazia gemer alto. Cada estocada era profunda, o som de pele contra pele misturado aos nossos suspiros, o cheiro de sexo impregnando o ar.

O prazer subia como uma maré, incontrolável. Ele saiu e me virou, gozando na minha boca aberta, jatos quentes e viscosos escorrendo pela língua, o gosto amargo e terroso me enchendo. Engoli, olhos fixos nos dele, um sorriso cúmplice nascendo. Caímos exaustos, corpos colados, suor grudando as peles. "Isso foi insano", eu disse, voz trêmula, uma culpa sutil misturada à euforia. Ele traçou meu braço: "Mas necessário." Dormimos assim, o segredo nos unindo como um laço invisível, psicológico, onde a traição virava libertação.

O Segredo no Meio da Noite

No dia seguinte, o trabalho nos consumiu: reuniões, aprovações. Mas entre nós, olhares furtivos, toques acidentais que eletrizavam. Eu sentia uma culpa pontuar o peito, mas o desejo a ofuscava, como se aquele encontro tivesse revelado uma Michele mais ousada, que Valmir nunca conhecera. À noite, após um jantar simples, fomos para o quarto dele. A tensão era palpável, o ar carregado de expectativa.

"Ontem foi inesquecível", eu disse, despindo-me devagar, a lingerie preta que trouxe por instinto realçando minhas curvas. Ele me admirou, olhos escuros: "Você me enlouquece." Beijamos com fome renovada, mãos explorando peles quentes. "Hoje quero tudo", sussurrei, voz entrecortada. "Me come a buceta, o cu... e goza dentro do cu. Nunca fiz isso, Paulinho. Quero sentir." Ele hesitou, desejo e surpresa misturados: "Tem certeza? Vai doer no começo." Assenti, excitada pela quebra de barreiras, o coração martelando.

Começamos devagar: ele me chupou novamente, língua dançando no clitóris inchado, dedos circulando a entrada do cu com saliva, preparando. A sensação era invasiva, mas excitante, uma dor prazerosa que me fazia morder os lábios. Primeiro, a buceta: ele entrou lento, estocadas longas que me preenchiam, enquanto eu me tocava, unhas cravadas nas suas costas. O quarto ecoava com gemidos roucos, o cheiro do nosso arousal denso. "Mais forte!", pedi, e ele acelerou, suor pingando, até eu gozar em espasmos, corpo tremendo como folhas ao vento.

Então, o cu: de lado, ele pressionou a cabeça, entrando aos poucos. A queimação inicial deu lugar a uma plenitude intensa, cada centímetro esticando-me de forma nova, proibida. "Relaxa, amor", murmurou, movendo-se ritmado, mãos apertando minhas nádegas. Gemi alto, a mistura de dor e êxtase me levando ao limite. "Goza dentro! Quero sentir tudo!", implorei em êxtase, voz desesperada. Ele grunhiu, explodindo quente e profundo no meu cu, o líquido morno escorrendo enquanto eu gozava de novo, ondas violentas me atravessando, lágrimas de prazer nos olhos.

Ficamos imóveis, ofegantes, o silêncio pós-clímax nos envolvendo. Culpa veio em flashes – Valmir, Soraia –, mas a excitação a dissipava, transformando o ato em um artefato de poder pessoal. "Nunca imaginei isso", confessei, traçando seu peito. Ele beijou minha testa: "Nem eu. Mas você me despertou algo selvagem."

A Volta e o Silêncio Eterno

No terceiro dia, fechamos o PPAP e pegamos a estrada. Paulinho dirigiu, conversas esparsas, o ar impregnado de memórias táteis. Em Guarulhos, os colegas nos bombardearam. Samantha piscou: "E aí, rolou em Botucatu?" Agnaldo riu: "Transaram, né? Olhem essa cara de satisfeitos!" Rita emendou: "Brincadeira, mas contem!"

Nós negamos, fingindo irritação. "Parem com isso! Foi só trabalho", eu disse, mas internamente, um sorriso secreto brotava. Eu me sentia mais viva, poderosa, guardando um tesouro que ninguém tocaria. Quando Agnaldo insistiu, troquei um olhar cúmplice com Paulinho, um brilho que só nós entendíamos. As piadas morreram, e a rotina voltou. Nunca confessamos. Esse conto é o único eco, um segredo que pulsa em mim como um fogo baixo, excitante, um escudo que protege e inflama.

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Comentários

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Delícia de amizade e *coleguismo* heim ? Acredito que acontece muito mais de que se imagina . . .

Gostei da postagem feita com muita classe, bem escrita em sua construção, sem apelar para termos chulos ou frases clichê.

Valeu meu dez e três merecidas estrelas.

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