Dia 1
A chuva caía grossa, tamborilando nos vidros do apartamento, como se o mundo inteiro tivesse sido convocado para ouvir aquela noite. A cozinha ainda cheirava a alho e manjericão. O jantar tinha sido simples — massa, molho vermelho, vinho tinto —, mas o verdadeiro prato já estava anunciado nos olhares trocados entre os dois.
Caio passava os dedos pelo pé de taça, observando Mariana mastigar devagar, mordendo o lábio depois de cada gole de vinho. Os pés dela, descalços, brincavam com os dele sob a mesa. O clima já estava decidido antes mesmo da última garfada.
— A sobremesa não está na cozinha… — disse Mariana, levantando-se com um sorriso, o salto ecoando pelo corredor.
Caio a seguiu sem demora. O quarto estava em penumbra, iluminado apenas pelo abajur âmbar, que transformava cada sombra em cumplicidade. Mariana se ajoelhou e puxou debaixo da cama o cofre deles — a caixa de segredos. O coração de Caio acelerou.
Ela abriu lentamente. Não mostrou tudo, só o que desejava naquele instante. Vestiu uma calcinha preta rendada que abraçava seu corpo, e depois tirou a cinta de couro. Com calma, ajustou as fivelas em sua cintura. O couro rangia levemente enquanto ela prendia a prótese grande de silicone — firme, pesada, de brilho fosco. Passou a mão por todo o comprimento como quem acaricia algo próprio.
— De joelhos. — A ordem veio seca, sem espaço para dúvida.
Caio obedeceu. Não havia fraqueza naquele gesto, apenas entrega consciente. Mariana aproximou a prótese do rosto dele, encostando devagar nos lábios.
— Chupa pra mim. Quero ver essa boca toda minha.
Ele beijou primeiro, depois passou a língua pelas bordas, até começar a chupar com vontade. O som molhado ecoou pelo quarto, misturado à respiração pesada. Mariana segurava seus cabelos, guiando os movimentos, esfregando o silicone contra o rosto dele.
— Isso, amor… lambe… mais forte…
Entre uma chupada e outra, Caio levantou os olhos para ela, completamente entregue. Mariana sorriu maliciosa, puxando ainda mais a cabeça dele contra a prótese.
— Amor… você é meu putinho gostoso… adoraria ver você chupando um de verdade.
O corpo dele estremeceu com as palavras. Mariana puxou seu queixo para cima, obrigando-o a encarar seus olhos brilhantes.
— Levanta. Quero você de quatro, agora.
Caio se posicionou na beira da cama, apoiado nos braços. Mariana abriu a caixa novamente e tirou uma calcinha fio dental preta, mínima. Entregou a ele.
— Coloca. Quero ver você assim.
Ele vestiu sem hesitar. O tecido fino moldou seu corpo e deixou tudo ainda mais provocante. Mariana passou a mão em sua cintura, afastou a calcinha para o lado e riu baixinho ao ver o brilho discreto do plug metálico que já o preenchia.
— Você já está pronto, meu safado…
Devagar, retirou o plug, vendo o corpo dele estremecer. O som da respiração de Caio era puro fogo. Mariana, sem perder tempo, posicionou a prótese grande na entrada dele, roçando de leve antes de começar a pressionar.
— Agora é comigo, amor… quero colocar tudo em você.
Caio gemeu forte, segurando o colchão com firmeza. Mariana avançou centímetro por centímetro, até que ele soltou um gemido mais alto, os músculos tremendo, e ela sussurrou em seu ouvido:
— Vai, amor… você aguenta. Deixa eu te preencher todinho.
Quando finalmente encostou a base da prótese nele, as bolas artificiais bateram contra as dele, e Mariana gemeu junto, excitada com a cena.
— Olha só… você é um puto safado mesmo, aguentando tudinho… — ela provocou, acelerando o ritmo, batendo na bunda dele, cada estalo ecoando pelo quarto.
Ela própria usava sua calcinha vibratória, com a pequena prótese de 10 cm que a preenchia. Cada movimento que fazia nele reverberava dentro dela também, trazendo ondas de prazer que a deixavam quase sem ar.
— Você é meu… e eu sou toda sua. — murmurou, a voz entrecortada pela respiração.
Caio gemia alto, apertando o lençol, entregue, mas sem perder a força. Mariana aumentava o ritmo, mais fundo, mais rápido. O quarto inteiro parecia respirar junto: o som da chuva, as batidas dela contra ele, o couro da cinta, os gemidos altos que não cabiam mais na garganta.
Ela puxou o cabelo dele para trás, encostando os lábios em seu ouvido:
— Olha pra mim. Diz que você é meu.
— Sou teu. Sempre. — ele respondeu, gemendo alto, arrepiado dos pés à nuca.
Mariana sorriu, mordendo o lábio, e acelerou ainda mais, batendo gostoso, fazendo a prótese ir fundo. Ele gemeu forte, sem pudor, deixando claro o quanto se deliciava com cada movimento.
O quarto era pura febre. Mas Mariana queria mais. Decidiu mudar o jogo. Puxou Caio para perto, deitou-se com as costas contra a cama, mantendo a cinta erguida, e chamou com um gesto de dedo.
— Agora eu quero você aqui, por cima de mim. Quero ver você sentando na minha prótese, olhando nos meus olhos.
Caio a obedeceu sem vacilar. Posicionou-se sobre ela, encaixando-se devagar, até se sentar completamente, a prótese preenchendo-o por inteiro. Mariana arfou forte, passando a mão pelo silicone que desaparecia dentro dele, hipnotizada pela cena.
Ele se inclinou, beijou seus lábios com fome, e começou a se mover por cima dela, rebolando, gemendo alto, cada descida mais intensa que a anterior.
A calcinha vibratória de Mariana fazia seu corpo tremer a cada movimento dele. O pequeno acessório contra seu clitóris pulsava em sincronia com o encaixe profundo, deixando-a sem fôlego.
— Isso, amor… continua… me enlouquece desse jeito.
Caio gemia ainda mais, o suor escorrendo, os olhos brilhando enquanto cavalgava sobre ela. Mariana apertava suas coxas, batia na bunda dele de baixo, incentivando cada movimento.
— Você é minha cena favorita… o mais safado, o mais gostoso…
Ele sorriu entre gemidos, mordendo os lábios, e sussurrou contra a boca dela:
— Amor… você está toda melada… quero te provar… quero chupar cada gota… e depois te beijar, só pra você sentir o gosto de si mesma na minha boca.
Mariana tremeu só de ouvir, gemendo alto, puxando-o para um beijo urgente, como se quisesse devorá-lo. A cada descida dele sobre a prótese, a vibração contra o clitóris dela aumentava, fazendo-a perder o controle.
Os dois se moviam em perfeita sintonia, gemendo, suando, olhando um no outro com desejo cru. A chuva, lá fora, era apenas testemunha do incêndio que acontecia entre quatro paredes.
Os corpos já brilhavam de suor quando Caio, ofegante, saiu de cima dela e retirou a prótese da cinta. O olhar dele estava faminto, decidido. Sentou-se sobre ela, firme, puxando Mariana pelas pernas, trazendo-a para si com urgência.
Ele roçou contra ela, provocando, fazendo-a estremecer.
— Amor… você está toda molhada… vou te preencher inteira.
Mariana cravou as unhas nos lençóis, arfando, e respondeu entre gemidos:
— Bota em mim, amor… amo sentir você dentro…
Ele a penetrou de uma vez, fundo, até os dois soltarem um gemido conjunto, quase um grito abafado pela chuva lá fora. O encaixe era perfeito, brutal e doce ao mesmo tempo. Caio manteve o ritmo firme, acelerando, cada estocada fazendo a cama ranger.
— Você é minha… minha putinha gostosa… — ele sussurrou, segurando suas pernas no alto.
— Amo quando você fala isso… me deixa louca… — ela gemeu, arqueando o corpo, sentindo-se tomada por inteiro.
Mariana gritava de prazer, o corpo se contorcendo, o orgasmo crescendo como onda que não se contém.
— Ai, Caio… eu vou gozar… caralho… você me enlouquece!
E ela gozou forte, gemendo alto, estremecendo de corpo inteiro, molhando os lençóis sem controle. Caio a acompanhou, firme, sentindo cada contração dela o puxando ainda mais para dentro. Gozou junto, com vigor, o corpo inteiro tremendo, gemendo seu nome.
O quarto ficou em silêncio depois da tempestade dos dois, apenas o som da chuva e o respiro ofegante. Caio se inclinou, beijou-a com intensidade, como quem sela um pacto. Mariana ainda tremia, mas sorria, entregue, feliz.
Abraçados, colados pela pele quente e pelo cansaço, deixaram-se levar pelo sono. A caixa ao lado da cama permanecia aberta, como se soubesse que aquela noite tinha sido apenas um capítulo de muitos.