Os Dias de Carona
Meu nome é Renan, e entre 2015 e 2020, eu cursava Engenharia de Produção na Gran Tietê, em Barra Bonita, interior de São Paulo. A vida de estudante não era fácil, especialmente com o custo da gasolina. Minha Honda CR-V 2008 bebia combustível como se não houvesse amanhã, e o trajeto diário para a faculdade pesava no bolso. Foi aí que tive a ideia de oferecer caronas para colegas, dividindo os custos. Consegui reunir uma turma, mas ninguém do meu curso – eram de Arquitetura e Engenharia Civil. Valdir, um cara quieto que adorava falar de estruturas antigas; Simone, sempre animada com projetos de design; e Paulinha, que entrava e saía do carro como se o mundo fosse dela.
A rotina era simples: pegava todo mundo no ponto combinado, dirigia pela estrada poeirenta, e na volta, o papo rolava solto. Uma noite, passando por um motel colorido na beira da rodovia, daqueles com luzes neon piscando como um carnaval fora de época, eu soltei uma piada boba. "Olha aí o parquinho da galera", falei, rindo. Todos caíram na gargalhada. "Parquinho bem interessante esse", rebateu Simone, piscando. "Dá pra brincar a noite toda", completou Valdir, com aquele tom sarcástico dele. Éramos todos solteiros, na faixa dos 20 anos, alguns com rolos casuais. Vários caronas entraram e saíram ao longo dos anos, mas nós quatro nos fixamos até o final do curso. Aquelas viagens viraram um ritual, cheias de risadas e confissões leves, mas nada que ultrapassasse o limite do flerte inocente.
As sextas-feiras eram diferentes. As meninas se produziam como se fossem para uma festa chique – maquiagem caprichada, roupas justas, perfumes que invadiam o carro inteiro. A ideia era matar aula depois do intervalo ou esticar para as baladas da cidade. Eu, como motorista, não podia furar. Se alguém ia, eu tinha que ir e esperar até o fim. O lado bom é que eu raramente faltava e estudava pouco em casa. Mas às vezes, os caronas desistiam, e eu ficava sozinho com alguém no carro. Era nesses momentos que a tensão subia, como um ar condicionado quebrado no verão.
A Noite que Não Aconteceu
Lembro de uma sexta em particular, por volta de 2018. Valdir e Simone avisaram que não iam – algo sobre um projeto urgente. Paulinha confirmou que precisava entregar um trabalho antes do intervalo, mas depois ia sair por aí, sem precisar de carona de volta. "Beleza, te levo e volto pra casa", eu disse, tentando soar casual. Mas quando a peguei, meu Deus... Paulinha estava um espetáculo. Cabelo recém-feito, ondulado caindo pelos ombros, seios quase saltando do decote generoso de uma blusa vermelha. O sorriso angelical contrastava com o batom vermelho sangue, e os olhos, delineados com cílios postiços, pareciam hipnotizar. O perfume dela, algo floral com um toque de baunilha, já invadia o carro antes mesmo de ela sentar.
"Paulinha, você vai pra um casamento? Ser madrinha ou algo assim?", perguntei, tentando disfarçar o olhar que escapava para o colo dela. Ela riu, uma risada leve e musical. "Que nada, Renan. Só me vesti normal." Eu elogiei o cabelo, algo bobo como "Ficou bonito, hein". Instintivamente, ela inclinou a cabeça para o lado e disse: "Cheira aqui, fiz hoje mesmo no salão." Eu hesitei, peguei uma mecha com cuidado e cheirei de leve, como se fosse algo proibido. Mas ela insistiu, com uma voz mandona que me pegou de surpresa: "Cheira direito, vai." Sem pensar duas vezes, me aproximei, o nariz roçando o cangote dela. Funguei fundo, sentindo o aroma doce misturado ao calor da pele. Meu corpo reagiu na hora – uma ereção forte, pulsante, que eu tentei ignorar. Os seios dela se inclinaram levemente para mim, como um convite silencioso. Mas eu recuei, murmurando algo como "Tá cheiroso mesmo".
Deixei-a na faculdade e voltei para casa, o coração acelerado. Fui para o banho, mas o cheiro dela ficou no meu nariz, uma tortura doce, e a noite inteira foi uma luta para apagar aquela imagem da minha cabeça. Por que diabos eu não a chamei? O arrependimento me corroía. O tempo passou, e eu continuei brincando com o grupo, mas nunca mais fiquei sozinho com ela. A faculdade acabou em 2020, e o desejo esfriou, virando uma memória distante, como um sonho que você acorda e esquece aos poucos.
O Reencontro Inesperado
Em 2024, o mundo já tinha mudado bastante – pandemia, home office, tudo isso. Eu trabalhava como chefe em uma empresa de usinagem em Barra Bonita, salário decente, vida estável, mas solteiro. Um dia, no supermercado da cidade, esbarrei com Paulinha. Ela estava linda, mas com as curvas mais cheias, o corpo agora voluptuoso, nada que tirasse aquela beleza angelical. Os olhos ainda brilhavam, o sorriso era o mesmo. "Renan? Quanto tempo!", ela exclamou, abraçando-me de leve. Conversamos ali mesmo, no corredor de frutas. Ela era arquiteta, trabalhando com decoração e até vendas imobiliárias. "Se souber de algo, me dá uma força, hein?", pediu, com um tom casual.
Eu contei da minha vida, do emprego, e a conversa fluiu. Mas eu a media com os olhos, traçando as novas curvas, imaginando como seria tocá-las. Ela percebeu e baixou a voz, com um tom de decepção: "Tô gorda, né? Feia pra caramba agora." Eu neguei na hora, mas ela insistiu: "Não mente, Renan. Eu sei." Foi aí que vi a oportunidade. Sem pensar, confessei: "Paulinha, eu te confesso uma coisa. Aquela noite do carro, eu cheirei seu cabelo, fui pra casa e fiquei a noite inteira em brasa. Eu me arrependi de não ter investido. Mas eu te desejo hoje, agora, ainda mais do que antes."
Ela arregalou os olhos, surpresa. "Eu queria tanto que você tivesse chamado. Mas na época eu era gostosa, magrinha. Hoje... você não ia querer." Impulsivamente, sem filtrar, respondi: "Lógico que quero." Ela se aproximou, os lábios roçando os meus em um beijo rápido e quente. "Se você quiser, dá tempo de recuperar o perdido", sussurrou. Marcamos no motel – aquele mesmo, o "parquinho" da piada antiga. Meu coração disparou. Era como se um artefato misterioso do passado, um perfume reprimido, tivesse sido desenterrado, despertando desejos que eu nem sabia que ainda existiam.
A Entrada no Parquinho
Chegamos ao motel à noite, o neon piscando como um farol de memórias. O quarto era simples, mas acolhedor – cama king size, lençóis macios, luzes indiretas. Paulinha entrou primeiro, virando-se para mim com um sorriso malicioso. "Então, Renan... vamos brincar?" Eu a puxei para perto, beijando-a com uma fome acumulada de anos. Nossas bocas se encontraram, línguas dançando em um ritmo urgente. O gosto dela era doce, como mel misturado a sal, e eu explorei cada canto, mordiscando o lábio inferior, descendo para o pescoço.
As mãos dela subiram pela minha camisa, desabotoando devagar, enquanto as minhas desciam para as curvas da cintura, apertando a carne macia. "Você engordou mesmo", murmurei, "e ficou ainda mais deliciosa." Ela riu, baixinho, e me empurrou para a cama. Tirei a blusa dela, revelando os seios fartos, os mamilos rosados endurecendo ao ar. Beijei-os devagar, lambendo em círculos, sentindo o sabor levemente salgado da pele suada. Paulinha gemeu, arqueando as costas, os dedos enfiados no meu cabelo. "Continua... assim..."
Desci mais, beijando a barriga macia, as coxas grossas. O aroma dela era inebriante – um misto de perfume e excitação natural, úmido e convidativo. Tirei a calcinha devagar, expondo o sexo depilado, inchado de desejo. Minha língua tocou o clitóris, circulando devagar, depois mais rápido. O gosto era ácido-doce, como fruta madura, e eu suguei, explorando os lábios internos, sentindo os tremores dela. "Renan... ah, isso...", ela ofegava, as pernas apertando minha cabeça.
A Intensidade Crescente
Ela me puxou para cima, invertendo as posições. "Minha vez", disse, com voz rouca. Desabotoou minha calça, libertando meu pau ereto, pulsante. Os olhos dela brilharam ao vê-lo, e ela o pegou com a mão, masturbando devagar, o polegar roçando a cabeça sensível. "Tão duro... por mim?" Eu assenti, gemendo. Ela abaixou a cabeça, a boca quente envolvendo a glande, chupando com sucção ritmada. A língua dançava na veia inferior, o sabor salgado do pré-gozo misturando-se ao dela. Eu segurei o cabelo dela, guiando o movimento, mas sem forçar – era uma dança mútua.
Virei-a de costas, posicionando-me atrás. As nádegas cheias, macias, se abriram para mim. Esfreguei o pau na entrada úmida, sentindo o calor pulsando. "Entra devagar", ela pediu, e eu obedeci, penetrando centímetro por centímetro. O interior dela era quente, como veludo molhado apertando ao meu redor. Comecei devagar, saindo e entrando, sentindo cada dobra. Paulinha empurrava para trás, gemendo alto. "Mais forte... me fode direito."
Aumentei o ritmo, as mãos apertando as coxas, o som de pele contra pele ecoando no quarto. O suor escorria pelas costas dela, e eu lambi, saboreando o sal. Ela gozou primeiro, o corpo convulsionando, os músculos internos apertando meu pau como um torno. "Não para... continua!", gritou, e veio outro orgasmo, mais intenso, as unhas cravadas nos lençóis.
O Ápice Inesquecível
Mas eu queria mais – explorar todos os cantos, como um mapa secreto. Virei-a de frente, as pernas sobre meus ombros. Penetrei fundo, sentindo o útero roçando a cabeça. O ritmo era frenético agora, frases curtas escapando: "Assim... mais... fode!" O cheiro de sexo preenchia o ar, misturado ao perfume dela, criando uma névoa sensorial. Eu administrava o orgasmo, parando quando sentia o pico, prolongando o prazer.
Paulinha gozou de novo, múltiplos, os olhos revirando, o corpo tremendo. "Não goza dentro... não me previno", sussurrou, ofegante. Mas acrescentou: "Quero te provar... me marca." Saí dela, posicionando-me sobre o rosto. Masturbei rápido, e o gozo veio como uma explosão – jatos quentes enchendo a boca dela, escorrendo pelos lábios. Ela engoliu, lambendo os resquícios, os olhos fixos nos meus. "Delicioso... como eu imaginei."
Caímos exaustos, corpos entrelaçados, sem palavras de amor – só cumplicidade crua. Aquela foi a melhor foda da minha vida, com a gordinha deliciosa que eu quase perdi. Os sabores, os toques, ficaram gravados para sempre. Saímos dali, cada um para sua vida, mas eu sabia que, no fundo, teríamos um "parquinho" só nosso, esquecido no tempo, que nunca mais seria esquecido.