Depois desses momentos de descobrimento, eu e Pedro nos tornamos um casal, não aquele tradicional, mas um que tinha sempre o cuidado de um olhar pelo outro.
Parece algo bobo, mas vc começa a ver as roupas, as combinações possíveis e se estão adequadas.
Eu não mudei muito, pois sempre me vesti quase como uma freira, sem pensar em algo mais ousado.
No entanto, eu tinha muito cuidado com as roupas dele, os consertos e se precisavam passar.
Enfim, deixei meu homem alinhado.
E isso repercutiu na vida profissional dele.
O pessoal do setor dele gostou e até o chefe elogiou.
E isso ele demonstrava aos finais de semana.
Estava sempre bem disposto e muitas vezes excitado.
Gostava de me sarrar na cozinha, apertando aquela rola grossa na minha bunda.
Sempre esperando chegar a noite.
Passamos a nos deitar mais cedo, ter mais contato íntimo, sem pressa da penetração.
A gente aproveitava para conversar sobre tudo, planejar o futuro e nos curtir.
Eu me acostumei com aquele cheiro de homem e isso me fazia falta no dia a dia.
Era bom porque eu também me excitava e Pedro já encontrava a xaninha molhada, esperando sua pica grande.
A felicidade fazia morada na nossa cama.
Nossos beijos ficaram mais ardente e a baba da pica começava mais cedo.
Pedro já não tinha pressa de encapar e conseguia manter o controle das suas ações.
Passei a observar cada movimento, procurando dar respostas rápidas, no intuito de satisfazê-lo da melhor forma possível.
Ah, que tempo bom, as transas passaram a ser demoradas e, mesmo eu não conseguindo gozar, sorria com satisfação toda vez que ele jogava aqueles jatos na camisinha.
Nos intervalos, a gente ficava de mãos dadas, feitos bobos e olhando pro teto.
E foi olhando pra ele que pensamos no nosso futuro.
Morarmos juntos, diminuirmos as despesas e fazermos um pé de meia.
O termo casar não era o que se aplicava pra gente.
Fomos ficando.
Passei num concurso para ganhar bem mais e Pedro foi deslocado para o interior.
Eu não pude ir, pois naquela época, o termo ajuntado ou amancebado não era reconhecido pelas empresas.
E o meu trabalho novo me fez ir lá pros lados do Bosque da Saúde, zona sul da cidade de São Paulo.
O cantinho passou a ser o encontro de finais de semana de novo.
Pra efeito de contrato, deixei tudo no meu nome. Não achava justo dar despesas pra ele, pois já gastava muito de viagens semanais.
Com a minha mudança, abri possibilidades para visitas de minha mãe, pois meu pai já tinha partido faz tempo e ela se sentia muito só em Minas.
Foi muito bom receber suas visitas e ensinamentos, e várias vezes o Pedro também vinha.
Entrosei a família e garanti a satisfação de ambos.
Pedro ficava constrangido, às vezes, em transar, mas eu dizia que estava tudo bem, pois minha mãe dormia em outro quarto e tinha sono pesado.
no entanto, percebi que aquilo deixava ele com mais tesão e teve um dia que ele ficou incontrolável e gozou fortemente por três vezes. Fiquei preocupada e perguntei se ele tinha tomado algum medicamento, mas ele me acalmou e disse que era o tesão de ter a possibilidade de alguém estar vendo.
Sem outra avaliação, disse que comigo aquilo nunca rolaria, pois minha timidez não permitia.
Passamos a fazer viagens de férias e tivemos muitos momentos prazerosos.
Eu amava quando ele passava a mão na minha bunda, enquanto enterrava a vara em mim.
O calor tomava conta do meu corpo, mas eu não tinha o domínio total da relação, pois sempre procurei o prazer dele.
Claro que hoje sei que errei, mas aquilo era tudo que eu sabia de sexo.
Até um infarto fulminante tirar meu homem de mim.
Recebi a mensagem do sobrinho dele, numa segunda-feira, de forma bem distante.
A família dele não me conhecia e foi um choque para todos explicar a minha relação com ele.
Eu me senti como uma usurpadora, parecia um ET naquele velório.
O meu homem, o Pedro, estava inerte na minha frente.
Ao lado dele, irmãos, sobrinhos e primos.
E eu.
No meu mundo, tentando entender tudo aquilo como um imenso furacão.
A vida tinha me mostrado a felicidade e logo depois me tirou tudo.
Sem mais nem menos. E assim acabou tudo.