Ola a todos Jeremias aqui de volta para contar o que rolou entre eu um vigilante e o novinho entregador Daniel. O Tempo passou e a vida seguiu seu curso. Continuei com a rotina de 12x36, a farda ainda causando o mesmo efeito nas mulheres, mas confesso que algo em mim tinha mudado. Aquela noite com Daniel ficou marcada, uma mistura de tesão e algo que eu não sabia explicar. Já havia passado muito tempo desde a última vez que Daniel havia me visitado e não mais nos falamos desde que eu comecei a tranzar com o casal Augusto e sua esposa Amanda, mas eu pensava nele às vezes, imaginando onde estaria, se ele também lembrava do que rolou. A pandemia já era passado, a cidade voltou a pulsar, e eu, bom, eu continuava na minha. Com o fim da pandemia, no início Augusto e Amanda me convidavam ao menos duas vezes por semana para transarmos, mas aos poucos voltaram a frequentar os encontros com casais e nossos encontros foram diminuindo, mas eu continuava com aquele fogo guardado no peito.
Era um sábado à tarde, shopping lotado, o barulho de conversas e risadas ecoando pelos corredores. Eu estava de folga, sem farda, só uma camiseta preta e jeans, caminhando sem rumo, pensando em comprar uma camisa nova. Foi quando o vi. Daniel. Sentado numa mesa da praça de alimentação, rindo alto com um cara que parecia ter a mesma idade dele, uns 19, 20 anos. Os dois dividiam um lanche, batata frita espalhada no prato, refrigerante com canudo. Daniel estava com uma camiseta cinza, o cabelo liso e castanho claro caindo sobre a testa, igual naquela noite. O outro cara, magrinho como ele, gesticulava animado, e os dois pareciam tão à vontade que senti uma pontada no peito. Ciúmes? Não sei. Eu nunca tinha sentido isso por um cara antes.
Fiquei parado a uns metros, meio escondido atrás de uma coluna, observando. Daniel ria com a boca cheia, o outro cara dava um tapa leve no ombro dele, e eu senti meu sangue esquentar. Minha cabeça girava. Será que ele estava com esse cara? Será que era só um amigo? Por que raios eu tava tão incomodado? Eu sabia que não tinha direito de sentir nada, mas meu corpo não obedecia. Minha mão apertou o corrimão da escada rolante ao lado, tentando me segurar.
Quando Daniel se levantou e foi em direção ao banheiro, meu corpo agiu antes da minha cabeça. Fui atrás, mantendo distância, como um predador que não quer ser visto. O shopping tava cheio, então ninguém notou meu passo apressado. Entrei no banheiro logo depois dele. O lugar tava vazio, só o som de uma torneira pingando e de Daniel mijando um forte jato de mijo. Daniel tava de costas mijando e não me viu chegar. Me aproximei, colei meu corpo no dele de forma que ele pudesse sentir meu pau duro mesmo dentro de minha calça pressionar suas costas e segurei em sua cintura.
— Daniel — falei, minha voz saindo mais grave do que eu queria.
Ele se virou rápido, ainda com o pau para fora, os olhos arregalados de surpresa. Por um segundo, vi o mesmo garoto daquela noite, apos o susto percebendo que era abrindo um sorriso que me desarmava. Mas agora ele parecia mais seguro, mais dono de si.
— Jeremias? — disse ele, guardando o pau dentro das calças. — Caramba, que coincidência.
— É — respondi, me aproximando ainda mais um passo. — Tô de passagem, te vi lá fora. Quem é aquele cara contigo?
As palavras saíram antes que eu pudesse segurar. Daniel franziu a testa, confuso, mas logo abriu um meio-sorriso, como se tivesse entendido algo que eu nem sabia que tava mostrando.
Daniel se desviou de mim e foi para a pia do banheiro lavar as mãos. Meu reflexo aparecendo no espelho atrás dele, meu corpo colado novamente no dele com meu pau dentro da calça pulsando sarrando as costas dele.
— Um amigo — respondeu, simples, mas com um tom que parecia me provocar. — Por quê? Tá de olho em mim, é?
Eu ri, tentando disfarçar o calor que subia pelo meu pescoço. Me apoiei na pia ao lado dele, cruzando os braços, mostrando os músculos que eu sabia que ele tinha notado naquela noite.
— Só curiosidade. Você sumiu depois daquela entrega.
Ele riu, balançando a cabeça, o cabelo caindo nos olhos. — Mano, por conta daquela chuvarada eu acabei pegando um resfriado cabuloso, não foi c@vid, mas fiquei mal tive que ser internado por um tempo e quando voltei para a pizzaria fiquei um tempo mais interno ajudando os pizzaiolos.
Ele me olhou por um instante, como se estivesse tentando ler o que eu tava pensando. O ar entre a gente ficou pesado, igual naquela noite no meu apartamento. Meu pau começou a reagir, e eu ajeitei a calça, sem tirar os olhos dele. Ele percebeu, claro. Daniel sempre percebia.
— Que barra, podia ter me mandado mensagem fiquei preocupado.
— Tá de folga hoje, vigilante? — perguntou, mudando de assunto, mas com aquele tom de quem sabe que tá jogando com fogo.
— Tô. E tu, agora voltou pras entrega de pizza ou já pulou pra outra?
— Tô na entrega ainda, mas agora faço uns bicos de garçom também. Tô juntando uma grana pra sair da casa dos meus pais.
— Boa, garoto. Independência é foda.
Ele assentiu, e o silêncio caiu por um segundo. Eu podia ouvir minha própria respiração, o coração batendo forte. Queria tocar ele, puxar ele pra mim ali mesmo, mas o banheiro não era o lugar, e o cara lá fora ainda tava na minha cabeça.
— Aquele teu amigo... ele é o quê, exatamente? — insisti, minha voz saindo com um tom que eu não consegui esconder.
Daniel riu, dessa vez mais alto, e se aproximou de mim, quase colando o corpo no meu. — Tá com ciúmes, Jeremias?
— Não tô com ciúmes — respondi rápido, mas minha cara devia estar entregando tudo. — Só achei que você tava... sei lá, mais ocupado.
Ele me olhou nos olhos, e juro que vi aquele brilho safado da noite da pizza. — E tu, vigilante? Tá ocupado com as novinhas ou ainda pensa em mim?
Eu congelei. O puto sabia como me desarmar. Antes que eu pudesse responder, ele deu um passo pra trás, rindo. — Tô brincando, cara. Mas foi foda o que aconteceu entre a gente, né? Não vou mentir, penso em você… em nós de vez em quando.
— Eu também — admiti, minha voz mais baixa, quase um rosnado. — Você sumiu, Daniel. E seu número…
— Eu sei, tive que mudar e aconteceu tanta coisa… Mas se quiser, posso te passar agora.
Meu coração deu um salto. Peguei meu celular, e ele ditou o número. Enquanto salvava, senti ele me olhando, como se estivesse esperando eu fazer o próximo movimento. Mas antes que eu pudesse dizer mais alguma coisa, a porta do banheiro se abriu, e um cara qualquer entrou, quebrando o clima. E para completar o rapaz que acompanhava Daniel também entrou, Daniel deu um passo pra trás, ajeitando a camiseta.
— O que aconteceu Dani? Você estava demorando.
— Encontrei com um… Amigo, mas ja estou saindo.
— Ok, vou dar uma mijada.
— Tô voltando pro meu amigo — disse ele, com um tom leve, mas os olhos ainda fixos nos meus. — Me liga qualquer hora, Jeremias. Quem sabe a gente não repete aquela pizza?
Ele piscou, virou as costas e saiu, me deixando ali, com o celular na mão e o coração disparado. Fiquei olhando pro espelho, tentando entender o que tava sentindo. Ciúmes, tesão, vontade de correr atrás dele. Tudo misturado. Voltei pro shopping, mas não consegui mais ficar lá. A imagem dele rindo com aquele cara não saía da minha cabeça, mas agora eu tinha o número dele.
No domingo eu trabalhei e na segunda tentei pedir uma pizza pedindo por Daniel para entregar, mas me informaram que ele não fazia mais entregas no meu setor, que la era outro entregador. Desisti da compra, mas meu tesão falou mais alto e fui pessoalmente ate a pizzaria que era do outro lado da cidade.
Ao me aproximar da pizzaria percebi que entre antes da pizzaria tinha um beco que dava para os fundos da pizzaria e la tinha algumas motos paradas, mas o local estava vazio exceto por duas pessoas, dois rapazes um em cima da moto e o outro… o outro era Daniel. me escondi deixando apenas minha cabeça para dentro do beco, estava escuro e os dois iluminados pela luz do poste. Riam e conversavam ate que o rapaz que estava na moto puxou o rosto de Daniel e o beijou na boca. Meu sangue ferveu, mas logo eu perceberia que as coisas iriam piorar, ao menos para mim. O rapaz avançou os carinhos beijando o pescoço de Daniel enquanto suas mãos desciam das costas para a bunda do meu entregador favorito, o rapaz pousou suas mãos dentro da calça de Daniel e voltou a beijar a boca dele.
Com uma so mão dentro das calças de Daniel agora, com a outra o rapaz conduziu a cabeça do entregador para entre suas pernas e eu não acreditei no que vi. Daniel abriu a barguilha do rapaz e iniciou um boquete ali mesmo no beco no pau pentelhudo do rapaz que sorria e ate jogou a cabeça para tras revirando os olhos enquanto Daniel sugava aquele cacete cheio de veias me deixando fervendo de ciumes.
Continua…