Na aba do meu chapéu

Da série DA AUTORA
Um conto erótico de Marquesa de Sade
Categoria: Heterossexual
Contém 1400 palavras
Data: 17/08/2025 18:11:54

Sou a Cristina Lobato, mulher de 56 anos, aqui de Astorga do Paraná. Sou viúva há algum tempo, livre leve e solta; boqueteira como tenho o direito de ser. A arte de chupar pau realmente é incrível, e como já tenho uma certa idade, me especializei nessa parte, já que não conseguiria tomar muito ferro, entende?

Arrumei um moço pela internet, acho que devoto de Deus, e da Igreja dos Santos dos Últimos Dias, é isso, né? Ele, apesar de meio novo (por volta de 32 anos), até que se encantou comigo, e eplos meus discursos agnósticos. Comecei a chupar o seu pau uma vez por semana, e que não poderia acontecer no sábado. Com os dias, ele foi ficando diferente. Estávamos no supermercado, e eu, toda serelepe, encostei nele na fila da padaria. Fiz questão de colar bem o quadril, só pra ver se ele reagia. Ele empalideceu, olhou pros lados e sussurrou:

— Pelo amor de Deus, tem gente olhando!

Claro que tinha, a fila inteira! E era justamente esse o tempero da brincadeira! Mas o coitado, todo duro (e não do jeito que eu queria), me afastou como se eu fosse uma criminosa tentando enfiar pão francês na bolsa.

Na pracinha foi pior. Sentamos no banco, noite fresca, lua alta. Resolvi montar nele como se fosse um cavalo de carrossel, só de zoeira erótica. Ele arregalou os olhos e me segurou pelos ombros, cochichando:

— Mulher, desça daí! Quer que nos prendam?

— Amor, não é assalto a banco, é só um ensaio!

Mas não teve jeito. Acabei descendo e, pra piorar, uma velhinha do outro banco ainda comentou:

— Esses jovens de hoje... sem vergonha!

E ele respondeu:

— Pois é, dona! Mas ela que não sabe se comportar!

Olha só, me entregando de bandeja! Aquilo tudo me deu tesão. Eu sendo enquadrada nas fuleragens dos jovens.

Ainda complacente, insisti no carinha. Tentei de tudo: mão boba no cinema, quando fingiu tossir até engasgar; beijo de língua na feira, quando disse que o cheiro de peixe fresco não ajuda. A gota dágua foi em um estacionamento: me esgueirei por baixo, atacando a virilha, dei uma amaciada no charuto, e lambi toda a extensão. Ele começou a gemer, e disse:

— Dona Cris, já falei que assim não dá. E se passar alguém?

— Não se preocupe! — falei e voltei a chupar.

— Mas e se o segurança bater no vidro?

Eu retruquei:

— Ué, convida ele, quem sabe ajuda!

E apesar de todo esse medo, o pau se contorcia pra diabos. Ele insistiu:

— Desse jeito, eu vou...

“Chuif, chuif, chuif”

— Vai gosar? Goza, baby!

— Vai sujar o...

Não deu tempo de terminar. Ele gozou na minha boca. Ficou todo sem graça, e ficou olhando para ver onde eu ia cuspir. Ficou mais sem graça ainda, quando percebeu que eu não cuspi.

Fui para o volante, e Rafael não me disse uma palavra até eu deixá-lo em sua casa. No fundo, eu amo esse pudor dele. Mas confesso: botou o meu tesão pra baixo, vice?

***********

Eu sei que Rafaelzito é um santo, rapaz santo até demais. Só que santo não escapa de mim — e, convenhamos, viver comigo é tipo morar numa fábrica de tentações.

Era sábado de manhã, ele tentando ler o jornal na sala, todo sério, como se fosse o ministro da economia. Eu olhava pra aquele homem com a bermuda frouxa… e pensava: “tá achando que vai passar batido hoje? Ah, senta lá, Marquesa de Sade”. Me joguei no sofá, meti a cabeça no colo dele e disse:

— Amor, larga esse jornal, que quero fazer um editorial de verdade por aqui. — passei as unhas pela barriga, chegando na virilha.

Ele riu, meio sem graça, já empurrando a folha de volta pro meu rosto:

— Mulher, pelo amor de Deus, nem 10 da manhã são ainda!

Mas aí é que tá: se eu acordo com vontade, eu viro relógio biológico do sexo. Fui descendo a mão, devagarinho, até sentir aquele volume dando sinal de vida. Eu já ri sozinha:

— Viu só, como ele veio pra mamãe? Aqui tá um que não quer esperar o meio-dia.

Rafa fechava os olhos, suspirando, como se estivesse rezando pela minha calma. Só que calma não faz parte do meu vocabulário. Levantei a bermuda e pronto: lá estava ele, meio tímido, meio curioso, pronto pra ser convencido, a cabecinha reluzente e tudo mais.

Me ajoelhei no tapete, como quem vai rezar — mas, no caso, eu ia rezar com a boca. Ele tentava falar:

— Cristi, a janela tá aberta! E se o vizinho…

— Que vizinho que nada, aqui só tem eu de faminta!

E antes que ele completasse a frase, já tava na minha boca. Aquele gosto de manhã misturado com café que tinha tomado… eu gargalhava por dentro, porque ele gemia baixinho, tentando não se entregar, mas a respiração já denunciava.

Eu pensava: “coitado, o santo dos dias finais achou que ia ler o jornal em paz… hoje quem lê sou eu, linha por linha, mas em braile de língua.”

Quando ele finalmente largou o jornal no chão e segurou meu cabelo, eu soube que tinha vencido mais uma batalha. E, olha, eu nunca me canso de ganhar essa guerra santa do prazer. O que ia ser feito ali? Ia ser feito o que tinha que ser feito: acoplou o pau, agarrou o meu pescoço por trás, e saiu a gozada, me inundando toda por dentro, da garganta...

***********

A gente saiu de casa pra resolver coisa séria — banco, mercado, aquela rotina chata. Com Rafael no volante, eu ia dizendo:

— Relaxa, que essa de engolir porra, eu já fiz. Não ficam tão encabulados como você. Já fizeram fila em salão de carnaval, só para gozarem na minha boca.

— E que graça tem?

— Não sei. Tu é que dizes. Tem graça? — falei, já tirando o bicho pra fora da cueca, já que a calça de moleton tava no meio da coxa.

— Mulher, para com isso, tô no trânsito! — ele dizia, com aquele suor frio de homem que sabe que não vai resistir.

— Ah, amor, o trânsito é só um detalhe… Olha o tamanho desse carro, dá pra caber uma orquestra aqui dentro.

— Já me falou dessas loucuras. E se fosse muita,... sabe, a...

— Muita porra pra eu engolir? Sei lá, qualquer coisa, eu não janto depois.

Ele bufava, virava a seta e… nada. Não parava. Então eu tive uma ideia brilhante (daquelas que só a safadeza é capaz de iluminar): tirei da bolsa um chapéu de palha que eu tinha comprado no mercado. Enfiei na cabeça e falei:

— Pronto. Agora ninguém me reconhece. Sou outra mulher. A “chupadora mascarada”.

Ele quase bateu o carro de tanto rir, finalmente:

— Você não existe!

— Existo sim, e tô aqui faminta.

Foi quando ele, meio derrotado, desviou o caminho e entrou numa estradinha de terra. Eu olhei pela janela: só pasto, bois e uns cavalos tranquilos, mastigando.

— Pronto, ó. Tua plateia exclusiva. — ele disse, com ironia.

— Melhor ainda! Cavalo não julga, cavalo apoia! — respondi, já me ajeitando no banco.

E, sem cerimônia, me inclinei. O carro parado, o vento entrando pela janela, e eu ali, com o chapéu meio caindo na cara, como se fosse uma cowgirl doida. O pau dele estava duro, pulsando, e eu não queria só chupar — eu queria dar show rural.

Eu ria por dentro, pensando: “se algum fazendeiro aparecer, vai achar que estamos treinando um novo tipo de inseminação artificial.”

Ele segurava o volante como se fosse o último pedaço de sanidade, gemendo baixinho, tentando não perder a compostura. Já eu, cada vez que descia mais fundo, tirava o chapéu e abanava o ar:

— Ufa, amor… Isso sim é vida de fazenda. Natural, orgânico e sem agrotóxico!

Quando ele gozou, foi quase um mugido, e perto de um litro de esperma (kkk, bricadeirinha!). Os cavalos levantaram a cabeça, como se aplaudissem com relincho silencioso. Eu gargarejei, engoli e limpei a boca com a mão, num drama de atriz de novela:

— Tá vendo? Até os bichos respeitam minha arte.

E Rafael, todo vermelho, só conseguia dizer:

— Você vai me tirar de casa? Da igreja?

— Tu, tu, tu — respondi balançando o dedo — Melhor você lá, com tua mãe lavando as cuecas que eu já cheirei, sem saber que também engoli o produto. — dei uma piscadinha — Quanto à igreja, não sei o que tem a ver, baby. Não sei mesmo.

Ajustei o chapéu, e ordenei:

— Toca pra cidade. A professora aqui tem aulas para administrar.

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Foto de perfil de Marqueza de SadeMarqueza de SadeContos: 92Seguidores: 32Seguindo: 0Mensagem Sou de Astorga, e qualquer título com nome de música de Chitãozinho e Xororó não é uma mera coincidência.

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Sempre estou no Paraná, vou muito a foz do Iguaçu, podemos ser grandes amigos

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