Por acaso ou por destino, nossa vida mudou demais.

Um conto erótico de Mike (por Leon Medrado)
Categoria: Heterossexual
Contém 11356 palavras
Data: 13/08/2025 23:37:37
Última revisão: 14/08/2025 00:48:41

Por acaso ou por destino, nossa vida mudou demais.

Da série: Genuinamente Liberais.

Como sempre tudo começou com uma mensagem. Eu li os contos do Leon Medrado e tive uma ideia. Tenho uma história muito pessoal. Algo que vivi e que, de certa forma, mudou completamente a minha vida. Na verdade, a nossa vida, minha e de minha esposa Sírion. Sempre tive vontade de ver esta história transformada em conto, mas nunca fui bom com textos, nunca encontrei formas de dar vida a ela, até conhecer os contos desse autor.

[Nota do Autor] Recebi esta mensagem. “Olá, Leon-Medrado. Sou o Mike, um grande admirador dos seus contos. Se você tiver interesse, adoraria contar minha história. Acho que você vai gostar do enredo. Um grande abraço.” Eu agradeci as palavras e disse que tinha interesse na história. Claro. Ele começou a contar.

Eu sou o Mike, brasileiro, 45 anos, moreno claro, 1,77m e tenho esse nome, porque minha mãe era fã do Mike John Myers, aquele ator canadense bonitão, produtor de cinema e dublador, conhecido por ter interpretado o agente Austin Powers, e por dar voz dublada ao ogro Shrek.

Esta é uma história muito pessoal e intensa, que mexeu profundamente comigo. Na verdade, acabou mexendo com o casal, comigo e com a minha esposa.

Trabalho como gerente de contas, em um banco, e, com isso, recebendo clientes, resolvendo suas questões, alguns para orientação sobre investimentos, cheguei a fazer várias amizades, algumas efêmeras, outras mais duradouras.

Um dos meus clientes mais regulares, muito simpático, o Guilhelm, desde o início, criou uma intimidade maior comigo. Ele, é um atleta que disputa provas de Pentatlo Moderno, que exigem saber esgrimir, nadar, montar um cavalo desconhecido, depois correr, disparar, e voltar a correr. Um atleta muito completo.

Aparentemente, além de treinar muito, ele tinha tempo para cuidar das finanças, e gostava de conversar. E enquanto eu fazia simulações de investimento para ele analisar, me contava de suas provas de triatlo.

Guilhelm, branco, com 30 anos, 1,80m, cabelos e olhos castanhos, solteiro, é um atleta experiente, viajado, e tem muitas histórias. Um rapaz, forte, alto, bonito de rosto e corpo, bom de papo. Com o tempo, me foi contando das viagens, e até das mulheres com quem ficou. Ele é mesmo um conquistador.

Um dia, ele chegou no meu gabinete de atendimento, e contou que ficou completamente louco e obcecado por uma mulher de 38 anos, que conheceu.

Curioso, eu quis saber mais da história. Ele disse que era uma profissional da saúde, muito atraente, que ele mostrou interesse, mas que o rejeitou. Percebeu suas insinuações e deu um fora nele. Mostrou a aliança em sua mão e desconversou.

Mesmo assim, ele me contou que não desistiria facilmente, ela era fascinante, e me contava suas tentativas frustradas de conquistá-la. Eu achava divertido ele contar suas tentativas frustradas de conseguir vencer a resistência dela.

Acabei curioso, perguntei mais detalhes dessa mulher especial. Ele revelou que estava fazendo um tratamento especial para atletas de alta performance. E ao citar o nome da especialidade médica, eu levei um susto. Ele pensou que eu duvidava e entusiasmado disse:

— A Medicina Ortomolecular é uma abordagem que visa restabelecer o equilíbrio bioquímico do corpo, utilizando nutrientes naturais, como vitaminas, minerais e aminoácidos, para otimizar o funcionamento celular e prevenir doenças. Também busca tratar os desequilíbrios químicos e nutricionais que podem afetar a saúde física e mental dos indivíduos. Obriga a exames e controles regulares. Para atletas como eu ou pessoas que buscam melhorar seu desempenho físico, a abordagem ortomolecular oferece uma estratégia segura e natural para otimizar os níveis de energia, fortalecer o sistema imunológico e acelerar a recuperação muscular. Mas, me obriga a fazer visitas e controles regulares na clínica. E essa mulher, médica, me deixa louco.

Desconfiei na hora, quando ele me descreveu a clínica e a profissional da saúde linda e gostosa. A tal médica pela qual ele estava obcecado, era Sírion, a minha esposa. Sírion é morena bem clara, 1,69 m, cabelos castanhos pitados e loiro, olhos castanhos cor de champanhe, e uma beleza que chama atenção onde estiver.

Imagine a minha surpresa ao saber daquilo. Mas eu nada disse. Fiquei quieto, curioso para saber mais detalhes daquele comportamento dele e as reações dela, sem imaginar que, no futuro, aquilo se tornaria um tormento para mim.

Bom, resumindo, quando descobri que era minha esposa, eu fiquei com o coração apertado. E posso afirmar que desde o dia em que ele pisou na clínica da minha esposa, minha vida mudou para sempre.

Eu sempre soube da beleza da Sírion, pois ela sempre foi muito preocupada com seu corpo, sua saúde e sua estética.

Eu nunca tive nada para me preocupar a respeito de sua fidelidade, eu já não era mais um jovem na época, se comparado a um bonitão atlético como o Guilhelm, mas também meu casamento com a Sírion era muito estável e seguro.

Conheço a Sírion desde sempre, morávamos em um bairro pequeno na capital, eu sou 7 anos mais velho do que ela, então, no início na juventude, não tínhamos muita interação. Só viemos a ser mais íntimos quando estava no ensino médio e ela na 8º serie.

Ela queria estudar na escola em que eu estudava e para isso faria uma prova para garantir descontos numa bolsa. Eu passei a dar aulas para ela nas matérias que ela tinha dificuldade, e assim, eu me apaixonei por ela. Mas, na época, eu namorava, com outra moça, que era muito ciumenta e eu odiava aquilo dela controlar tudo.

Quando terminei com ela, eu descobri que a Sírion já estava namorando, e acabei deixando quieto, sem a procurar, até que uns dois anos depois, passamos a frequentar o mesmo campus da faculdade, eu fazia a administração, já para terminar, e ela estava fazendo contabilidade, mas logo desistiu daquele curso e conseguiu passar para medicina. Foi nesse tempo que nós nos aproximamos mais, eu sempre a admirei e pouco tempo depois, começamos a namorar. Com sete meses de namoro, eu já trabalhava no banco, e a pedi em casamento. Levamos dois anos noivos, e finalmente nos casamos.

Sempre fomos muito francos um com o outro, falávamos claramente de tudo, no que precisava melhorar, no que fazer, e o que descobríamos de novidade. Verdadeiros parceiros para tudo.

De início, fiquei bastante preocupado ao saber daquele desejo do Guilhem, pois como ele era mais vivido, sedutor, sempre tinha me contado das suas aventuras com as mulheres e sabia que ele era um pegador experiente. Quando ele aparecia no Banco, na segunda-feira, trazia um “prato cheio” de histórias dele do final de semana. Então, o meu medo dele conseguir mexer com a cabeça da minha esposa com seu assédio, foi bem forte.

Quando eu conto sobre as mudanças que ocorreram a partir dessa amizade, tenho que referir que vieram em duas etapas. A primeira... Eu fui tendencioso, e assumo. Não sei se foi curiosidade para saber o que a Sírion faria, a verdade é que eu não revelei a ele que era a minha esposa que ele desejava. E conforme ele contava de suas tentativas, eu passei a ficar diferente, estava inseguro, eu não consegui dizer a ele que aquela era minha esposa e que ele deveria parar com tudo aquilo. Eu simplesmente travei. De fato, eu sabia que ele era um grande conquistador, sedutor.

Assim, tudo que ele contava sobre as investidas dele, me deixava tenso, perdia o ar, e quando ele falava das recusas dela, eu respirava aliviado. Me sentia seguro novamente.

Não sei dizer quanto tempo durei com aquele segredo, mas para mim parece que foi um bom tempo. Foi nessa época que eu comecei a ver vídeos eróticos, a ler relatos e pesquisas, tudo o que falasse sobre os relacionamentos liberais. Pois, neste tempo eu comecei a fantasiar uma ideia maluca, de ver minha mulher cedendo aos seus assédios, e a vê-la nos braços dele. Era uma coisa muito maluca, pois essas fantasias começaram a aparecer e me excitavam. Às vezes queria estar junto, às vezes, eu queria me esconder e vê-los de longe, e outras apenas ouvi-los. Eu ficava excitado imaginando e ao mesmo tempo angustiado, estava querendo entender o que era aquilo que minha mente desejava.

Ao mesmo tempo, como um covarde, eu tentava ler os olhos da minha esposa, queria saber o que se passava na cabeça dela, o que poderia estar escondendo. Como ela não falava nada comigo sobre aquilo, eu estava quase enlouquecendo. Será que ela guardava em segredo? Me poupava de preocupação?

A segunda etapa começou durante uma viajem de final de semana, que fizemos para uma pousada. Foi quando reparamos que uma garçonete da pousada, ficou interessada em mim. Ela me olhava diferente, me dava muita atenção, sorria, falava de um jeito atencioso demais, andava de modo sedutor, e minha esposa logo notou. Ela até brincou com isso, e eu fiquei com vergonha e medo da sua reação, mas a Sírion levou numa boa.

Depois, quando já estávamos no quarto, ela explicou que era normal ser assediado e que isso acontecia semanalmente com ela, sempre aparecia algum homem mais libertino ou assanhado. Acabei dando corda no assunto e indo mais fundo no que ela falava, perguntei se ela era muito assediada, e ela assumiu.

— Ah, isso acontece muito. Sempre aconteceu. Eu finjo que não entendo.

Fui perguntando como acontecia, quem era que a assediava. Disse:

— Ah, me conta, tem paciente abusado, que vai se insinuando? Quem são?

— Tem alguns, uns mais, outros são mais discretos. Mulher vive sendo assediada. Especialmente se for bela. – Ela respondeu.

Eu insisti:

— Me conte. Quem são esses?

Foi do nada, que ela disse o nome dele. E o jeito que ela falou dele, foi até brincalhão.

— Ultimamente tem um bonitão, na clínica, um atleta, um tal de Guilhelm, ele sempre passa do ponto, eu percebo que ele quer mais do que uma simples sessão de atendimento e orientação. Tem outras intenções.

— Não diga! – Mostrei curiosidade sorrindo, para ela ver que eu não estava invocado.

Enquanto falávamos, fomos trocando carícias, e nós dois estávamos muito excitados. Percebi que ela estava mais excitada do que o normal ao me contar aquilo. Entendi que o assédio mexia com ela.

Ela então relatou que às vezes, notava a ereção dele, e que ele aparentava ser dotado. De fato, eu sabia que era, pois ele já havia me contado que aquilo ajudava muito na conquista das mulheres. Ela disse que ele tentava jogar charme, cortejá-la. Falou de forma leve.

— Toda vez que ele vem para a consulta, para exame ou para receber alguma aplicação, ele me olha de um jeito provocante. Como se me devorasse. E sorri muito sedutor.

O sexo que fizemos a seguir foi tão intenso que eu olhava no espelho da porta do armário e não conseguia me ver no reflexo. Eu via o Guil, comendo minha esposa. Eu chegava a ter febre de tão excitado. Foi uma noite deliciosa, com muito sexo, mas eu não contei nada do que eu sentia para ela. E aquilo estava me matando.

Quando retornamos do feriado, eu fiquei pensativo, e acabei decidido. Na sexta feira seguinte, acabamos saindo, eu e ele, no final do expediente, e indo a um bar próximo. Tomamos algumas, eu estava com tanta coisa na cabeça, numa luta interna de falar ou não falar, que acabei contando para ele que a mulher que ele estava a dar em cima, era a minha esposa.

Ele é branco, e eu nunca tinha visto ele ficar tão vermelho e envergonhado. Ele já tinha me contado de tantas vezes que ele tentava provocar a médica, que ficou cheio de vergonha. Por dentro eu achei muita graça da sua reação. Ele me pediu muitas desculpas, disse que não faria mais nada, e que me respeitava muito.

Eu disse que eu estava habituado, quem tem mulher bonita, sabe que isso acontece sempre. Ele ficou mais tranquilo, e eu aproveitei e disse:

— Sabe, quando eu soube, fiquei admirado, porém não fiquei bravo com você. Você não sabia que era a minha esposa por isso não me afetou.

Ele, sem jeito, confessou:

— Sua esposa é um caso sério mesmo! Com toda a sinceridade.

Acabamos dando risada, e eu disse a ele, que aquilo tudo estava mexendo comigo de uma forma diferente.

— Como assim? – Ele perguntou.

Contei:

— Eu sei que ela é mesmo tentadora. Me coloco no seu lugar. Entendo o desejo. Qualquer homem a deseja. E fico imaginando se a minha esposa, rejeita, por ser fiel, mas também imagino se no fundo ela tem vontade.

Ele me olhou por uns segundos, e talvez, também por conta de já ter bebido algumas, falou:

— Com todo o respeito. Acho que ela se controla bem. Mas dá umas olhadas, e uns sorrisos, que me deixavam na esperança de que ela no fundo gosta.

Eu perguntei:

— Será? Pode ser. Ela é uma mulher muito quente.

Apesar de eu não ter tantas lembranças exatas daquela conversa, porque eu já estava meio alto pelas bebidas, eu sei que ele me estimulou a falar mais dela, ficou curioso e ficou interessado em saber o que eu pensava daquilo.

Eu, já sem censura, e estimulado pela conversa, acabei relatando a ele que nos últimos tempos, tinha passado a ter fantasias, imaginava ver minha mulher com outro, e aquilo me excitava muito. Ele perguntou claramente se eu sentia mesmo desejos de ver a minha esposa com outro. Eu disse que na verdade, eu queria vê-la, mas só com ele.

Ao ouvir isso, ele ficou excitadíssimo, entusiasmado, e falou que se eu aceitasse, ele iria continuar tentando. Eu disse que podia, queria ver como a Sírion reagia, e se ela cederia ao assédio. Mas, teria que ser segredo.

Depois que contei para ele que aquela mulher que ele tanto cobiçava era minha esposa, e que eu não achava ruim que ele a tentasse conquistar, parecia que um peso enorme tinha saído das minhas costas…

A conversa foi se estendendo, ele fantasiando como fazer, até eu aceitar ser cúmplice dele. Eu aceitei e a partir dessa noite eu comecei a ajudá-lo.

Aí, outro peso ainda maior, tinha caído sobre mim. Eu tinha decidido ajudá-lo, mas na prática, não fazia ideia de como começar. E não queria fazer nada enganando a minha esposa. Mas, como falar com ela?

Fiquei dias remoendo aquela questão. De um lado, meu amigo me mandando mensagens, ansioso, perguntando se eu já tinha falado com ela. Do outro, minha cabeça cheia de cenas imaginárias, cada vez mais ousadas. É incrível como a mente fica sem controle e cria situações sem que você consiga impedir.

Eu tentava planejar um jeito natural de aproximá-los, mas nada parecia fácil ou razoável. Comecei a mergulhar nesse dilema como um viciado.

Li dezenas de contos eróticos de casais liberais, vi relatos em fóruns de swing, entrei em chats de namoro onde maridos contavam como apresentaram outros homens às esposas. Alguns falavam em deixar tudo ao acaso; outros, em criar situações controladas. Eu lia tudo, e a cada nova história que eu lia, meu desejo só aumentava e junto vinham outros fetiches que eu nem sabia que tinha.

Mas a conversa com ela… ah, essa era a parte mais difícil. Eu sabia que não podia simplesmente jogar o assunto na mesa. Era preciso plantar a ideia, regar com muito cuidado. Um passo em falso e ela poderia se fechar de vez e ainda se magoar comigo.

Foi muito difícil pensar em algo, e toda vez que olhava para minha esposa, sempre bonita, atraente, sensual, eu tremia com a imaginação exacerbada, pensando:. “nossa, ela é gostosa, e aquele safado experiente, daria um trato bem trabalhado nela”.

Eu tinha já uma noção de que perto dele, no que concerne a experiência no sexo, eu era ainda um iniciante.

Num domingo, eu e ela não saímos, ficamos em casa e eu preparei uma tábua de petiscos. Ficamos assistindo TV e bebendo. Eu pensei em colocar um filme com uma temática que pudesse ajudar. Queria um filme como “uma proposta indecente”, ou algo assim, mas foi difícil encontrar um que chamasse a atenção. Até que coloquei aquele do Kubrick, com o Tom Cruise e sua ex-mulher, a Nicole Kidman, "De olhos bem fechados". Assistimos ao filme que é mesmo intrigante desde o início e aquilo foi incrível. Com ele, puxando o assunto, consegui iniciar uma conversa a partir da cena do Tom atormentado pela esposa ter revelado desejos de fazer sexo com outros homens.

Logo de cara, perguntei à Sírion, se ela teria desejos de ficar com outros homens.

Ele riu e disse:

— Mas, eu já fiquei antes de nós, com outros homens.

Estávamos meio embalados com a bebida, e a conversa foi mais descontraída.

Eu disse:

— Não é isso, digo, agora, atualmente.

Ela deu risada e saiu na evasiva:

— Ah, é que não me aparece um George Clooney tão fácil. Nem um Cauã Reymond.

— Se aparecer você sente vontade? – Perguntei.

Ela devolveu a pergunta:

— Se aparecesse a Nicole Kidman dando mole você não ia querer?

Eu sorri e respondi:

— Tá bom que a Nicole ia dar mole para mim. Quem dera!

Ela respondeu:

— Você que não sabe. É um homem maduro, muito bonito, sedutor. Não deixa a desejar para ninguém não. Tem muitas que eu vejo que ficam de olho em você.

— Fale de você. Você ia ficar com vontade? – Questionei.

Ela sorriu, divertida, percebendo que eu estava especulando e resolveu me provocar:

— Ah, aí também, é pegar ou largar, né? Que mal tem uma voltinha com um deles? Ou os dois? Você ficaria bravo? Lavou, está novo, não é assim que falam?

— Se fosse só uma voltinha, e se não me abandonar depois, acho que não fico bravo. – Falei.

Com aquela resposta eu senti que ela foi se libertando.

— Ah, então eu ia aproveitar. Pegava logo os dois. Mas eu acho que você não ia deixar. – Ela respondeu.

Eu sorri, e disse:

— Não me sinto dono de você. Sinto amor, paixão, mas não quero abafar você. Prefiro que seja autêntica e sincera. E faça o que tem vontade. Eu respeito.

À medida em que eu fui dando segurança, falando que era normal ter desejos, principalmente por ela ser linda e chamar atenção de olhares maliciosos, que devia ser muito assediada mesmo, e eu já sabia, fui tentando o máximo para aquela mulher me contar o que eu queria ouvir. Ela disse:

— Eu também sinto muito amor, e tesão com você, amor. E sempre fui sincera.

No fim, percebi que ela não ia contar algo que eu não soubesse, então, quem teve que soltar a informação fui eu. Falei:

— Sabe, já me imaginei nessa situação. Ver você com vontade e ficando com outro homem. É natural pensar isso, quando temos uma mulher tão bela e tão assediada. É um risco que eu corro. E não me apavorou.

Claro que após essa declaração, o clima mudou. Ela me olhava intrigada. Ficou um silêncio, como se levasse um susto. “Como assim?"

Depois de uns segundos, ela disse:

— Está jogando verde?

— Não, estou dizendo que é inevitável, sendo casado com você, pensar nessa possibilidade. Uma hora você pode ter vontade. – Respondi.

— Quero só ver, aposto que você ia ficar “surtadinho”. – Ela disse, e riu, como se gozasse com a minha colocação.

Quando ela falou aquilo eu estava com uma excitação quase incontrolável e tentava disfarçar.

Bom, a conversa foi bem engraçada, ela brincava com a possibilidade, e não levou tão a sério no início. Aí, eu insisti.

— Ah, fala sério. Pode ser sincera. Eu não vou surtar. Vai dizer que no meio dos assédios, não surgiu nenhum bonitão, gostoso que chamou a sua atenção? Nunca mesmo?

Ao perceber que era séria a minha pergunta, ela foi ficando mais pensativa e bem mais curiosa:

— Mas, por que você acha isso? Você é o meu homem! Amo você.

— Não fui o único. Você conheceu mais outros. Já estamos juntos há tempos. Nunca deu vontade de variar? – Questionei.

— Ah, amor, eu não abro espaço para isso. Sou sua esposa. – ela respondeu.

— E daí? Isso não anula a mulher, e nem as suas vontades. Você mesma disse que se aparecesse um bonitão, gostoso, ia ter vontade. – Contestei.

— Falei de forma genérica, amor. – Ela disse.

Ela ficou naquilo, as contestações dela sempre evitando assumir. Eu percebi que aquela era a hora de falar tudo, mesmo acreditando que daria problemas. Só que a curiosidade dela foi mais legal:

— Você desconfia de mim? Acha que eu dou mole para os que me cantam? – Ela perguntou.

Respondi explicando:

— Não é isso, amor. Estou falando se você sentiu vontade. Ter vontade é uma coisa, e fazer é outra.

— Você acha que eu sinto vontade e não tenho coragem de assumir nem contar? É isso? – Ela questionou.

Daquele jeito, ela dava mais corda para eu me enforcar… Mas eu disse que era só uma curiosidade, que a gente já era bem maduro, e que se fosse verdade, não me apavorava em nada, poderíamos perfeitamente viver uma experiência diferente.

— Prometo que se eu sentir vontade eu aviso você imediatamente, tá bom? – Ela falou rindo, como se me gozasse.

Eu senti que minha esposa levou aquele papo de uma forma mais leve do que eu imaginava, e isso foi maravilhoso. Me senti muito bem depois dessa conversa mais aberta.

Na segunda-feira, vi que o Guilhelm apareceu no banco. Como ele fazia movimentações regulares nas aplicações que tinha comigo em carteira, com a minha orientação, aquilo era mais do que natural. E eu aproveitei e contei a conversa com ela, e passei a dar dicas de como ele poderia agradá-la. Ele me disse que no dia seguinte iria ter uma sessão de tratamentos, e aplicações de medicamentos na veia, com ela.

Eu pensei: “tenho que deixar essa mulher bem excitada”.

Fui para casa e naquela noite, aleguei que estava indisposto do estômago e não queria fazer sexo. Ela só me sugeriu tomar um remédio e não insistiu. Dormimos depois de ver um filme muito excitante. “Águas Profundas”, com Bem Affleck, Ana de Armas e Tracy Letts, de 2022. É uma história de um casal que passa por problemas no relacionamento e, para evitar o divórcio, o marido permite que sua esposa tenha casos com outros homens. Mal sabe ele que viraria o principal suspeito do desaparecimento dos amantes dela. Foi bom porque manteve o nosso assunto vivo. E aquela mulher sedutora e liberal deu margem a mais conversas.

Bom, durante a manhã acordei a minha esposa com uma bela chupada, e deixei-a muito excitada, e depois fiz com que ela sentisse vontade de me chupar e depois dar sua bocetinha que estava encharcada. Mas, eu parei antes de gozar e disse que era para ela guardar o desejo, e somente à noite a gente ia completar o que começamos. Sírion reclamou que era sacanagem eu deixá-la excitada, mas eu disse que assim teríamos mais vontade à noite, com muito mais tempo. Ela acabou concordando.

Eu ainda escolhi uma calcinha bem pequena, roxa, e disse que ela deveria passar o dia com ela. Sírion sempre foi muito profissional, usa roupas brancas na clínica, e não costuma usar tanguinhas fio dental no serviço, pois teme marcar muito e deixar os homens ainda mais interessados. Mas, aquele era o meu plano. Dizendo que com a calcinha ela iria toda hora se lembrar de mim, ela acabou convencida.

Quando cheguei no trabalho a excitação não passava, e meu pau estava estalando de duro. Era incrível ver como as fantasias se tornavam estimulantes. Acabei indo ao banheiro para me aliviar, senão nem iria me concentrar, e na hora, pensei: “e se eu mandar uma foto pra ela”? Claro que mandei. Ela endoidou.

— Amor, o que é que está acontecendo? Você está parecendo adolescente!

Eu disse que estava louco para chegar à noite.

Ela falou:

— É melhor você parar com isso. Me deixou louca também. Senão, eu saio daqui e vou até o seu trabalho, para transarmos escondidos.

Eu não parei, lógico. Pedi:

— Amor, vai ao banheiro e me manda uma foto sua com a calcinha.

— Você está ficando louco! Nunca vi você tão tarado. – Ela protestou.

— Cada dia eu fico mais, amor. Ter uma mulher como você é para os fortes. Vai, faz o que eu pedi. – Respondi.

Depois de muita luta e insistência minha ela foi e fez a foto. Nossa! Quase com 40 anos ela estava no auge, deliciosamente perfeita.

Eu disse que ia bater uma no banheiro do trabalho, e tentei perturbar com mensagens dizendo o que eu queria fazer à noite com ela. Mantive as provocações até de tarde, que era o horário que o Guil iria na consulta.

Logo depois da hora do almoço, mandei mais mensagens picantes, quando o meu amigo confirmou que já estava lá esperando ser atendido. Foi quando eu recebi uma mensagem bem interessante dela.

"Hoje eu vou atender aquele bonitão".

Eu fiquei logo mais excitado ainda e perguntei:

“Aquele que você disse que fica excitado na consulta”?

Ela confirmou: “Sim”.

Depois mandou outras duas mensagens.

"Você fica me deixando excitada, e daqui a pouco entra aquele tarado."

A seguir:

"Ele sempre fica de pau duro sob a calça, na minha frente. Parece de propósito. Você está querendo brincar com o perigo?"

Eu mandei vários emojis com carinhas de riso, e disse:

"Eu estou a perigo. Aproveita o meu bom humor. Hoje estou pilhado e tolerante"

Nossa, eu senti que me arrisquei demais, meu coração batia muito forte, fiquei até com a respiração ofegante. Mas eu estava mesmo querendo correr perigo.

Era perto das 14h20 quando ela me mandou essas mensagens. Depois só voltou a mandar mensagens perto das 17h.

Esse foi o dia que eu fiz os meus piores atendimentos. Não conseguia me concentrar direito, pois só pensava no que podia estar acontecendo lá na clínica. Eu sabia que os pacientes são atendidos em salas individuais, e isso dava muita privacidade. Me perguntava: “será que ele foi pra cima ou será que ela que foi pra cima?”

Nossa, foi horrível passar por toda aquela ansiedade. Mas era gostoso também experimentar aquela sensação de agonia e excitação. Quando ela me mandou uma mensagem, foi algo assim:

"Você não imagina o quando eu estou molhada."

Eu quase ejaculei ao ler. E logo a seguir o Guil mandou umas 10 mensagens, entre textos e áudios, seguidos. Pensei "Fodeu, o safado comeu a minha mulher na clínica”.

Meu coração até acelerou, mas, quando fui ver, era apenas sobre ele ter feito tudo que eu tinha dito, e que sentiu que ela ficava já bem mais solta e menos na defensiva.

Foi bem louco ouvi-lo relatando que minha esposa ao se abaixar para ajustar a poltrona de atendimento dele, para ele recostar, bateu com os seios de leve no rosto dele. Depois, ela se abaixou de costas para pegar um instrumento numa prateleira baixa, exibindo a bunda, e que deu para ver a calcinha marcando sob a calça comprida branca, e deu para ver que ela estava de fio dental. Nessa hora meu pau estava duro como rocha dentro das minhas calças.

Ele relatou que por um momento, sentada diante dele em um banquinho, para fazer a coleta de sangue para exames regulares, ela notou que o pau dele estava duro, erguendo a calça, e deu uma olhada rápida para ele, e soltou um leve suspiro. A seguir, notando que ela havia reparado, ele pediu desculpa, dizendo que os toques da mão dela em seu braço estavam deixando-o daquele jeito. E ela sorriu, e olhando para ele, disse: “Relaxa, isso é normal”.

Meu coração não sossegou mais, e suplicava para chegar em casa, as horas não passavam, e assim que eu cheguei, a Sírion já estava nua, e com a calcinha na mão toda molhada. Eu pequei, cheirei diante dela, eu lambi aquilo tudo. Ela exclamou:

— Nossa! Que tara é essa! Nunca vi você assim!

Eu disse:

— Passei o dia só pensando em você aqui. E parece que você está do mesmo jeito.

E foi como se estivéssemos alucinados, ambos muito excitados, e nos possuímos como nunca tínhamos feito antes, na sala mesmo.

Depois, fomos para a cama, e ela me relatou como aquela tarde foi dura para ela, cheia de tentações, porque além das minhas provocações, atendeu a dois pacientes, homens bonitos, e que eles se insinuavam para ela.

Eu disse:

— Imagino como você ficou. Inspirou-se nos bonitões?

Ela contou:

— Nossa! Juntou toda a excitação que eu já estava, com você me provocando o dia todo. Faltou um pouco só para eu pular em cima de cada um.

Eu falei:

— Ficou com vontade né? Agora assumiu?

Ela questionou:

— Eu não estou entendendo, por que você fica desse jeito, excitado, ao saber isso.

— Eu adoro você muito excitada. Tudo que a excita me excita também. – Falei.

— Ah, está bom, se você continuar nesse fogo eu estou adorando. – Ela respondeu.

Eu adorei ainda mais. E ousado, perguntei:

— E se eles fossem mais diretos, e insistissem? O que aconteceria?

Ela contestou:

— Ah, está me estranhando? Acha que eu sou alguma vagabunda para me jogar em cima de qualquer homem bonito?

Eu respondi:

— Não é isso. Eu não sei dizer o que se passa, mas saber dessas suas histórias de provocações e tentativas de seduções me excita. Gosto de saber quando você fica com tesão com isso. Mesmo que seja por algum paciente. Eu não fico bravo nem revoltado.

— Quer dizer que o meu marido não se incomoda se um outro homem der em cima da esposa, e não se importa se ela sentir algum tipo de excitação com isso? Pode isso Arnaldo?

Sírion não era boba, pelo contrário, era muito esperta. Eu falei:

— Claro que eu me incomodo e me importa, é óbvio. Mas eu sei que você não é uma mulher vulgar, não vai se entregar a qualquer um, de qualquer maneira. Mas, também sei que é de carne e osso como todas, e certamente, se excita com o assédio se não for grosseiro nem agressivo. Acho até saudável.

Ela falou:

— Ah, que bom saber isso! Vou começar a aproveitar essa sua mente aberta e liberal. Tudo bem? Aí, quero só ver a sua reação.

Eu dei risada, e ela também. O clima estava leve, descontraído, e eu criei coragem para dizer:

— Eu digo mais... Se você tiver vontade de experimentar, para atender um desejo momentâneo, eu não vou brigar contigo. Eu deixo.

Nossa! Ela ficou toda arrepiada e eu notei. Os bicos dos seios pareciam saltar pontiagudos. Indicava que ela havia sentido vontade.

Eu provoquei:

— Está toda arrepiada, os mamilos empinados. Sinal de que só de lembrar você ficou assim.

Minha esposa riu, e disse:

— Se você visse o bonitão de pinto duro na minha frente, fazendo um grande volume na calça, ia me ver arrepiada de verdade. Ali sim. Na hora quase me atrapalho no que estava fazendo. Ia aplicar a injeção nos bagos dele.

Eu achei graça dela contar. Estava muito excitado novamente mas queria prosseguir a conversa. E foi muito incrível o que a gente conversou naquela noite. Acabamos nos abrindo, sem censura, contamos nossos fetiches. Ela perguntou:

— Jura que você não se ofende, nem fica bravo se eu contar essas coisas?

— Claro que não. Pode me contar o que quiser. Eu até prefiro. Sinceridade e cumplicidade.

Ela então confessou que tinha vontade de pegar o pau do bonitão e chupar, para ver o safado ficar louco de tesão. Eu quase gozei ao ouvir, e disse:

— Nossa! Só de imaginar eu quase gozei aqui. Você é uma tarada mesmo, e adora fazer um boquete.

Ela, vendo que eu estava gostando, e ofegante, com o pau novamente duro, falou:

— Ainda mais num pinto gostoso! Você fica com tesão em imaginar eu fazendo isso?

Fiz que sim, já meio travado de tesão, e falei:

— Eu fantasio, sabe? Imagino, e a ideia me excita demais. Mas tem que ser somente se você tiver vontade. Não pode ser forçado. Só assim, me dá tesão.

Diante daquelas posturas, ela se libertou, e assumiu que tinha esse tipo de fantasia.

— Amor, eu fantasio sim, tem horas que fico até com vergonha. Imagino o tesão do bonitão comigo chupando e lambendo. Você sabe que eu chupo gostoso, não sabe?

Eu soltei até um gemido. Meu pau chegava a babar. Eu falei:

— Nunca vi nem em filme pornô, alguém chupar um pinto como você. É uma rainha!

Ela me beijou e falou baixinho:

— Sírion, a rainha do boquete!

Eu esperei que ela me chupasse novamente e gozei litros em sua boca. Ela engoliu gemendo de prazer. Senti que dali em diante era só dar o próximo passo.

Só que esse era o passo do Guil. Então, fiquei pensando em como juntar os dois, e contar que ele é meu cliente também, levá-lo para nossa casa, mas queria que fosse tudo de forma "natural", sem forçar nada.

Já com tudo bem claro e esclarecido entre eu e minha esposa, passei ao Guil para que ele tomasse conta dos passos a seguir.

Ele, bem esperto, como tinha o contato dela, por ser paciente, começou a falar com ela na troca de mensagens. Primeiro, fingindo que tinha dúvidas sobre os procedimentos e sobre a dieta que ele seguia. E como ela respondia, normalmente, ele foi usando suas táticas de um pegador. Entre uma questão inocente de dúvida, ele sempre elogiava a atenção que ela dava a ele, e agradecia. Depois dizia que estava adorando aquele tratamento, que se sentia rejuvenescido. Ela agradecia.

Ele foi bem cuidadoso, mas foi crescendo o envolvimento. Uma vez, ele perguntou se os medicamentos aumentavam muito a testosterona e ela perguntou o que se passava. Ele disse que sentia desejo sexual o dia todo. E mesmo que se aliviasse, logo estava novamente com vontade.

A Sírion disse que era normal, pois ele estava tomando medicamentos que estimulavam todo o seu potencial físico, para as competições. Ele então perguntou o que ela recomendava e a minha esposa falou: “Tem coisas, que só uma gueixa pode fazer por você”. Depois colocou umas carinhas de capetinha e escreveu: “Estou brincando, mas se fizer sexo, vai se acalmar mais”.

Ele devolveu com umas carinhas com beijinhos e um coração. Escreveu: “À espera de um milagre!” E ela respondeu com carinhas rindo.

Até que um dia, ele disse que sonhou com ela, e acordou muito excitado. Ela respondeu que ele tinha ideia fixa, e ele falou que não conseguia evitar.

Notei que aos poucos a minha esposa foi ficando muito interessada no volume dele e eu sabia disso, porque quando ela me relatou que estava conversando com o paciente bonitão, contou que ele parecia ter um pauzão e que já estava doida de vontade para ver.

Eu dei risada e falei:

— Você é médica. Diga que precisa examinar.

Sírion me olhou intrigada, com expressão de safada, e disse:

— Uhmmm, tá aí, até que não é má ideia.

Nós demos risada juntos, e ela perguntou:

— Você jura que não fica bravo se eu matar a minha curiosidade?

Eu respondi:

— Tem coisas que quanto mais cedo a gente conhece, menos nos atormentam. Eu não vou ficar bravo.

Ela me deu um beijo, muito satisfeita, e falou apenas:.

— Acho que você tem razão.

Eu logo contei isso para ele, para que ele pudesse aumentar o teor de provocação das conversas. Foi o que ele fez, e não demorou muito ele foi deixando as conversas com mais duplos sentidos, com mais provocações diretas.

Acho que passou mais uma semana de conversas, ela me mostrava as tentativas dele, já bem insinuantes, e ela já brincava com ele, sem reclamar. Ela tinha alertado a ele já no começo, que era casada, e ele tinha falado: “Mas eu não sou ciumento. Será que seu marido é?”

A Sírion me perguntou, e eu disse que não sou, mas, que também sou. Se tudo for sempre transparente eu não tinha motivos de ter ciúmes, mas se fosse algo escondido não me agradava. Ela respondeu apenas:

“Meu marido me disse que não é ciumento.”

Aquilo era um sinal dela de que ele podia continuar seu assédio e que o marido sabia. Aquilo me deixava muito tarado, ao ver a Sírion se soltando e sabendo que eu estava cúmplice do desejo dela.

Conforme a nossa cumplicidade aumentava, ela já assumiu que ficava excitadíssima ao perceber que ele a desejava, e logo admitiu também para mim que já sentia muita vontade de ver aquele pinto do paciente. Uma vez ela falou:

— Já estou morta de curiosidade para ver aquela ferramenta do atleta bonitão. Eu vou dar um jeito. Tudo bem?

Eu dei risada e falei:

— Dá os seus pulos. Mas depois eu quero saber de tudo.

A gente se divertia com aquilo, ela se assumindo com tesão daquele jogo, e nossas noites de sexo ficavam cada vez mais gostosas, nossa libido ficava sempre lá em cima.

Nesse período, de repente, começaram as trocas de nudes entre eles. Ele insistiu para que ela mandasse umas fotos dela mais sensuais, e não de roupa de médica. E ela me perguntou se podia. Eu disse que se ela quisesse, ficasse à vontade.

Nós dois estávamos excitados com aquela situação e nossa cumplicidade era a parte mais gostosa. Ela já sabia que eu ficava tarado com as fantasias e então investiu naquilo.

Ela primeiro, mandou uma foto de biquíni vermelho, na beira da piscina.

Ele devolveu com uma foto de sunga de natação branca, onde se via seu corpo bem musculoso e esbelto, e o volume do pênis sob a malha fina da sunga.

No outro dia, o safado já pediu outra foto, para inspirar o seu dia. E ela enviou uma selfie só de camisolinha bege meio transparente, e com a calcinha do conjunto, logo ao se levantar da cama. Não mostrava o rosto. Quando ela me mostrou eu falei:

— Vai matar o sujeito, desse jeito.

Ela piscou o olho e veio no meu ouvido, pegou no meu pau duro e falou:

— Vou matar dois coelhos tarados com uma rebolada só.

Eu fiquei até arrepiado com a ousadia dela. A danada sabia que estava me deixando louco também.

O Guil devolveu uma imagem dele no banheiro, só de cueca slip sem costura, molhada no chuveiro, quase transparente, onde se via o tamanho demarcado do “documento”. Ela escreveu:

“Nossa! O que é isso? Alguma arma proibida? Rs rs rs”.

Ele respondeu:

“Hehehe, não é proibida, é liberada. Se você quiser eu mostro.”

Ela devolveu: “Acho que precisa ser examinada… pela NASA!”

Ele comemorou com um “namastê” e um “vivaa”!

Nesse dia ela me perguntou:

— Então, o que acha? Eu digo que sim?

— Se é essa a sua vontade, diga. Está livre para decidir. – Respondi.

Ela então, assumiu:

“Tudo bem. Pode mostrar. Estou curiosa”.

Ele mandou uma foto em close de seu pau duro e seu saco depilado.

Eu vi pela primeira vez o pênis do Guil, em close-up, uma rola clara, dura, era gigante e grossa, com a cabeça vermelha. Vi que ele se garantia mesmo, tinha uma pica de respeito, e minha esposa respondeu:

“Finalmente, temos o prazer de conhecer esse seu troféu. Parabéns. Vou mandar para a NASA.”

Ele agradeceu e respondeu:

“Quem pede com jeitinho sempre ganha. Pode ser toda sua.”

Ela não respondeu, mas me mostrou o duplo sentido.

Eu via que a Sírion ficava a cada dia mais excitada com aquele jogo, até que na consulta seguinte, eles estavam já bastante íntimos, e cúmplices, ela sabia que eu deixava, pois estava tão tarado quanto ela com aquilo, e ele sabia que ela estava entrando no jogo.

Numa sessão de tratamento, minha esposa acabou pedindo para ele mostrar que ela queria examinar e pegou, alisou, sentiu o peso, e acabou chupando o pau dele, na sala de atendimento da clínica.

Ele me contou logo que saiu de lá, e eu fiquei alucinado, louco para ir para minha casa. Estava tarado como nunca.

Quando eu cheguei em casa, encontrei a Sírion tomando banho, e me disse que já tinha se masturbado umas duas vezes. Ela penas falou:

— Amor, eu criei coragem e examinei de perto aquele troféu!

Eu despi a minha roupa a jato, e me juntei a ela no banho. Minha nossa, o relato dela ao meu ouvido, contando como foi que mamou na pica do paciente, foi algo sem precedentes, ela segurava no meu pau e só apertava, que do nada começou a soltar jatos de gozo, sem que ela fizesse muito mais do que segurar. Eu estava trêmulo de tesão e as coisas estavam acontecendo de forma muito rápida. Minha esposa falou:

— Nossa! Você gosta tanto quanto eu dessas safadezas não é? Isso que me deixa mais louca ainda!

Eu nem conseguia falar. E tivemos uma noite de sexo alucinante até de madrugada. Parecia que havíamos tomado ecstazy. Nossa volúpia não diminuía.

Depois disso, não demorou muito para o Guil aparecer no banco, e falar comigo que precisava comer a minha esposa urgentemente. Estava alucinado.

Eu disse:

— Mas eu não sei se ela quer isso.

Ele respondeu:

— Tenho certeza. Não comi na clínica porque ali não daria. Seria um escândalo.

Ali eu percebi que as coisas ficaram serias e não teriam mais volta.

Quando ele disse que as coisas estavam ficando mais quentes e não ia demorar para a Sírion dar para ele, eu percebi que tinha ultrapassado a minha fronteira da razão. Foi o momento que eu temia de fato. As imaginações, as fantasias eram maravilhosas, mas saber que iria acontecer de verdade, na carne, me fez pensar muitas coisas, insegurança, ciúme, e até me deu um certo frio na barriga.

Eu via minha esposa cada vez mais empolgada, notava que ela estava adorando tudo.

O nosso sexo estava muito mais gostoso do que antes, diante daquela cumplicidade onde já não havia mais segredos, e eu sentia que ela estava amando tudo aquilo.

Conhecendo o Guil, escutando as suas histórias de conquistas e sexo maravilhoso com muitas amantes, e que antes, muitas vezes eu até duvidava da veracidade, naquele momento eu sabia do que ele era capaz, e que ele iria satisfazê-la plenamente. E sabia que ela estava louca por essa experiência. Mas isso me apavorava também.

Uma noite, eu e ela nos sentamos na varanda de nossa casa, que era protegida de outros olhares externos, somente de roupa íntima, e tivemos uma conversa bem clara. Ela não sabia que eu conhecia o paciente dela, e era óbvio que ela queria dar para ele. Eu perguntei:

— Você já está louca de vontade de dar para ele não está? Pode assumir.

— Sim, estou. Fui ficado com esse desejo cada vez mais forte. E com você me estimulando e gostando… com sua permissão…

Ouvi-la assumir para mim seu desejo, mesmo que eu já soubesse, era uma coisa alucinante. Então ela falou:

— Mas eu também fiquei com mais vontade, porque eu sei que você também deseja que eu faça isso. Sei que você tem essa fantasia. Me confirma isso.

Eu concordei simplesmente, mas, ela disse:

— Eu quero, mas quero fazer com a sua presença.

Eu também queria estar lá. Minha maior vontade era vê-la se soltando e fazendo sexo com outro, conforte tivesse desejo. Me lembrei que quando ela me narrou o seu primeiro boquete, eu entrei num patamar de excitação tão intenso, que devo ter gozado litros e mais litros. Por isso, pensei que talvez eu até quisesse só ouvir minha esposa me contando, mas também, queria estar presente. Estava dividido.

Bom, sabendo que ia finalmente acontecer, era só questão de prosseguir, nós marcamos um dia para ele vir até a nossa casa. A ideia era nos apresentarmos. Ela fazia questão de que eu o conhecesse e ele a mim.

Minha esposa se arrumou esmeradamente, dava até ciúme de ver como ela se cuidou. Estava linda, e ele, quando chegou, também estava no capricho. O sujeito era mesmo um tipo bonito e atraente, marcava presença. Fiz como se o reconhecesse, por já o ter atendido no banco, e a supressa de início passou naturalmente.

A princípio o objetivo era apenas nos apresentarmos, mas como já estávamos mais entrosados, a conversa fluiu bem, entre aperitivos e uns drinques, conseguimos ir avançando nos assuntos mais picantes, e as coisas esquentaram.

Estávamos na sala e a Sírion, já mais solta pelos drinques, falou:

— Você adora mostrar esse seu negócio grande aí, pelo celular. Eu já vi ao vivo, até já provei. Mas eu quero mais. Meu marido já sabe. Você tem coragem de me mostrar agora, aqui, com ele presente?

Ele me olhou admirado, mas não resistiu ao desafio, e abrindo a calça mostrou o pênis duro saltando para fora da cueca. Era mesmo muito bonito, reto, grande e grosso. Não sei as medidas, mas se o meu tem 18cm, o dele deveria ter uns 21cm no mínimo. Eu senti um arrepio me percorrendo todo o corpo, era algo que eu jamais imaginei ver ao vivo, pois eu não esperava aquilo tão rápido.

Então, aconteceu uma coisa inusitada. Minha esposa se ajoelhou no chão à frente dele na poltrona, e pegou no seu pau. Ela segurou, me deu uma olhada com um sorriso malicioso e piscou o olho, com a ponta da língua para fora dos lábios.

Eu sabia que aquela expressão revelava que ela estava louca de tesão. Eu apenas fiz que sim abanando levemente a cabeça. Ela deu umas cheiradas na pica, bateu com o pau dele sobre seus lábios, e depois, passou a chupar a pica do Guil na minha frente. Ela é mesmo uma boqueteira fora de série.

Murmurou:

— Eu fico maluca só de ver esse pau gostoso!

Ela já fazia como se aquilo fosse uma preparação para o que pretendia fazer a seguir, e ver aquilo de perto, foi algo que eu nem consigo descrever… Minha respiração estava entrecortada como se ela chupasse o meu próprio pau. Meu corpo sentia calafrios, e meu pau duro chegava a doer espremido dentro das calças. O Guil gemia de pernas abertas e me olhava admirado. Eu vi que ela chupou o Guil como quis, lambeu, babou, engolindo o máximo de pica que podia, até se engasgar. Minha esposa era mesmo uma viciada em chupar uma pica. Agora eu via como ela gostava. Delirava, ouvindo o Guil gemer e exclamar que estava ficando maluco, quase gozando. Ela, numa safadeza sem nenhuma vergonha, pediu:

— Me dá leitinho, goza gostoso, que eu quero... Meu marido também quer ver.

E ele na mesma hora, sem mais resistir, jorrou tudo numa gozada homérica, urrando de prazer, e ela engoliu o que pode. Um pouco escorreu pela boca para seu queixo.

Eu também gozei, vendo aquilo, com o pau ainda dentro da cueca. Me lambuzei inteiro. Senti tanto tesão em assistir aquilo que pensei que meu coração fosse parar de bater, de tão acelerado e forte que bateu.

Sírion, sem nenhuma timidez, lambeu o pau gozado dele, passou os dedos no queixo, limpou a porra escorrida, e chupou. A seguir, me olhou com uma expressão muito tarada e perguntou:

— Gostou de ver, sua esposa bem soltinha, amor? Era isso que você queria?

Eu não consegui falar. Pensei em responder que ela queria ainda mais. Não tinha ar nos pulmões. Estava fora do ar, mas sorri para mostrar que estava bem.

Vi a Sírion pegar uns guardanapos de papel na mesa e dar para o Guil se limpar melhor. Ela se levantou a seguir e foi para dentro, talvez ao banheiro. Quando ela estava lá dentro o Guil me sussurrou:

— Que loucura! Não pensei que chegasse nisso hoje. Tudo bem?

Eu fiz um sinal de positivo. Ainda estava travado. Ele falou:

— Acho que devo ir embora. Hoje foi além do que eu esperava.

Eu concordei, e falei:

— Também acho. Por hoje foi muito forte. Tenho que processar tudo isso.

Quando a Sírion voltou de dentro do quarto, dois minutos depois, ele estava de pé já recomposto, e se despedindo, agradeceu tudo, como se fosse uma visita normal, e eu o acompanhei até na porta.

A minha mulher me abraçou por trás, me beijando a nuca, e disse:

— Obrigada, amor. Você me ajudou a realizar uma das minhas fantasias.

Eu a virei de frente, a beijei com vontade e falei:

— Você também realizou uma das minhas. Foi a coisa mais louca ver você fazendo aquilo. Cheguei a gozar dentro das calças. Estou todo melado.

Ela sorriu, e respondeu:

— Que bom, eu desconfiava que você ia gostar mesmo. Fico muito feliz.

Ela estava inteira quente e cheia de vontade, e se ajoelhou na minha frente, abriu minha calça como se fosse salvar a vida, e retirou meu pau melado para fora. Ela começou a me lamber, limpando, e falando que adora um pau gozado. Aquilo me fez ficar novamente de pau duro e fomos nos despindo. Em poucos segundos, fodemos no sofá, como dois alucinados. Como eu já tinha gozado, demorei bastante e com isso consegui fazer a Sírion gozar três vezes, no papai-mamãe, de quatro e finalmente cavalgando por uns dez minutos, alucinada, me chamando de louco, tarado, tesudo, gostoso, e puto. Quando finalmente eu consegui gozar, eu quase tive um desmaio, de tão esgotado. A vista escureceu e fiquei ali por uns cinco minutos sem forças para sair.

Quando saímos do sofá, fomos diretamente para nossa cama onde nos deitamos como estávamos. Completamente exaustos. Nem banho fomos tomar.

Depois daquela noite, nós fomos aumentando as nossas provocações.

Ele foi ao banco no dia seguinte e falou que tinha que me agradecer por tudo. E que precisava comer a minha esposa de qualquer jeito. Eu disse que se ele soubesse levar com calma, respeito e sem atropelar, tinha quase certeza de que a Sírion estava já louca de vontade de dar para ele. Mas, ela, como boa esposa, não queria fazer nada que abalasse nossa relação. Ele teria que esperar a decisão dela.

Então ele me fez uma pergunta estanha:

— Você já tinha desejo de ver a sua esposa com outro?

Eu respondi:

— Bem, uma coisa é fantasiar e ficar excitado com essa ideia. Isso eu tinha, contei a você. A outra é viver isso. Até onde eu vi, fiquei muito excitado. É muito provocante.

Ele na mesma hora contou:

— Já fui amante de duas mulheres casadas, que os maridos eram cúmplices, tal como você. Eles adoravam ser cornos e ver as esposas se divertirem comigo. É o seu caso?

Eu não estava muito à vontade com o termo corno, que ainda me soava meio pejorativo. Eu me via como cúmplice, mas tinha certa dificuldade de me rotular de corno. Hoje eu sei que é puro preconceito, pois, depois, desencanei com isso. Mas já tinha lido vários contos onde se explicava bem esse fetiche, então não era muito incômodo de todo. Eu falei:

— Estou experimentando tudo isso agora, sem experiência anterior nenhuma da nossa parte. Ainda fico inseguro. Acho que se você for respeitoso e souber cativar a Sírion, ela vai acabar querendo dar. Mas acho que tem que ser na hora certa, que ela resolver.

Ele concordou, agradeceu mais uma vez a minha sinceridade e parceria, e saiu dizendo que sempre nos respeitaria, e que a nossa relação anterior seria sempre um segredo nosso. Mas falou:

— Eu vou foder a sua esposa como ela nunca foi fodida, e vai delirar. Você vai ver e vai ficar tarado com isso.

Mais aliviado eu deixei as coisas avançarem.

Eles trocavam sempre mais mensagens, algumas fotos. Ela já mandou foto nua e ele também.

Ele perguntava se ela faria novamente uma chupada daquelas e ela dizia que dependia muito do momento. Ela teria que sentir vontade.

Mas eu sabia que ela estava só provocando. No fundo estava louca para dar para ele. Até o dia em que marcamos para ir à casa dele.

Ele preparou um jantar, seria uma coisa leve, simples, porque não importava muito o cardápio. O que interessava eram outras coisas. Eu sabia que a Sírion já estava decidida a dar para o Guil, embora ela não me desse essa informção.

No dia, novamente a Sírion se preparou cuidadosamente, passou creme hidratante perfumado em todo o corpo, perfeitamente depilado.

Ela se penteou, prendeu os cabelos com uma fita folgada, se maquiou, e vestiu um vestido azul celeste, de um tecido leve de crepe de seda, tipo tubo folgado, meio diáfano, solto no corpo, preso só com alcinhas nos ombros. Curto, deixava as coxas lindas aparentes. E por baixo, apenas uma tanguinha bem pequenina da cor da pele. Os seios livres mas firmes ficavam quase visíveis sob o tecido delicado.

Com sandálias pretas bem delicadas, de salto, ela estava divina. Era um pecado permitir que outro macho tomasse conta dela. Só de vê-la meu pau já pulsava de tesão. Eu sabia que ela estava louca de desejo pelo Guil, e aquilo me excitava muito. Mas nenhum de nós disse nada. Eu fui de calça cargo azul petróleo e camiseta polo bege. Calçava mocassins castanhos.

No carro, ela pegou na minha mão e levou até na sua bocetinha, e senti a calcinha já molhada. Eu disse:.

— Eu vou ter um ataque do coração, amor.

Ela sorriu e falou:.

— Você tem o comando. Se me disser que devo parar, eu paro.

Ao chegarmos, tomamos uns dois drinques, cálices pequeninos de licor de uísque Drambuie, que o Guil disse que era só de início, para quebrar o gelo.

Depois, mal comemos. Ele tinha feito uma encomenda de três porções fartas de uns vinte pasteizinhos cada, de carne, de queijo e de palmito. Que estavam sobre a mesa em travessas rasas. Também tinha “batata brava”, que é um prato da culinária espanhola. Eu não conhecia mas o Guil explicou;

— “Patatas bravas”, conhecidas como ‘papas bravas’, é uma das refeições tradicionais da Espanha. É tão popular que se pode encontrar em quase todos os bares em Espanha. São a escolha perfeita para um aperitivo ou um petisco saboroso para partilhar entre amigos com uma rodada de bebida, seja cerveja ou qualquer outro drinque.

Ele prosseguiu explicando:

— As batatas cortadas em pedaços, são primeiro cozidas e depois fritas no azeite, e servidas com um molho vermelho picante e queijo ralado derretido. Comemos com palitos.

De fato era uma coisa muito saborosa. E nós bebemos a seguir um vinho tinto muito gostoso. Logo, beliscando aquilo, consumimos duas garrafas. A bebida nos ajudou a ficarmos mais descontraídos.

Ouvíamos música na sala, e o Guil colocou para tocar no seu toca-discos Garrard, uma “relíquia moderna” dos bons colecionadores, um álbum da Simone, de 2006, chamado “Identidade”, com 14 músicas. Eu até conhecia bem esse álbum, pois adoro o timbre de voz da Simone.

Começou com “Jura Secreta”, e o Guil tirou a Sírion para dançar. Eles se juntaram no meio da sala e dançaram a primeira música enquanto eu assistia do sofá. No início, estavam comportados. Na segunda música, “Pra Não Dizer Que Não Falei Das Flores”, as mãos dele já apalpavam o corpo da minha mulher, suavemente, mas de forma bem provocante, alisavam as costas, desciam para as cadeiras, os corpos e colaram mais, e ele falava algo ao ouvido dela. Sírion sorria, arrepiada, e às vezes dava uma olhada para o meu lado. Eu estava bebendo vinho, tranquilo, mas a excitação crescia na medida em que eu via que os dois estavam ficando loucos para se agarrarem.

Depois de tudo, na volta, a Sírion me contou que ele disse no ouvido: “Ele está com tanto tesão de ver você comigo quanto eu”.

Na sequência, veio a música “Maria-Maria”, e eles se mexiam mais, se esfregavam mesmo, os olhos dela fixos nos dele. Aquilo mostrava que ela estava mesmo a fim de ir além.

No final dessa música eles já roçavam as pontas dos narizes, e não demorou para começarem a trocar beijos. Nessa hora, eles quase não dançavam mais, apenas se esfregavam. Eu via a mão do Guil descer colada pelas costas dela, pois o vestido quase não tinha costas, e se enfiar um pouco por trás, por dentro, alisando a bunda por baixo do vestido. Minha esposa soltou um gemido. Aquilo era como um orgasmo para mim. Entre um beijo e outro, de língua, eles faziam uma ligeira pausa, davam uma olhada para o meu lado, e vendo que eu permanecia calmo, embora fervesse por dentro, sorriam, cúmplices, e cochichavam alguma coisa. Eu ficava muito curioso para saber o que diziam. Aí, começou a quarta música, “Começar de Novo”.

Nesse ponto, eles de repente, saíram juntos em direção ao quarto. Não me olharam. Eu esperei um pouco, não muito, e depois me levantei com calma e fui para a porta do quarto que ficou aberta.

Eles foram bem rápidos, quando vi já estavam no quarto, ela já sem o vestido, de pé e de frente para ele, sentado sobre a cama. Minha esposa estava de pernas abertas com uma perna dobrada e o pé apoiado sobre a cama. Ele com o rosto metido entre as coxas da Sírion, com a tanguinha abaixada e ela gemendo com a cabeça pendida para trás, sendo chupada, se contorcendo com aquilo, e de tão excitada logo estava gozando. Ela estremeceu forte e exclamou:

— Chupaaa! Guilll, ahhh, estou gozandooo, quedelíciaaa de língua!

Era a primeira vez que ele a chupava, e percebi que ele era muito bom naquilo.

Quando minha esposa parou de gemer e tremer, uns trinta segundos depois, ele a colocou sentada sobre a cama, ele já sem as calças e a cueca também, deu o pau duro e empinado para que ela pegasse e chupasse. Eu observava, parado na porta. O Guil deu uma olhada para o lado enquanto a Sírion lambia seu pau, e me vendo ali parado na porta, fez um sinal para que eu me sentasse em uma das duas poltronas de braço que ficavam perto da cama. Eu me aproximei, ele sorriu, satisfeito e eu sorri de volta. Nossa cumplicidade estava mantida. Eu ainda tinha o resto do vinho na taça e tomei de uma vez. Me sentei na poltrona e nem me lembro onde coloquei a taça vazia. E minha esposa deu uma olhada, sorriu ao me ver ali, e colocou a língua para fora, num gesto de lamber, e disse:

— Vem ver, amor, você gosta de ver sua esposa safada chupando o pau do Guil.

Eu mal respirava de tão travado assistindo aquilo.

Ela me mostrou a pica poderosa e falou olhando para mim:

— Olha que rola grande que ele tem, amor. Não é para eu ficar louca?

Eu nem consegui dizer nada e ela falou:

— Eu quero essa pica, amor. Estou louca de vontade.

Ouvi o Guil falar sussurrado, para ela:

— Pode chamar o Mike de corno, ele já sabe que é. Ele deve ficar mais excitado com isso.

Mas, a minha esposa continuou chupando a pica e não falou nada. Eu achei que ela não sabia se aquilo ia me incomodar e evitou. Eu gostei daquela atitude dela. Ela já sabia do meu tesão em vê-la com outro, mas não queria que eu me sentisse diminuído.

Logo ela estava chupando aquele pau enorme, como se fosse o fim do mundo, gemia, suspirava, e lambendo as bolas, esfregando a pica em sua face, batendo com ela na língua.

Eu sei que a Sírion adora chupar um pau e sentir o tesão que provoca, mas ela estava mesmo tomada pelo desejo. Não se continha e se deliciava.

O Guil falava baixinho:

— Tesuda safada! Deliciosa! Adoro quando a esposa vira uma putinha.

Só que o Guil não a deixou mamar até que ele gozasse. Menos de dois minutos depois, ele retirou o pau da boca da minha esposa, ofegante, e ela ficou olhando para ele, sem entender. O Guilhelm disse:

— Fica de quarto minha tesuda, agora, dessa vez, você vai dar, vou meter tudo na sua bocetinha, estou louco de tesão.

Ouvi aquilo tremendo, e para o meu coração quase parar de uma vez, vi a minha esposa já completamente nua, ficar de quatro sobre a cama, empinando o rabo e se oferecendo para ser penetrada. Ela mesmo pediu:

— Vem, estou louca de tesão! Mete na casada safada!

O Guil se ajoelhou na cama atrás dela. Ele disse para ela:

— Seu corno está louco para ver você dando para mim, sua tesuda!

Minha esposa deu uma olhada rápida e viu que eu estava ali tomado pelo desejo.

Ela respondeu:

— Vem, mete, ele vai gostar de assistir.

Eu me aproximei mais do pé da cama, para ter um ângulo melhor, e fui vendo aquele caralho grosso encostar por trás, na boceta melada, e penetrá-la, lentamente. À medida que o pau entrava eu podia ouvir e vê-la gemer alucinada:

— Ahh, delícia, Mete, mete tudo, que gostoso! Eu quero muito!

A partir daquele momento, o Guil passou a meter, segurando nas ancas da minha potranca, de uma forma viril e segura. Ele enfiava fundo e ela exclamava: “Ahhh, isso!” E quando ele recuava a pica quase até sair dela, minha esposa pedia: “Vai, mete, de novo, mete tudo!”

Aos poucos ele socava com um pouco mais de ritmo e a Sírion exclamava gemendo:

— Ahhh, minha bocetinha! Que rola! Estou atolada! Que delícia, que pau é esse!

Ouvir e ver a minha mulher sendo fodida de quatro, por um garanhão daqueles, gemendo de prazer, era algo que eu nunca vou explicar nem expressar em palavras.

Só quem passou por essa emoção, de ver sua esposa dando com todo o desejo, alucinada de prazer, sabe o tesão que dá, e pode entender como eu me encontrava. É inexplicável.

O Guil sabia ser performático, porque aquilo foi muito além de uma foda, foi uma dança de dois corpos nus, lindos, se entregando ao prazer sem mais nenhum pudor, de tudo que é jeito. O que ele fez com a Sírion, eu não consigo descrever.

Foram mais de duas horas, talvez, três, de sexo seguido, alternando posições, com ela tendo muitos orgasmos, paradas para beijos, lambidas, chupadas nos seios, no caralho, e muitos arranhões, tapas nas nádegas, e demonstrações de amor também.

Tinha horas que a Sírion preocupada comigo, me olhava, e dizia:

— Olha como ele me come, amor! Ele é mesmo um gostoso safado! Que delícia que é isso! Nunca fodi tanto na vida.

Outras vezes em pleno gozo, ela exclamava:

— Ah, amor, olha isso! Estou gozando de novo no pau grande dele!

Eu tentava me segurar, ouvindo aquela sinfonia de gemidos, de beijos, de lambidas, e tapas. Tentava me concentrar nas músicas que ainda tocavam na sala, mas eu já nem sabia mais o que estava tocando. Acho que o disco ficou repetindo a seleção à exaustão. No fim o Guil já falava provocando:

— Assim que eu gosto! Bem safada, e bem putinha!

Minha esposa, entregue ao prazer e às vontades dele, gemia:

— Assim que você gosta? Sou uma putinha safada?

Até que eu vi que ele retirava a pica da boceta, colocava a minha esposa novamente de quatro e pincelava a rola no cuzinho. Tive uma espécie de choque que me agitou inteiro ao ver aquilo. Minha primeira reação era de falar para ele não fazer. Mas eu ouvi a Sírion dizendo:

— Amor, olha só, ele está tentando comer o meu cu.

Essa frase eu nunca vou esquecer pois quase me jogou para trás. Eu só consegui perguntar:

— Você quer isso?

— Ah, eu quero amor! Estou muito tarada! – Ela disse suspirando.

Vi que ela rebolava a bunda na cabeça da piroca grossa. Eu não acreditava, mas era verdade. E ele foi puxando minha esposa pela cintura, enquanto forçava a pica sobre as pregas. Ele falou:

— Vem putinha, pede para o macho meter nesse seu cuzinho apertado.

Minha esposa obedecia sem pestanejar. Pediu:

— Mete, mete, meu macho, come o cu da sua putinha! Me atola gostoso! Hoje o meu marido me deixou ser a sua putinha.

Eu suava frio e minhas pernas estavam bambas. Vi pelas expressões da face e das caretas que ela fazia que estava sendo dolorosa aquela penetração. Reparei que a Sírion chorava ao ser penetrada por aquela rola enorme, devia estar doendo muito, mas ela me olhava, extasiada, e ao mesmo tempo sorria, enquanto as lágrimas desciam. Para mim, observar aquilo era incrível e doloroso. Mas ela não pediu para parar. Eu fiz uma última tentativa, e me lembro porque foi um momento bem sofrido para mim ao vê-la sentir dor, e pensei ser também para ela. Mas a safada logo exclamou:

— Ahhh está entrando! Vai… Ahhh, que tesão que é isso! Enfia... enfia tudo!

Eu me convenci e esperei. Aos poucos ele foi aliviando a pressão e ela se acostumando, já rebolava.

Até que, quando eu menos esperava, ele ficou parado com o pau firme e ela é que recuava a bunda, fazendo com que o pau grosso e duro a fodesse inteiramente. Eu via que ela enterrava toda a rola dele no cuzinho. Gemendo e babando de prazer. Seu tesão a dominava totalmente. E então, a partir desse ponto, eu pude assistir a mais excitante e incrível comida de um cu, até então, por aquele fodedor experiente e com minha esposa alucinada, gemendo, e se tocando na xoxota, até explodir num gozo tão forte, que começou a esguichar um squirt sobre a cama. Eu só ouvia a ela repetindo:

— Ahhh, fode, fode, isso, fode, não para, está gostoso, ahh, seu puto safado, não para, estou gozando, gozando com o cu, não para, não para! Que delíciaaaa...

Por meio minuto eles ficaram engatados, parados, como um cão e uma cadela grudados. O pau todo atolado. Os corpos suados e a respiração faltando. Estava completamente em transe com a cena. Quando eu vi, minha calça estava completamente melada, eu tinha gozado novamente, sem nem me tocar, de tão excitado que fiquei.

Quando ele retirou a pica do cu da minha esposa, vi que escorria porra dali, e foi quando me toquei que não havíamos nem lembrado das camisinhas.

Depois, eu soube que ela não se preocupou, por ser um atleta em tratamento, e a Sírion tinha na clínica os resultados de todos os exames de sangue dele.

Depois daquilo, eles dois desabaram sobre a cama, e ficaram por uns cinco minutos apenas recuperando a respiração até que se normalizasse.

Logo que se sentiu mais firme, a Sírion me vendo sentado na poltrona, se levantou da cama e veio me dar um abraço e um beijo na boca. Ela cheirava a sexo. Agradeceu:

— Amor, eu o amo demais. Muito obrigada.

Depois eles dois foram para debaixo do chuveiro e ficaram por lá algum tempo. Eu estava muito zonzo, e não fazia mais questão de controlar nada.

Permaneci na poltrona somente ouvindo. Quando eles voltaram de banho já tomado, a Sírion se vestiu e me chamou para irmos embora. Ela deu um beijo muito gostoso na boca do Guil, de despedida, e agradeceu. Ele disse:

— Eu que tenho que agradecer aos dois.

Fomos embora, e na volta para casa ela comentou como ele era bom, como ela se sentiu feliz por eu estar perto e ajudá-la a realizar aquele fetiche.

Depois, parece que adormeceu de imediato. Voltamos o restante do trajeto em silencio, eu pensando em tudo, lembrando de tudo que ela havia feito com ele, enquanto as luzes dos postes da avenida iam iluminando o rosto lindo dela, adormecida no banco, conforme o carro avançava pelo caminho.

Assim foi o início da fase liberal nas nossas vidas. Foi algo feito em parceria que deu um animo diferente ao nosso casamento, não havia crise antes, mas essa mudança trouxe mais fogo, mais calor e entusiasmo. Nossa parceira e cumplicidade se fortaleceu demais. Já fizemos trocas, trouxemos outros homens, outras mulheres, mas com esse nosso amigo, o Guil, ele sim, sempre foi algo diferente. Ele está na nossa vida já há três anos e não sai. É parceiro bem regular. Quando eu puder contarei mais das nossas aventuras. Mike.

Escrito por Leon Medrado.

[Nota do Autor] - Por já ter assumido o compromisso com o casal, de publicar essa história, estou deixando para o deleite dos leitores. AVISO: Comentem com respeito. Não vou tolerar comentários que sejam abusivos, ofensivos, provocadores, e sabotando o clima da história. Serão todos apagados e se repetidos, é bloqueio no ato.

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Foto de perfil de Leon-MedradoLeon-MedradoContos: 376Seguidores: 882Seguindo: 206Mensagem Um escritor que escreve contos por prazer, para o prazer, e com prazer. Quem desejar adquirir meu romance erótico: "Muito Safados - Confissões Eróticas Alucinantes”, basta me pedir o link por e-mail. Tem e-book e edição impressa por encomenda.

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