Um novo começo 14

Da série Um novo começo
Um conto erótico de Muito mais do que apenas sexo
Categoria: Heterossexual
Contém 2280 palavras
Data: 13/08/2025 18:26:34

# Capítulo 14: Sombras da Dúvida

**Casa de Andrews, Kyle e Gabriel – 19:00h**

O cheiro foi o que me atingiu primeiro ao abrir a porta. Peixe assado com limão e ervas, um aroma que prometia conforto, casa. Mas ao entrar na sala, a cena que vi era de preparação para um evento, não um simples jantar. Kyle, de costas para mim, a silhueta dela recortada pela luz quente da cozinha, arrumava uma mesa impecável, com velas e a nossa melhor garrafa de cachaça já aberta.

“Amor? Pra que tudo isso?”

Ela se virou, e por um instante vi um alívio genuíno em seu rosto, mas foi rapidamente substituído por um sorriso ensaiado. Ela veio até mim, me abraçando, o corpo quente e o cheiro dela se misturando ao da comida.

“Amor... que bom que chegou. Preparei esse jantar porque a Isa vai vir jantar aqui com a gente hoje.”

A Isabela? Aqui? Merda. Meu coração deu um salto. Minha chefe. Tenho que causar uma boa impressão, mostrar que ela fez a escolha certa ao me colocar no comando...

“Sério, amor? Por que não me avisou? Eu teria vindo mais cedo, me preparado melhor.”

“Sabe que a comunicação não é o forte desta ilha, amor”, ela riu, um som um pouco tenso. “Mas não se preocupe, eu cuidei de tudo, ok?”

“Certo. E... está realmente maravilhoso. Vou só tomar um banho rápido e me preparar.”

Corri para o banheiro, a mente já ensaiando conversas inteligentes. Precisava estar à altura. Abri a cortina de plástico sem nem olhar, ansioso pela água.

“Oooh, filho da puta! Kkkk, sabe bater na porta não, caralho?”

Era Gabriel. Parado ali, o corpo musculoso e molhado brilhando sob a luz fraca, a rola grossa e escura na mão, dura como pedra. Ele estava se masturbando.

“Porra, cara! Sai fora daí, logo depois você termina isso aí. A Isabela vai vir aqui e eu tenho que me aprontar!”

“Ui, alguém quer ficar cheiroso pra chefinha”, ele zombou, sem pressa, a mão subindo e descendo pelo pau com uma lentidão provocadora. “Relaxa, mano! Você já é o chefe. Ela não vai te demitir se perceber que você não toma banho.”

Gabriel sempre foi descaradamente confiante com o corpo. Mas também... porra. O tamanho daquilo. Não era só um pau, parecia uma arma, algo feito para causar estrago. O meu, perto daquilo, era um brinquedo de criança. Culpa do pai dele, aquele negão... eles têm sorte nesse departamento... Merda, virei manja rola agora? Que porra de pensamento é esse?

“Vaza, cara! Preciso do meu banho, vai logo!”

Ele saiu rindo, o som ecoando no pequeno banheiro. Era bom estarmos nos dando bem de novo. Os últimos tempos foram tensos, mas ele é meu irmão. E agora, como estou no comando, sei que ele me vê como um igual. Ou talvez até superior... Sim. É isso. O chefe sou eu.

Tomei o banho mais rápido e caprichado da minha vida. Ao sair enrolado na toalha, dei de cara com a Kyle no corredor.

“Que barulheira foi essa? Kkkk, você e o Biel estavam tomando banho juntos?”

“Sai fora, amor! Kkkk. O idiota tava batendo uma na hora que eu entrei, acredita? Alguma coisa deixou ele bem animado. Sabe de alguma coisa?”

O sorriso dela vacilou, quase imperceptivelmente. “Não! Eu não sei de nada. Não faço ideia...”, ela disse, rápido demais. “Deve ser coisa dele com a Ana. Sabe que eles têm se encontrado bastante, né? Deve ter sido isso, é.”

“Ah, verdade. Depois desses dias, a gente se distanciou. Mas é bom pra ele, a Ana é uma gatinha.”

“Você acha?”, ela disse, o tom cortante. “Eu acho ela... normal. Sou muito melhor que ela.”

“Claro que você é!”, falei, inflando o peito com orgulho. “Por isso você é a esposa do chefe do armazém! Somos importantes agora, Kyle. É óbvio que somos melhores.”

A expressão dela endureceu. “Andrews... não fala assim, credo. Você está parecendo outra pessoa. Estamos em cargos importantes, mas isso não nos torna melhores que ninguém.”

“Ah... eu sei, amor, kkkk, era só brincadeira. Só queria dizer que você é muito melhor que a Ana”, desconversei. “E acho que eles formam um bom casal. Se ela é o motivo do que eu vi no banheiro... kkkk, ele gosta muito dela.”

“Credo, amor!”, ela disse, mas vi um brilho estranho em seus olhos. “Ele deve ter ficado animado mesmo... pensando nela, claro.”

“Sim. E agora, com a gente nesses cargos, acho bom o Gabriel ter o lugar dele. Talvez ele e a Ana se acertando... ele se arruma e sai daqui e...”

“NÃO!”, ela explodiu, a voz como um chicote. “Isso não! Ele veio pra cá pra ficar com a gente. Não pra ir embora com ela!”

“Mas Kyle, nós não somos mais aquelas pessoas, acho que o melhor é...”

Uma batida firme na porta nos salvou de uma briga iminente.

“Olá, posso entrar?”

Era a voz dela. Corri para abrir a porta enquanto Kyle, visivelmente abalada, recuou para o quarto para se recompor.

## O Jantar!!!

“Isabela! Que bom que chegou. Veio em segurança?”

“Sim, foi tranquilo. Hum... que cheiro bom, meu Deus!”

“Ah, sim, eu... eu cuidei de tudo para que ficasse perfeito esta noite.”

Ela sorriu, um sorriso que me avaliava. “Oh, sério? Isso mostra que fiz uma boa escolha... Andrews, eu gosto de homens que tomam as rédeas. Confiantes, inteligentes. Por isso te escolhi.”

*Finalmente. Alguém que vê meu valor.*

O resto da noite se desenrolou como um teatro. Gabriel estava quieto e desconfiado. Kyle, tensa. E Isabela... ela era a dona do palco.

“Andrews, me orgulho de você”, ela disse em certo momento, erguendo a taça. “Isso é ambição. Gabriel, você é um homem de ação, um ex-soldado. Sua força é inegável, mas ela está nos músculos, na disciplina. A disciplina militar é admirável... mas ela ensina a obedecer, não a inovar. O mundo dos negócios, a liderança... isso é para os generais, não para os soldados.”

“O que você quer dizer com isso? Que eu não sirvo pra coisas maiores?”, Gabriel rosnou, o maxilar travado.

“Biel, calma! A Isa não quis dizer isso, não é, Isa?” kyle disse...

“Não, claro que não!”, ela disse, com a mais perfeita expressão de choque. “Gabriel, me perdoa se me expressei mal. Às vezes esqueço que a linguagem do poder é nova para quem está acostumado a apenas seguir ordens. Penso tão ao contrário disso que, hoje, vim aqui para te fazer uma proposta muito importante...”

**Casa de Ana e Carla – 21:12h**

“...e ela disse que o Gabriel sempre vai voltar pra ela, mãe. Que ele a ama”, Ana terminou de contar, a voz embargada.

Carla suspirou, pegando as mãos da filha. “Ana, escuta. A Kyle não te atacou. Ela atacou a ideia de você. Você é o espelho do que ela poderia ter tido e agora teme perder. Ela não está tentando te afastar do Gabriel; ela está tentando se convencer, em voz alta, de que ele ainda é dela.”

“Mas o que eu faço?”

“Não jogue o jogo dela. Não se rebaixe à briga. Mostre a ele o que você tem que ela não tem: paz. Segurança. Um futuro. Enquanto ela oferece caos e drama, você oferece um refúgio. No final, todo homem quebrado, e o Gabriel é um homem muito quebrado, procura um lugar para descansar. Seja o porto seguro dele, não outra tempestade.”

**Casa de Andrews, Kyle e Gabriel – 21:47h**

“...e que ele viaje com a Kyle, ficando fora por três dias?”, repeti, incrédulo, depois que a proposta foi feita.

“Sim!”, Isabela confirmou. “Ele se reportaria a mim e a você. Como líder, você entende que às vezes sacrifícios são necessários para o bem maior, não é, Andrews?”

Ela me encurralou. Na frente de todos, na frente da mulher que me chamou de líder. Recusar seria parecer fraco, ciumento. Um troglodita, como o marido dela.

“Claro que entendo, Isabela!”, forcei a risada mais confiante que consegui. “Acho uma ótima ideia. Você, sempre pensando à frente.”

Gabriel, relutante, acabou aceitando. A viagem estava marcada.

**Armazém – Dia seguinte, 10:32h**

“Acabei de supervisionar o embarque deles”, Isabela disse, entrando no meu escritório sem bater. “Eles pareciam tão... animados juntos. Uma verdadeira equipe.”

“Eu agradeço!”, respondi, o estômago se revirando.

“O barco é perfeito, tem uma suíte para os dois dormirem e...”

“Uma? Uma só? Para os dois?”

“Sim. É um problema?”, ela perguntou, com uma inocência perfeitamente calculada. “Ah, meu Deus... que bola fora minha. Vocês são casados. É óbvio que você não ficaria feliz com sua esposa dormindo na mesma cama que o amigo... Fui muito tola, me perdoa.”

“Ah, não, Isabela. Não encana. Somos amigos”, menti.

“Sério? Que alívio! E sabe, eu admiro isso. Meu marido é um troglodita. Jamais confiaria em mim. Eu? Três noites num barco, with um homem forte e bonito como o Gabriel? O cheiro de maresia, o balanço do barco, uma garrafa de cachaça para relaxar à noite... É um cenário que convida à intimidade. A proximidade forçada... às vezes ela quebra barreiras que nem sabíamos que existiam. Ele imaginaria a gente fodendo a noite toda, com certeza. Mas você... você está acima disso. Sua confiança é sua maior força, Andrews. Não deixe que a mente de um homem inferior contamine a sua.”

Ela passou a mão lentamente pelo meu peito. “Tenho que ir. Vá descansar... pensar na... vida... Isso faz bem.”

Ela saiu. E as imagens que ela pintou ficaram queimando na minha mente.

**Casa de Andrews, Kyle e Gabriel – 16:11h**

O cheiro foi o que me atingiu primeiro. Suor, cachaça e sexo. Um odor animal que impregnava o ar da minha própria casa, do meu próprio quarto. A luz entrava pelas frestas, iluminando a poeira e a cena infernal na minha frente.

Kyle. Minha Kyle. Ela estava de quatro na nossa cama, nua, a pele brilhando de suor, a bunda enorme e redonda empinada na minha direção. E atrás dela, Gabriel, o corpo poderoso movendo-se com uma violência rítmica, socando a rola grossa na buceta dela sem piedade.

“AAAAH, CARALHOOOO! FODE, BIEL! FODE ESSA MINHA BUCETA! ESSA SUA ROLA É DE HOMEM DE VERDADE, NÃO AQUELE PAUZINHO INSEGURO DELE! ARROMBA ESSA PUTA QUE É SÓ SUA!”

O pau dele saía quase todo, vermelho e brilhante de tão molhado, para depois afundar nela até os pelos, a carne da bunda dela balançando com cada estocada brutal, o som de pele contra pele ecoando como um tapa na minha cara.

“DE QUEM VOCÊ É PUTA, SUA SAFADA?”, ele rosnou, puxando o cabelo dela para trás, forçando-a a olhar para mim. Sim, ela me via. “GRITA PRA MIM! GRITA PRA ELE OUVIR A QUEM VOCÊ PERTENCE AGORA!”

“SUA, AMOR! SEMPRE FUI SUA! SÓ SUA! ME ENCHE COM ESSA SUA PORRA, ME FAZ ESQUECER AQUELE MERDA!”

Eu queria gritar, correr, matá-los. Mas meu corpo estava paralisado, e minha voz não saía. De repente, uma mão macia tapou minha boca. Um perfume caro. Isabela.

“Shhh... o que você está assistindo, meu comandante?”, ela sussurrou no meu ouvido, o hálito quente na minha nuca. “Olha que lindo, meu projeto de líder. Olha seu melhor amigo comendo a vadia da sua mulher. Ouve ela gemendo. Ela nunca gemeu assim pra você, não é?”

Lá na cama, Gabriel puxou o pau para fora, a buceta dela fazendo um som obsceno de sucção. Ele se virou e empurrou o rosto dela contra o membro.

“Chupa, putinha. Chupa pro seu marido ver a quem você pertence.”

Kyle abocanhou a rola dele com uma fome que eu nunca vi, a boca dela subindo e descendo, os olhos dela fixos nos meus, cheios de desprezo e triunfo.

“Você gosta, não gosta, meu corninho?”, Isabela continuou, a mão dela descendo pelo meu peito, abrindo minha calça. “Ver sua mulher sendo empalada por um macho de verdade... Olha pra você... babando, de pau duro. Você está amando essa humilhação.”

Olhei para baixo. Meu pau estava duro como pedra, latejando, quase rasgando a calça. Isabela se ajoelhou, e meu membro pulou para fora, no rosto dela. Ela sorriu e abocanhou a cabeça, a boca quente e os lábios macios me fazendo gemer, um som patético e abafado contra a mão dela.

Lá na cama, a tortura continuava.

“Agora o cu, Biel!”, Kyle implorou. “Quero sentir sua rola no meu cu! Arromba ele pra mim, mostra pro seu irmãozinho o que é um homem de verdade!”

Gabriel a virou, lambeu o cu dela e posicionou a cabeça da rola. Ela gritou quando ele forçou a entrada, um grito de dor e puro prazer.

“Olha isso, Andrews”, Isabela murmurou, chupando meu pau com mais força. “Ela está dando o cu pra ele. O cu que ela nunca te deu. Ele está marcando o território dele no corpo da sua mulher. E você... você vai gozar por isso, não vai? Vai gozar como o bom corninho manso que você é.”

Eu não queria. Mas a visão... o som... a boca dela no meu pau... eu não aguentei. Senti o gozo subindo, uma onda de vergonha e prazer insuportável.

“AAAAAAAH!”

Gozei na boca dela, um jato fraco e patético, o corpo tremendo, os olhos fixos na cena da minha completa e total destruição.

“Kkkkk. Acho que isso foi um sim, não é... Chefe?”

Chefe.

CHEfe.

CHEFe.

“CHEFE! ACORDA AÍ!”

“NÃÃÃÃOOOO! EU NÃO QUERO SER CORNO! NÃO!”

Abri os olhos, o coração disparado, o corpo coberto de suor. Eu ainda estava no escritório. O sol da tarde entrava pela janela. Na minha frente, dois pescadores me olhavam, assustados, antes de trocarem um sorrisinho discreto.

Era um sonho.

Um pesadelo.

Merda. Que porra... Essa viagem não foi uma boa ideia.

*Continua no próximo capítulo...*

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