FELIPE E JULIANA - "PORQUE?"

Da série Juliana e Felipe
Um conto erótico de JULIANA
Categoria: Sadomasoquismo
Contém 2687 palavras
Data: 13/08/2025 17:01:40

Estou esparramada no sofá assistindo televisão quando ouço Felipe chegar em casa, fazendo estardalhaço com suas chaves como sempre. Sorio pensando em como ele anda por aí, com um bolo de chave tão grande que deve pesar uns quilos e ainda parecer tão composto.

Logo ele está na minha frente, com um olhar duro no rosto. Se abaixa, me dá um selinho e puxa minha orelha, como se eu fosse uma criança desobediente. Suprimo um gemido de dor, enquanto sou jogada no chão.

- Nua, posição 30, me aguarde

E sem falar mais nada sai em direção a seu escritório. Rapidamente eu me dispo e começo a me colocar como ele quer, deitada no chão, com as mãos atrás da cabeça e as pernas abertas, com os pês se tocando na altura dos joelhos, fico parecendo uma ampulheta, com os braços e pernas em forma de triângulos. E aguardo, ansiosa sem saber o que ele está planejando.

Ele retorna com um chicote de montaria em mãos e um olhar ainda mais determinado. Para do meu lado, coloca seu pé, ainda calçado em cima do meu peito, mirando me mamilo e começa a pisar forte, cada vez mais pressionando o pé, jogando todo o seu peso em cima dos meus pobres seios.

A dor é instantânea, e sozinha, parece que vou ser esmagada. Solto um gemido, e o olho, preocupada com o que vai acontecer agora, e mais ainda se tem um motivo para isso. Sou eu a razão de sua braveza? Fiz algo errado? Porque estou sendo castigada? Não me recordo de ter feito nada para merecer uma punição.

Ele começa a arrastar o pé por meu corpo, bem devagar, colocando cada vez mais pressão em suas pernas, quando está na minha buceta já parece que eu sou o único ponto de equilíbrio dele, sua sola está deixando arranhões pelo meu corpo, e meu mamilo está pulsando, meio pela dor e meio pelo prazer que já chegou.

- Você é patética sabia? Servindo de capacho para meus pés e tão molhada que posso usar sua buceta para lustrar meu sapato.

- Sim mestre, sou patética, um capacho nojento que vai obter proposito em limpar seu sapato.

- Você queria isso, não é? Ficaria toda feliz, roçando esta buceta melada em mim. Mas não, hoje não é sobre fazer você feliz puta.

- E sobre o que é hoje senhor?

- Se comporte e talvez eu te conte – ele diz enquanto sinto uma pancada na buceta aberta. E depois outra e outra. Ele este me chutando, mas não de leve, e sim com chutes que mais parecem bicas em uma bola.

A dor vem e só aumenta, com cada impacto meu corpo sobe um pouco, fazendo com que minhas costas comessem a arranhar, devido ao tapete.

- Está contando?

- Não senhor

- Então comece

15 chutes depois, já estou mordendo os lábios para não gritar – sei que em casa não posso, não quero que vizinhos intrometidos nos façam mudar de ap novamente-, com uma vagina extremamente dolorida e tão sensível que a brisa do ar dói. Sim, o vento está fazendo com que meu clitóris doa, tamanha a violência de cada um dos pontapés que levei.

Ele vem novamente para cima, desta vez sem arrastar nada por mim, e esfrega seu sapato em meu rosto. Como se estivesse triturando um inseto insignificante.

- Tá fraquinha em puta, uns chutinhos de nada estão fazendo você chorar feito uma cachoeira.

- 15 chutes senhor

- Sim, 15 chutes carinhosos né?

- Desculpe senhor, sua puta vai se esforçar para ser mais resistente.

- Bom, bom. Agora tire meus sapatos e meia e volte para sua posição.

Eu ergo meu tronco, para poder desfazer o cadarço de seus sapatos de couro, e sou rapidamente atingida pelo cheiro de seu chulé. Está forte, pungente, como se ele tivesse feito academia com suas meias sociais. Na hora salivo, minhas papilas gustativas doidas para sentir seu sabor azedo.

Ele ri, como se conseguisse ler minha mente – tenho uns 90 % de certeza que Felipe é telepata.

- Pode lamber.

Começo pelo seu pé direito, arrastando minha língua do seu calcanhar até deu dedão e retornando, garantindo que cada centímetro de sua sola seja molhada, seguindo para cada dedo e depois para o vale entre cada um. Quando coloco seu dedo dentro da boca e sugo, sinto a primeira chicotada.

Na cara.

O olho assustada, a humilhação me atingindo em cheio. Ele me chicoteou no rosto? Eu realmente não valho nada, porque nesta hora sinto minha buceta doída fisgar.

- Lamber puta, não chupar

- Desculpe senhor.

Volto a lambe-lo, passando agora para a parte de cima do seu pé, sentindo os pelinhos roçarem na minha língua, fazendo cócegas deliciosas. A dor que estava sentindo já está até esquecida nesta hora, tamanho o prazer que me traz dar um banho de língua no meu senhor, em qualquer parte dele. Me sinto flutuando, como se fosse leve feito uma nuvem, o deleite de o chupar, junto com a dor latente em minhas partes baixas, me leva cada vez mais próximo ao céu.

Ele me dá um chutinho de leve no rosto, este sim um carinho, e o outro pé para lamber. Dou a mesma atenção que dei a um pé ao outro.

Não sei quanto tempo fico nesta, só sei que estou em perfeito êxtase.

- Pode chupar e saiba que se me morder amanhã você não vai conseguir sentar.

- Sim senhor – digo entusiasmada – eu não vou morder, eu juro. – Minha voz parece de um filhote feliz provando pela primeira vez um petisco.

Quando seu dedinho é preso na minha boca sinto novamente o chicote descendo em mim, leve, como se fosse uma pena.

- Ah, esqueci de falar, conte cada lambada.

- HumHum – respondo meio avoada, em fascínio com seu dedão sendo chupado como um pirulito

Chupo cada dedo como se fosse uma mamadeira, um pequeno pau que eu tenho a oportunidade de colocar inteiro na minha boca. Sinto várias lapadas, 15 pelas minhas contas imprecisas, a minha cabeça e corpo estão sobrecarregados de sensações, seus dedos, o vento na minha perereca inchada, a dor, cada pancada seca, não consigo pensar em nada mais do que o quanto estou contente aqui a seus pés.

- Quantas?

- 15 Senhor

- Errado vadia, 13, vamos reiniciar.

As lapadas recomeçam com mais força, e com uma frequência maior. Já sinto minha barriga e coxa quentes.

- Quantas?

- 10 senhor

- Errado vadia, 8, vamos recomeçar

As pancadas reiniciam com muito mais força, a cada poucos segundos. Cada vez que o braço dele desce, o chicote corta o ar com tanta rapidez que faz barulho. Já percebi que se não me concentrar em contar suas investidas vou acabar inchada de tanto apanhar. Paro de dar tanta atenção a seus dedinhos, tentando economizar um pouco de atenção para calcular.

- Tou te entediando? – 9 lambadas

- Não senhor – 10 Lambadas

- Então chupe direito

- Sim senhor – 12 lambadas

15 lambadas

16 lambadas

Ele troca o pé novamente e começa a soltar grossas gotas de cuspe na minha cara.

18, 20

- Quantas?

- 20 Senhor

- Nossa, estou até com dó de você pequena. Errou de novo – diz com deboche

- Impossível, eu estava concentrada, eu contei cada um..– Pá! uma nova, desta vez direto na minha buceta já maltratada.

- Foram 19 juju, está me chamando de mentiroso?

- Não senhor, a dor está me deixando doida, perdão.

- Que não se repita – diz enquanto passa o instrumento pela minha perna, subindo desde meus pés até minha virilha

- Por favor senhor, me dê uma trégua.

- Ah mas a culpa não é minha que você não tem capacidade mental para contar até 20 juju.

- Por favor, eu faço qualquer coisa senhor, apenas continue, não recomece, continue de onde parou. Por favor

- Bem, eu gosto quando você implora.

- Por favor senhor, tenha dó da sua escrava, por favor eu faço qualquer coisa senhor.

- Qualquer coisa?

- Qualquer coisa.

Ele se ajoelha no chão, ficando a meros centímetros do meu rosto, e se próxima lentamente de mim. Eu chego a abrir os lábios esperando um beijo, mas o que recebo é um tapa ardido, que faz com que meu rosto vire.

- Você já é minha, eu já escolho o que vou fazer com você puta. Eu já tenho o “qualquer coisa”, porque a decisão do que fazer qualquer coisa com você é minha. Entendeu?

- Sim senhor – respondo com o rosto virado.

- Bom, então vamos recomeçar, seriam 25 lapadas, mas como você foi uma vadia insolente, eu vou aumentar para 30. Se perder a conta eu dobro. Preparada?

Eu dou um respiro fundo, tentando ganhar alguns segundos antes de responder, para adiar nem que seja um pouquinho a dor que sei que vai vir, mas antes que eu consiga abrir a minha boca sinto o primeiro impacto.

- Não importa que você esteja preparada ou não

Ele volta a colocar seu pé em minha boca e eu tenho que me controlar para não vomitar, de tão fundo que ele o enfia.

Tento lamber e chupar, sempre me controlando para não roçar os dentes mais forte e ele chamar isso de mordida.

Sinto o olhar focado dele em mim, com um pouco de admiração cada vez que o chicote me beija. Ele já bateu em quase todo meu corpo – já suportei pelo menos 40 pancadas, de diferentes intensidades.

Eu tento abster tudo a meu redor, focando simplesmente em seu pé e seu chicote. Não posso errar de novo.

- E aí?

- 16 – respondo com uma voz rouca de dor

- Parabéns, viu como com o incentivo certo você fica um pouquinho mais focada?

- Sim senhor, obrigada senhor por adestrar tão bem sua cadela e a ensinar a ser mais perceptiva

- Oh, não adianta me adular. As chicotadas não vão ficar mais fracas. Mas obrigada, é bom saber que meus esforços são reconhecidos.

Bem, com esta resposta além da dor me vem a raiva. Filho da puta, agindo como se fosse bonzinho, enquanto me surra com um maldito chicote de cavalo, e cospe tanto em mim que já pareço ter acabado de sair do banho.

Shuuuwoopaaaa – 17, 18, 19 e 20

- Quantas?

Já estou chorando tanto que o número 20 sai como um gemido abafado

- Isso, boa garota – fala comigo como se eu fosse uma cadelinha que aprendeu a buscar a bolinha.

Ouço novamente o objeto de couro cortar o ar, e agora o destino é meus peitos. As pancadas são tão únicas que sinto a pele subir instantaneamente.

21, 22, 23 e 24

- Qual é a próxima?

- 25ª, senhor

- Ah perfeito, as últimas serão mais difíceis, você poderia até chamar de cruéis, mas sei que você jamais falaria algo assim. Né juju? Vou dar direto nessa buceta babada, como se estivesse adestrando uma potranca selvagem. Você sabia que sua humidade já está escorrendo? Que sua buceta esta louquinha por um pouco de atenção?

Fico calada, não consigo responder entre as respirações profundas que estão me mantendo sã.

- Responde puta

- Não senhor, eu não sabia disso – digo baixinho

- Viu como eu sou bonzinho, parando meu dia para te deixar mais conectada com seu corpo.

Ele fica me olhando, mexendo as sobrancelhas, debochando de mim, da minha dor e esperando uma resposta.

- Obrigada senhor – digo entre os dentes – o senhor é realmente muito bom e caridoso com esta puta. Jamais o chamaria de cruel – falo enquanto penso silenciosamente “só de sádico filho da puta”

Ele se move pelo meu corpo, com o chicote passando levemente pela minha pele, fazendo com que ela se arrepie.

- Conte em voz alta agora, e me agradeça por te ajudar, a cada golpe

- 25, obrigada senhor

Sinto um cutucão com o pé, direto na buceta, oque faz com que eu me apavore, temendo que os chutes retornem.

- Obrigada pelo que?

- Obrigada por ser um bom senhor e me ajudar a ser uma puta mais em sintonia com mim mesma senhor

- 26, obrigada por ser um bom senhor e me ajudar a ser uma puta mais em sintonia com mim mesma senhor.

- Ah para, assim vou ficar entediado, não contou, melhore seus agradecimentos

Pá – com mais força ainda que a última – e a partir de agora, sei que cada uma vai ser pior que a anterior.

- 26, obrigada mestre, por cuidar tão bem da sua puta

- Olhos abertos em mim, quero ver cada sentimento que passa por você nestes últimos carinhos.

Abro os olhos, tentando esconder minha raiva. Mas pelo seu sorriso safado vejo que não consegui. Ele ama me ver me submetendo a ele, ama que eu esteja odiando estar aqui, deitada, dolorida, sofrendo e quieta suportando tudo por ele, para ele.

- 27, esta puta agradece sua atenção

- 28, obrigada por perder seu tempo de ensinando

- 27, obrigada senhor, agradeço cada coisa que queira me dar – esta sai sem eu pensar, porque é verdade, eu agradeço cada segundo que passo com ele, seja gostoso ou doloroso

- 28, obrigada senhor, obrigada por estar aqui

- 29, obrigada senhor – digo já alto, quase gritando, quase chegando a meu limite de dor – eu agradeço por.... por.... por....

- Por que puta?

- Por me bater

- Você está agradecendo por estar apanhando?

- Sim senhor, 29 obrigada por me bater.

- De nada – diz gargalhando – A última vai ser direto em seu clitóris. Aguenta?

- Sim senhor

Pá, vem tão forte e tão certeira que faz com que um grito saia estridente.

Em segundos ele está deitado em cima de mim, passando a mão onde consegue alcançar, enquanto me beijão com paixão, ingerindo cada um dos meus soluços.

Ele pega minhas pernas e as coloca agarradas em seu quadril e de uma só vez me penetra duro.

Estou tão absorta na minha dor que nem percebi que ele ficou nu, e demoro uns instantes para perceber que ele dá estocadas fortes, que parecem uma britadeira.

Minha buceta parece que está pegando fogo, ardida, esfolada, dolorida, inchada, penso que talvez tenham até partes onde a pele se rompeu, seja pelos chutes, sejam pelas chicotadas.

Ouço ele murmurando alguma coisa no meu ouvido, entre um beijo e outro, e não consigo focar o suficiente para entender, mas parecem ser palavras de amor e incentivo.

A dor, que era quase alucinante de tão forte, começa lentamente a se transmutar em algo diferente, algo cru, algo animalesco, que faz com que meu quadril comece a se mover, indo a encontro do dele a cada movimento.

- Goze puta, goze junto do seu dono

E com esta ordem direta eu gozo, rápido, direto, duro, forte. Como se fosse um animal ferido. Os gritos do meu prazer são abafados pela sua boca, que suga como se fosse um dementador cada suspiro meu.

O seu prazer vem junto, inundando meu canal com sua porra grossa, fazendo com que meu prazer reinicie, tão forte que esqueço de respirar por um instante.

Fecho os olhos por um segundo, tentando recuperar minha respiração e me foco em sentir o peso do seu corpo em cima de mim, com um pesar reconfortante. Poderia passar a vida toda neste instante, com ele arfando em cima de mim, enquanto sua porra escorre pela minha buceta maltratada.

Quando abro de novo os olhos, estou dentro de uma banheira morna, cheirosa, na temperatura ideal. Atras de mim sinto seu corpo definido, me sustentando e abraçando. Beijos leves salpicam meus ombros e sua mão, faz uma massagem em meu corpo, onde conseguem alcançar.

Me viro, encontrando seus lábios com os meus em um beijo arrastado e babado. Fico alguns bons minutos aproveitando a vida com ele, pensando em tudo que ocorreu e como foi intenso o meu prazer, na mesma intensidade que foi minha dor alucinante.

Fito no fundo dos seus olhos, e só vejo amor.

- Senhor?

- Oi putinha

- O que eu fiz para merecer o castigo de hoje?

- Nada. Hoje não foi um castigo amor

- Não?

- Não

- Então por quê?

- Já te disse o porquê. Porque eu quis, porque eu posso mandar, desmandar, e controlar seu corpo, e a você, decidir quando bater e quando te trazer prazer porque eu controlo cada coisa do seu ser, da sua alma, e decido o que eu quero que aconteça. É porque eu quis e posso. Foi porque você é minha.

Dou um sorriso sincero, e o puxo para outro beijo apaixonado.

Sim eu sou sua.

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