Esposa de Marombeiro - Projeto Gravidez - Um Plano e dois Garotos (Parte 12)

Um conto erótico de Luiz Henrique
Categoria: Heterossexual
Contém 1567 palavras
Data: 13/08/2025 16:10:04

...CONTINUANDO:

O Nissan Kicks preto parou com suavidade à frente do restaurante. O mesmo motorista simpático de antes deu um sorriso ao reconhecer o grupo. Marcão foi o primeiro a se mexer. Abriu a porta da frente e entrou sem dizer uma palavra, posicionando-se novamente ao lado do motorista, como um segurança pessoal – ou um homem derrotado. Vanessa, com os olhos brilhando de vinho e malícia, cumprimentou o rapaz com uma empolgação quase juvenil.

— Que bom que você veio rápido! — disse ela, ajeitando o vestido, que já insistia em subir. — Como tá o trânsito?

— Tá bem ruim ainda, uns trinta minutos até o hotel — respondeu ele, num tom leve.

Vanessa soltou uma risadinha que o motorista tentou interpretar, sem sucesso. Até que ela resolveu explicar:

— É que esse ai do seu lado é meu marido — disse ela, apontando com o queixo para Marcão. — E hoje eu tô fazendo dele um bom corno manso.

O motorista arregalou os olhos, os dedos ainda firmes no volante, mas não falou nada. Ela continuou, como se contasse sobre o clima:

— Esses dois aqui atrás — ela apontou com os polegares para os lados — me comeram hoje mais cedo. Foi do caralho. Agora quero mais... E se demorar mais que trinta minutos, vou dar pra um deles aqui mesmo, nesse banco de trás.

O motorista soltou um riso nervoso, mas manteve os olhos na estrada. Lucas não precisou de mais nenhum sinal. Virou-se para Vanessa e a puxou para um beijo intenso. Suas línguas se enrolaram como se não houvesse amanhã, e logo as mãos do garoto estavam explorando cada curva do corpo da mulher. A barra do vestido foi subindo conforme ele apertava sua bunda com vontade.

No canto, Pedro parecia prestes a evaporar. Estava encolhido, suando frio, e com uma vontade insuportável de cagar. Olhava pela janela, sonhando com alguma desculpa milagrosa para escapar daquele carro, daquele homem enorme e, principalmente, daquela tensão absurda. O medo do Marcão ainda era maior que o tesão.

Na frente, Marcão engoliu em seco. Ouvia tudo. Os estalos dos beijos, os gemidos abafados, os sons molhados dos beijos no pescoço dela. Ele não conseguia se mexer. Sentia raiva, sim, mas também... uma ereção incômoda crescendo sob a calça jeans. Era uma humilhação, mas era também um desejo proibido. Um sentimento que o destruía por dentro, mas que o excitava de um jeito inexplicável. O pau duro latejava, e ele tentava cobri-lo com a mão discretamente.

Vanessa, entregue, ria com os beijos e dizia alto ao motorista, só pra provocar o corno:

— Ai, querido... esse corno ai do teu lado é bombadão , mas não tem metade do fôlego de um jovem. É um corno manso... só serve pra pagar a conta.

O motorista soltou um palavrão baixinho e murmurou, rindo nervoso:

— Caralho... tua esposa é uma delícia, mano... safada demais...

Foi quando Lucas perdeu qualquer filtro. Puxou o vestido de Vanessa para baixo, enrolando-o na barriga e expondo os seios. Sem hesitar, abaixou a cabeça e começou a chupar os mamilos da mulher com vontade, fazendo sons molhados que encheram o carro. O motorista espiava pelo retrovisor, fascinado, completamente hipnotizado. Vanessa percebeu.

— Olha a estrada, hein... senão a gente bate — provocou ela, rindo, com os mamilos duros na boca do garoto.

Logo depois, Lucas puxou a calcinha para o lado e meteu dois dedos dentro da buceta quente e molhada da mulher. Vanessa gemeu alto, curvando o corpo. Marcão, no banco da frente, não precisava nem olhar. Sabia exatamente o que estava acontecendo. Sentia. O som da penetração, os gemidos, a respiração ofegante. Tudo aquilo o fazia quase gozar só com o atrito da calça.

Mas antes que o carro virasse uma suíte sobre rodas, chegaram ao hotel.

Com uma calma surreal, Vanessa afastou Lucas, recompôs o vestido e se ajeitou. Passou a mão nos cabelos, limpou o batom borrado dos lábios e disse:

— Pronto, vamos subir logo. Hora de foder de verdade.

Olhou para Marcão com desprezo e falou como quem dá uma ordem:

— Paga logo o Uber e vai pro seu quarto seu boi. Eu vou subir com o Lucas para foder.

O motorista, sorrindo ainda excitado, virou-se para ela:

— Qualquer coisa, só me chamar no zap... tô sempre por perto. Qualquer coisa mesmo. — Piscou para mulher.

Vanessa piscou para ele.

— Pode deixar... Senhor motorista "corno-friendly".

Lucas pegou na mão dela como um garoto apaixonado e os dois saíram do carro como se fossem recém-casados em lua de mel, entrando direto rumo aos elevadores do hotel em uma pressa latente.

Marcão desceu lentamente, pagou o motorista sem olhar em seus olhos, e seguiu pelas escadas, cada degrau mais pesado que o outro. Dentro das calças, o pau ainda duro denunciava a confusão que fervia dentro dele.

Pedro? Pedro correu pro banheiro da recepção. Cagou o medo alá mesmo. Depois foi andar na orla da praia. Precisava de tempo, precisava de ar, precisava entender em que tipo de pesadelo ele tinha se metido.

E na suíte do quinto andar, lá no naquele hotel maravilhoso, Lucas e Vanessa iriam foder. Foder como se estivessem se vingando do mundo inteiro.

Marcão não demorou a subir. O cartão magnético destravou a porta com um bip suave, e ele entrou no quarto silencioso. As luzes acenderam automaticamente, revelando o conforto luxuoso de um hotel de alto padrão. Tudo ali era bonito, limpo, acolhedor.

Fechou a porta com um estalo seco. Deixou o celular sobre a bancada sem nem olhar para a tela. Caminhou devagar até o centro do quarto, como se o peso da noite estivesse nas costas. Lá em cima, a poucos metros de distância, sua esposa estava sendo fodida. Estava rindo, gemendo, suando com outro.

Ela estava deslumbrante hoje. Aqueles olhos maquiados, os cabelos presos só até a metade, aquele vestido ousado que grudava no corpo como tinta. O corpo dela era um pecado natural — sem plástica, sem filtro, sem pudor. E agora... era de outro.

Marcão sentiu o estômago embrulhar. Um calor que misturava raiva, vergonha, tesão. Começou a se despir em silêncio, peça por peça, como se estivesse se livrando de camadas de orgulho, de masculinidade ferida. A camiseta colada ao peito, a calça jeans apertada, até mesmo a cueca preta que continha aquele pau duro e negado. Logo, seu corpo musculoso, esculpido em academia, estava nu, parado diante da janela do quarto. A cidade lá fora não significava nada.

Ele olhou para o nada, para o reflexo opaco do próprio corpo. As mãos desceram sozinhas. Agarrou o pau ereto com raiva. Começou a se masturbar de frente para o vazio, sem pressa, mas com uma dor sufocante no peito.

A imagem dela transando com outro invadia sua mente como um filme cruel. O sorriso safado dela, os gemidos abafados no travesseiro, a bunda rebolando em outro colo, a boca lambendo outro pau. Ele a conhecia bem demais. Sabia exatamente como ela gozava, como tremia, como pedia mais. E agora era outro que provava aquilo.

Os músculos contraíram. A respiração ficou pesada. Ele não falou nada. Só gozou. Forte. Um jato quente que respingou no chão.

Ficou ali parado, ainda com a mão no pau, sentindo o esperma esfriar e a culpa esquentar o peito. Era sêmen infértil. Um jato de humilhação silenciosa. Nem mesmo para engravidar a própria esposa ele servia.

No fim das contas, era só isso. Um homem nu, sozinho, diante de uma janela, com o próprio gozo aos pés, a alma despedaçada e um tesão humilhante do qual ele não conseguia assumir.

Pedro sentia a água fria do mar lambendo seus pés descalços. As ondas iam e vinham, como se tentassem conversar com ele em sussurros, acalmando, chamando, avisando. Segurava os sapatos nas mãos e o vento salgado lhe batia no rosto com uma estranha ternura.

Ali, com o som do oceano preenchendo seus ouvidos, ele tentava respirar. Tentava entender. Mas a cabeça fervia.

Marcão. Ele já tinha visto aquele homem perder a cabeça por coisas mínimas. Uma vez quebrou a cara de um vizinho por uma vaga ocupada por engano. O sujeito ficou internado no hospital por uma semana e precisou de cirurgia para ajustar a face. Outra vez, um entregador que demorou dez minutos a mais quase apanhou. O homem era uma bomba-relógio de testosterona e orgulho. E agora... era um corno consciente.

Lucas podia estar bêbado de vinho e tesão, mas Pedro conhecia o perigo. Ele conhecia a morte possível naquele corpo grande, naquele silêncio contido. Aquela coisa que Marcão fazia — ficar calado demais — era muito pior que gritar.

Ele engoliu em seco. Sua vontade genuína era ir embora. Pegar um táxi, sumir, deixar mala, dignidade... tudo para trás. Mas não podia. Lucas era seu amigo. Um idiota excitado, sim, mas amigo. E Pedro sabia que precisava fazer o garoto entender o buraco em que haviam se enfiado.

— Amanhã eu falo com o Lucas... Amanhã, sem falta — murmurou, tentando convencer a si mesmo.

Subiu um pouco a faixa de areia, sentou-se com as pernas cruzadas e encarou o nada. O mar, o céu, os prédios à distância. Tudo era mudo e grande demais. Ele sentia que sua vida — ou o que restava dela — estava escorrendo ali, como os grãos finos sob suas mãos trêmulas.

Imaginava o pior. Imaginava que os atos daquela tarde tinham sido sua sentença. E que a última vez que viu Vanessa nua, gemendo, poderia ser a última coisa que veria antes de morrer.

...CONTINUA...

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