A traição que mudou minha vida parte 2 de 3

Um conto erótico de Autor
Categoria: Heterossexual
Contém 2063 palavras
Data: 11/08/2025 11:31:03

Carlos e Eva se tornaram escritores. Mas, entre nós três, Eva sempre foi a melhor. Ganhávamos muitos prêmios que eu não ia buscar — não por falta de humildade, mas porque eu nunca compareceria a uma cerimônia em que um dos dois estivesse presente.

Em cada premiação, Eva subia ao palco, sorria com aquele olhar doce e agradecia à família e ao “amigo autor que despertou nela o amor pelos livros”. Numa entrevista, ao ser questionada sobre quem era esse tal autor, ela respondeu:

— É o grande mistério da minha vida.

Dez anos depois, vi no jornal a notícia de sua morte: câncer no fígado. Carlos apareceu na televisão, chorando diante das câmeras e anunciando o funeral aberto aos fãs. A comoção foi nacional.

Naquela noite, escrevi uma última nota para Eva, intitulada “De Volta ao Éden”. Nela, imaginei Deus a recebendo com o mesmo amor que eu havia sentido quando a conheci naquele café. Fui ao velório escondido, com o papel em mãos. Aproximei-me do caixão e, sem que ninguém visse, coloquei o bilhete entre suas flores. No envelope, escrevi:

“Me perdoe, Eva. Eu não consegui te perdoar nesta vida. Talvez, nos Elysios, a gente se encontre... já sem mágoas.”

Mais dez anos se passaram. Eu agora tinha 39 e me aproximava dos 40. Estava bem-sucedido. Carlos, por sua vez, havia parado de escrever. Desde a morte de Eva, sua obra permaneceu incompleta, eles construíram um império juntos.

Foi quando recebi uma carta assinada por ele. Nela, pedia desculpas e solicitava que eu o visitasse. Pensei muito, mas decidi ir.

Cheguei à casa de Carlos e fui recebido por uma empregada:

— Por favor, espere na sala.

Sentei-me. Minutos depois, Carlos apareceu. Estava visivelmente abatido, envelhecido e doente. Preferi não dizer nada. O silêncio da sala só foi quebrado por sua voz, rouca:

— Então… o que quer de mim?

— Eu? Nada. Foi você quem me chamou.

— Eu não te chamei.

— Então quem mandou essa carta? — Mostrei a ele.

Ele riu, um riso fraco e familiar.

— Eu conheço essa letra… Maria! Venha aqui, por favor!

Logo entrou uma jovem. Linda. Idêntica a Eva. Tinha que ser filha dela.

— Foi você, não foi?

— Fui, pai. Acho que está na hora de vocês conversarem. A mamãe me pediu isso antes de morrer.

Carlos abaixou os olhos.

— Me perdoe… Eu não sabia que ela faria isso.

— Então acho que vou indo…

— Espere, por favor — disse ele. — Preciso te perguntar uma coisa. Você perdoou a Eva?

Respirei fundo. Por um segundo pensei em mentir. Mas não consegui.

— Não. Nem ela, nem você. Eu tentei… mas nunca consegui. Vocês quebraram algo em mim. Depois da Eva, nunca mais consegui me relacionar com ninguém de verdade.

Carlos assentiu, em silêncio.

— Entendo. Eu queria te dar uma coisa. Pode esperar um minuto?

Dei de ombros. Ele se levantou com dificuldade e saiu da sala.

Maria ficou ali, encostada na parede, com a barriga de fora e um piercing brilhando no umbigo. Ela me olhou com gentileza.

— Aceita alguma coisa, autor?

Me espantei.

— Como você sabe?

— Mamãe me contou. Ela falava muito de você.

— Coisas boas, eu espero.

— Tristes, na verdade. Ela passou a vida sentindo sua falta. Às vezes chorava, lembrando de você.

Fez uma pausa. Sorriu de lado.

— Quer ver uma coisa?

— Por que não?

Ela segurou meu braço com leveza e me conduziu até o antigo escritório de Eva. Era um espaço cheio de estantes, livros e lembranças.

— Ali — disse, apontando.

Na prateleira, estavam todos os meus livros. DVDs de adaptações, reportagens, entrevistas.

— Ela leu tudo. Isso irritava o papai — disse ela. — Senta ali. Vou te mostrar uma coisa que ela escreveu… gerou muita briga entre eles.

Sentei na cadeira de Eva. Antes que eu dissesse qualquer coisa, Maria se sentou na minha perna direita. O cheiro era o mesmo de Eva, eu mal conseguia me concentrar

- Leia - disse ela apontando para os papeis

Era a história de um amor impossível, mas que a personagem principal morreria em desgosto por ter abandonado esse amor, era nossa história. Eva descreveu com detalhes nossa primeira noite juntos, Maria debruça os cotovelos sobre a mesa e as mãos segurando os queixos e se ajeita no meu pau que endureceu na hora. Ela o sentia e dava leves mexidas. Escutamos passos e Maria se levantou, eu tive que disfarçar a ereção.

- Estamos aqui papai

Carlos entrou com uns livros a mão

- O santuário dela, vamos para a sala

Deixei ele ir na frente para não me ver de pau duro, me sentei e coloquei almofada no colo.

- Eu queria te mostrar umas coisas, mas não estou muito bem, se importa em voltar outro dia? É do seu interesse, eu juro.

- Certo, na próxima semana eu volto.

Maria subiu com o pai para o quarto e desceu para me acompanhar até a porta, no caminho ela me agarrou para um beijo apaixonado e intenso, eu comecei a beijar seu pescoço o decote que revelava parte dos seus seios.

Maria não se fez de rogada e abriu zíper da minha calça e pegou no meu pau movimentando devagar enquanto nos beijávamos, abaixei suas calças, suas pernas se enrolaram na minha cintura e eu levei mau pau a sua buceta molhada, cada estocada eu arrancava um gemido abafado pelo desejo. Não demorou e tirei o pau para gozar fora, ela tentou segura a porra com as mãos, mas foi em vão. O desejo era tanto que gozei muito.

Nos ajeitamos minimamente e deixei meu endereço com ela e a chave de casa.

- Chego sempre depois das sete

Ela sorriu com o mesmo sorriso meigo que revela segredos de sua mãe Eva. Sai dali pensando, já que ele fodeu com o amor da minha vida, eu vou foder com o amor de vida dele.

Dois dias depois chego em casa e sou recebido por Maria, com uma lingerie vermelha, de óculos e lendo um dos meus novos escritos no meio da sala, uma visão que nunca esquecerei. Ela nem me viu chegar atenta no livro.

- Oi.. Ela levou um susto

- Meu Deus João, quando chegou que não te ouvi

- Faz uns 10 minutos que estou te vendo ai

- Era para ser mais sedutora, mas esse livro é maravilhoso e acabei viajando aqui

- Não tem nada mais sedutor para mim que uma mulher linda lendo um dos meus livros

Ela mordeu os lábios inferiores como Eva fazia, eu já fui tirando a roupa e começamos a nos beijar na sala.

- Espera! Eu quero que seja especial

Fui até o quarto, coloquei a luz baixa, velas aromáticas e música, voltei e peguei ela no colo, deitei na cama e beijei seus pés e fui descendo entre suas coxas, beijei sua barriga e fui até os seios, beijava e mordia, Eva tinha o mesmo ponto fraco, ela começava a se contorcer enquanto por cima da calcinha eu fazia movimentos circulares.

Puxei de lado e enfiei dois dedos e fazia movimento para cima dentro da buceta ensopada dela.

- Caralho... Eu vou gozar... Eu vou gozarrrrr - gemia ela manhosa

Maria começou a tremer e tentar tirar minha mão da sua buceta e caiu na cama como alguém que tinha corrido uma maratona, eu conhecia aquele corpo, tinha os mesmos pontos sexuais de Eva.

- Puta que paril, nunca gozei assim antes, me dá um tempo para respirar

- Respira, mas respira me mamando

Botei o pau no rosto dela que não pensou duas vezes e abocanhou enquanto me masturbava

- Sem as mãos - ordenei

Ela então passou a tentar engolir com a boca, eu tirava o pau e batia no rosto dela e por dentro pensava “Olha Carlos, seu filho da puta, vou fazer da tua filha minha putinha particular”. Segurei seus cabelos e socava até ela engasgar.

Já recuperada do gozo, subi com ela de frente e nos beijamos quando encaixei a pica, abraçado nela, comecei as estocadas e ela cruzou as pernas nas minhas costas .

- Você é muito gostosa, eu quero saborear cada pirocada que te dou.

- Então mete, que eu to amando essa pica

Ela cravou as unhas nas minhas costas e eu empurrei com força, tirava quase tudo e descia fazendo ela gemer alto.

Botei ela de quatro, pincelei a pica e ela pediu

- Me come autor, me come

Ouvir autor de novo mexeu com meu ego então meti com força e comecei a bater nela

- Bate devagar esta me machucando

- Não gosta de apanhar?

- Só com carinho

Segurei na sua cintura e passei a ritmar a pirocada nela, cuspi no cuzinho que se apresentava para mim e com o dedão fui circulando ele.

- Meu cu não, nunca dei ele

- Hoje não, mas eu vou querer esse cu pra mim

Senti ela apertar meu pau com a buceta e coloquei a pontinha do dedão fazendo ela delirar.

- Mais cedo ou mais tarde você vai me dar esse cuzinho

- Vou, mas hoje não

Queria gozar e puxei ela pelos cabelos, e gozei na cara dela.

- Porra autor, que tesão, você mete muito

- Você que me inspira, que tal um banho?

Durante o banho me lembrei da primeira vez com Eva, e mau pau amoleceu e ela percebeu.

- O que foi? Está triste

- Não é nada

- Lembrou da mamãe né ?

- Sim, você parece ela e me deu uma tristeza.

Tomamos um banho e passamos a noite como namorados, comendo e assistindo filmes. Pela manhã, preparei café e fui trabalhar. Na volta, ela não estava, mas deixou um bilhete dizendo que voltaria — tinha ido a uma festa de aniversário.

Decidi então jantar em um restaurante e, qual não foi minha surpresa: Maria estava lá, com o namorado e algumas amigas. Sentei sozinho para ela não achar que eu a estava seguindo e pensei que a traição devia estar no sangue dela — afinal, os dois pais eram traidores. Em algum momento, ela me viu e me mandou mensagem:

— Está me perseguindo?

— Não. Eu sempre janto aqui.

— Humm, sei.

— Juro. Pergunta ao garçom.

De longe, vi quando ela falou com um garçom. Ele veio até mim e disse:

— A senhorita perguntou se o senhor não quer se juntar a eles na mesa.

Fui, e ela me apresentou:

— Gente, este é o autor. Vocês conhecem os livros dele. Ele é amigo do meu pai e da minha mãe.

— Autor, essas são a Nat, a Fernanda; o Murilo, namorado da Nat; e o Caio, meu namorado.

— Não quero atrapalhar a noite de vocês. Só vim cumprimentar a Maria.

— Maria? Que Maria? — perguntou Fernanda.

— Esta Maria — apontei para ela.

— A Jo?

— Jo? — respondi, intrigado.

— Sim, gente. Meu nome é Joana Maria, mas meu pai e os amigos me chamam de Maria, e vocês de Joana ou Jo.

— Intrigante — disse, sorrindo. — Bom, estou indo.

— Calma! Senta aqui — pediu Fernanda. — Conta pra gente sobre seus livros.

Não sei por quê, mas me sentei e começamos a conversar. A Fernanda se aproximava cada vez mais de mim, e percebi um certo incômodo em Maria. Resolvi ver até onde isso iria.

— Então, Fernanda, você precisa conhecer minha biblioteca e meu último livro. Vai amar. Que tal ir lá em casa um dia?

Maria engasgou com alguma coisa.

— O que foi, Jo? — perguntou Caio.

— Nada. Eu preciso ir ao banheiro.

Do banheiro, ela me mandou uma mensagem, me xingando. Entrei no banheiro ao lado e tranquei a porta:

— Seu canalha, dando em cima da minha amiga na minha frente?

— Você não está com namorado, menina?

— Mas tinha que ser a minha amiga?

— Você está muito gostosa nesse vestido preto.

Antes que ela pudesse falar qualquer coisa agarrei ela para um beijo coloquei na pia do banheiro, afastei a calcinha para o lado e meti com ela agarrada no meu pescoço e gemendo no meu ouvido, uns 10 minutos estocando até gozar dentro.

Nos ajeitamos e fui embora e ela voltou para a mesa. Já era madrugada e sinto Maria se deitar no meu peito e dormir comigo. O dia seguinte era o encontro com Carlos e queria que ele soubesse que estava fodendo a filha dele, mas não sabia como fazer isso. Porém o futuro se encarregaria de fazer isso por mim.

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Foto de perfil genéricaEspectador Contos: 78Seguidores: 104Seguindo: 4Mensagem Tendo a fixar na realidade.

Comentários

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Sensacional! Reviravolta! É ótimo ver esse autor de volta à cena. Esse sim vale a pena a leitura de um texto competente, que foge da mesmice de corno frouxo - e daquele que jura que corninho que aceita é o melhor da vida (FDP)

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