A traição que mudou minha vida parte 1 de 3

Um conto erótico de Autor
Categoria: Heterossexual
Contém 2639 palavras
Data: 09/08/2025 12:52:18

Assim que começou a febre de séries no Brasil, bem antes dos Streamings, muitos escritores passaram a ser observados por grandes empresas interessadas em transformar seus livros em séries e filmes. Com isso, a TV aberta passou a abrir espaço para novos autores. Foi em uma dessas oportunidades que um dos canais lançou um chamamento para escritores iniciantes. Entre centenas de candidatos, eu e Eva — minha namorada e o grande amor da minha vida — fomos escolhidos para nos apresentar à emissora.

Eva é baixinha, tem pernas torneadas e olhos verdes. Usa óculos e seus cabelos, na altura dos ombros, emolduram um rosto de traços suavemente orientais. Eu sou um homem alto, magro, uso óculos e tenho cabelos grandes e ondulados. Nos conhecemos de forma inesperada, em uma livraria. Ela me confundiu com um atendente.

— Só tem livros ruins aqui... Não sei qual escolher — disse ela, mais para si mesma.

— Que tal esse? — sugeri, levantando um dos livros que ela já havia descartado.

— Não gosto. O autor não consegue desenvolver bem suas ideias. Os diálogos não impressionam, embora a premissa seja muito boa.

— Interessante... Eu nunca tinha pensado por esse lado — respondi, tentando esconder o sorriso.

Começamos a conversar sobre os livros da prateleira. Nenhum agradava. Peguei novamente o mesmo título de antes.

— Acho mesmo que você devia levar esse.

— Por quê? — perguntou, num tom desafiador.

— Porque o autor sou eu.

Foi a primeira vez que a vi corar. Seu sorriso tímido me encantou de imediato.

— E por que você não disse que era o autor?

— Eu ia dizer... se você tivesse falado bem do livro. Mas, como me humilhou de tantas formas diferentes, preferi ficar quieto.

Ela riu e pegou o livro da minha mão.

— Então vou levar esse. Do senhor... João Andrade Rosa, que vai autografá-lo para mim.

Escrevi na dedicatória:

"Para a mulher que nenhum livro seria capaz de descrever. Com carinho, meu nome e meu número de celular."

Ela nem leu na hora. Pagou o livro e, já na saída, o abriu. Assim que viu a dedicatória, pegou o celular e me ligou.

— Senhor autor, está com fome? Vou tomar um café... Quer vir comigo?

Acompanhei-a até a cafeteria. Conversamos por horas. Foi quando ela me contou que também escrevia. Mostrou-me alguns poemas e o início de um livro chamado Elysios. A história falava de um amor avassalador, mas a personagem principal morria — e até aquele ponto era onde ela havia escrito. Ainda estava planejando abordar o pós-morte da personagem.

Fiquei encantado com a escrita, com a sensibilidade e, claro, com ela.

Caminhei com Eva como se tivesse perdido no Éden, tudo parecia divino e na porta da seu apartamento quando ela ia se despedir a beijei, e nossos corpos colaram e como se fossem um, ela me puxou para seu apartamento e já no seu quarto minhas mãos exploravam seu corpo por cima da camisa do Vasco e descendo até a sua bunda que ao apertar arranquei um suspiro de seus lábios.

Joguei- a contra a parede e tirei sua camisa e seu sutiã revelando os seus seios já duros do tesão que exalava de nossos corpos, beijando seu pescoço desci até seus seios e passei a apertar e circular os bicos, revezando com leves mordidas que fazia Eva suspirar, desci por seu umbigo e baixei sua calça branca e calcinha preta já melada revelando o contraste de desejo e entrega, passei a lamber sua buceta e ela pela primeira vez entre gemidos falou comigo.

- Caralho autor, que língua deliciosa, continua...

Olhei para cima buscando seus olhos, mas Eva estava com olhos virados e pegou meus cabelos como algo para se equilibrar do gozo que fez seu corpo tremer. Levantei e passei a beija-la dividindo o mel de sua buceta como uma conquista.

- Retira essa roupa - disse ela já me despindo e me atirando na cama

- Não é porque me chupou que vou retribuir disse ela olhando para minha pica dura na altura do umbigo.

- Não te forçaria a nada que não quisesse

Ela montou em mim me beijando e esfregando a buceta sem penetrar, abriu a gaveta ao lado e pegou do pacote de camisinhas, uma delas, vestiu meu pau e com cuidado foi sentando.

- Não se mexe autor, esse momento é meu

Obedeci ofegante de tanto tesão. Eva lentamente passou a se mexer para frente e para trás num movimento preciso e constante.

- Puta que pariu que pica gostosa.

- Deixa eu te comer

- Não autor, hoje você só obedece

Eu estava ali para o prazer da Eva e como um devoto diante de sua deusa eu dediquei tudo ao desejo dela.

Eva gemia e cavalgava até anunciar o segundo gozo da noite, algo que eu jamais havia conseguido com mulher nenhuma e na verdade ela conseguiu sozinha.

- aiiiii - e deixou seu corpo cair sobre o meu

Deslizou sua mão sobre meu pau, retirou a camisinha e me fez gozar. Ficamos ali recuperando o folego, ela se levantou enrolada na roupa de cama suja de suor e porra, na porta do banheiro me convidou.

- Vem autor

No banho não transamos, mas exploramos nossos corpos como se quiséssemos descobrir algo novo, inexplorado, transamos todos os dias daquela semana.

Um mês depois, pedi Eva em namoro. Escrevíamos juntos, publicávamos poesias, viajávamos, conhecemos as famílias um do outro. Éramos felizes. E eu, eternamente apaixonado pelos encantos daqueles olhos verdes, ligeiramente puxados, como se desconfiassem do mundo.

Chegou o dia de nos apresentarmos à emissora: eu, Eva e Carlos Guimarães.

— Sejam bem-vindos. Aqui vocês poderão criar o que quiserem — disse o coordenador do projeto. — Cada texto aprovado pelo nosso diretor artístico será encaminhado à emissora ou publicado em livro. Espero que este seja um longo caminho para todos.

A sala tinha três mesas, separadas e distantes, uma para cada um de nós. Nos apresentamos, e Carlos, loiro, forte e alto, foi o primeiro a falar:

— Oi, gente! Sou o Carlos, estou ansioso para trabalhar com vocês. Mas já aviso: quem vai entregar o primeiro projeto sou eu!

Rimos muito sobre quem seria o “primeiro da fila”, até que Eva teve uma ideia brilhante:

— Vamos nos ajudar. Cada um lê o projeto do outro e aponta sugestões. Assim, quando chegar à mesa do diretor, ele já estará muito melhor.

Todos concordamos e trocamos os projetos. Na semana seguinte, fomos a um bar para conversar sobre como estavam os textos. Comecei:

— Eva, o seu está brilhante. A personagem é fantástica. Mas por que, no final, ela simplesmente desiste da família? Não seria interessante ela tentar reconquistá-los?

— Quero fugir do óbvio — respondeu ela. — A personagem se perdeu e perdeu tudo que tinha. As pessoas precisam entender que escolhas têm consequências. Então está perfeito assim.

Carlos tomou a palavra:

— Eu acho que ela devia ter matado a Anna Clara. Depois de todo o mal que ela causou...

— A morte é pouco para ela — rebateu Eva. — Quero que viva sob o peso das próprias escolhas.

— Muda o título — sugeriu Carlos. — Coloca “O Pecado de Dolores”.

Eva adorou. E então começou a fazer diversas observações sobre o texto de Carlos. Ela via coisas que eu não tinha percebido. Eva era surpreendente.

— Agora o meu — disse eu. — Podem ser honestos, por favor.

Carlos ficou em silêncio, como quem teme dizer a verdade. Eva não.

— Está muito ruim. Falta concisão. Você pode melhorar esse texto. Falta surpresa. Precisa sair do óbvio. Escreva o inesperado.

Fiquei visivelmente abatido. A noite foi ruim para mim. Em casa, transamos como se ela tentasse me reanimar. Reescrevi o texto. Acrescentei um triângulo amoroso em que o marido sabia da traição da esposa, mas aceitava calado, por medo de perdê-la.

Eva leu com atenção e disse:

— Perfeito!

Entregamos nossos projetos. O meu virou uma série. O dela, um livro. O de Carlos foi reprovado. O diretor, entusiasmado, me pediu para escrever mais cenas de sexo e traição. A série se tornou longa e tomou meu tempo por completo. Eu já não ia mais ao bar. Eva e Carlos continuaram indo — mas sem mim, até que pararam.

Eu tinha combinado de ir ao bar com eles, mas, em cima da hora, o diretor da série pediu para eu refazer o final — não tinha gostado.

— Droga, gente, vou ter que furar com vocês. Vou ficar aqui e terminar. O diretor não curtiu o final.

— Então vou para casa — disse Eva.

— Não! Vocês podem ir, comemorem por mim. Prometo que, na próxima, apareço.

Eles se entreolharam e foram ao bar. Eu fiquei, preso à sala, reescrevendo cenas até tarde. Já era quase meia-noite quando meu celular descarregou. Sem bateria para pedir um taxi, pensei em ligar para Eva. Usei o telefone da empresa. Ela não atendeu.

— Deve estar dormindo. Já passa da meia-noite…

Tentei então o número de Carlos. Ele atendeu. Mas, ao fundo, ouvi uma voz.

— Então, quem é?

Fiquei em silêncio.

— Não conheço o número, e a pessoa não fala nada — disse ele.

— Então volta para cama.

Nessa hora, desliguei. Minha vista escureceu, o chão se afastou e eu desmaiei. Quando despertei, estava sozinho no estúdio, fraco. Não havia comido nada. Fui tomado por um turbilhão de pensamentos. O que fazer? O que pensar?

Fiz o que eu sabia fazer: escrevi. Escrevi o final perfeito para o triângulo amoroso da minha série — que agora, ironicamente, era também o da minha vida. Peguei minhas coisas e caminhei para casa.

Eva já dormia. Peguei seu celular, e não havia nada demais. Algo me dizia que não era ali que eu encontraria respostas. Fui ao bar e perguntei à atendente se conhecia uma mulher com olhos verdes e traços orientais.

— Sim, ela vem sempre aqui com o namorado. Um loiro alto. Ficam se pegando no escuro.

Agradeci com um aceno e fui embora. Passei a noite em claro, esperando Eva sair de casa. Peguei minhas poucas coisas e as coloquei no carro.

Cheguei à emissora com as folhas do novo final da série nas mãos. Passei por eles.

— Bom dia, irmão! Passou a noite escrevendo? — disse Carlos, sorrindo.

— Sentimos sua falta ontem, autor — disse Eva, com doçura.

Não respondi. Por dentro, meu corpo ardia de raiva e desilusão. Mas me contive. Segui até a sala do diretor. Entreguei o roteiro.

Ele leu em silêncio, até que lágrimas escorreram.

— Perfeito, João. Tem alma, tem vida e tem dor. Já vou querer assinar as próximas temporadas.

— Não haverá próxima temporada. Essa história está encerrada. Quero agradecer por tudo, mas estou me demitindo.

— Mas... por quê? Você tem um futuro brilhante!

— Eu só preciso ir. Me perdoa.

De alguma forma, ele entendeu. Olhou para mim, depois para as páginas, e assentiu.

— Tudo bem. Sua parte será depositada. Se um dia esse seu problema se resolver... me procure.

Saí em silêncio.

— E aí? Ele gostou? — perguntou Carlos.

— Sentimos sua falta ontem — repetiu Eva.

Dei aquele sorriso forçado, o tipo que se dá quando se diz "que pena", mas a alma quer gritar. E saí pela porta sem olhar para trás.

Peguei o carro e fui para longe. Fora da cidade, vi que havia várias chamadas e mensagens da Eva. Ignorei todas. Joguei o celular pela janela.

Não demorou muito para conseguir outro emprego. Me afoguei no trabalho, tentando esquecer. E, de certo modo, funcionou. Meses depois, ganhei um prêmio por um novo roteiro. A cerimônia era fechada, para poucos convidados.

No jardim, ao sair da festa, ouvi aquela voz inconfundível:

— João...

Era Eva. Doce, sedutora. Meu coração disparou. Virei devagar e vi os dois: ela e Carlos.

— Por favor... — disse ela, com os olhos marejados. — Deixa a gente se explicar...

A raiva que eu havia depositado nas séries e nos livros que escrevi voltou com força. E, junto dela, uma decepção profunda diante dos dois.

— Um clichê, não é? Meu melhor amigo e a mulher da minha vida me traindo pelas costas. Logo você, Eva, que sempre criticava os clichês dos meus textos… foi absurdamente previsível. Vocês não precisam dizer nada, não precisam pedir desculpas. Só precisam me deixar viver com essa dor.

— Como você descobriu que a gente… bom, você sabe…

— Traiu. Essa é a palavra que você não consegue dizer. Traiu. Vocês me traíram. E agora vão ser felizes enquanto eu vou tentar... tentar ser também.

— Não precisa ser assim, cara… A gente era um trio. Podemos continuar sendo amigos…

— E eu, além de corno, vou ser padrinho dos seus filhos?

— Como você sabe que estamos juntos?

— Eu te conheço como ninguém, Eva. Te amei como um devoto. Essa aliança que você está escondendo na bolsa não é a nossa. Sim, eu vi de longe você escondendo. Não precisa mentir mais. Já mentiram demais pra mim.

Ela suspirou fundo.

— Carlos, por favor… você pode nos deixar a sós por um instante?

Carlos saiu devagar, como quem queria ouvir a conversa inteira.

— João, só me escuta. Depois, se quiser ir embora, pode ir. Mas eu preciso falar.

Fiquei em silêncio. Quase entorpecido. Era como se eu estivesse anestesiado pelo peso do momento.

— Eu nunca quis te magoar…

— Clichê, Eva. Evita os clichês, por favor.

— Me ouve.

— Prossiga.

— Antes de tudo… quero que saiba que eu te amo. Isso, homem nenhum vai mudar. Aconteceu que um dia, no bar, eu me perdi. Bebi mais do que devia, reclamando de como você já não me dava atenção, sempre focado na série. E o Carlos, um amigo muito próximo, me ouvia como você já não ouvia mais. Aquilo me levou a te trair.

— Na noite em que aconteceu, eu rezei para que você estivesse dormindo. Ensaiava todos os dias como te contaria o que fiz. Sabia que aquilo te destruiria. Meu maior medo era esse: que você me odiasse pelo resto da vida, que eu não pudesse mais te ver ou falar com você. Porque, antes de tudo, você era meu melhor amigo.

— A primeira traição levou a outra. E outra. Então decidi que tudo acabaria quando você entregasse o final da série. Achei que retomaríamos o nosso ritmo de antes — nossa vida, nossas poesias. Mas foi aí que você descobriu tudo.

— Eu soube que tinha descoberto quando entrou na sala e seus olhos perderam o brilho com que me olhava. Esses olhos que agora voltam a me encarar da mesma forma.

— Quando saiu da sala e não quis me olhar, eu senti o peso das minhas escolhas. Um fardo grande demais. O direto- r saiu da sala e eu perguntei onde você tinha ido. Quando ele respondeu que você havia se demitido, eu corri. Corri para nosso apartamento, certa de que você fugiria.

— Eu te vi fugir tantas vezes nos seus escritos… por que não fugiria na vida real? Você nunca foi violento. Não causaria uma cena. Eu sabia. E quando cheguei e não vi mais suas coisas, eu apenas chorei. Pedi perdão ao destino, roguei para que ele fizesse você me ouvir.

— Liguei mil vezes. Mandei mensagens. Te procurei. Sabia onde estava, mas também sabia que não me receberia. Então me restou o Carlos. Ele foi atencioso. Esperou meu luto. Agora estamos juntos. Vamos nos casar.

— Eu queria muito que você fizesse parte da nossa vida… mas entenderei se não quiser. Só espero, de verdade, que um dia possa me perdoar.

— Acabou?

— Acho que sim…

— Eu espero que você seja feliz, Eva. De verdade. Mas não me peça para assistir você com outro homem — ainda mais com um que me traiu. Eu também vou tentar ser feliz. Só peço… que não me procurem mais.

Saí andando. De relance, vi que ela chorava.

Aquela cena me rendeu mais três livros.

"Toda vida é um clichê mal escrito."

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Foto de perfil genéricaEspectador Contos: 78Seguidores: 104Seguindo: 4Mensagem Tendo a fixar na realidade.

Comentários

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A história é incrível mas uma detalhe que não entendi é que é o Carlos Guimarães? Ele entra na história do mada,sem uma apresentação prévia,sem uma descrição de como conheceu seu amigo e se como conheceu EVa.

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Pelo que entendi, se conheceram quando o casal fo escolhido para trabalhar na emissora, Carlos também foi um dos escolhidos e formaram um trio de trabalho.

A apresentação é quando eles começam a trabalhar, se conhecem e criam uma dinâmica de trabalho

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Sim ,mas não tem nad sobre ele antes desse dia . Deveria ter algo já que ele é um personagem muito relevante a história. Nem que fosse um pequeno parágrafo resumido assim como a Eva .

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Existe um motivo para Carlos não ter falado, será revelado na última parte

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Bom,o conto tem 3 partes,essa foi a primeira. Parece que acabou,mas deve ter mais coisa ai.

A maneira como se conheceram é típica de romances da TV,mas confesso que a traição foi algo muito frio... a justificativa,uma ruptura contextual meio esquisita,um casamento,um pedido pra continuar a amizade depois de tudo,pareceu tudo muito cínico por parte dos traidores. Fiquei realmente muito curioso sobre a sequência dessa trama.

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Primeiro conto que leio desse autor e que conto! Ainda tem 76 outros contos para ler, muito maneiro. Até segui para não perder a continuação desse que me tirou o folego

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Atitude de homem que honra as calças que veste, parabéns. 3 estrelas

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Parabéns...muito bom mesmo. Perfeito em tudo....

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Putzz traição é dolorido demais.

Ser traído pela mulher que ama e que daria a vida e por seu melhor "amigo", isso é imperdoável!!!

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Traiu e agora se faz de vítima. Vai casar mas não ama o traira.

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Que se f…. os traidores . Venham os próximo episódios

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