#06 “De Volta às Aulas” – Parte 02

Um conto erótico de Yury
Categoria: Gay
Contém 2380 palavras
Data: 08/08/2025 12:57:43

#06 - “De Volta às Aulas” – Parte 02

A Dica Valiosa do Professor

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Cada conto da Série “Cartas para Dona JU” pode ser lido separadamente, mas ler o #03 “De Volta às Aulas” – Parte 01 vai colaborar com o entendimento desta continuação e os demais também narram acontecimentos comigo.

[...]

A segunda-feira tinha chegado e apesar de só ter aula na parte da tarde, precisei chegar mais cedo na Universidade, indo direto para a sala do projeto de extensão, o professor coordenador estava envolvido na organização de três eventos que aconteceriam neste semestre e queria aproveitar os alunos extensionistas como mão de obra, acabei ficando com algumas funções de produção do primeiro evento e resolvi adiantar essas planilhas antes de ir para a aula. Queria me livrar o mais rápido possível dessas demandas, pois ficaria “de férias” do projeto até o próximo evento.

Na organização das minhas disciplinas as tardes de terça e quinta estavam ocupadas com aulas, por isso já tinha desistido de tentar encontrar novamente com o Deus Grego (em “Volta às Aulas” – Parte 01) e nem sinal o Tatuado (em “Volta às Aulas” – Parte 01) nesses dias também.

No momento em que a mente revezava entre as lembranças do Tatuado e do Deus Grego ouvi a maçaneta da porta ser forçada. O professor Cesar havia comentado para evitar deixar a porta destrancada, por já terem tido problemas por isso e geralmente quando alguém do projeto precisa ir até a sala fora do seu horário, avisa no grupo.

Conferi e não tinha mensagem, mas pelo barulho a pessoa tentou abrir com a chave pelo lado de fora e não conseguiu. Foi quando me levantei e fui até a porta e encontro o professor Antônio já se encaminhando para a saída da galeria. Quando o chamei deu um sorriso meio sem graça, mas voltou apressado.

“Me desculpe se atrapalhei, meu celular descarregou e não consegui mandar mensagem avisando que passaria aqui, o carregador ficou na sala.”

Após abrir a gaveta de sua mesa, ele puxou o carregador e já se dirigia para a porta novamente. Apontando para a maçaneta me informou:

“É que não dá pra destrancar essa porta por fora se a chave estiver na fechadura.”

“Desculpa professor, por hábito acabo deixando as chaves assim. Mas vou lembrar de tirá-las.”

Quando o professor Antônio virou novamente para mim, percebi um sorriso de canto de boca e entendi que o que seguiu estaria mais para uma dica do que para uma reclamação.

“Imagina, não precisa se desculpar só lembrar de enviar mensagem no grupo caso precise vir na sala fora do seu horário. E caso não tenha como mandar mensagem, e chegar aqui e não conseguir destrancar a porta, deixa pra voltar um tempinho depois que é melhor.”

Havia entendido claramente as entrelinhas do que acabara de ouvir, mas ainda estava processando o fato do professor coordenador do projeto falar isso para o calouro. Ele deve ter percebido o ar de espanto em que estava e quebrou o silêncio:

“Não se esqueça de fazer uso dessa informação com parcimônia.”

Acabei rindo ao ouvir isso.

“Pode deixar professor, vou me lembrar isso”.

Depois de fechar a porta, fiquei um tempo parado olhando para as chaves e tentando digerir o que tinha ouvido e analisando com cuidado se não estava interpretando errado. Percebi que não tinha mais foco para voltar às planilhas, decidi fazer uma pausa e ir até a cantina mais próxima, que nem era tão próxima assim, porém, nem se comparava a distância que eu estava do Restaurante Universitário. Faltavam cerca de duas horas para o início da minha aula e precisava comer algo.

Um tempinho de caminhada na ida, o que comprei estava mais para lanche que para refeição, mas decidi voltar para comer na sala, principalmente por conta do ar condicionado de lá.

Ao chegar na porta percebo uma plaquinha de limpeza pelo lado de fora, até pensei em voltar depois, mas não tinha certeza quanto tempo demoraria essa limpeza. Resolvi entrar e pegar minhas coisas na sala e lanchar mais próximo do prédio de Artes.

“Licença... só vou pegar minhas coisas e já estou saindo.”

“Já já termino chefe, pode ficar aqui de boas.”

Fiquei um tempinho estático, poderia estar enganado, mas achava que tinha reconheci aquela voz. Apesar da atenção dele estar voltada para onde varria, deu pra conferir o combo: bigode fino, cavanhaque e falha na sobrancelha, seguido do braço fechado de tatuagem. Não sabia como reagir vendo o Tatuado ali, usando o uniforme de ASG. Me subiu um fogo repentino que foi se esvaindo na mesma velocidade, era possível que ele preferisse fingir que nada havia acontecido e por mim ok.

A sala do projeto é relativamente grande e não tem divisórias internas. No centro uma mesa oval para as reuniões, uma das paredes tem uma bancada com aparelhos e utensílios para café e lanche, na outra bancada tem quatro computadores que são utilizados pelos alunos do noturno, além de algumas prateleiras com livros e nas duas paredes restantes as cinco mesas que são de uso “exclusivo” dos três professores e dois alunos que tem as chaves da sala, sendo eu um deles.

Ele estava próximo a cafeteira e eu fui para a minha mesa, no outro extremo da sala. Comecei a organizar as minhas coisas, colocar o que tinha comprado na mochila quando escuto:

“Não precisa sair não chefe, no máximo mais 15 minutos eu termino.”

Acabei olhando para ele enquanto falava, e pelo visto foi o primeiro momento em que ele olhou para mim, por soltar um:

“Então é você! Achei que só ia te encontrar de novo no vestiário!”

O fogo subiu de novamente.

“Achei que não se lembrava ou não queria lembrar.”

“Tu não falou nada aquele dia, só te ouvi gemendo baixinho, não tinha como reconhecer sua voz.”

Ele estava com o sorriso sacana no rosto, o mesmo que vi no vestiário. Eu já tinha deixado a mochila na mesa, não havia motivos para sair dali agora, pelo contrário.

“Sabia que fiquei com mó vontade de fuder teu rabo aquele dia, só consegui dá uma dedilhada.”

Se era a sorte sorrindo pra mim eu não sabia, mas precisava garantir que isso acontecesse.

“Meu rabo tá aqui, teu pau tá aí, o que mais falta?”

“Prefiro fuder só de camisinha.”

“Tem na minha mochila.”

“Tu é safadão mesmo hein chefe, mas acha de boas a gente meter aqui mesmo?”

Claro que eu não achava de boas, mas nesse momento não tinha racionalidade que falasse mais alto do que a vontade que eu tava de dar praquele cara.

“Parece que a porta não abre se a chave estiver na tranca, se quiser correr o risco...”

Ele levantou a camisa pra mostrar o volume marcado na calça.

“Olha como eu já tô, não vou sair daqui assim não. E hoje quero mais que uma mamada.”

Ele jogou a vassoura de lado, tirou um molho de chaves que estava preso a cintura e foi até a porta, abriu e pegou a plaquinha que estava do lado de fora colocando por trás da porta por dentro, deu duas voltas na chave e deixou na tranca. Olhou pra mim com cara que queria me devorar e eu ansioso por isso.

Abri a mochila novamente procurando meu necessaire para tirar de lá algumas camisinhas e dois saches de lubrificante. Quando olhei novamente ele já estava caminhando em minha direção, tinha puxado a barra da camisa e colocado por trás da cabeça, deixando à mostra um abdômen bronzeado e trincado, que desta vez tinha um caminho de pelos, um pouco acima do umbigo até a área pubiana.

“Vai ter que ser rapidão hoje de novo!”

Chegando próximo a mim, uma de suas mãos foi puxando a calça para baixo, me fazendo presenciar aquele membro saltando da calça já duro feito rocha. A outra mão segurou meu pescoço levando minha cabeça até sua rola que pulsava à espera da minha boca, mas comecei com uma lambida demorada no saco que resultou num gemido cortado do Tatuado.

Senti um leve cheiro de suor, nada incômodo, mas bem diferente da fragrância de sabonete que senti da outra vez, e confesso que gostei mais desse cheiro. Enquanto engolia por completo aquela rola, ele terminava de baixar a calça até os joelhos, logo depois ouvi o barulho da embalagem da camisinha abrindo, seguido dele interrompendo minha mamada:

“Sua boca eu já fudi, hoje quero fuder seu rabo”

Enquanto me levantava com uma mão, a outra já procurava o cós da minha calça para baixa-la. Desta vez precisei desabotoar e abrir o zíper para conseguir, enquanto ele colocava a camisinha e abria o lubrificante. Depois de me virar de costas, ele segurou no meu ombro me empurrando para frente, até quase apoiar o peito na mesa. Ele falou meio sussurrado:

“Abre esse cu pra mim vai.”

Segurei minhas nádegas com ambas as mãos deixando minha entrada completamente a disposição do Tatuado. Ele deu duas batidas com a cabeça da rola nas minhas pregas, me deixando ainda mais imerso na vontade de sentir aquele membro dentro de mim.

Minha calça já tinha caído até meus tornozelos e ele terminou de baixar minha cueca que ainda estava na altura da coxa, aproveitou para liberar um dos pés da perna de sua calça. Logo depois senti o lubrificante sendo passado em movimentos circulares e quase no mesmo instante a senti a cabeça do seu pau passando entre minhas pregas. Mais uma vez ouvi sussurrado:

“Continua abrindo pra mim.”

Ele foi enfiando em mim devagar, parecia estar assistindo prazerosamente seu membro sumindo dentro de mim. Quando não tinha mais nada para entrar ele segurou nos meus quadris e deu algumas estocadas curtas e espaçadas. Apoiei as mãos na mesa enquanto deixava que ele nos proporcionasse prazer.

Ele foi tirando o pau até só ficar a cabeça dentro, depois colocou novamente tudo dentro na mesma velocidade.

“Que rabo macio chefe! Levou pica esse final de semana né!”

Puro mérito do Gustavo (em “Recebendo um Bêbado em Casa”), mesmo sem preliminares, estava recebendo aquela rola sem desconforto, era só prazer. Além dele meter bem, a situação toda me deixava ainda mais excitado.

Ele começou a macetar mais rápido e manteve o ritmo indicando que já partiria para o final. Me surpreendi com ele levantando a parte de trás da minha camiseta, segurou no meu ombro e me puxou para trás, senti meu corpo estremecer quando minhas costas encostaram no peitoral quente dele. Apesar do ar condicionado relevante da sala, já dava pra sentir o início do suor em seu corpo, foi quase um choque esse contato, mas totalmente prazeroso.

Ele permanecia metendo, agora só com movimentos de quadril, enquanto a mão que estava no meu ombro passou pela lateral do meu corpo e adentrou minha camisa me segurando conta o peito seu peito. O cavanhaque começou a esfregar no meu pescoço e só parou rapidamente enquanto ele me falava ao pé do ouvido.

“Goza primeiro, quero sentir seu cu me apertando.”

Nesse momento recebi uma mão quente segurando meu pau, ainda gemia com a movimentação que roçava nas minhas pregas, agora meu membro também era estimulado.

As estocadas ficaram mais fortes, pela primeira vez ouvi o barulho das batidas na minha bunda, e a punheta em mim estava no mesmo ritmo, cheguei a levar a mão para continuar a me punhetar mas ele não parou, só disse atrás de mim.

“Só goza vai.”

Apoiei a mão na mesa e empinei um pouco mais a bunda aproveitando o movimento das macetadas para fuder a mão dele que permanecia me punhetando. Comecei a gemer um pouco mais alto já sentindo as contrações do gozo até que vi o primeiro jato voando longe e acertando o chão da sala.

A mão que estava no meu peito desceu para a cintura empurrando meu corpo para baixo, enquanto o quadril dele forçava ainda mais para dentro de mim. As macetadas pararam, dava pra sentir que não tinha mais nada para entrar no meu cu, mas a punheta permaneceu no mesmo ritmo e eu jorrando porra enquanto tremia de prazer sentindo meu interior ocupado pela rola do Tatuado.

Ouvi um “caralho” baixinho atrás de mim e após os últimos jatos ele permaneceu segurando meu pau enquanto dava umas macetadas firmes com o braço em volta da minha cintura me prendendo e forçando meu corpo para baixo. Eu gemia a cada estocada enquanto ouvia o Tatuado urrar de prazer com a testa encostada nas minhas costas.

Após o último jato ele ainda tentou forçar mais para dentro de mim e começou um rebolado gostoso enquanto roçava o cavanhaque nas minhas costas. Permaneceu segurando meu pau num aperto tensionado e aos poucos foi tirando o dele do meu rabo. A mão que segurava minha cintura subiu para meu queixo virando meu rosto para trás. Recebi um beijo estalado na bochecha seguido de:

“Caralho! A gente precisa fazer isso de novo!”

Eu estava ofegante, começando a voltar a realidade de termos terminado de transar numa sala da universidade. Ele soltou meu pau, olhando para a mão toda melada, em seguida olhou para o chão em pior estado.

“Pô chefe! Eu já tinha limpado aqui, olha a sujeira que você fez!” E riu safadamente.

“Culpa sua.” Sorri em resposta.

O que seguiu foi um completo silêncio, apesar do ambiente em que estavamos, não nos apressamos para nos limpar e nos vestir, em seguida ele limpou o chão da sala enquanto eu catava as embalagens do que usamos.

“Tu num fala muito não né chefe?”

“Transando não.”

Acabamos rindo, mas serviu pra quebrar um pouco o clima. Ele recolheu os lenços de papel que usamos e colocou junto com o lixo que já havia recolhido da sala. Recolheu a plaquinha e as coisas que tinha levado se despedindo com um sorriso que me deu vontade de quero mais.

Ele não me passou nenhuma informação relevante, muito menos informação pessoal. Se eu perguntasse pode ser que respondesse, ou que gerasse um climão. Só segui o fluxo. Vou continuar chamando-o de Tatuado e pelo visto, ele me chamando de “Chefe”.

Espero que tenham gostado!

Não deixem de ler os outros Contos da Série: “Cartas para Dona JU”

No próximo Conto teremos: “Aplicativo de Pegação” – Parte 01

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