HOSPITALIDADE AFRICANA PT 5

Um conto erótico de GABRIEL SILVA
Categoria: Heterossexual
Contém 4168 palavras
Data: 08/08/2025 12:47:40

Acordei na manhã seguinte com uma leveza no peito que não sentia desde que cheguei a Nhambane. O beijo com Beyya na noite passada – a suavidade dos lábios dela, o calor das mãos no meu pescoço, o brilho nos olhos castanhos – ainda ecoava, como um sonho que eu não queria deixar escapar. A luz do sol entrava pela janela do quarto, o ventilador zumbindo preguiçosamente, e o cheiro de café fresco subia da cozinha. Por um momento, tudo parecia perfeito, como se a vila, com seus segredos e tentações, tivesse me dado uma trégua. Mas, ao descer para o café, a realidade voltou com força.

Rose estava na cozinha, mexendo uma xícara de café, a blusa branca impecável, o cabelo loiro preso num coque perfeito, como se nada tivesse acontecido na noite anterior. A imagem dela na sacada – nua, comandando Doge e Digo numa cena de sexo crua e intensa – voltou em flashes, fazendo meu estômago revirar. Ela sorriu para mim, casual, dizendo: “Bom dia, Filho. Dormiu bem?” A voz era a mesma de sempre, firme, mas afetuosa, e eu murmurei um “Bom dia” automático, sentando-me à mesa, o rosto quente. Amara, ao lado, cortava mangas com uma faca afiada, o short jeans revelando as coxas grossas, a regata rosa colada ao corpo. Ela agia normalmente, cantarolando uma música local, como se a noite passada – e a interrupção na sacada – nunca tivesse ocorrido.

Rose terminou o café, pegou a bolsa e anunciou que ia para a empresa. “Tenho uma reunião cedo,” disse, já na porta. Doge, que tomava café em silêncio, levantou-se, pegando o capacete. “Vou na moto, te encontro lá,” ele disse, a voz grave, sem nenhum sinal de desconforto. Observei os dois saindo – Rose no jipe da empresa, Doge acelerando a moto atrás – e uma desconfiança cresceu no peito. A naturalidade deles, depois do que vi, me deixava com o pé atrás, como se eu estivesse preso num jogo cujas regras não entendia. Faraji já tinha saído cedo, dizendo que voltaria só depois do almoço, deixando a casa silenciosa, exceto pelo som do ventilador e do rádio na cozinha, tocando uma música kizomba em volume baixo. Amara terminou de cortar as mangas, limpou as mãos num pano de prato e se sentou à mesa, os olhos castanhos fixos em mim, o sorriso provocador que já conhecia tão bem. “Parabéns pela namorada, Mayer,” disse, inclinando-se para a frente, o decote da regata revelando mais do que eu queria ver. “A Beyya tava linda ontem.”

Fiquei vermelho, mexendo o café com mais força que o necessário. “Não namoramos ainda,” respondi, tentando soar casual. Amara riu, um som grave e divertido. “Vai namorar, menino. Vi nos olhos dela. Ela tá caidinha por você.” Antes que eu pudesse responder, o tom dela mudou, ficando mais sério, quase conspiratório. “Mas vamos ao que interessa. O que vimos ontem… na sua cultura, isso seria traição, sei lá, não é? Aqui, não é assim. Os homens têm direitos e regalias que no Brasil eles não têm.”

Fiquei em silêncio, as palavras dela ecoando a cena na sacada – Rose, Doge, Digo, os gemidos, a foda deles. “Como assim?” perguntei, a voz hesitante. Amara se recostou na cadeira, cruzando os braços, os seios pressionando contra o tecido fino da regata. “Aqui na vila, o homem pode ter outra mulher, é "tradição" digamos assim. Não é a primeira vez que vejo o Doge fudendo outra. Eu me acostumei.” Ela fez uma pausa, os olhos avaliando minha reação. “Mas dessa vez é diferente. Sua mãe… ela não é só mais uma. Ela manda, Mayer. Ela dá as ideias, diz como quer ser fodida, e o Doge gosta. Ele me contou tudo. Disse que não é obrigado, que faz porque quer, porque é o desejo dele. e dela”

As palavras dela caíram como pedras, cada uma pesando mais que a anterior. “Minha mãe?” perguntei, a voz falhando, ainda tentando processar. Amara assentiu, o sorriso voltando, mas com um toque de cumplicidade. “Desde o primeiro dia que ela chegou, Mayer. Ela e o Doge… e agora o Digo. Ela dita o ritmo, e eles obedecem como cordeirinhos. Mas sabe o que isso significa?” Ela se levantou, caminhando até mim, o quadril balançando de um jeito que era impossível ignorar. “Você também tem direitos aqui. Direito a mim se quiser.”

Meu coração disparou, a mente girando com as implicações. “Amara, eu…” comecei, mas ela me cortou, segurando minha mão e puxando-me da cadeira. “Me segue,” disse, a voz baixa, cheia de intenção. Subimos as escadas, o som dos nossos passos ecoando na casa vazia, até o quarto dela e de Doge, o mesmo onde eu os espionara pela grade de ventilação. O cheiro de lavanda do perfume dela enchia o ar, misturado com o odor leve de madeira do armário e o calor abafado do quarto. Amara fechou a porta, o clique da tranca ecoando como uma promessa. Ela se virou para mim, os olhos brilhando com uma mistura de desafio e desejo. “Quero que você me coma, Mayer,” disse, sem rodeios, o tom direto cortando qualquer possibilidade de mal-entendido. “O Doge não sabe, mas eu sei do buraco na parede. Eu mesma tirei a repartição que impedia você de ver. Sei que você me viu, que viu meu marido metendo fundo em mim.”

Fiquei mudo, o rosto quente, a culpa me engolindo. As noites em que espiei pela grade voltaram em flashes – Amara nua, os gemidos dela, o corpo se movendo contra Doge. “Você… sabia?” perguntei, a voz tremendo. Ela riu, aproximando-se, o corpo tão perto que eu sentia o calor dela. “Claro que sabia, menino. E gostei de saber que você tava olhando.” Ela fez uma pausa, os dedos traçando o contorno da minha camiseta, subindo pelo peito. “Sua mãe, desde o primeiro dia, transa com meu marido. Eu questionei ele, e ele disse que ela manda nele, que ela dá as ideias, que ela quer assim. E ele gosta, Mayer. É o direito dele, como homem . Mas você… você tem direito a uma coisa. Direito a mim.”

Ela se aproximou ainda mais, os seios pressionando contra meu peito, o perfume de lavanda me envolvendo. “Vem, Mayer. Me possua,” disse, a voz um sussurro rouco, os olhos fixos nos meus, cheios de uma promessa que era ao mesmo tempo tentadora e perigosa. Meu corpo reagiu, o desejo lutando contra a imagem de Beyya, o beijo da noite passada, a cena do que vi com Rose. A casa estava silenciosa, Faraji só voltaria depois do almoço, e Amara estava ali, oferecendo-se, desafiando-me a cruzar uma linha da qual não havia volta. O quarto parecia encolher, o calor subindo, o ventilador girando inutilmente, e eu sabia que, qualquer que fosse minha escolha, Nhambane estava me puxando mais fundo em seu labirinto de desejos e segredos. O quarto de Amara e Doge era um espaço claustrofóbico, o calor abafado intensificado pelo zumbido inútil do ventilador de teto. A luz amarelada da lâmpada iluminava as paredes de alvenaria, o armário de madeira polida, e a cama de casal com lençóis brancos amarrotados, onde tantas vezes eu os espionara pela grade de ventilação. Amara estava diante de mim, os olhos castanhos brilhando com uma mistura de desafio e desejo, o perfume de lavanda envolvendo-me como uma névoa. Suas palavras – “Vem, Mayer. Me possua” – ecoavam, e antes que eu pudesse processar isso e entender este negocio de direito que nao entendi até hoje, ela agiu, puxando-me pela camiseta com uma força que não esperava.

Sem mais nem menos, Amara rasgou minha camiseta para baixo, o tecido cedendo com um som seco, e suas mãos desceram para a minha bermuda, desfazendo o cinto e puxando-a junto com a cueca num movimento rápido. Fiquei nu, exposto, o coração disparado, o corpo reagindo apesar da culpa que gritava na minha mente – Beyya, o beijo, Rose, a vila. Amara se ajoelhou, os joelhos tocando o chão de cerâmica fria, e olhou para meu pau, já meio duro, com um sorriso malicioso. “Olha o que temos aqui,” disse, a voz rouca, cheia de provocação. “Que pau grande pra um cara branco.” Antes que eu pudesse responder, ela o abocanhou, a boca quente e úmida engolindo-o inteiro, a língua deslizando pela base com uma habilidade que me fez tremer. O som molhado da boca dela preenchia o quarto, misturado aos meus gemidos involuntários. Amara chupava com uma intensidade quase desesperada, os lábios esticando para acomodar o tamanho, a língua lambendo a cabeça em círculos lentos, provocadores, antes de engolir novamente, a garganta relaxada, as mãos segurando minhas coxas com força. “Me xinga, Mayer,” ela murmurou, tirando a boca por um instante, os olhos fixos nos meus, brilhando com uma submissão que era ao mesmo tempo genuína e desafiadora. “Me chama de puta.” Hesitei, o coração acelerado, mas o desejo venceu. “Puta,” sussurrei, e ela gemeu, voltando a chupar com mais força, como se a palavra a incendiasse.

“Me dá tapas,” pediu, a voz abafada, e levantei a mão, hesitante, dando um tapa leve no rosto dela. “Mais forte,” ordenou, e obedeci, o som da palma contra a bochecha ecoando, a pele escura dela corando levemente em contraste com meu pau branco. Ela riu, um som baixo e satisfeito, e continuou, a boca trabalhando com uma precisão que me fazia perder o controle. O calor do quarto, o cheiro de lavanda misturado com suor e sexo, o som dos gemidos dela – tudo era avassalador. Meu lado sádico, que eu nem sabia que existia, começava a despertar, alimentado pelos pedidos dela, pela entrega total.

Amara se levantou, o corpo brilhando de suor, a regata rosa agora grudada nos seios fartos, os mamilos visíveis sob o tecido. Ela tirou a roupa com movimentos rápidos, jogando a regata e o short no chão, ficando nua, o corpo curvilíneo exposto sob a luz crua. A pele escura reluzia, os seios grandes com bicos pretos endurecidos, a cintura marcada, a bunda redonda e firme, as coxas grossas que pareciam esculpidas. “Me fode de quatro, igual o Doge faz,” ordenou, posicionando-se na cama, os joelhos afundando no colchão, a bunda empinada, a buceta brilhando de excitação, os lábios inchados e convidativos.

Não resisti. Me posicionei atrás dela, segurando os quadris com força, as unhas cravando na carne, e meti com violência, o pau deslizando para dentro dela, quente e apertada, num único movimento. Ela gemeu alto, a cabeça caindo para a frente, o cabelo trançado balançando. “Isso, Mayer, me fode com força,” pediu, rebolando contra mim, os quadris movendo-se em círculos que me faziam perder o juízo. Cada estocada era acompanhada por um tapa na bunda dela, o som da carne ecoando, a pele tremendo sob minha mão. “Mais forte, seu puto desgraçado,” ela gritava, e eu obedecia, metendo com uma fúria que parecia vir de um lugar que eu não conhecia, um lado sádico que ela despertava, que me fazia querer dominá-la, fazê-la sofrer de prazer.

Amara se virava para me olhar, os olhos semicerrados, a boca entreaberta, gemendo sem parar. “Me machuca, Mayer,” pedia, e eu dava tapas mais fortes, primeiro na bunda, depois no rosto, quando ela se inclinava para trás, a pele corando, os gemidos dela ficando mais altos, mais desesperados. O som da cama rangendo, o calor do quarto, o suor escorrendo pela testa dela – tudo era uma sinfonia de desejo cru. “Quero no cu,” ela disse de repente, a voz rouca, cheia de urgência. Pegou um frasco de lubrificante na gaveta ao lado, jogando-o para mim. “Mete, Mayer. Quero sentir você todo.”

Hesitei por um segundo, o coração disparado, mas o desejo era mais forte. Passei o lubrificante no pau, o líquido frio contrastando com o calor do meu corpo, e espalhei um pouco na entrada do cu dela, os dedos deslizando com facilidade. Ela gemeu, empinando ainda mais a bunda, e eu a penetrei lentamente, o cu apertado resistindo no início, depois cedendo, engolindo-me centímetro por centímetro. “Porra, Amara que cu guloso” murmurei, o prazer quase insuportável, e ela riu, um som baixo e provocador. “Fode, menino, fode fundo,” ordenou, e eu obedeci, aumentando o ritmo, as estocadas firmes, mas controladas, o corpo dela tremendo a cada movimento.

Amara se masturbava enquanto eu metia, os dedos esfregando a buceta com rapidez, os gemidos dela se transformando em gritos abafados. “Tapa, Mayer, me bate,” pedia, e eu dava tapas na bunda, na coxa, cada um deixando marcas vermelhas na pele escura. O prazer dela parecia alimentar o meu, uma troca de poder que era ao mesmo tempo submissão e domínio. Depois de minutos intensos, o ritmo frenético, o calor nos consumindo, senti o clímax chegando. “Goza no meu cu,” ela ordenou, e eu não resisti, gozando com um gemido rouco, o jato quente enchendo-a, enquanto ela tremia, o corpo convulsionando em um orgasmo que a fez gritar, a cabeça caindo no travesseiro. Desabamos na cama, exaustos, o suor escorrendo pelos nossos corpos, o ar pesado com o cheiro de sexo e lavanda. Amara deitou ao meu lado, a respiração ofegante, o cabelo trançado espalhado no travesseiro, os seios subindo e descendo com cada respiração. Ela riu, um som baixo, satisfeito, e virou o rosto para mim. “Você é bom, menino,” disse, a voz rouca, os olhos brilhando com uma mistura de prazer e cumplicidade. Eu não respondi, o peito apertado com uma confusão de emoções. O prazer ainda pulsava no meu corpo, mas a culpa voltava, mais forte agora, a imagem de Beyya e o beijo da noite passada lutando contra o que acabara de acontecer.

“E agora?” perguntei, a voz fraca, encarando o teto, o ventilador girando preguiçosamente. Amara se apoiou no cotovelo, o corpo nu brilhando sob a luz, a bunda ainda marcada pelos tapas. “Agora? Nada muda, Mayer. Você tem seu rumo, eu tenho o meu. A vila é assim.” Ela fez uma pausa, traçando um dedo pelo meu peito. “Mas a Beyya… ela é diferente. Cuida dela, tá? Não deixa ela virar como eu ou as outras mulheres daqui” As palavras dela, tão inesperadas, cortaram fundo, e eu assenti, sem saber o que dizer.

O silêncio caiu, pesado, mas estranhamente confortável. A casa estava quieta, Faraji ainda fora, o sol subindo no céu, a manhã esticando-se diante de nós. Eu sabia que o que acontecera ali, com Amara, era mais uma linha cruzada num lugar onde as regras eram diferentes, onde o desejo e a tradição se entrelaçavam de maneiras que eu ainda não entendia. Mas a imagem de Beyya, o sorriso dela, o beijo, permanecia, uma âncora que me puxava de volta, mesmo enquanto eu me afundava no labirinto de Nhambane. Após o sexo intenso com Amara, meu corpo parecia exausto, mas minha mente estava em turbilhão. Subi as escadas da casa de Doge, o calor abafado do quarto me envolvendo como uma manta pesada. Deitei na cama, o ventilador zumbindo inutilmente, o cheiro de lavanda de Amara ainda impregnado na minha pele, misturado com o suor e a culpa que não me deixavam. A imagem de Beyya – o beijo na festa, o sorriso tímido, a promessa de algo puro – lutava contra a lembrança do que acabara de acontecer no quarto ao lado. Fechei os olhos, tentando apagar tudo, e caí num sono inquieto, os sonhos fragmentados com flashes de corpos, gemidos, e os olhos castanhos de Beyya.

Acordei com o som da porta da frente batendo. Faraji estava de volta, a voz alta ecoando pela casa, anunciando que o almoço estava pronto. Desci, o corpo ainda pesado, e encontrei-o na cozinha, servindo pratos de inhame cozido com molho de peixe picante denovo. Amara estava lá, agindo como se nada tivesse acontecido, cortando cebolas com precisão, o short jeans e a regata rosa destacando as curvas que, horas antes, eu segurara com força. “Tá com cara de quem correu uma maratona, Mayer,” Faraji brincou, o sorriso travesso, enquanto colocava um prato na minha frente. Ri, sem energia, e comi em silêncio, o sabor picante queimando a língua, mas não o suficiente para apagar a confusão na minha cabeça.

Depois do almoço, Faraji se recostou na cadeira, limpando os dentes com um palito. “Tô indo com uns amigos pra uma cachoeira aqui perto. Lugar maneiro, isolado. Leva a gente de carro?” perguntou, os olhos brilhando com a promessa de diversão. Olhei o relógio – meio-dia. “Tá, mas temos que voltar antes das seis. Vou na casa da Beyya,” disse, a voz firme, tentando ancorar-me na promessa de algo melhor. Faraji assentiu, rindo. “Tranquilo, brother. A gente volta a tempo.” Peguei as chaves do sedã preto, ainda cheirando a couro novo, e saímos, o sol escaldante de Nhambane castigando a terra seca. No caminho, paramos para pegar dois amigos de Faraji: Luki, um cara alto e magro, com dreadlocks curtos e o ar arrogante de quem se sabia filho do prefeito, e Baga, mais baixo, robusto, com a pele tão escura que parecia absorver a luz, filho de um dono de mercado local. Eles entraram no carro, enchendo o espaço com risadas altas e o cheiro de cigarro e loção barata. Luki sentou no banco da frente, batendo no painel como se fosse um tambor, enquanto Baga se espremeu no banco de trás, reclamando do espaço. “Esse carro é chique, hein, branco,” Luki disse, o tom meio zombeteiro, e eu apenas sorri, mantendo os olhos na estrada.

Faraji no banco de traz pediu para parar num ponto na saída da cidade, perto de uma árvore retorcida que marcava o limite da vila. “Falta uma pessoa,” disse, e meu estômago revirou quando vi Zuri encostada na árvore, uma bolsa preta pendurada no ombro, o corpo envolto numa calça legging preta colada e uma regata justa que marcava os seios fartos e a cintura fina. O cabelo liso estava solto, caindo sobre os ombros, e os olhos dela encontraram os meus através do retrovisor, um brilho provocador que me fez desviar o olhar. Ela entrou no carro, sentando-se no banco de trás, entre Faraji e Baga, o perfume doce dela invadindo o espaço. “Oi, cunhado,” disse para ninguém em particular, mas senti o peso do olhar de Beyya na minha mente, mesmo estando tão longe.

O clima no carro era tenso, as risadas de Luki e Baga contrastando com o silêncio de Zuri, que tamborilava os dedos na bolsa. Faraji, alheio, falava sobre a cachoeira, descrevendo-a como “o melhor lugar pra relaxar”. Dirigi em silêncio, a estrada de terra sacudindo o sedã, o sol filtrado pelas árvores criando sombras dançantes no capô. Após meia hora, chegamos à cachoeira – um lugar isolado, cercado por árvores altas que bloqueavam a luz, a água caindo de uma rocha musgosa num lago cristalino, o som do impacto ecoando como um tambor natural. O ar era fresco, carregado com o cheiro de água e vegetação, um contraste bem-vindo ao calor seco da vila. Todos desceram do carro, as bolsas jogadas na grama, e começaram a tirar as roupas sem cerimônia. Luki e Baga ficaram nus em segundos, os corpos magros e musculosos brilhando sob o sol que atravessava as copas das árvores. Zuri tirou a calça e a regata, revelando um corpo que já me era familiar – seios grandes, cintura fina, bunda redonda, a pele escura reluzindo com o suor do calor. Ela não usava nada por baixo, e a naturalidade com que se despiu me pegou desprevenido. “Vamos, branco, entra na água!” Faraji gritou, já pulando no lago, completamente nu, o pau balançando enquanto mergulhava. Hesitei, mantendo a cueca, o único resquício de pudor que me restava, e entrei na água, o frio chocando minha pele quente.

Nadamos por alguns minutos, as risadas ecoando, a água gelada aliviando o peso do dia. Mas a atmosfera mudou quando Zuri nadou até o centro do lago, o corpo flutuando, os seios parcialmente visíveis acima da água. Luki e Baga trocaram olhares, e Faraji, com um sorriso travesso, disse algo em changana que fez os outros rirem. Zuri nadou até a margem, saindo da água, o corpo brilhando como ébano molhado, e se deitou numa pedra lisa, as pernas abertas, os olhos fixos nos três. “Vem, meninos,” disse, a voz rouca, cheia de provocação. “Quero todos vocês.”

Meu coração disparou, o desejo e a culpa lutando enquanto eu assistia, ainda na água, a poucos metros de distância. Faraji foi o primeiro, pegando um preservativo na bolsa dela e colocando-o com rapidez, o pau já duro apontando para o céu. Ele se ajoelhou entre as pernas de Zuri, a água pingando do corpo dele, e a penetrou na buceta com uma estocada firme, o gemido dela ecoando no silêncio da cachoeira. Luki se aproximou, também com camisinha, e Zuri se virou, ficando de quatro na pedra, a bunda empinada. Faraji continuou metendo por trás, enquanto Luki se posicionou na frente, o pau na boca dela, que chupava com uma habilidade que me lembrava a noite no bar. Baga, já com camisinha, se masturbava ao lado, esperando sua vez, os olhos fixos no corpo dela.

A cena era crua, visceral. Zuri gemia alto, o som misturando-se ao barulho da cachoeira, o corpo balançando com as estocadas de Faraji, a boca cheia com Luki. “Me fode, seus arrombado,” ela ordenava, a voz abafada, e eles obedeciam, o ritmo acelerando, o suor escorrendo pelos corpos. Faraji saiu, e Luki tomou seu lugar, metendo na buceta dela com força, enquanto Baga agora recebia o boquete, as mãos dela segurando o saco dele, os dedos apertando com firmeza. Eu assistia, o pau duro dentro da cueca, a água fria não suficiente para apagar o calor que crescia em mim. Zuri me olhou, os olhos brilhando, e fez um gesto com a cabeça, me chamando.

Não resisti. Saí da água, peguei uma camisinha na bolsa , e me aproximei, o coração batendo tão forte que parecia explodir. Zuri se reposicionou, ainda de quatro, e Faraji, com um novo preservativo, a penetrou no cu, o lubrificante brilhando na luz filtrada pelas árvores. Luki metia na buceta, os dois em sincronia, uma dupla penetração que fazia Zuri gritar, o corpo tremendo de prazer. Baga, na frente, segurava o cabelo dela, o pau entrando e saindo da boca. “Vem, Mayer,” Zuri murmurou, a voz rouca, e eu me posicionei ao lado, aguardando, a camisinha esticada sobre o pau duro.

Zuri pegou meu pau com a mão, masturbando enquanto chupava Baga, os olhos fixos nos meus, cheios de provocação. “Quero você no meu cu,” disse, e Faraji saiu, dando espaço. Lubrifiquei o preservativo , o líquido frio contrastando com o calor do meu corpo e deixando a camisinha lisa. a penetrei lentamente, o cu apertado dela resistindo antes de ceder, engolindo-me centímetro por centímetro. Gemi, o prazer quase insuportável, enquanto Luki continuava na buceta, os movimentos dele sincronizados com os meus. Zuri gritava, o corpo convulsionando, os seios balançando, o suor escorrendo pela testa. “Mais forte, Mayer,” ordenava, e eu obedecia, metendo com força, cada estocada acompanhada por um tapa na bunda dela, a pele tremendo, marcada pelo impacto.

A cena era um caos de corpos, gemidos, e desejo. Baga gozou primeiro, o jato contido pela camisinha, enquanto Zuri lambia a cabeça, os olhos semicerrados. Faraji substituiu Luki na buceta, e eu continuei no cu, o ritmo frenético, o som da carne contra a carne misturando-se ao barulho da cachoeira. Zuri se masturbava, os dedos esfregando o clitóris com rapidez, o corpo tremendo em orgasmos sucessivos. “Me fodem, seus safados,” gritava, e nós obedecíamos, o prazer nos consumindo. Luki e Faraji gozaram, as camisinhas cheias, e eu senti o clímax chegando, metendo cada vez mais rápido no cu dela. De repente, senti a camisinha estourar, o prazer cru me acertando como um raio. Gozei, o jato quente enchendo-a, e por um instante o pânico tomou conta – mas, como era anal, o risco era menor, e me acalmei, ofegante, enquanto Zuri ria, o corpo ainda tremendo. Desabamos na pedra, exaustos, o suor escorrendo, a água da cachoeira pingando dos nossos corpos. Zuri se esticou, nua, os seios subindo e descendo com a respiração, o sorriso satisfeito. “Vocês são bons, meninos,” disse, a voz rouca, enquanto pegava a regata para se limpar. Faraji, Luki e Baga riam, jogando água um no outro, como se nada de extraordinário tivesse acontecido. Eu me sentei, o coração ainda acelerado, a culpa voltando com força. Beyya, o beijo, a promessa de algo diferente – tudo parecia distante agora, manchado pelo que acabara de fazer.

“Relaxa, branco,” Faraji disse, percebendo minha expressão, jogando uma garrafa d’água para mim. “É só diversão.” Mas não era só diversão. A vila de Nhambane, com seus costumes, suas tentações, estava me transformando, puxando-me para um lugar onde eu não sabia mais quem era. Olhei para Zuri, que vestia a calça legging, o corpo ainda brilhando, e pensei em Beyya, na visita que faria às seis. Precisava vê-la, precisava da leveza dela para apagar o peso do que acontecera. Mas, enquanto nos vestíamos e voltávamos para o carro, a cachoeira ficando para trás, eu sabia que Nhambane não me deixaria escapar tão fácil.

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Comentários

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Eu e meu marido estamos procurando homens para eu fazer ele de corno manda ele ama ser corno , me chama lá no Instagram quem quiser nos conhecer melhor 🔥 🐂 😈 @alinesilva20251

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Esse Mayer ta muito apaixonado pela Beyya pois com duas mulheres dando mole e ele ainda fica com remorso por ter transado com elas. Eu iria querer morar nessa cidade pois o homem ter direito a outra mulher é algo excepcional .

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