MINHA IRMÃ OUSADA

Um conto erótico de SARAH
Categoria: Lésbicas
Contém 1247 palavras
Data: 07/08/2025 14:58:38

O vento cortante de inverno assobiava pelas frestas da janela, trazendo consigo o cheiro úmido da tarde fria. Eu estava enrolada no sofá, afundada no edredom macio, quando Camila decidiu que eu não teria todo aquele espaço só para mim. Com um sorriso travesso, ela puxou o cobertor e se enfiou debaixo, colando seu corpo quente contra o meu. Seus dedos gelados do lado de fora encontraram minha pele sob o vestido sem cerimônia, me fazendo estremecer - mas não de frio.

— "Tá toda meladinha!", ela murmurou no meu ouvido, seus dedos já encharcados do meu desejo. "Tava siriricando pensando em mim, hein?"

Eu só consegui responder com um sorriso envergonhado, enquanto ela se acomodava entre minhas pernas. A audácia de Camila sempre me deixava sem ar - a maneira como ela me tocava com uma intimidade que só anos de cumplicidade poderiam criar.

— "Shh... a mamãe está na cozinha", sussurrei, sentindo seus dedos experientes já trabalhando meu clitóris inchado.

O barulho da louça sendo lavada e o volume alto da TV disfarçavam nossa respiração ofegante. Camila sabia exatamente como me tocar para me deixar louca - seus movimentos eram precisos, rápidos o suficiente para me levar ao limite, mas lentos demais para eu não implorar por mais. Quando seus dedos mergulharam dentro de mim, eu tive que enterrar o rosto no ombro dela para abafar um gemido.

Foi então que mamãe entrou na sala, sem aviso.

— "Ai que frio, mãe! Tivemos que nos abraçar, olha!", Camila disse com uma inocência perfeita, enquanto seus dedos continuavam seu trabalho dentro de mim.

Juliana - nossa mãe, aquela mulher que mesmo depois dos 40 mantinha um corpo que faria homens jovens tropeçarem nas calçadas - entrou com uma xícara de café fumegante nas mãos. Seus quadris largos balançavam sob o shorts justo que ela insistia em usar em casa, mesmo no inverno. Seus seios fartos, que eu juraria terem ficado mais volumosos nos últimos anos, tensionavam o tecido fino de sua blusa.

— "A novela começou e vocês não me chamaram?", ela perguntou, sentando-se no sofá ao nosso lado e aumentando levemente o volume da TV.

Eu quase morri ali mesmo, petrificada, enquanto mamãe fingia total absorção na telenovela. Mas Camila, a audaciosa, não parou. Pelo contrário - seus dedos encontraram um novo ângulo, mais profundo, e eu tive que morder meu próprio lábio até sentir o gosto metálico do sangue.

Foi quando Camila fez algo que me deixou ainda mais louca - lentamente, ela tirou os dedos de dentro de mim e levou-os à boca, primeiro cheirando profundamente meu aroma, depois lambendo cada gota de meu desejo com uma devoção que me fez tremer.

— "Tá frio mesmo, filhas, deixa eu embrulhar também!", mamãe disse de repente, puxando o edredom sobre si.

No espaço apertado sob o cobertor, a mão de Camila voltou à minha buceta com renovada determinação. Eu me contorcia silenciosamente, tentando disfarçar cada espasmo de prazer como um ajuste de posição. Mamãe então puxou minha cabeça para seu colo, seus dedos afundando em meus cabelos como sempre fazia quando assistíamos TV juntas - mas desta vez, seu toque parecia diferente, mais intencional.

Camila sorriu só para mim, seus olhos brilhando com malícia, enquanto seu dedo médio fazia círculos perfeitos no meu clitóris. Eu não tinha como relaxar - não quando cada toque dela me levava mais perto do limite, não quando mamãe estava ali, tão perto, seu perfume de jasmim envolvendo meus sentidos.

O orgasmo me pegou de surpresa. Eu cerrei os dentes, agarrando a perna de Camila com força suficiente para deixar marcas, enquanto ondas de prazer me sacudiam em silêncio. Foi tão intenso que lágrimas escorreram dos meus olhos - e Camila, a maldita, lambia cada gota do meu prazer dos seus dedos com visível satisfação.

Foi só quando minha respiração começou a normalizar que percebi - mamãe não estava mais olhando para a TV. Seus olhos escuros, tão parecidos com os meus, estavam fixos em nós, e no momento em que nossos olhares se encontraram, ela apenas sorriu - um daqueles sorrisos que conhecia todos os segredos do mundo - antes de voltar à novela como se nada tivesse acontecido.

Camila riu baixinho, sua mão finalmente saindo de debaixo do edredom - mas não antes de beliscar minha coxa, prometendo mais.

— "Acho que ela gosta de ver", ela sussurrou no meu ouvido.

E pela primeira vez, eu me perguntei se talvez minha irmã estivesse certa.

No dia seguinte, o sol da manhã mal havia começado a esquentar os lençóis quando os dedos de Camila encontraram novamente o calor entre minhas pernas. Eu ainda estava mergulhada naquele sonho proibido - sonhando que me tocava, imaginando justamente ela - quando seu toque real me arrancou do devaneio. Seus dedos já estavam encharcados do meu desejo antes mesmo de eu abrir os olhos.

— "Já estava molhadinha por mim, né?", ela sussurrou, sua voz rouca de sono e malícia, enquanto sua boca quente encontrava meu pescoço.

Eu arqueei as costas, prendendo o ar, tentando não gemer alto demais. A casa ainda estava quieta, mas não por muito tempo. O cheiro do café que mamãe preparava na cozinha já invadia o corredor, junto com o som de seus passos leves.

Camila não parou. Seus dedos deslizaram com uma intimidade que só quem conhece cada centímetro do seu corpo poderia ter. Ela sabia exatamente como me tocar, onde demorar, quando acelerar. E eu, ainda tonta de sono, me entreguei, deixando que ela me levasse até a beira do orgasmo antes de puxar minha mão para baixo do seu shorts.

— "Agora você", ela ordenou, e eu obedeci, encontrando sua buceta tão molhada quanto a minha.

Foi assim que mamãe nos encontrou - eu de costas para a porta, fingindo dormir, enquanto Camila se contorcia silenciosamente sob minha mão.

— "Meninas, o café tá—" Mamãe parou na porta, mas não gritou, não nos repreendeu. Seus olhos escuros percorreram nossos corpos enroscados, a minha mão escondida entre as pernas de Camila, os dedos da minha irmã ainda cravados em mim.

Por um segundo, ninguém respirou.

Então, sem dizer uma palavra, mamãe virou e fechou a porta. Mas não antes de eu ver a maneira como seus olhos escureceram - e como sua língua passou rapidamente pelos lábios.

Camila soltou uma risada abafada contra meu ombro.

— "Ela sabe."

— "Sempre soube", eu respondi, lembrando dos banhos "especiais" que ela dava em Mila, da maneira como às vezes me pegava olhando demais para ela e apenas sorria, como se guardasse um segredo.

A noite seguinte foi ainda mais ousada. Camila manteve sua promessa - eu acordei com sua língua entre minhas pernas, seus dedos me abrindo enquanto eu me contorcia em silêncio, tentando não gritar. Mas desta vez, a porta não estava totalmente fechada.

E quando meus olhos se encontraram com os de mamãe, espiando pelo vão, eu soube que estávamos todas presas no mesmo jogo.

No dia seguinte, ela nos serviu café da manhã como se nada tivesse acontecido. Mas quando se curvou para colocar o pão na mesa, seu shorts parecia ainda mais curto, seu decote mais pronunciado, e eu jurei que ela rebolou um pouco mais do que o necessário. Camila me olhou e sorriu, seus dedos brincando com a borda do meu shorts por baixo da mesa.

— "Acho que alguém quer brincar também." — falou baixinho...

E assim, o segredo que nunca foi realmente um segredo se tornou a nova realidade da nossa casa - uma realidade onde os dedos de Camila sempre encontravam meu corpo molhado, onde mamãe assistia com aqueles olhos que sabiam demais, e onde o inverno nunca mais pareceria frio

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Comentários

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Se me permite a ousadia, meu e-mail é heguib@gmail.com

Se quiser conversar ou trocar idéias. Não que você precise! Afinal, sua narrativa é perfeita, levando a gente ao delírio. Desculpe a ousadia.

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É delicioso como você descreve todo esse tesão! Essa tensão!!! Magnífico! Já imagino as filhas mamando na mamãe. Uma em cada seio, sugando e mordendo... 🤤

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