Uma das coisas mais normais que acontece, pelo menos no subúrbio carioca, é o casal separar e depois de um tempo voltar. Eu sabia das reclamações que meu amigo Samuel fazia sobre o fim do casamento dos pais dele, acompanhei a saída do tio Lúcio de casa e vi o quanto tia Glória não suportava mais o comportamento infiel, encostado e fanfarrão do ex-marido dela, então... Posso ser sincero? Nada me preparou pra reviravolta de chegar na casa do Samuel seis meses depois e encontrar o quarentão Lúcio sentado todo posudo no sofá da sala.
- B-Boa tarde, tio Lúcio. – tentei não rir.
- Fala, moleque. Tudo certo?
A resposta educada quebrou meu senso de humor. Justo ele, o macho que sempre tirou com a minha cara e que não perdia a oportunidade de me fazer de chacota. Lúcio abandonou o visual careca, agora usava o cabelo cheio de gel, penteadinho pro lado e a barba devidamente alinhada num cavanhaque planejado e moldado ao redor do queixo. Arrumadinho, engomado, sem a pancinha de antes e até menos parrudo, com os braços fortes e o corpo ligeiramente puxado pro musculoso. Será que o pai do Samuel andou malhando nos últimos meses e só eu não sabia? O coroa ficou ainda mais gostoso, não vou negar.
- Você tá bem? Não me xingou quando eu chamei de tio, será que é piada? Hahaha. – brinquei.
- Eu mudei, Fabrício. Tô outra pessoa, melhorei. – falou bem sério.
- Mentira? Daqui a pouco só falta dizer que virou crente. Hahahah! – fiz piada, olhei pro Samuel e ele coçou a cabeça, meio sem graça.
- E virei. Encontrei Jesus, minha vida agora é outra. Aliás, quando tiver um tempinho, passa lá na congregação do pastor Naldo pra acompanhar a pregação dos homens. O Senhor tem ótimos planos pra você também, rapaz– minha falta de resposta disse muito sobre como eu me senti diante de uma situação tão inusitada e inesperada como essa.
Inesperada porque, sendo bem franco, não esperei que uma mulher pra frente e trabalhadora que nem a mãe do Samuel fosse reatar o casamento com o imprestável do ex-marido, ainda mais depois de uma separação repleta de traições da parte do Lúcio. E inusitada porque, porra... Tá de sacanagem? O cara me botou pra mamar e jogou leite na minha garganta meses atrás, agora queria me salvar? Salvar do que, porra, tá maluco?! Enche o cu de falso moralismo e quer falar merda? Minha pressão subiu, eu fechei a cara e Samuel logo percebeu a mudança de expressão no meu rosto.
- Aleluia, irmão. – meu amigo gastou o próprio pai e voltou a falar comigo. – Qual vai ser, Fabrício? Bora lá em cima pra eu te apresentar pra Brenda?
- Vamo, é melhor mesmo.
Samuel meteu o pé pro quarto, eu fui atrás dele e não pude ficar quieto.
- Mano, na boa-
- Nem fala, eu tô ligado. Ninguém compra essa versão dele.
- Sei que é teu pai, Samuel, mas vai se foder. Será que ele pensa que a gente é burro? Tipo, fez o que quis e agora vem meter dessa? Pecou o quanto pôde e quer cantar de galo? – acho que peguei pesado, porque me empolguei na hora de falar e o morenão ficou me olhando, de sobrancelha erguida e o olhar um tanto quanto desconfiado.
- Tu sabe de alguma merda do meu coroa, viado?
- N-Não, claro que não. Quer dizer, sei das coisas que você me falava. Que ele traiu sua mãe, brigou no trabalho, foi demitido... E que sempre me xingou, até por isso eu evitava ficar perto dele. – tentei me policiar.
- Saquei... – ele continuou me olhando daquele jeito torto.
Chegamos no quarto, esperei encontrar a nova namorada dele ali dentro, mas na verdade se tratava de uma foto dela que ele queria mostrar. Brenda era morena igual ao meu amigo, só que cacheada, do cabelo armado, feito em luzes, e o corpão violão. Estudava moda, trabalhava numa perfumaria em Madureira, fazia academia nas horas vagas e combinava com a vocação esportista que o Samuel tinha por ser jogador de futebol, ao ponto de eu sentir um ciuminho.
- Bonita? – ele perguntou.
- Pra que você quer saber o que eu acho?
- Ah, sei lá. Tu é meu amigo viado, pô, tua opinião importa. Já tô namorando há meses e até agora tu não conheceu minha mina, Fabrício.
- Hmm, entendi. Sou seu amigo viado e minha opinião importa, tá... Bom, já que é assim, eu falo o que achei. Mas tem um custo.
- Que custo, moleque?
- Uma mamada. Deixa eu mamar e aí te falo o que achei dela. – brinquei.
Já tinha tempos que eu e Samuel não fazíamos uma putaria, eu tava doido pra chupar ele outra vez e me adiantei, fiquei de joelhos na frente dele. Apertei seu volume imenso no short, notei que estava sem cueca e a boca encheu d’água, mas as coisas não se desenrolaram exatamente como imaginei. Meu colega ficou sem jeito, respirou fundo e foi sincero comigo.
- Tua mamada não tem igual, mano. Mas como, agora tô namorando. Não quero começar fazendo merda, tá ligado? Tenho que respeitar a Brenda. Foi mal.
- Relaxa. Na real, eu que tô sendo sem noção de ignorar isso e achar que a gente ia continuar fazendo putaria. Desculpa a falta de respeito, amigão. – tirei a mão da caceta dele, fiquei muito sem graça e não soube onde esconder a cara. – Acho melhor eu meter o pé, Samuel.
- Não precisa, cuzão, fica aí. Tenho que ser honesto, tu sabe como eu sou.
- Eu sei, pior que sei. Você achava o fim seu pai trair sua mãe, lembro bem.
- Pois é. Não quero ser hipócrita, só isso. Se eu tivesse solteiro, Fabrício, tirava o short agora e passava papo de duas horas direto jogando gala na tua boca. Ia te botar pra mamar, te engasgar, se pá até jogava leitinho no teu cu, sem caô. – ele apertou a pica no calção, mostrou a meia bomba e não escondeu que ainda existia um oceano de tensões sexuais à flor da pele entre nós. – Eu te amassava sem dó. Mas agora é foda... Não posso trair. Não quero.
- Relaxa, Samuel. Eu sei de tudo isso, não se incomoda comigo. E desculpa mais uma vez se faltei com respeito. Preciso ir.
- Tem certeza que tu quer ralar, mano? Vou achar que foi por causa do que eu falei.
- Quero um pouco de tempo pra pensar, só isso. Mas juro que tô de boa.
- Promete?
- Prometo. Vou lá.
Saí sozinho do quarto, não nego que senti um pouco de raiva de mim mesmo devido à ciumeira boba, mas tudo bem, nada que o tempo não pudesse resolver. Achei que simplesmente sairia da casa do meu amigo, mas cheguei na sala e lá estava Lúcio, o evangélico, sentado no sofá e assistindo culto no meio da tarde.
- Aproveita enquanto ainda há tempo, moleque. Se arrependa dos seus pecados e encontre Jesus. – ele falou quando me viu.
- Me arrepender do que? – os sentimentos borbulharam no sangue, eu ressenti muita coisa ao mesmo tempo e resolvi descontar tudo nele. – Da mamada gostosa que eu dei em você antes da separação? Me arrepender de ter invadido seu quarto duas vezes pra cheirar suas meias, seu chulé, seu suor? Ou me arrepender de engolir seu leite na vez que te mamei? Aliás, vem cá... Será que teu filho sabe que uma das piranhas que você pegou é o melhor amigo dele?
Falei tudo que tinha que falar, não poupei desabafo. Se eu bem conhecia o quarentão cafajeste, ele ia se exaltar e querer me quebrar no meio, porém não foi o que aconteceu. Muito concentrado e cheio de si, tio Lúcio respirou fundo, ignorou o que eu disse e falou sem se afetar.
- Isso ficou no passado, garoto. Eu era do mundo, hoje não sou mais. E apesar de tudo, ainda bem que não te comi.
Essa resposta me deixou ardendo de ódio.
- Ah, é?! Pois fique sabendo que tudo bem você não me comer. É bom que sobra mais cu pro teu filho leitar.
Aí sim ele saiu do sério, relembrou um pouco do macho alfa que costumava ser e fechou um soco certeiro na mesinha de centro, chamando minha atenção. Meu corpo até sentiu parte da fagulha que sentia nas vezes que o Lúcio me interceptava dentro de casa e me chamava de viadinho.
- Meu filho é hétero. Macho. Eu sei que ele nunca te comeu, Samuel gosta de buceta.
- Sim. Igual ao pai dele, né? – debochei.
- Nunca te comi.
- E a mamada, tio Lúcio? – tentei tirar ele mais ainda do sério.
- Mamada é só mamada, seu moleque. Repito: nunca te comi e sei que meu filho também não. Se tu mamou ele... Por mais que isso me doa... Problema é de vocês.
- Tudo bem. Da próxima vez que eu encontrar com ele, vou jogar pesado até ele me comer. Pode ficar sabendo.
- Tu não ousaria, moleque diabo dos infernos. – o desgraçado segurou a bíblia pra me repreender.
- E você era mais legal como pai de família machista, sabia? Até sua versão desempregado era mais gostosa, mais saliente. Esse cosplay de pastor tá uma merda, meu cuzinho nem pisca. Agora dá licença.
Ele meteu outro soco na mesa, rugiu de raiva e amassou os dedos pra não voar em cima de mim antes de eu sair. Voltei pra casa destinado a tocar o terror naquela família, comecei a bolar o plano infalível pra sentar na vara do Lúcio e não ficar apenas na mamada. Se, pra ele, pecado era só quando envolvia penetração, então eu tava mais do que preparado pra fazer meu cuzinho de moeda de troca e provar que aquele quarentão filho da puta não tinha a menor vocação pra pagar de evangélico, crente, cristão, o caralho que fosse. Nada contra, ok? Mas ele, não. Não ele.
Enquanto o paizão virou um homem engomadinho, sempre penteado, cheiroso e com o corpo agora definido, Samuel chegou aos 20 anos sendo um verdadeiro jogador profissional de futebol, morenão tatuado, cada vez mais peludo igual ao pai e com porte de atleta. Uma semana depois do aniversário dele, nós fizemos um churrasquinho no quintal lá em Vista Alegre, eu levei mochila pra passar a noite e me admirei da Brenda não ter ido.
- Afinal de contas, quando é que eu vou conhecer sua namorada, hein? – cobrei.
- Tá foda, irmão. A tia dela vai casar em São Paulo, aí ela viajou com a família. – ele explicou.
Papo vai, papo vem, eu e Samuel beliscamos carne, jogamos videogame como nos velhos tempos, treinamos uns toques de bola no quintal e enchemos a cara de cerveja nesse meio tempo. Tia Glorinha, como sempre, cumprindo plantão no hospital até de manhã, a caixinha de som tocando funk alto e tio Lúcio assistindo filme cristão no sofá da sala, pra variar. Essa algazarra durou mais ou menos até 1h, horário em que meu amigo tentou falar com a namorada no celular, não conseguiu e foi deitar mamadão, muito puto e na seca.
- Sem neurose, Fabrício, tô boladão com a Brenda. Me deixou na mão, safada.
- Tenta entender, cara. Ela tá com a família e o momento lá é de comemoração. Casamento é um evento especial, tudo muito delicado.
- Delicado é isso aqui, ó. – ele botou a piroca pra fora pela saída da perna do short, mostrou a cabecinha rosa e o picão gordo pedindo atenção. – Delicado é eu precisar de uma foto da xoxota dela e não conseguir. Tô de saco cheio, mano, literalmente. Doido pra leitar e me controlando pra não trair.
- Meu Deus, Samuel... Tenta ver pelo lado positivo, daqui a pouco ela chega e vocês vão matar saudade à vontade.
- Posso dar o papo reto, irmão? Se eu fosse um maluco cuzão e quisesse trair ela, eu te enforcava na minha piroca agora mesmo. Olha só pra isso, viado. – arregaçou o caralho, deu com ele na palma da mão e me mostrou a envergadura sinistra pulsando. – Lembra da mamada que tu deu aquela vez no banheiro? Bagulho doido, filhão. Bati várias punheta pensando nela, tu não imagina.
- Não faz isso comigo que eu não sou de ferro. É covardia.
- É. Mas ó como eu fico quando lembro da tua goela, ó. – o cretino passou o dedo na ponta da giromba, extraiu o babão e riu.
- VAI DORMIR, CARA!
- Vou mesmo. Heheheh! Boa noite, cuzão. – virou pro lado, me ignorou e não demorou a roncar.
Mesmo relutante, inconformado e cheio de fogo, eu preparei meu colchão no chão do quarto e tive que pegar no sono com a visão da barraca do Samuel armada, viva, mexendo sozinha no calção. Custei demais a pregar os olhos, levantei pra escovar os dentes no banheiro e... Bom... Chegar na sala e encontrar o pai do meu amigo largadão no sofá soou nostálgico pra mim, sobretudo por ele estar só de pijama, com o pezão jogado na mesinha de centro e o saco vazando no short de dormir.
- É dessa visão que eu gosto. – gastei.
- O que tu tá fazendo aqui, moleque? Achei que tava dormindo.
- Achou errado. Vim conversar contigo.
- Não temo nada pra falar. Tu é amigo do meu filho e só, nada além.
- Tem certeza? – alisei seu pé, subi a mão na direção da panturrilha torneada e ele não me impediu de tocá-lo.
- Absoluta. Sou um homem de Deus, não caio mais em tentação.
- Poxa, que pena... Porque às vezes eu fecho os olhos e lembro da sensação da tua piroca alargando minha garganta. Lembra que até teu mijo eu bebi? Como pode, né? E pensar que agora a gente não pode fazer mais nada disso...
Lúcio me encarou, tentou me ignorar, meus dedos chegaram em suas coxas e ele tremeu de emoção. Nunca foi tão bom vacilar nas linhas tortas que alguém escreveu certo, não é mesmo? Porque, veja bem, aquele ali era um varão restaurado, ungido e agora distante dos vícios da carne. Então eu pergunto, por que a pele clara do cafajeste arrepiou e o volume no pijama dele cresceu? Será que foi minha fala? Ou foi minha atitude?
- Que eu tenha força diante da escuridão. Que meu corpo reaja e resista ante às trevas, pai. – eis que ele fechou os olhos, juntou as mãos em súplica e começou a pregar, como se estivesse diante do inimigo.
- Relaxa, varão. Não vou fazer nada que você não queira. – minha mão chegou na virilha do tio Lúcio, ele prendeu a respiração e eu pude senti-lo tremer abaixo dos meus dedos.
Dei-lhe uma cheirada gostosa no sovacão peludo, chupei o dedão do pé, ele não me negou e o resultado não podia ser diferente. O saco roncou, a piroca subiu, o morro de caralho armou feio no pijama, o homem de Deus perdeu o ritmo da oração que fazia e danou a gaguejar enquanto falava, com as carnes espasmando e os instintos à flor da pele.
- Por que você tá tremendo, tio Lúcio? Tá nervoso? Comigo?
- S-S-Senhor, que eu não h-h-hesite e q-que não caia... Meu Deus...
- Eu nunca vou entender. Somos humanos, nascemos pra sentir tudo que um humano tem que sentir e mesmo assim ficamos na negação. Por quê?
- Moleque... Por favor...
A bola esquerda saiu sozinha, pediu pela minha boca e eu resolvi atender o pedido. Desci de joelhos no sofá, mamei o culhão do pai do Samuel, ele desfez o sinal de oração com as mãos e imediatamente posicionou os dedos na minha nuca, como sempre foi e como sempre deveria ter sido. Que mania insuportável de querer negar o inegável, né? Haja paciência.
- SSSS! Que o Diabo caia perante meus pés... FFFFF! Que nunca me falte disposição pra enfrentar o mundo... AAARFFFF!
- GHHHRRRR! – engoli, gargarejei, fiquei mais de dez segundos tragando a giromba no talo e tive a impressão de que ela cresceu vários centímetros nos últimos meses, acho que por culpa do meu longo tempo sem mamar o quarentão.
- Por favor, Senhor, me ilumine nos momentos de... Dificuldade, porra! GRRRR! – o velho tio Lúcio não demorou a surgir pra me dominar.
Ele entoava falas da congregação, mas sua mão embebida em luxúria forçava minha cabeça contra a cintura peluda e me obrigava a engasgar nos 21, se pá 22cm de caceta cabeçuda. Meu nariz enterrou na pentelhada cheirosa do marido da tia Glorinha, as bolas dele contraíram na minha mão e ele chegou a esticar o corpo e os pés no sofá, de tão relaxado.
- Ggmmm! Tá gostando, macho? – parei de mamar só pra instigar.
- Esse que é o mal de conviver com viado. Tô caindo em tentação contigo, moleque... FFFFF! Melhor parar.
- Parar? Você tá controlando minha goela e eu que tenho que parar?
- AAARSSS! É que tua boca é quente, o inimigo é forte! Mmmm!
- Vai se foder! Hahahah! Sei que você gosta da minha boca, mas tô aqui por outro motivo.
- Como assim? – ele não entendeu.
- Hoje você vai me comer, tio Lúcio.
Subi na poltrona, me preparei no colo do pai do Samuel, empinei o lombo em cima dele e o filho da puta nem tentou reagir. Apontei o cuzinho na direção da trolha, desci devagar e o contato da carne na carne me fez pegar fogo, ...
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