O Entregador Negão e a Loirinha Safada - Capítulo 7

Um conto erótico de Casal cuckold e hotwife
Categoria: Heterossexual
Contém 1548 palavras
Data: 03/08/2025 22:18:48

Capítulo 7: O Leão e a Loirinha

Juliana vivia um conto de fadas, mas não era o luxo de Vitor que a encantava. Sua simplicidade, essência e personalidade forte faziam com que ela valorizasse apenas o amor dele. Claro, a experiência de cavalgar Ventania, o haras, a casa de campo — tudo era deslumbrante. Mas, para ela, nada disso importava sem o coração de Vitor. Ao chegar em casa na noite de domingo, porém, um pensamento a incomodou enquanto tomava banho. “Nossa, Vitor gozou dentro de mim tantas vezes esse fim de semana... Eu poderia engravidar.” A ideia a assustou. Seus sonhos de se tornar médica, de construir uma vida com esforço próprio, poderiam ficar mais difíceis. Determinada, ela foi até uma farmácia naquela mesma noite e comprou uma pílula do dia seguinte, tomando-a com um misto de alívio e preocupação. Na manhã seguinte, planejou passar no postinho de saúde perto de casa para consultar um médico, atualizar os exames e começar a tomar anticoncepcional, já que sua vida sexual com Vitor estava mais ativa do que nunca. E como estava.

A semana começou, e, como esperado, o Senhor João, o dono do bar, estava insuportável. Assim que Juliana chegou na segunda-feira, ele a recebeu com sarcasmo: — Olha aí, a princesinha folgou o fim de semana todo e eu aqui me fudendo. Pode esperar que vou descontar do seu salário, sua irresponsável. — Juliana apenas assentiu, engolindo a raiva, e foi para o balcão, que já estava lotado na hora do almoço. A semana passou em uma correria exaustiva, com Senhor João humilhando-a a cada oportunidade, jogando na cara sua ausência. Juliana suportava, sabendo que seria uma semana difícil, mas as mensagens de Vitor, mesmo que breves, a mantinham de pé. Cada “oi, meu amor” no celular a fazia sorrir, sonhar com a faculdade de medicina e encontrar forças para continuar.

Vitor, por sua vez, vivia uma semana agridoce. A empresa ia de vento em popa, com Alícia fechando contratos recordes e novos investimentos na Ásia. Mas ele estava angustiado. As conversas com Juliana eram curtas, limitadas por mensagens, e a distância o corroía. Ele sabia que ela se matava de trabalhar no bar e estudava incansavelmente no cursinho. Queria dar o mundo a ela, mas respeitava seu orgulho. Juliana, como o pai, tinha um temperamento forte e valorizava o que conquistava com esforço. Vitor, mesmo com o coração apertado, decidiu esperar, confiando no amor que os unia.

A sexta-feira chegou, e o bar do Senhor João estava um caos, lotado de bêbados barulhentos. Juliana, experiente, sabia lidar com os clientes, desviando de cantadas e toques indesejados com um sorriso forçado. Mas naquela noite, ela seria posta à prova. O bar estava tão cheio que ela mal conseguia respirar, e Senhor João, com sua marcação cerrada, proibiu que usasse o celular. Vitor, sem notícias dela o dia todo, sentiu uma angústia crescente, como se algo estivesse errado. Por volta das 19h, não aguentou mais. Tomado por um pressentimento, pegou o carro — não o furgão, mas um de seus carros de luxo — e foi até a casa de Juliana.

Chegando lá, não a encontrou. Uma vizinha simpática, Dona Clara, reconheceu Vitor e se aproximou, curiosa. — Nossa, Vitor, tá diferente, todo elegante com esse carrão! Tá com o carro do patrão hoje? — perguntou, sorrindo.

Vitor, sem querer explicar, confirmou com um aceno. — Dona Clara, sabe onde a Juliana trabalha? Tô preocupado, não consegui falar com ela o dia todo, e tá batendo um pressentimento ruim.

A vizinha, com pena, respondeu: — Claro que sei. É no bar do Senhor João, no próximo quarteirão. Aquele velho nojento humilha todo mundo, coitada da Ju. Sexta-feira lá é um inferno, sempre lotado.

Vitor sentiu uma pontada no peito e partiu para o bar. Estacionou do outro lado da rua e observou o movimento. O lugar estava abarrotado, e ele logo avistou Juliana, suada, com um avental surrado e uma touca na cabeça, correndo de um lado para o outro. Apesar do cansaço, ela mantinha um brilho de determinação que o fez admirá-la ainda mais. Mas o que viu em seguida o enfureceu. Os clientes, bêbados e grosseiros, olhavam para a bunda dela, tocavam seu braço, puxavam seus cabelos. Juliana desviava com habilidade, mas a tensão era visível.

De repente, Senhor João apareceu, apontando o dedo na cara dela e berrando. Vitor se aproximou, tentando ouvir, e captou a palavra “burra” cuspida com desprezo. Juliana, abaixada, juntava cacos de uma bandeja que caíra, quebrando copos. Foi então que um bêbado nojento aproveitou a posição dela, quase de quatro, e apertou sua bunda com força. Juliana se levantou num pulo e deu um tapa na cara do homem, que gritou: — Senhor João, não dá educação pra essa putinha? Todo mundo sabe que ela é a biscatinha do bairro, que deu pros três caras e foi expulsa de casa pelo pai!

Vitor, que assistia tudo, ficou em choque, mas quando viu Senhor João agarrar Juliana pelos braços, puxando-a com violência, seu sangue ferveu. Como uma fera, ele avançou, pegando o velho pelo colarinho. — Solta ela agora! — rugiu, levantando o punho. Antes que pudesse acertar, Juliana interveiu, gritando: — Vitor, para! Ele não merece nem isso!

Vitor, tremendo de raiva, segurou o impulso e, em vez disso, deu um soco no balcão, rachando o tampo de madeira e derrubando tudo que estava em cima. O bar ficou em silêncio. — Você nunca mais vai falar assim com a Juliana. Ela é minha mulher, e ninguém vai maltratá-la nessa vida! — Ele virou-se para o bêbado, que ainda esfregava o rosto, e acertou um soco que o fez voar sobre as mesas, caindo com um estrondo. — E você, seu verme, isso é pra aprender a nunca tratar uma mulher assim! Quem encostar nela vai se ver comigo!

Juliana, com lágrimas nos olhos, tremia. Vitor a envolveu nos braços, acalmando-a, e a tirou do bar. Antes de sair, ela arrancou o avental e jogou na cara de Senhor João. — Eu me demito, seu velho babaca, filho da puta! — gritou, com uma coragem que fez a galera do bar vibrar e aplaudir. — Isso aí, Ju! Ninguém pode tratar uma mulher assim!

No carro, Juliana desabou em prantos, o corpo tremendo enquanto Vitor a abraçava. — Me leva pra casa, por favor — pediu ela, a voz embargada. Chegando à casinha dela, porém, a ficha do que acontecera caiu. A violência física e psicológica que sofrera no bar a atingiu como uma onda. Juliana começou a tremer, o coração batendo descompassado, a respiração falhando. Um ataque de pânico tomou conta dela, e ela se sentou no chão, ofegante, com a cabeça girando. — Vitor... não consigo respirar... — murmurou, em pânico.

Vitor, desesperado, não sabia o que fazer. Pegou o celular e ligou para Alícia, sua fiel amiga, explicando rapidamente a situação. — Alícia, a Ju tá tendo um ataque de pânico! Vem pra casa dela o mais rápido possível, por favor!

Alícia, que ainda estava na empresa, entrou em pânico sem entender direito o que acontecera. Imaginando o pior, reuniu meia dúzia de seguranças armados — policiais que trabalhavam para a empresa — e partiu em três carros blindados para o bairro periférico onde Juliana morava. Em menos de dez minutos, os veículos derraparam na frente da casa, assustando os vizinhos, que ficaram de boca aberta com a cena. Alícia, empoderada e com porte de arma, desceu com uma pistola na mão, seguida pelos seguranças, pronta para enfrentar qualquer perigo. Ao entrar e ver Vitor e Juliana em frangalhos, ela correu para abraçá-los, chorando. — Meu Deus, Vitor, pensei que vocês tavam em perigo! Chamei os seguranças e acionei o Delegado Paulo!

O Delegado Paulo, um velho amigo de Alícia e Vitor, chegou minutos depois com quatro viaturas, fechando a rua. Ele cumprimentou Alícia com um sorriso caloroso, o coração acelerando como sempre acontecia perto dela. Paulo sempre tivera uma quedinha por Alícia, sem nunca desconfiar que a mulher deslumbrante era lésbica. — Imagina, não precisam se desculpar. Graças a Deus foi um mal-entendido. Amigos são pra essas coisas, podem contar comigo sempre — disse ele, com um tom tranquilizador. Então, olhando ao redor e notando a movimentação no bairro perigoso, sugeriu: — Melhor saírem daqui. Tá chamando muita atenção, e esse lugar não é seguro.

Vitor explicou rapidamente o ocorrido no bar, e Alícia, aliviada, mas indignada com o que Juliana sofrera, percebeu a profundidade da conexão entre ela e Vitor. Juliana, agora um pouco mais calma, viu nos olhos de Alícia a preocupação genuína com o amigo, uma ligação que ia além da amizade, e isso a tocou profundamente.

Alícia sugeriu que fossem para seu apartamento, e Vitor e Juliana aceitaram. Antes de partir, Juliana se despediu de Dona Clara, pedindo desculpas pela confusão. A vizinha, com um sorriso orgulhoso, a abraçou. — Ju, fiquei sabendo o que aconteceu no bar. Você foi uma mulher de fibra, minha filha. Tô orgulhosa de você.

No carro, a caminho do apartamento de Alícia, Juliana encostou a cabeça no ombro de Vitor, ainda abalada, mas sentindo-se protegida. Alícia, no banco da frente, trocou um olhar com Vitor, um misto de alívio e promessa silenciosa de que cuidariam de Juliana juntos. Naquela noite, o amor e a lealdade entre os três se fortaleceram, e Juliana, apesar do trauma, sabia que tinha encontrado não só um amor, mas uma família improvável.

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