O CÓDIGO DO PRAZER XXII

Um conto erótico de Ryu
Categoria: Heterossexual
Contém 3002 palavras
Data: 03/08/2025 08:43:30
Última revisão: 03/08/2025 08:52:04

22 – Protocolo de Apoio

Ao chegar em casa, no entanto, a inquietação continuava a me assolar. Simone estava ali, e eu sabia que tinha que confrontá-la sobre algo que me incomodava há tempos: seu passado com Alex, o ex-namorado que eu sabia ser um garoto de programa. A imagem dela, sempre tão elegante e refinada, parecia em conflito com essa parte da sua história.

A sala estava iluminada suavemente quando entrei. Ela estava sentada no sofá, lendo um livro. Hesitei por um momento, mas a necessidade de entender era maior do que o medo de magoá-la.

- Simone - Comecei tentando manter a voz firme - Podemos conversar sobre Alex? Sobre o seu passado?

Ela olhou para mim com uma expressão intrigada e um pouco desconfiada:

- Claro - respondeu, fechando o livro e me dando toda a atenção.

- É só que... você é uma mulher tão elegante e de alta classe. Como pôde namorar alguém como ele? - As palavras saíram mais duras do que eu pretendia, mas era o que eu sentia.

Simone respirou fundo e me olhou com intensidade:

- Anderson - começou ela - Essa imagem que você tem de mim é a sua construção. A mulher elegante e fina é uma parte de quem sou, mas não é tudo. Sou uma mulher de verdade, com desejos e vontades — às vezes obscuras, como qualquer ser humano.

Fiquei em silêncio por um instante, refletindo sobre suas palavras. Ela tinha razão; havia muito mais em cada pessoa do que as aparências sugeriam.

- Mas por que Alex? - perguntei finalmente.

— Eu estava sozinha, Anderson. Eu estava cansada de esperar, de me sentir esquecida. O Alex apareceu lá no hospital, naquele momento em que eu estava mais carente... bonito, jovem, cheio de conversa mole. Eu sabia que ele olhava pro meu carro, pro meu apartamento, pras bolsas. E eu deixei. De propósito.

Ela cruzou os braços, com o queixo erguido. Não era uma confissão envergonhada — era uma afirmação de autonomia.

— Eu me permiti aquilo. Não foi amor, nem cumplicidade. Foi desejo. Eu quis, por um instante da minha vida, me sentir uma mulher desejada por um cara lindo, com cara de capa de revista. Eu quis uma aventura. E foi só isso. Uma aventura rasa, sem profundidade.

— Então você... — minha voz falhou um pouco — você ficou com ele mesmo sabendo que era interesseiro?

— Fiquei. Porque naquele momento, eu não queria um futuro. Eu queria me distrair do buraco que você deixou.

Ela falou sem raiva. Sem drama. Apenas verdade.

— Mas foi só isso, Anderson. Ele não me marcou. Não me tocou de verdade. Não sei nem se ele lembraria o que eu gostava no café da manhã. Agora, você... você me conhece.

Eu abaixei o olhar. Parte de mim ainda doía. Alex foi para ela, exatamente o que Suzy foi para mim.

— Desculpa — falei, mais pra mim mesmo do que pra ela. — Por não ter te dado o valor que você merecia. Por ter deixado espaço pra alguém como ele entrar.

Ela se aproximou, devagar, e colocou a mão no meu rosto.

— Todos nós temos nossas histórias, Anderson. E cada uma delas nos molda de maneiras que nem sempre entendemos. Mas eu não quero mais passado. Quero saber se você vai ficar agora.

Ela sorriu, e naquele sorriso não havia mais nenhuma sombra do Alex. Só nós dois.

Aproveitei o momento e soltei a notícia:

— Eu vendi minha parte da empresa — soltei, direto.

Os olhos dela se arregalaram, mas antes que ela dissesse qualquer coisa, eu continuei. A voz embargou no meio da frase, mas fui até o fim:

— Eu... não quero mais viver praquilo. Passei anos colocando tudo no trabalho, como se fosse o único jeito de vencer na vida. E no processo, perdi tempo demais, que poderia estar com você. Eu tô exausto, Simone. E eu quero... eu preciso estar presente. Ser pai. Ser teu parceiro. Viver de verdade.

Fiquei um pouco envergonhado, pois obviamente omiti a relação sexual que acabara de ter com Suzy e Madalena.

Ela levou a mão à boca, os olhos marejados. E, num instante, me abraçou. Um abraço apertado.

— Obrigada... — ela sussurrou com a voz trêmula — você vai ser um pai maravilhoso. Eu sempre soube que tinha esse homem aí dentro.

Fechei os olhos por um momento, sentindo o abraço dela. Um alívio quente e doce.

Lágrimas desciam silenciosamente por seu rosto quando ela aproveitou para tocar no assunto do casamento:

— Agora que você está vendendo sua parte da empresa, talvez tenha mais tempo pra me ajudar com os preparativos da cerimônia.

Com tantas coisas acontecendo, eu havia deixado isso meio de lado.

— Claro, meu amor. Depois que eu finalizar a venda, vou ter mais tempo pra cuidar disso com você.

— Você já pensou nos padrinhos? Imagino que vá chamar o Wilfredo, a Sônia, o Rui com a esposa dele, a Melissa... e talvez a Madalena?

— Wilfredo, Sônia, Rui e a Melissa somente — respondi, seco demais até para meu próprio gosto.

Ela manteve o sorriso.

— Eu pensei em chamar a Rita, minha melhor amiga, e o marido dela. Também a Antônia, minha secretária, e o esposo.

Assenti, sorrindo de leve, tentando acompanhar seu entusiasmo.

Hesitante, ela completou:

— E... pensei também no Fernando. Mas só se você não se importar, claro.

Não disse nem sim, nem não. Mas a rigidez no meu rosto entregou mais do que qualquer palavra.

— Anderson... se você não se sentir confortável, eu não convido o Fernando.

— Ainda preciso falar com a Sônia — cortei, mais ríspido do que devia. — Ela vai cuidar da parte jurídica da venda. Só faltam os termos finais, nada demais. O principal já está decidido. Quando isso estiver resolvido, conversamos melhor sobre o casamento.

Ela respirou fundo e apertou minha mão com delicadeza.

— Vai lá. Eu espero.

Fui para o meu escritório, (o cômodo que transformei em escritório, dentro do apartamento) e mandei a mensagem pra Sônia. Listei tudo: os valores da minha parte na empresa, os termos que eu esperava ver no contrato, os detalhes que ela — como minha amiga e advogada — saberia costurar melhor do que ninguém. Não demorou nem dez minutos, ela respondeu. Disse que tomaria as providências, que ia começar a redigir tudo ainda hoje. E no fim da mensagem, quase como um pós-escrito, veio um link.

Sem comentário. Só o link.

Cliquei. A página carregou devagar, como se já soubesse o que vinha. O título me acertou no estômago antes mesmo da matéria abrir por completo: "Viúva milionária é encontrada morta após festa com modelos."

Li uma vez. Depois outra. A mesma frase, rodando na minha cabeça como um zumbido.

Camila.

Viúva. Overdose. Mansão. Festa. Modelos.

Parece até montagem, manchete de tabloide sensacionalista. Mas era real. A notícia era de hoje. Camila estava morta.

A matéria dizia que ela foi encontrada pela manhã, desacordada em um dos quartos da mansão, após uma festa que durou a noite inteira. Álcool. Drogas. Ambulância que chegou tarde demais. A polícia investigava, claro, mas o tom era de que ninguém esperava grandes revelações. Só mais uma morte glamourosa, trágica, quase previsível — se você lesse de fora.

O que me prendeu de verdade, no entanto, foi o silêncio.

Nenhuma menção ao Gabriel.

Nem uma linha.

Fechei a matéria, abri de novo. Nada. Como se ele não existisse.

Meu peito apertou. Aquele velho nó que eu achava que já tinha dissolvido com o tempo voltou a queimar na garganta. Gabriel tinha sido registrado como filho do Eduardo, claro — marido da Camila. Mas aquela dúvida ... se era meu filho!

Mas agora ela estava morta.

E se Gabriel for meu filho?

E se ele estiver sozinho?

Mandei outra mensagem pra Sônia. Perguntei se podia dar uma passada lá na casa deles no dia seguinte, conversar com ela e o Wilfredo.

“Pode vir sim. Amanhã de manhã vou trabalhar em um processo em casa e o Wilfredo vai estar aqui também. Vai ser bom te ver.”

Na manhã seguinte fui até a casa deles.

No caminho, minha cabeça girava. O título da matéria ainda martelava. O rosto da Camila vinha e voltava, como se ela estivesse sentada ao meu lado, como se fosse me dizer alguma coisa. Parei em frente à casa da Sônia, respirei fundo e toquei a campainha.

Wilfredo abriu com aquele sorriso calmo que ele sempre teve, mesmo nos dias mais estressantes do hospital.

— E aí, meu caro. Entra — disse ele, me dando uma leve tapinha no ombro. — Que bom te ver.

— Obrigado, cara. Eu sei que é um horário ruim. Vim incomodar vocês...

— Que isso — disse Sônia, vindo do corredor. — Você é sempre bem-vindo aqui. Os meninos estão vendo desenho. A gente tem uns quinze minutos de paz antes da próxima briga.

Sorri, meio sem graça, e me sentei na sala com eles. Wilfredo foi até a cozinha e voltou com uma xícara de café pra mim.

— Sonia... — comecei, direto. — Sobre a notícia... da morte de Camila. Eu queria te perguntar: com quem vai ficar o Gabriel?

Ela me olhou por um segundo, séria, antes de responder.

— Ainda não está claro. Mas, legalmente, o mais provável é que fique com o Marcos. Eu vou verificar isso amanhã com mais calma.

Fiquei um tempo em silêncio, olhando para a xícara de café. A voz saiu baixa:

— Eu sei que parece teoria da conspiração, mas... não faz sentido isso. A Camila morrer de overdose? Eu a conheci. A gente foi vizinho. Ela tinha uma obsessão por saúde. Comida sem glúten, suco verde, caminhada, natação. O corpo dela era... era resultado de disciplina. Ela cuidava de si como quem cuida de um templo.

Sônia me olhou com atenção, mas quem respondeu foi Wilfredo:

— É estranho, sim. Mas não impossível. Às vezes, quem vive assim, também vive sob pressão. Pode ter se soltado numa festa, usado tudo de uma vez só.

Dei um gole no café, pensativo.

— De fato, quando alguém abusa muito de álcool e droga, o corpo dá sinais. Pele, olhos, unhas, dentes... Eu não vi o corpo dela, claro, mas... às vezes a pessoa usa só uma vez. E essa uma vez é o suficiente – disse Wilfredo.

Aquilo me deixou ainda mais desconfortável. Wilfredo era médico, ele falava com lógica. Mas eu falava com memória. Com sensação. Camila era vaidosa, sim. Mas também era firme. Tinha autocontrole, ou pelo menos parecia. Não combinava com aquilo. Festa com modelos. Overdose. Morte sozinha num quarto.

Não combinava.

E o pior era o Gabriel, talvez meu filho, agora sem mãe nem pai. Eu não conseguia tirar isso da cabeça.

— Sônia... — falei, olhando bem nos olhos dela — se você descobrir alguma coisa sobre a guarda do Gabriel... me avisa?

Ela assentiu, com seriedade. E naquele momento, um pensamento veio à minha mente.

Se aquele garoto for meu filho, e ficar sob a guarda de Marcos, ele será criado por Marcos e Suzy, sua futura esposa.

— Eu vou dar uma olhada nisso, Anderson — disse Sônia, depois de um silêncio pesado. — Ver se tem alguma coisa... suspeita, sabe? Se eu encontrar algo que indique que a morte da Camila não foi só o que parece, te aviso. Prometo.

Na mesma hora, ouvimos o choro de uma criança vindo do corredor. Era um daqueles choros que crescem rápido — de quem acordou assustado.

Sônia e Wilfredo se entreolharam. Ela deu um sorriso rápido, cansado.

— É o Lucas, com certeza. Eu vou lá.

Ela se levantou e sumiu pelo corredor. Eu e Wilfredo ficamos sozinhos na sala, só com o som do desenho animado baixinho na TV.

Aproveitei o momento. Eu precisava falar. Guardar aquilo estava me corroendo há tempo demais.

— Wilfredo... posso te dizer uma coisa? Coisa séria?

Ele virou pra mim, encostando o corpo no sofá. Assentiu.

— Claro. Pode falar.

Respirei fundo.

— Eu desconfio que a Beatriz... não é minha filha.

Os olhos dele se arregalaram, mas ele não disse nada. Só esperou.

— Eu acho que a Simone me traiu. Não tenho prova concreta, mas... tem coisa que não fecha. E tem um dia específico que não sai da minha cabeça.

Wilfredo franziu a testa. Eu continuei:

— Eu fui cedo pro hospital, sem avisar. Fui fazer uma surpresa para Simone. A secretária da Simone ficou... visivelmente assustada quando me viu. Desconfortável. Evitava o olhar. E naquele dia, eu vi o Dr. Fernando saindo do consultório.

Wilfredo se ajeitou no sofá, mas ainda não falou nada.

— Até aí, tudo bem, né? Mas o que me incomodou foi o seguinte: a Simone não deixou que eu entrasse na sala anexa ao consultório. Disse que estava tudo bagunçado. Que não era um bom momento. Que o banheiro tava entupido.

Fiz uma pausa. Respirei fundo. Wilfredo me olhava com atenção. Continuei:

— Então. Eu acho que foi ali que aconteceu alguma coisa. Eu senti. Era como se... ela estivesse escondendo algo de mim. E logo depois disso, ela ficou estranha. Alguns dias depois... veio com a notícia da gravidez, bate com a data.

Wilfredo me olhou por um longo tempo. Depois, falou com calma:

— Anderson... eu entendo o que você tá dizendo. Entendo mesmo. Mas vou te falar com toda a honestidade do mundo: eu confio na Simone. Ponho a mão no fogo por ela. Conheço ela há anos. Ela é séria. E nunca vi nada que me fizesse pensar o contrário.

Aquilo me bateu como um balde de água fria. Eu esperava outra reação. Não que ele me apoiasse cegamente, mas... alguma dúvida. Algum “talvez”.

Mas ele foi firme.

— Às vezes — continuou ele — a gente vê coisa porque tá inseguro. Você mesmo tá passando por tanta coisa... talvez esteja projetando. Eu acho que você devia conversar com ela. De verdade.

Balancei a cabeça, mas não respondi. Ele podia ter razão.

Ou não.

Eu só sabia de uma coisa: desde aquele dia no consultório, eu estava desconfiado. E não tinha mais conseguido me sentir totalmente seguro.

— Eu sei que parece paranoia, Wilfredo — continuei tentando manter a voz baixa, mesmo com a raiva e a dúvida querendo escapar pela garganta. — Mas tem mais coisa. Naquele dia, depois que o Dr. Fernando saiu... a Simone parecia assustada. Quase tropeçou na própria fala. E praticamente me puxou pelo braço até a cafeteria do hospital.

Wilfredo ficou me olhando, sem interromper. Só respirava mais fundo.

— E outra coisa que... que talvez seja besteira, mas... — fiz uma pausa — a Beatriz. Ela não tem traço nenhum japonês.

Wilfredo franziu a testa. Eu sabia que ele ia tentar racionalizar.

— Nem todo filho de japonês nasce com traços orientais marcantes, Anderson. A genética é complicada. A mistura com outros grupos genéticos pode suavizar as características. O formato dos olhos, o tom de pele, até o tipo de cabelo...

— Eu sei — interrompi, um pouco mais ríspido do que queria. — A Simone já me falou isso. Eu pesquisei na internet também, li artigos, até falei com outros médicos. Eu já ouvi tudo isso. Mas, mesmo assim... essa pulga não sai de trás da minha orelha.

A sala ficou em silêncio por uns segundos.

— Eu olho pra Beatriz e, claro, eu a amo. Ela é minha filha — completei. — Mas, às vezes... é como se alguma coisa não encaixasse. Não é só sobre aparência. É um instinto, sabe? Um sentimento que não me larga.

Wilfredo suspirou. Passou a mão no queixo, pensativo.

— Anderson, sentimentos importam, mas também enganam. Especialmente quando a gente tá cercado de tensão, de dúvidas, de... fantasmas do passado. Talvez você precise conversar com a Simone com mais clareza.

Antes que eu pudesse responder, ouvimos passos no corredor. Sônia estava voltando.

— Lucas tá um pouco manhoso, mas tá tudo sob controle — disse ela, sorrindo ao se aproximar. — E vocês, resolveram o mundo?

— Quase — disse Wilfredo, lançando um olhar de cumplicidade.

Retribuí com um sorriso discreto. Mas por dentro, a confusão só aumentava.

Aproveitei o momento pra mudar de assunto.

— Sônia, Wilfredo... quero que vocês sejam nossos padrinhos de casamento. A cerimônia vai ser em março do ano que vem. Vou trazer o convite oficial, claro, mas já deixem a data reservada.

— Claro, Anderson — disse Wilfredo, com um aceno leve.

— Estamos muito felizes por vocês! — acrescentou Sônia, com entusiasmo sincero.

Mais uma vez, o choro de uma criança ecoou pela casa. Vimos Sônia se levantar com naturalidade e desaparecer pelo corredor. A voz dela logo surgiu abafada, falando baixinho com uma das crianças.

Aproveitei a brecha. Virei-me para Wilfredo, mais sério do que antes.

— Eu quero fazer um teste de paternidade.

Ele me olhou sério, mas não surpreso. Acho que ele já esperava por isso desde a última frase que dissemos um pro outro.

— Mas tem que ser escondido — completei. — A Simone não pode saber. Pelo menos, não por enquanto.

Wilfredo cruzou os braços, apoiando o cotovelo no joelho, pensativo. O silêncio dele durou um pouco, mas quando respondeu, foi direto:

— Você tem certeza?

Assenti, sem hesitar.

— Tenho. Eu preciso tirar isso da cabeça. É isso ou enlouquecer.

Ele ficou mais um tempo em silêncio, depois soltou um suspiro longo.

— Tá... se isso vai te dar paz, eu vou te ajudar. Tenho um amigo que é dono de um laboratório. Laboratório sério, discreto. Vou conversar com ele e ver como a gente pode fazer isso sem levantar suspeita.

Aquilo me aliviou mais do que eu esperava. Era como se, finalmente, eu tivesse dado um passo em direção a alguma clareza.

— Obrigado, Wilfredo. De verdade. Você não sabe o quanto isso significa pra mim.

Ele levantou a mão, como quem quer manter os limites bem claros.

— Mas entenda uma coisa, Anderson. Eu vou te ajudar porque você é meu amigo, e porque, sim, talvez isso resolva essa angústia que tá te corroendo. Mas eu continuo acreditando na Simone. Poria a mão no fogo por ela, ainda assim.

Assenti de novo, com respeito.

— Eu sei. E se eu estiver errado... se tudo isso for só uma paranoia minha... eu vou ser o primeiro a pedir desculpa.

Wilfredo então pegou o celular do bolso, digitou algumas coisas, provavelmente mandando mensagem pro tal amigo. Depois, me olhou de novo.

— Assim que ele me responder, eu te aviso. Te passo o lugar, o horário, tudo certinho. Vamos fazer isso da forma mais discreta possível.

— Obrigado.

Continua ..

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Comentários

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A história está envolvente...

Não esperava a morte de Camila!!!

Quando foi dado o spoiller que teria mais uma morte pensei que a morte seria do Sócio de Anderson, por ele não concordar em vender a parte para Mada e Suzy... kkkkk

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Seria uma continuação interessante.

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Posso estar enganado mas se a Suzy matou seu sogro com a ajuda da Madalena,quem garante que elas também não podem estar por trás dessa morte? Se bem que acho que o mentor intelectual dessas mortes não é somente a Suzy. O Marcos pode estar por trás disso já que com o Nascimento do seu irmão,metade da fortuna do pai iria para a ex mulher dele. Mas ainda assim posso estar errado e as duas amantes serem as mandantes,assim elas ficariam juntas e muito ricas ,e sem ter que se esconder de ninguémm

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A história aponta para Madalena e Suzy, o que me leva a crer que no final não sejam elas. Pelo menos, não sozinhas.

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Também acho que elas fariam isso só .

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Anderson acredita que Camila foi assassinada. Na cabeça dele os suspeitos são esses : Madalena, Suzy, Marcos e também ele suspeitara que Simone possa ter descoberto a traição dele com Camila e ter mandado matar Camila. Com novas informações, Anderson terá outros 2 suspeitos.

Mas isso tudo são suspeitas do Anderson.

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Por essa morte eu não esperava.

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Nem eu ! Até pensei que ela fosse a autora no caso da morte do Marido .

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Legal que não se esperava essa morte!

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A maneira como Camila "Sai da história" deu a entender que você se livrou de uma personagem que não teria o que acrescentar, principalmente quando ela deixa de ser suspeita do assassinato. Se foi intencional eu não sei, mas funcionou muito bem para nos pegar de surpresa.

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Obrigado pelo comentário.

Achei interessante.

Depois que terminar de publicar a série, vou voltar aqui e falar mais sobre esse assunto.

Agora eu teria de dar spoiler.

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