Minha esposa Maha virou atriz (9)

Um conto erótico de Sabrino (Por Leon Medrado)
Categoria: Heterossexual
Contém 3424 palavras
Data: 25/08/2025 22:29:50
Última revisão: 25/08/2025 23:25:27

Parte 9.

Da série: Maha – esposa e atriz

Quando eu pedi para ver as fotos do ensaio, vi que a Maha ficou hesitante, sem saber se entregava o telefone. Ela disse:

— Por favor, querido. Espere o seu aniversário. Não estrague até a minha surpresa. Pode ser?

Concordei, pois não fazia muita diferença. Eu já sabia o que precisava, e estava bem tranquilo com tudo. Eu disse:

— Tudo bem. Respeito. Foi penas curiosidade.

Maha falou:

— Confesso que eu estou bastante em dúvida se de fato vou dar essas fotos. Depois que o Gênio ficou todo sem jeito, não sei se vou dar mesmo. Fiquei pensando agora, em apagar e esquecer. Quando eu fiz o ensaio, estava numa animação enorme, achando que ia despertar a tua libido, que iríamos ficar excitados com a situação, e que tu seria cúmplice dessa minha aventura ousada. Achava que tu estava cheio de tesão por eu querer dar para o seu amigo. Pelo menos era o que parecia. Depois que reagiu inseguro e ciumento, fiquei totalmente frustrada, por isso, reagi com um pouco de raiva. Mas, sou tua esposa, aceitei ser tua companheira, e por mais que eu tenha uma cabeça aberta, que fica cada vez mais livre, tenho que respeitar se tu não pensa e nem sente da mesma forma.

Eu ouvi aquilo, procurando entender o sentimento dela. Eu já tinha superado aquele momento de ciúme e insegurança. Voltei a explicar:

— Maha, eu sei que o Gênio é um ser sensual, e muito provocante, e sabia que ele a desejava. Sempre soube. Até desconfiava dele ter ficado contigo antes de me apresentar. Tu que me disse que não. Sabia que o curso de teatro e os laboratórios iam despertar a libido nos dois, como tu mesmo confirmou. E sei que tu é uma libidinosa sensual que adora uma safadeza. Na tua cabeça, isso é muito natural, ele ia despertar tua vontade.

Respirei e prossegui:

— Até que eu tive a confirmação do desejo dos dois, e vi como foi que agiram diante disso, eu tinha muita desconfiança de que algum dos dois era o provocador, e estavam omitindo isso.

Maha me escutava, atenta, mas parecia um pouco tensa. Continuei:

Eu precisava saber se podia confiar no Gênio. Tu me confirmou que foi tu mesma que quis e ele entrou no clima, pois veio de encontro ao que ele também queria. Eu estava achando que o Gênio não tinha sido correto e claro comigo antes. Mas eu entendi que ele não quis foi te expor, sabendo que foi tu que provocou a situação toda. E quando entendi isso, percebi que não precisava ficar cheio de neuras, pois eu sei que tu gosta muito de mim, e passar uma noite de sexo com outro, especialmente um amigo nosso, não seria um deus nos acuda. Minha cabeça é rápida, sou muito observador e entendo perfeitamente esse tipo de coisa. O único risco, é tu gostar tanto que vai desejar ficar com ele. Mas isso, eu não poderia mesmo impedir. Por isso, desencanei. E foi o Melga que me deu a ajuda necessária. A experiência dele contou muito.

Notei que ela ficava mais descontraída, e até sorriu ao dizer:

— Bobo, acha mesmo que eu te trocaria por aquele maluco? O Gênio é um gostoso, divertido que só, mas não dorme duas noites na mesma cama. A vida dele é a da cigarra, e a tua é a da formiga.

Na mesma hora eu me lembrei da canção cantada pela Simone e disse:

— Você é a minha cigarra!

E comecei a cantar para ela:

Porque você pediu uma canção para cantar

Como a cigarra arrebenta de tanta luz

E enche de som o ar

Porque a formiga é a melhor amiga da cigarra

Raízes da mesma fábula que ela arranha

Tece e espalha no ar

Porque ainda é inverno em nosso coração

Essa canção é para cantar

Como a cigarra acende o verão

E ilumina o ar

Si, si, si, si, si, si, si, si

A Maha sorriu, mais alegre me vendo cantar, e falou:

— Eu não! Não é inverno em meu coração! Eu te amo, seu chato, estraga prazer.

Percebi que ela havia recuperado a confiança e o bom-humor. Cutuquei:

— Cigarra estava louca de vontade de dar uma volta com o “cigarro” safado…

Maha se virou e montou a cavalo sobre o meu colo, e me deu um beijo. Perguntou:

— Estava não, estou. Jura que não está bravo comigo?

— Jurar eu não juro, porque não sei ainda todas as tuas artimanhas para cair na safadeza com ele, mas agora eu já estou leve, sem me preocupar mais com isso.

Maha montada a cavalo me abraçou e disse:

— Olha lá, tu parece que fica de boa, libera, e na hora do vamos ver, vira bicho e corta o embalo dos outros.

— Se tu não fizer nada escondido, e sempre for sincera, dificilmente eu vou desconfiar de ti. Não sou teu dono, sou teu parceiro, e quero que tu fique comigo porque quer. A partir de agora vou assumir cada vez mais esse espírito liberal. Mudei mesmo. – Falei.

Maha me deu outro beijo e disse:

— A propósito, já que tu está nessa onda liberal e sincera, me conta, onde foi que tu dormiu, e com quem? Foi com a tal baianinha?

— Fiz que sim, e disse:

— Sim, se chama Shakira, é novinha, e muito gente boa. Foi meio ao acaso Gostei muito dela, e da irmã, que se chama Sharon, que ficou com o Melga.

Maha me deu um murro fingido no ombro, e disse:

— Mas que safado! Quando eu estava indo, tu já estava voltando. Agora, quem ficou com ciúme fui eu.

Eu fiquei rindo, e ela riu também, e eu disse:

— Pimenta baiana no cu dos outros é refresco!

Percebi que a Maha estava excitada, os peitos com os mamilos pressionando a camisetinha. Ela perguntou:

— Foi bom? Ela é gostosinha? Ou gostosona? Na foto parece um mulherão!

Eu perguntei:

— Tu quer sentir ciúme de verdade, ou está só matando a curiosidade?

Ela sorriu, mas senti que estava excitada e ela disse em voz mais baixa:

— Eu sinto ciúme, mas não fico brava. Acho que tudo bem.

— Ela não é grande mas é muito bonita e gostosinha, e gente fina. – Falei.

Ela disse:

— Penso que foi muito bom tu ter ficado com ela, ajudou para ter uma visão mais clara do que é somente sexo, e o que é sexo com amor.

Eu respondi:

— Eu garanto que fiz amor a noite inteira com ela! – E dei uma gargalhada.

A Maha, na mesma hora reagiu e me deu outro murro no peito, dessa vez um pouquinho mais forte, mas ainda sorria:

— Safado, Quer me tripudiar? Olha lá, eu me vingo!

Eu dei mais risadas. Falei:

— Sou ainda apaixonado por ti, a paixão que foi um pouco abalada por tua repentina paixão pelo amigo, não morreu, mas graças a isso, eu aprendi que posso gostar de ti, e gostar também de outra, e mais outra, sem ter que excluir ninguém, e devo isso a ti, ao Gênio e ao Melga, que me empurraram para esse momento.

— Ah, meu deus! Eu criei um monstro! – Exclamou a Maha fingindo desespero. Depois me olhou séria e falou:

— Agora é sério! Quem é essa safada? Eu já fiquei preocupada. Para tu me falar desse jeito, tenho que tomar muito cuidado. Essa safadinha veio ciscar no meu terreiro!

Eu tinha ficado um pouco excitado com ela no meu colo vendo os peitinhos empinados de mamilos salientes. Ela sentiu meu pau duro, abaixou a mão, e apalpou o meu pau. Falou:

— Isto aqui é por lembrar dela ou porque eu estou aqui?

Dei risada e falei:

— Eu tenho amor à vida, não consigo saber exatamente, e mesmo que saiba não digo, sem proteção policial.

Maha apertou meu pau e disse baixinho:

— Não faz isso comigo, seu safado! Isso dói.

Eu gemia um pouco com o aperto dela e fingi ter dor, dizendo:

— Aii, sim, isso dói. Vai com calma.

— Dói ouvir tu falar da baianinha como falou, e ficou de pau duro. Agora sim, estou com ciúme. – Ela murmurou mais séria.

Ela continuava excitada, misturava um pouco de raiva e tesão. Eu disse no ouvido dela:

— Ciúme deixa você com tesão, também? Não sou só eu que tenho tesão de corno?

— Seu puto. Não me provoque… Eu pensei que ia ficar uma semana sem dar para ti, só de raiva, agora já estou cheia de vontade… – Ela disse.

Ela já estava abrindo a minha calça e puxando meu pau para fora da cueca. Passei a mão no vão das penas dela e senti a calcinha melada. A safada estava molhando a calcinha. Eu estava endiabrado também. Já que era para ser liberal e sem vergonha, eu resolvi bancar o cafajeste. Perguntei:

— Vai querer dar para o teu macho, como putinha ou como esposa?

— Como tu quer? – Ela perguntou.

— Quero saber como é essa putinha quando não está com o marido.

— Safado! Eu fico a mesma de sempre, adoro ser sua esposa putinha.

Ela acariciava a minha rola, e disse:

— Estou sentindo um cheiro diferente aqui. Tu estava de safadeza até há pouco né?

— Eu tomei banho antes de vir. – Respondi.

Maha apressada se levantou, despiu a calcinha, voltou a montar a cavalo nua, pegou no meu pau e dirigiu para sua rachinha e veio se aproximando, fazendo a pica se enterrar na bocetinha dela.

Quando meu pau se enfiou na xoxotinha eu estava arretado novamente e o que mais me excitava era ver que a minha mulher, passada a crise emocional inicial, já estava tarada e com muito desejo de foder. Eu tinha gozado bastante naquela manhã e pensei que ia dar uma surra de pica naquela safada.

Tratei de arrancar a camisetinha e deixar a Maha nua, cavalgando minha rola no sofá. Abaixei as calças e a cueca. Comecei a chupar seus peitos e ela gemia forte, rebolando na rola. Estiquei um braço pela lateral e enfiei a mão por trás entre as suas nádegas, colocando um dedo do meio sobre o seu cuzinho. Maha soltou um gemido gutural e exclamou:

—Ahh, safado! Me fode, me fode… Eu vou gozar, seu puto!

Com a outra mão eu dava tapas na outra nádega, e ela aumentou o ritmo das cavalgadas, já tomada pelo desejo de gozar no meu pau. Durou uns dois minutos se rebolando ali. Eu esperei que ela se estremecesse inteira gemendo na caceta, eu beijei sua boca com força e suguei sua língua, esperando que ela tivesse um êxtase completo. Mas eu estava ainda de pau duro e continuei enterrado, e ela voltou a se rebolar, procurando me fazer gozar. Eu sabia que a grande satisfação dela era me fazer gozar, e naquele dia, eu estava mais resistente, e ela se desdobrava, e foi mexendo, indo para frente para trás, voltei a sugar os peitos dela, o que sempre acelerava seu prazer e a deixava muito próxima do orgasmo. Vendo que eu não me entregava ela disse:

— Safado, já gozou tudo hoje com a baianinha, né?

— Não, falta a gozada melhor, com a minha putinha. – respondi.

Nisso, ela apelou e começou a provocar.

— Tu ficou mordido que eu queria dar para o teu amigo, né?

— Fiquei mordido, mas não me entreguei ao jogo dos dois safados. – respondi.

Ela, mais provocada ainda, falou:

— Mas, tu deixa eu dar para aquele gostoso, não deixa?

— Se tu quer, eu deixo, quero que tu aproveite muito! Sua safada! – Respondi.

Ela acelerava, excitadíssima, e gemia, suspirava, e disse:

— Eu vou dar, amor, eu quero dar, e provar daquela pica deliciosa!

Percebi que ela queria mexer com o meu tesão, mas eu já estava experiente, safo, e controlando bem. Respondi:

— Eu deixo, pois eu provei uma delícia de uma moreninha com sabor de chocolate de cacau ao leite, com uma bocetinha muito quente e que adora uma boa foda, também. Acho que tu merece também. Senão tu fica prejudicada.

Quando eu falei aquilo, ela não aguentou mais e começou a gemer com voz rouca:

— Ahhh, safado, que gostoso, fode a tua putinha! Meu corno safado! Me fez de corna também, né?

Eu não respondi, apenas chupava os peitos e pressionava o cuzinho dela com o dedo. Ela logo começou a gozar pedindo:

— Vem amor, goza comigo, goza, me faz gozar junto.

Eu deixei meu corpo relaxar, tomado também de muito tesão de ver como ela estava alucinada e acabei gozando junto com ela. Foi maravilhoso.

Por uns dez minutos, ficamos abraçados, juntinhos. Sem falar nada. Meu pau amoleceu e saiu de dentro. Senti que a porra escorria e falei:

— Está satisfeita?

— Por enquanto. Tu me paga ainda seu safado! Está me devendo mais. Estava na seca desde ontem por tua culpa.

Quando eu me levantei para levar a Maha ao banheiro para tomarmos uma ducha, o meu telefone celular tocou. Peguei e vi que era o Melga. Atendi e ele já disse:

— Fala “parça” … E aê... quer vir à praia? Depois comemos por aqui no final do dia.

Olhei no relógio e marcava 13h30. Nem podia imaginar que se passara aquele tempo todo. Eu havia chegado pouco antes das 12h. Respondi:

— Vou perguntar para a Maha. Está sozinho?

— Não, estou com as duas gatas.

— Vou ver. Espere.

Maha já estava debaixo do chuveiro. Perguntei:

— Melga ligou, quer saber se vamos à praia. Ipanema.

A Maha, nua sob a ducha perguntou:

— A baianinha está lá?

— Está. Estão as duas. - Eu disse.

— Então, eu quero. Quero conhecer essas duas fura-olho da Bahia. - Ela respondeu fingindo estar com raiva.

Dei risada e disse:

— Tudo bem. Não banca a valente. Tu pode com as duas?

Para o Melga no telefone falei:

— Vamos sim, em meia hora ou pouco mais, chegamos. No Posto 9, certo?

Melga confirmou e desligamos. Eu achava ótimo confrontar logo as duas, assumir tudo. Tinha certeza de que a Shakira estava tranquila e respeitava a Maha. E Sabia que a Maha estava era mais curiosa de conhecer a moreninha que pegou o marido dela. Mulher tem dessas coisas. Homem já fica logo querendo matar o outro. Mulher que conhecer a analisa a outra, quer descobrir o que o homem viu nela. Pelo menos eu sabia que a minha esposa era assim.

Entrei no chuveiro já agarrando a Maha e falei cutucando a onça:

— Tu vai arrumar treta com as meninas?

— Claro que eu vou! Vou fazer essas duas zarparem a nado para a Bahia, ainda hoje. Na base da porrada.

Eu, dando risada, reclamei:

— Pô, o Melga agora que achou uma do jeito e número dele, e tu quer estragar o lance?

— Então vou afogar só uma, e a outra já vai ficar esperta! – Maha disse, rindo também.

A vantagem dela é que tinha espírito gozador e brincalhão. Apressamos nosso banho. Enquanto a Maha se vestia, colocando o biquíni, saída de praia, pegava seus óleos e cremes, óculos de sol e chapéu, eu fui à cozinha, peguei pão de forma, queijo prato, presunto fatiado, duas folhas de alface e umas rodelas de tomate picado e fiz dois sanduíches, aqueci na tostadeira, e depois coloquei a alface e o tomate fatiado. Quando a Maha apareceu perfumada, cabelo escovado, bonita e arrumada eu dei um “sanduba” para ela e falei:

— Come agora, que vamos almoçar por lá, só mais tarde.

Maha começou a comer e eu fui vestir uma sunga preta, bermuda preta e camiseta do time do Botafogo, meu time do coração. Voltei, tomamos um iogurte com polpa de frutas. Peguei o sanduba, embrulhado numa toalha de papel e descemos para pegar o carro. Fui comendo durante o trajeto.

Ao pegar a Praia de Botafogo eu liguei o som. A voz grave da Nana Caymmi invadiu o carro cantando Saudade de Amar.

“Saudade daquele romance que a gente viveu”

“Saudade do instante em que eu te encontrei”

“Saudade do imenso desejo que a gente perdeu”

“Eu tenho é muita saudade do tempo que amei”

A Maha no início ficou distraída ouvindo. De repente ela se virou e disse:

— Tu deixou preparado isso?

— Não, está tocando uma coletânea dela desde ontem. – Respondi.

Maha continuou ouvindo, calada.

“Saudade da força que tinha”

“Os meus olhos nos teus”

“Eu vivo à mercê das lembranças”

“Depois desse adeus”

“A gente não deve sofrer”

“Por amor tanto assim”

“Porém todo amor, mesmo breve”

“Eu guardo bem dentro de mim”

‘Saudade de cada momento”

“Que eu lembro de cor”

“Só sabe de amor e de saudade”

“Quem já ficou só”

“Saudade, eu tenho saudade”

Mas não de contigo voltar”

“Eu vivo sentindo saudade”

“De amar”

Maha estava muito calada. Olhei e reparei que escorriam algumas lágrimas pelo rosto dela. Eu disse:

— Só tem pedrada nessa seleção. O coração não aguenta.

Ela continuou ouvindo e de repente disse:

— Tu ouviu isso com a baianinha?

Fiz que sim, e contei:

— São umas noventa músicas. Fui levar a garota para conhecer toda a orla da Zona Sul, demos uma grande volta de carro. Ela não conhece nada aqui.

Maha exclamou:

— Com essa trilha sonora! Tu é safado. Acabou na cama. Por isso tu está tão levinho e faceiro. Seu come-quieto.

Eu dei risada e disse:

— Eu fui trocado por um amigo do pau gostoso, segundo a minha esposa, que depois desistiu, e fiquei só, fiquei só na saudade, igual a canção. A sorte que é encontrei quem recolhesse os cacos e remendasse as partes.

Maha não era fácil. Respondeu:

— Com a baba da boceta, né? Tu é tinhoso. Mas vai me pagar. Vai ver.

Seguimos rindo, mas eu sabia que a danada estava meio mordida.

Em quarenta minutos estávamos ali na praia e com um milagre, logo vi um carro saindo de uma vaga e já embiquei. Logo veio o flanelinha de muleta que cuida das vagas. Dei uma nota de dez e disse, a outra metade dou na volta.

Saímos do carro e fomos caminhando pela areia, atravessando ziguezagueando naquela muralha de gente até chegar na beira da água. De lá comecei e olhar para a multidão, perto da barraca do Magrão, e assobiei forte, um assobio característico que já tenho combinado com o Melga. Logo o vi agitando os braços uns trinta metros adiante. Perto de uma sombrinha vermelha e branca.

Fomos para lá e eles se levantaram das cadeirinhas para nos cumprimentar. Eu apresentei:

— Esta é a Maha, minha esposa. A Sharon e a Shakira.

Maha cumprimentou e disse:

— Sou a corna desse corno, mas vocês não tem culpa de nada. Ele que é o safado, e o Melga é o cúmplice.

Elas deram risada e o Melga já pegou para zoar:

— Tu consegue o macho que quer, quando quer, sua bandida, e tá reclamando. Já estou sabendo, se esfregando no povo do teatro. Teu corno estava puto ontem.

Fiz sinal para o ajudante do Magrão arranjar umas cadeirinhas, enquanto a Maha e o Melga ficavam se picando.

Ela disse para as garotas:

— Tomem cuidado que estes dois 171, não valem nada. Papo bonito, mas não valem os cornos que levam na testa.

Demos risada. No início as duas baianinhas estavam meio tímidas mas perceberam que estava tudo num clima de gozação. E foram ficando mais soltas.

Eu sabia que a Maha tinha ficado impressionada com a beleza das duas mestiças, e estava apenas tentando mostrar que para ela estava tudo bem.

Até que a Maha se levantou e disse:

— Vou dar uma caminhada. Quer vir comigo Shakira?

A moreninha não esperava e eu falei:

— Ela me disse que vai te afogar ou te mandar de volta a nado para a Bahia, mas é só bravata. Ela não oferece perigo.

— Para ela não mesmo, mas para ti, tu vai ver só, seu safado. – falou a Maha, rindo, fingindo ameaça.

A Shakira entendeu que a Maha queria conversar com ela e aceitou a caminhada. Vimos as duas saindo e andando pela beira da água e o Melga falou:

— Tu tá bem de linha de defesa hein, Botafogo? Com duas zagueiras como essas não tem ponta de lança que avance.

Eu olhei para ele e para a Sharon e falei:

— A Mãe Iemanjá ajudou a Shakira e eu que ganhei a sobra.

— Sobra o cacete. Tu só pega filé. – Disse o Melga. A Sharon só ria. Ela era mais calada, e calma e flava bem pouco.

Eu estava começando a ficar com a pulga atrás da orelha para saber o que a Maha queria apontar. Mas, só restava esperar para saber.

Continua na parte 10.

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Foto de perfil de Leon-MedradoLeon-MedradoContos: 385Seguidores: 895Seguindo: 208Mensagem Um escritor que escreve contos por prazer, para o prazer, e com prazer. Quem desejar adquirir meu romance erótico: "Muito Safados - Confissões Eróticas Alucinantes”, basta me pedir o link por e-mail. Tem e-book e edição impressa por encomenda.

Comentários

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Leon eu já era fã desse conto e agora que ele torce pelo Botafogo, acabou comigo, meu time de coração também.

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Um dos maiores times e clubes deste País, o FOGÃO, vive da fama do passado, mas hoje, é mais um que está no esquema de fazer movimentação e lavagem de dinheiro. Jogadores, técnicos, juízes, e torcedores, radialistas e comentaristas, todos fazem parte de um grande Show Business, onde se movimentam fortunas à custa dos torcedores fanáticos e iludidos que se recusam e enxergar a verdade. Ninguém tem coragem de falar a verdade, pois sai fora do esquema. Ou morre.

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Leon, já havia assistido a entrevista do Programa Roda Viva da TV Cultura, apagado a luz e me deitado, qdo não aguentei a curiosidade, e vi no celular tua nova publicação. Daí, pq estou com o punho direito fraturado, operado e engessado, acendi a luz e liguei o notebook, para digitar com a mão esquerda sendo destro, quase à 1 da manhã! Texto sensacional como previ mais uma vez sem assim me expressar, pelo realismo como as coisas acontecem na prática com as pessoas normais, em todos os lugares. O q não é tão natural nestas situações q narra tão bem, é a honestidade com q todos interagem entre si. Pq a história corresponde às minhas expectativas, eu q não pertenço ao meio liberal, acho q toparia viver as situações apresentadas desde q fossem exatamente assim, ou bem próximas disso. Td, pq ninguém engana ninguém, parecendo sempre bem intencionados, e querendo q o outro se perceba confortável. Pelos fatos antecedentes, até mesmo a conversa da Maha com a Shakira, não preocupa. Noutras situações duas mulheres querendo o mesmo homem, seria caso para se precaver contratando segurança particular armada! Parabéns!

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Deixa eu explicar uma coisa. Esta história, real, aconteceu numa época diferente da atual. Eu trouxe o conto para os dias atuais, apenas para ser mais próximo do cotidiano mas na verdade, os comportamentos que o surpreendem pela honestidade e transparência, mais liberais, mais harmônicos e mais honestos, são de um tempo que não volta mais. Os maravilhosos anos 70. Uma época onde as garotas faziam topless na praia de Ipanema bem à vontade, sem os babacas de hoje ficarem fotografando e postando nas rede socias que fulana "pagou peitinho". Naquela época se trocava da namorada, de esposa, de amiga, de amigos, por um final de semana, numa boa, e ninguém se ofendia. Hoje é um patrulhamento moral hipócrita, e tem montes de canais de influencer vivendo de fofoca sobre a separação de fulano, a traição de cicrano, público lacra ou cancela por qualquer bobagem. O falso moralismo gerou a sociedade da falsa imagem, da mentira, e da ostentação. Talvez por isso esteja achando estranhas atitudes que antes eram muito mais comuns. Pense nisso.

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Acho que a coisa virou tudo só avesso.A maha vai acabar comendo a baiana isso sim.....vai ficar bom isso heinnnnnnmm

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Porra, eu já fico tenso. Eu adoro seus contos, Leon, mas esse até agora é o melhor junto com o "Inacredivel que acontece". Justamente porque o cara não é corno. É chumbo trocado. E aí fica gostoso pra todo mundo. E na real, acho que é a primeira vez que eu tenho a sensação de que o homem saiu por cima. Que se mantenha assim!! Rsrs

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Francamente, acho que você está na espera de um milagre, igual quem acredita que quem tenta dar golpe de estado, faz mal feito, e deixa todas as provas evidentes, pensa que vai se livrar da cadeia. Ou se faz justiça nesta terra agora, e o bandido vai para a cadeia, ou tudo vira pizza mesmo e não valemos a bosta que cagamos. Essa sua ideia de homem sair por cima, é mais fantasiosa do que acreditar em Papai Noel. Homem nunca sai por cima, com mulher. Aprende essa. Na melhor das hipóteses ela pega leve, e não destrói o cabra. Mas deixa o sujeito detonado, e sem quase nada. A mulher fez, ao longo da história, povos inteiros se destruírem, povos invadirem outros povos, cruzarem os oceanos em casquinhas de noz, para buscar riquezas, destruiu Tróia, e algumas, mais terríveis, provocaram o holocausto. São os homens que fazem as lutas, as guerras, se matam, se destroem, mas por trás tem sempre uma boceta quente e uma mulher dominadora, sedutora e conquistadora. Os homens saem perdendo sempre, e no desespero, acabam se fodendo mais ainda cometendo o feminicídio. A mulher morre, mas o criminoso morre em vida. Não acredito que seja fácil o homem sair por cima. às vezes, ele até parece conseguir. Mas, a vida dá voltas.

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É a Maha ainda tá zonza da porrada que levou do Sabrino. Quem diria que ela iria sentir ciúmes do Sabrino ,logo ela que estava toda super descolada, cabeça aberta ....enfim ! Agora é normal sentir ciúmes mesmo sendo liberal? Fora isso tenho uma sugestão: No trecho " Esta é a Maha, minha esposa. A Sharon e a Shakira." Bom eu colocaria assim: Sharon e a Shakira,esta é a Maha, minha esposa.

Uma observação: Tu tá bem de linda(Linha) de defesa hein, Botafogo!

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Sempre incomoda. Sempre. Por mais liberal que seja, mexe com o emocional e afetivo. Já corrigi o erro. Obrigado.

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Po iir q ainda acho q tem mais coisas no celular .. mas ele fez as melhores jogadas e ela tá doida pra não perde ele pra baianinha .o medo tomou ela ..

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Agora. falando sério, que história! Dialogos ótimos, sexo bem feito, trilha sonora excelente e uma trama muito interessante psicológica e emocionalmente. A desconstrução e a reconstrução de um relacionamento. Parabéns!

Forte abraço.

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Valeu. Agradeço. Desculpe os erros de digitação. Estou a jato.

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Botagoguense Leon? Que decepção...hahahahaha

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Quem torce para o Glorioso é o Sabrino. Eu já não acredito mais no futebol. Virou putaria, é o dinheiro das apostas que manda no esporte, e a máfia controla tudo. Os jogadores viraram apenas atores muito bem pagos de um show onde milhares de otários fanáticos vão lá assistir iludidos, ou ver pela TV e torcer, para um esquema que já tem roteiro pré-definido. Futebol, já era. Não quero nem saber mais, assisto de longe como se visse vôlei de praia feminino, só apreciando o espetáculo.

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