O sol mal tinha atravessado a cortina quando Rox surgiu. De joelhos, nua, iluminada pela luz suave da manhã que desenhava sua silhueta no chão frio.
A pele clara arrepiava, contrastando com os cabelos longos e soltos que escorriam pelos ombros e costas, escondendo só o suficiente para deixar a imaginação faminta. Os seios firmes subiam e desciam no compasso da respiração acelerada, os mamilos duros já denunciando o desejo. O ventre liso descia até a cintura estreita, abrindo-se num quadril largo e firme, feito para ser agarrado. As coxas torneadas se separavam suavemente, revelando o sexo úmido, latejante, brilhando à luz da manhã.
Os olhos castanhos brilhavam num misto de submissão e tesão. Havia devoção ali, mas também malícia, fome. Rox tinha aquele olhar único — inocente e sujo ao mesmo tempo. Os lábios carnudos se entreabriam num sorriso provocante, quase implorando para serem usados.
Nas mãos delicadas, ela segurava a coleira preta. Os dedos tremiam, não de medo, mas de expectativa. O corpo inteiro parecia vibrar em silêncio, como se cada parte dela gritasse: sou tua.
Então, ela falou com voz baixa, rouca de desejo:
— Sou tua cadelinha, meu Dono…
Ele pegou a coleira sem pressa, fechou ao redor do pescoço dela e puxou a guia com firmeza, obrigando Rox a erguer o rosto. O clique metálico ecoou como um selo, marcando o início do jogo.
— Então anda como tal.
Ela mordeu o lábio, sorriu de canto e baixou a cabeça. Engatinhou pela casa de quatro, o quadril balançando, a coleira pendendo e balançando junto. A cada comando, Rox parava para chupar o pau dele, molhada, desesperada, como se fosse sua única fonte de vida. O som molhado da boca preenchia o ar, cada engasgo mais fundo, cada chupada mais lenta e carregada de entrega.
Quando a fome bateu, a comida já a esperava no chão. Rox comeu como foi mandada, lambendo os dedos sujos, sorrindo. A água veio numa tigela, mas só depois que ele mergulhou o pau dentro. Ela bebeu sem hesitar, olhos submissos, e logo voltou a chupar, ainda mais faminta.
— Boa cadelinha… — o Dono murmurou, puxando os cabelos dela e empurrando fundo até a garganta.
Mais tarde, ele a deitou de costas no chão frio. Os seios firmes arfavam sob respirações rápidas, a pele manchada de desejo. O gozo estourou quente, cobrindo o peito dela, escorrendo entre as curvas. Rox passou os dedos, levou à boca, e ele se juntou, lambendo junto, misturando tudo num beijo profundo e sujo.
Ainda trêmula, ela se virou de quatro, empinando a bunda, a coleira balançando.
— Dono… me fode com a língua.
Ele não pensou duas vezes. A língua invadiu o cuzinho dela com força, alternando lambidas e mordidas leves. A mão estalava em tapas firmes, marcando a carne clara. Rox gemia alto, como cadela em cio, pedindo mais, implorando pra ser usada.
No fim, ele puxou a coleira de novo, forçando Rox a abrir bem a boca. Gozou fundo. Ela engoliu tudo, sem deixar escapar uma gota, e ainda agradeceu com os olhos úmidos, como se tivesse recebido uma oferenda sagrada.
Exausta, ela se largou no peito dele. O Dono acariciou os cabelos dela, satisfeito, e sussurrou:
— Tu é minha cadelinha, Rox. E amanhã… vai implorar por mais.
E ela sabia que ia.