Depois do clímax, ela ainda estava com a perna bamba. Se apoiou em uma pedra e escorregou lentamente até se sentar. A respiração dela saía em baforadas curtas; estávamos suando, mas ao mesmo tempo molhados pelas gotículas da cachoeira que caiam nas pedras. O frio da água misturado ao calor do corpo fazia cada toque parecer mais intenso. Sentei ao lado dela, sentindo a proximidade quente e úmida.
Ela ajeitou as roupas, e eu fiz o mesmo, os dedos tocando levemente a pele molhada.
— Estava com saudades disso, né, sua safada — falei, lançando um sorriso malicioso e uma piscadinha.
Ela retribuiu o sorriso, piscou e mandou um beijinho, um gesto simples carregado de provocação.
— Claro que não, garoto. Não se acha, né?
— Então por que me puxou pra cá?
Uma gota de água escorreu pelo seu pescoço; num impulso, me aproximei e passei a língua ali, sentindo o sal do suor misturado com a doçura da água. Era o sabor do desejo. Ela me puxou para um beijo urgente, língua com língua. Começou a se ajeitar em meu colo, de frente para mim, quando um barulho cortou o ar. Olhamos e era Letícia, sua amiga.
Meu coração disparou, olhos arregalados. Karina também parou, olhando para trás. Letícia nos observou por alguns segundos, séria, antes de abrir um sorriso travesso — aquele tipo de sorriso de quem acabou de pegar alguém no flagra, mas está divertida, curiosa e levemente provocante.
— Ah, achei você!
— Caramba, Letícia, que susto! — falou Karina, os olhos ainda grandes de surpresa.
Eu fiquei paralisado, o peito pesado, sem ar.
— Amiga, eu estava te procurando e você aqui… se divertindo com seu priminho. Hihihihihi.
— Tá louca? Só estamos conversando.
— Ah, sei… só conversando, tá bom.
— Você tem uma imaginação muito fértil, Letícia. Para de ser louca — disse Karina, saindo de cima de mim.
— Amiga, é verdade! Concordo com Você tenho uma imaginação fértil… , acredita que eu acabei de ver, na minha mente fértil, seu primo fazendo você gozar?
Fiquei ainda mais paralisado, sem saber o que falar ou fazer. Então Letícia completou, com um brilho de safadeza nos olhos:
— Mas ó, se fosse verdade, não fosse só uma coisa da minha cabeça, poderiam ficar tranquilos… não estou aqui para julgar ninguém. Hihihihihi.
— Você estava espiando a gente, sua tarada.
— Ah, confesso! Eu sei onde é o seu “matadouro”, sabia que você estava aqui… só não esperava ver você e seu priminho. Quando vi a cena, dei uma espiadinha. Não vou mentir… agora entendo o que você e a Mayara viram nele. Gostei de ver, viu — disse ela, com um olhar safado e piscando para mim.
— Você é uma safada… Hahaha! Nem adianta, amiga. Ele disse que não quer mais nenhuma amiga minha, falou que são todas malucas.
— Bom, amiga, mentira isso não é… hihihihi. Mas também, amiga, de todas nós, você foi apresentar logo a Mayara, que é a mais maluca e ainda comprometida.
— Ela implorou… eu ia fazer o quê?
— Não apresentava, ué.
Ela olhou para mim e continuou, rindo:
— Não sei se ela te falou colega, mas estávamos todas afim.
Letícia me deu uma risadinha travessa.
— Ah, então foi assim, né? Você não me contou que suas amigas estavam de olho em mim — falei, com um sorriso torto.
— Colega, acho que ela não queria aumentar a concorrência. Hihihihi.
— Eu também acho, viu. Hahaha.
— Você… para de se achar — disse Karina, rindo e me cutucando no braço. — E você, Letícia, para de ficar enchendo a bola desse tonto.
Ficamos ali mais um tempo conversando e rindo, até que saímos das pedras e voltamos para a cachoeira. Peguei uma bebida e me sentei em uma parte rasa, deixando a água gelada bater nas pernas. Karina foi para o meio com os amigos, mergulhando e se divertindo.
Depois de alguns minutos, percebi o olhar de Letícia pousado em mim, firme e silencioso, como se me chamasse sem palavras. Levantei os olhos e deixei escapar um sorriso discreto. Ela retribuiu de imediato, os lábios curvando-se com leveza. Caminhou até o cooler, abriu a tampa com um movimento natural e pegou duas bebidas, o líquido refletindo a luz do sol em pequenas ondas. Com as mãos agora ocupadas, veio em minha direção devagar, sem pressa — como se cada passo fosse feito para me provocar.
Fiquei apenas admirando. A luz do sol acariciava os cabelos lisos e ruivos de Letícia, fazendo-os brilhar como fogo molhado, cada fio refletindo um calor silencioso. O andar dela era leve, quase flutuante, o corpo magro esculpido de forma harmoniosa, com seios e bunda que se destacavam sem esforço, enquanto aquele sorriso — cheio de malícia contida — me prendia, hipnotizando. Fiquei ali, de boca aberta, como se estivesse enfeitiçado, completamente imerso na cena, até que ela parou bem na minha frente, o ar entre nós carregado de tensão e expectativa.
— Tá aí sozinho por quê? — perguntou, sorrindo. — Vamos lá com a gente.
— Não… tô de boa aqui. Eu não sei nadar, prefiro ficar no raso.
— Ah, tá. Posso ficar aqui com você? — disse, estendendo a mão e me entregando a cerveja.
— Claro.
Ela se sentou perto de mim, me olhando de lado e sorrindo.
— Fui passar o Ano Novo lá no sítio e você não estava. A Ka disse que tinha ido pra casa da Andressa.
— É, eu fui.
— E aí, foi bom lá?
— Foi muito.
— Vocês estão ficando?
— Não, não — neguei rápido. — Somos amigos.
— Amigos? — disse ele, hesitando, desviando o olhar por um instante. — Não é por nada… é que ela é muito fechada. Quase não tem amizade com ninguém, nem com mulheres direito. Só tá perto da gente porque praticamente forçamos. Pra ela, amizade com homem é meio… incomum.
— Já me falaram isso, mas sei lá… nosso santo bateu.
— Percebi. Aquele dia no luau do sítio, vocês estavam bem próximos antes do Zeca chegar.
— É… eu tava meio deprê e ela me ajudou muito.
— Ela é ótima pra ouvir. Quando preciso desabafar, ligo pra ela. Mas ela só escuta… nunca fala nada dela.
— Percebi isso também. Falei um monte, e ela quase nada.
— Mas é o jeitinho dela.
Ela deu um gole na bebida, depois voltou a me encarar.
— Mas e aí… você e a Mayara estão ficando ainda?
— Não, nem fodendo. Não fico mais com aquela menina — falei, balançando a cabeça negativamente. — Ela é muito maluca.
— Bom, isso é verdade. Hihihi.
— A Ka me falou que o Lauro quase pegou vocês esses dias.
— Porra, verdade. Se não fosse a Andressa, estávamos fodidos — falei, soltando um suspiro aliviado.
— Fodidos nada. Aquele Lauro é um sonso. A Mayara faz dele gato e sapato. Eu não sei o que passa na cabeça dele, se ele finge que não sabe ou se realmente acredita nas mentiras dela.
— O que passa eu não sei. O que ele tem é chifre — falei rindo, e a Letícia riu junto. — Até ficava com dó, mas depois que vi o jeito que ele trata a Andressa, achei até pouco.
Letícia balançou a cabeça, rindo novamente.
— Ele é muito tonto. Um dia, um primo meu veio passar férias e fomos na festa do padroeiro. No primeiro dia, ela viu meu primo e eu apresentei os dois. Aí ficou dançando, se esfregando com ele na frente do Lauro.
— Sério? — perguntei, incrédulo. — Ele não fez nada?
— Sério! Brigaram lá, na frente de todo mundo, da cidade inteira. Depois foram embora… e no dia seguinte apareceram de mãos dadas, como se nada tivesse acontecido. E o pior: deixou ele na mesa com a família dele e foi dar pro meu primo atrás da igreja.
— Por acaso vocês, amigas dela, têm um combinado de arrumar os primos pra ela?
— Bom… um combinado não. Mas acho que ela já pegou os primos de todas nós. Hihihihi. Ela já pegou quase todos os homens da cidade, e quando aparece algum novo ela fica louca.
Não falei nada, apenas sacudi a cabeça em desaprovação.
— A cidade toda sabe. A família dele sabe. Já tentaram falar com ele, mas não adianta. Ele não escuta ninguém.
— Na real eu acho que ele sabe… só se faz de tonto. Porque a Andressa me contou umas histórias pesadas dela, minha prima também contou. Não é possível que ele não saiba.
— É, né… cada um ama de um jeito. Se ele está feliz de amar assim, não podemos fazer nada.
— É isso aí… tá até na moda hoje em dia, né? Tem homem que até gosta.
— Sim, tem doido pra tudo — falou, soltando uma gargalhada alta e gostosa que fez meu corpo reagir.
Ficamos ali o resto da tarde conversando. O Sol baixava por detrás das árvores, tingindo o céu de laranja e rosa, e o vento fresco trazia cheiro de terra molhada e folhas úmidas. Pouco a pouco, saímos da água, pegamos nossas coisas e seguimos até a caminhonete. Subimos e dirigimos alguns quilômetros até um espaço aberto no pé de um morro. Procuramos um lugar com poucas árvores e armamos as barracas. Eu nunca tinha armado uma barraca, e Karina também se atrapalhou.
Havia um pequeno lago ali perto, e as pessoas foram tomar banho. Fomos por último. Entrar na água fria foi um choque: o corpo todo arrepiado, a pele vibrando. Nos esfregamos tentando esquentar, e cada contato, mesmo rápido, parecia elétrico. Terminamos e voltamos correndo para a fogueira, tremendo, tentando recuperar o calor.
Depois, fui ajudar os meninos a preparar a carne. Acendemos uma pequena churrasqueira, o fogo crepitando e espalhando cheiro de lenha queimada. Comemos juntos, rindo e se lambuzando um pouco, até que logo eles pegaram lanternas e faroletes, formando um círculo em volta da fogueira e começaram a dançar. Eu também me diverti, mas o cansaço bateu rápido. Sentei na caçamba da caminhonete, respirando fundo, sentindo a fumaça misturada ao cheiro da mata úmida.
Letícia veio e sentou bem ao meu lado. Tão perto que senti a perna dela roçar na minha, um toque curto, mas que percorreu todo meu corpo. Cada movimento dela parecia amplificado pelo contato: o jeito de ajeitar a perna, o braço levemente encostado, a respiração rápida, provocante. Conversamos só nós dois, isolados do mundo. Às vezes trocávamos olhares — eram tensão sexual crua, provocação, desejo contido.
O pessoal foi se recolhendo, lanternas apagadas, som desligado. Falamos sobre faculdade, trabalho, romances, mas cada palavra dela carregava outro peso, carregada de provocação e calor físico.
O sono começou a me dominar, e eu não resisti a um bocejo. Ela percebeu na hora e soltou uma risadinha curta, carregada de provocação:
— Nossa, você tá com sono, né? Já deve estar até cansado de me ouvir tagarelar, né?
— Não… tô de boa — falei, virando os olhos lentamente para onde a galera estivera antes, mostrando sem pressa que eles já tinham ido.
Quando ela virou o olhar, nosso riso explodiu juntos.
— Caramba… eu não acredito! Eles já foram e nem avisaram.
— Sei lá — falei, rindo de leve — acho que ele só não queria me atrapalhar, viram que o papo tava bom.
— Pode ser… mas vai lá, eu não vou te atrapalhar mais, não tá? — disse ela, com aquele meio sorriso que parecia guardar uma faísca de travessura — E, além disso, amanhã a gente tem que levantar cedo, e sua priminha deve estar te esperando na barraca.
Levantei devagar e a segurei pela cintura, sentindo o corpo firme e quente dela. Com cuidado, tirei-a da caçamba da caminhonete e a coloquei no chão, mantendo o corpo dela junto ao meu por um instante. A proximidade era elétrica; o cheiro dela — mistura de água, suor leve e terra — me atingiu com força. A respiração curta e ritmada dela chegava perto do meu rosto, provocando cada centímetro do meu corpo, e cada toque parecia reverberar entre nós, carregado de tensão e desejo contido.
Ficamos nos encarando, nenhum querendo ceder, mas cada microtoque gritava desejo: braços roçando, joelhos se tocando, quadris se alinhando, pele encostando na pele. O corpo dela respondia a cada gesto meu, cada leve encostar aumentando a tensão. Senti arrepio na espinha quando os dedos dela se apoiaram levemente na minha mão. Cada centímetro da pele dela colada na minha era quase insuportável de tão intenso.
— Eu vou lá então… boa noite — falei, tentando me afastar, mas cada passo pesado com a proximidade dela.
— Tá bom, vai lá — respondeu, dando uma piscadinha lenta, provocante, que queimou meu peito por dentro.
Dei alguns passos em direção à barraca, mas ouvi sua voz novamente, baixa e provocante:
— Ei… dia 10 é meu aniversário. A Ka falou que vocês vão no dia 11, né? Então dá pra você ir com ela.
— Tá… vou sim — falei, devolvendo a piscadinha, mas sentindo cada toque, cada respiração e calor dela ainda grudado na minha pele.
Ela seguiu para a barraca dela, e eu continuei para a minha, carregando comigo o calor do corpo, o toque, a respiração, a tensão sexual crua, sabendo que aquele desejo não ia desaparecer até ser satisfeito.
Quando cheguei na minha barraca, deslizei o zíper devagar para não chamar atenção, entrei e fechei de novo. Tirei os sapatos, respirei fundo, e logo senti o ar abafado ali dentro, misturado ao cheiro de lona quente, perfume doce dela e um leve aroma da mata úmida que se infiltrava pelo tecido.
Karina estava deitada de lado, olhos fechados. Não sabia se dormia mesmo ou se apenas fingia. Fiquei parado por um instante, observando o movimento suave do peito dela subindo e descendo, o rosto tranquilo na penumbra. Tirei a roupa devagar, sentindo o arrepio da pele ao entrar em contato com o ar ligeiramente frio da noite, e me deitei atrás dela, encaixando meu corpo no dela em conchinha.
Encostei bem rente, sentindo o calor que emanava do corpo dela, aquele calor úmido que parecia grudar na minha pele. Meu pau, já meio duro, encostou na bunda macia dela por baixo da coberta. O atrito inicial foi leve, apenas uma pressão quente que me fez prender a respiração. O cheiro dela misturado ao do tecido e da noite me deixava zonzo, como se cada inspiração fosse gasolina no meu tesão.
De repente, ela soltou um resmungo baixo, um som quase preguiçoso. Eu congelei, com medo de tê-la acordado. Mas então ela mexeu a bunda devagar, um movimento lento e cheio de intenção. Meu pau respondeu na hora, latejando mais duro contra ela.
Quando percebeu, acelerou o ritmo, roçando a bunda firme no meu pau, de cima a baixo, como se quisesse me deixar louco. A cada esfregada, eu sentia a glande deslizando contra a curva redonda dela, a pressão aumentando, um calor insuportável. Minha respiração saiu mais pesada, ofegante, e tive que morder o lábio para não soltar um gemido alto.
Ela era expert em me provocar daquele jeito: rebolava devagar e depois mais rápido, alternando os movimentos, esfregando a bunda no meu pau com malícia, até eu não conseguir mais pensar em nada além daquilo. O atrito do tecido misturado ao calor do corpo dela era enlouquecedor.
Segurei firme a cintura dela, tentando segurar o controle, mas cada vez que empinava a bunda e me pressionava contra ela, meu pau latejava, roçando quente na pele macia, pedindo mais a cada movimento. O ar dentro da barraca parecia mais pesado, impregnado pelo cheiro de suor misturado ao tesão, enquanto nossas respirações curtas e abafadas enchiam aquele espaço pequeno, deixando tudo ainda mais sufocante e excitante.
Ela gemeu baixinho, como se estivesse satisfeita com a reação que arrancava de mim. E foi nesse ritmo, bunda contra pau, até meu corpo inteiro estremecer. Meu pau latejou forte e gozei ali mesmo, pressionado nela, sentindo os jatos quentes escaparem com violência, fazendo meus músculos travarem enquanto eu me agarrava ao corpo dela.
Soltei um gemido abafado contra o pescoço dela, mordendo de leve para não perder o controle. O corpo todo tremia, respiração descompassada, enquanto ela ainda rebolava devagar, aproveitando até a última gota do meu prazer.
Fiquei grudado nela, suado, sentindo o cheiro forte da gozada misturado ao perfume dela e ao calor sufocante da barraca. Meu coração batia descontrolado, o corpo ainda tremendo da intensidade, enquanto a respiração pesada enchia o espaço com um som abafado. Ela não disse nada, apenas ficou deitada, imóvel, com um sorriso malicioso escondido no canto da boca, como se o silêncio também fosse parte do jogo.Por alguns segundos, ficamos apenas assim: dois corpos colados, suados, ouvindo o coração disparado. Então, sem pensar muito, empurrei a coberta de lado, deixando o ar fresco da noite entrar um pouco, e virei ela de frente para mim.
Os olhos dela ainda estavam semicerrados, mas a boca desenhava um sorriso quase imperceptível. Peguei as pernas dela e apoiei nos meus ombros devagar, abrindo seu corpo para mim. A pele dela estava quente, macia, com aquele calor que só aumentava meu tesão.
Inclinei o rosto e comecei beijando o pé dela. Primeiro na ponta dos dedos, roçando os lábios devagar, sentindo a pele levemente salgada do suor. Ela estremeceu, um arrepio que percorreu o corpo dela, e soltou um suspiro baixo, quase involuntário.
Continuei descendo, mordiscando de leve a parte interna do pé, depois passando a língua pela curva macia do tornozelo. Meu pau, ainda sensível da gozada anterior, latejava de novo só de ouvir a respiração dela acelerando.
Fui subindo pelas pernas, distribuindo beijos molhados e lentos pela canela, depois pelo joelho, sempre parando um instante, soprando o ar quente da minha boca sobre a pele dela, arrancando arrepios visíveis. Ela mordeu o lábio, tentando conter um gemido, mas a respiração denunciava cada impacto da minha boca nela.
Cheguei à coxa, e aí fiz questão de ir devagar, passando a língua bem rente à pele, sentindo o gosto do sal misturado ao perfume adocicado dela. Minhas mãos apertavam a parte de dentro da coxa, firme, abrindo ainda mais suas pernas.
Ela não aguentou e soltou um gemido abafado, quase um grunhido baixo, que vibrou dentro da barraca. Meu pau endureceu de vez. Eu olhei para cima — ela estava de olhos fechados, a cabeça jogada para trás, entregue.
Aproximei minha boca da sua buceta. O cheiro dela me atingiu forte, doce e úmido, deixando minha boca salivar. Passei a língua devagar pelos lábios, de baixo até em cima, bem lento, e senti o corpo dela arquear. Um gemido escapou, mais alto dessa vez, mas ainda contido pelo pano fino da barraca.
Insisti, passando a língua outra vez, agora mais firme, até alcançar o clitóris e pressioná-lo levemente com a ponta da língua. Ela agarrou o lençol com força, as pernas tremendo nos meus ombros.
Continuei, alternando entre lambidas lentas e rápidas, sugando o clitóris, enfiando a língua fundo nela, sentindo o gosto quente e intenso que só aumentava meu vício naquele momento. Ela começou a rebolar contra minha boca, cada vez mais sem controle, os gemidos ficando mais frequentes, ainda baixos, mas cheios de urgência.
Eu a segurei firme pelas coxas, mantendo ela aberta, e acelerei, chupando forte, passando a língua em círculos, sentindo cada estremecimento do corpo dela contra o meu rosto. O calor da buceta dela parecia me incendiar.
— Aaah… — ela deixou escapar, finalmente, um gemido mais carregado, tentando se conter mas não conseguindo.
A respiração dela ficou descompassada, o corpo arqueado, os dedos se fechando e abrindo no lençol, até que começou a tremer toda, com espasmos rápidos. Senti a buceta dela pulsar contra minha língua, quentinha, contraindo, enquanto ela gozava intensa e silenciosamente, tentando não gritar dentro da barraca.
Continuei lambendo até o último segundo, até sentir o corpo dela desabar, relaxado, os músculos soltos, a respiração pesada.
Deixei um último beijo molhado entre as pernas dela e subi devagar, deitando sobre seu corpo quente. Nossos olhares se encontraram. Ela ainda ofegava, suada, mas com aquele sorriso malicioso estampado no canto da boca.
Fechei os olhos, encostando minha testa na dela, enquanto o silêncio da barraca se preenchia apenas com nossas respirações. Estávamos ofegantes, cansados, e o calor dos nossos corpos ainda queimava… mas aquela noite ainda estava longe de acabar.
"Se você curtiu a leitura, não esquece de deixar suas estrelinhas! Elas me motivam a continuar escrevendo e trazer novos contos cada vez mais quentes pra vocês."