Com Você Descobri o Amor-7

Um conto erótico de AYOON
Categoria: Gay
Contém 1249 palavras
Data: 23/08/2025 10:15:50

Elijah sentiu o corpo tremer, o rosto queimando de constrangimento. Seus pensamentos giravam, sem entender completamente como alguém poderia falar assim dele.

Dantas se inclinou levemente para frente, o olhar fixo em Jonas, a voz baixa, autoritária e carregada de ameaça velada:

— Ele não é de ninguém além de mim… e qualquer ideia contrária será… inconveniente.

Jonas se aproximou de Elijah com um sorriso malicioso, a mão deslizando provocativamente sobre a bunda e a coxa do garoto. Elijah se encolheu imediatamente, o corpo tenso, os olhos arregalados, incapaz de reagir. Um arrepio percorreu sua espinha, uma mistura de medo e constrangimento que o deixou sem palavras.

Dantas, ao ver o gesto, sentiu o peito apertar e a raiva subir como um fogo contido. Cada fibra de seu corpo se esticou, rígida, o olhar fixo e mortal em Jonas.

— Eu, se fosse você, Jonas, teria cuidado com as mãos — disse Dantas, a voz baixa, firme e carregada de ameaça. — Eu comprei o Elijah e, digamos… não gosto que toquem no que é meu.

O tom de Dantas não permitia réplica. Cada palavra carregava uma autoridade gelada, um perigo implícito que fazia Jonas recuar apenas um passo, avaliando a intensidade do homem à sua frente.

Elijah, ainda encolhido, sentiu um calor estranho subir às bochechas, misturando o medo ao constrangimento. Ao mesmo tempo, algo em Dantas, naquela postura protetora e possessiva, provocava uma sensação inesperada que ele não conseguia compreender completamente.

Jonas riu, meio desafiador, meio surpreso: — Interessante… então ele realmente é só seu. Mas isso torna tudo muito mais divertido, não é?

Dantas avançou um passo, posicionando-se entre Jonas e Elijah, como um escudo humano. Cada movimento seu exalava autoridade e perigo contido. O olhar de Jonas encontrou o de Dantas e, pela primeira vez, sentiu que estava diante de alguém que não recuaria.

— Acho que está na hora de deixar claro quem manda aqui — disse Dantas, a voz baixa e firme, os músculos tensos. — Elijah é meu acompanhante, e ponto final.

Elijah permaneceu imóvel, os olhos fixos no chão, as bochechas queimando. Um arrepio percorreu sua espinha; cada palavra de Dantas parecia envolvê-lo em uma proteção silenciosa e intensa. Ao mesmo tempo, algo no jeito dominante de Dantas o deixava desconcertado de uma forma que ele não conseguia nomear.

Jonas, ainda tentando manter a pose, deu um passo para trás e sorriu com ironia: — Muito bem…

Dantas não respondeu. Em vez disso, colocou uma mão firme no ombro de Elijah, guiando-o com sutileza para mais próximo de si. Elijah sentiu o calor da mão de Dantas, a firmeza do toque, e algo dentro dele tremeu de constrangimento e confusão.

Enquanto Jonas se afastava, observando o cenário com curiosidade, Dantas murmurou quase para si mesmo, mas alto o suficiente para que Elijah ouvisse:

— Fique perto de mim. Não vou deixar que ninguém o toque.

Elijah tentou desviar o olhar, mas não conseguiu se mover; o calor do corpo de Dantas e o toque firme em sua cintura o mantinham preso. Cada respiração do homem contra sua pele fazia o coração de Elijah disparar, misturando medo e uma estranha atração que ele ainda não sabia nomear.

Dantas, percebendo a reação do garoto, sorriu levemente, quase imperceptível, apreciando o efeito que causava. Sua voz era baixa, rouca, carregada de intensidade:

— Calma… ninguém vai te machucar enquanto eu estiver por perto.

Elijah sentiu as bochechas queimarem, o corpo quase traindo-o com a resposta involuntária ao toque de Dantas. Ele estava dividido entre a vergonha e a estranha sensação de segurança que o envolvia, completamente confuso sobre seus próprios sentimentos.

Jonas, ainda mantendo distância, observava com uma mistura de surpresa e irritação, percebendo que Dantas não apenas controlava a situação, mas também deixava claro que Elijah era exclusivamente dele. O clima na boate mudou; as sombras pareciam se estreitar ao redor deles, tornando o mundo exterior irrelevante.

Dantas então ajustou delicadamente Elijah em seus braços, mantendo-o próximo, mas com um toque que era ao mesmo tempo firme e sedutor, deixando claro quem tinha o controle, enquanto Elijah se via incapaz de resistir à mistura de proteção e provocação que o deixava corado e atônito.

Dantas manteve Elijah junto a si, praticamente colado, os braços firmes envolvendo sua cintura. Cada vez que alguém se aproximava, mesmo que de passagem, Dantas ajustava o corpo do garoto, como se dissesse sem palavras: “Ele é meu, ninguém toca.”

Jonas, percebendo a postura de Dantas, tentou retomar o controle. Aproximou-se novamente, com um sorriso forçado, e comentou em tom provocativo:

— Bem, parece que ele se apegou rápido a você, hein? Aposto que não se importa em dividir…

Dantas desviou o olhar, encarando Jonas de forma quase predatória, e respondeu com firmeza:

— Se fosse você, teria cuidado com suas palavras,estou aqui pelas armas que lhe pedi!

Elijah, preso ao corpo de Dantas, sentiu seu rosto queimar, as mãos do homem sobre sua cintura pressionando levemente, e a proximidade deixando-o inquieto de um jeito que ele nunca tinha sentido antes. Era constrangedor e, ao mesmo tempo, estranhamente reconfortante.

Enquanto Dantas falava, observou discretamente o movimento dos outros clientes da boate. Cada gesto de aproximação era prontamente bloqueado por ele, seja pelo corpo ou pelo olhar intenso, que fazia qualquer ousadia cessar instantaneamente. A tensão no ar era palpável, mas Elijah, ainda corado, começou a perceber algo: por mais que estivesse constrangido, sentia uma estranha segurança ali, algo que ninguém mais jamais havia proporcionado.

Jonas recuou, agora completamente ciente de que não havia mais intimidação possível. Dantas exalava controle absoluto, confiança e poder — não apenas pela postura, mas pelo aura de alguém que podia comandar qualquer situação. A extravagância bilionária se manifestava não só na roupa impecável, no carro de luxo estacionado do lado de fora, mas na forma como lidava com cada pessoa ao seu redor.

Após um breve acerto sobre os armamentos, com Jonas tentando ainda manter alguma pose de superioridade, Dantas finalizou a negociação com um aceno frio.

— Muito bem, Jonas. Negócio fechado. Mas agora tenho assuntos pessoais para tratar. — Sua voz era firme, sem deixar espaço para questionamentos.

Elijah, que permanecia perto, sentiu o olhar de Dantas sobre ele, seguro e protetor. A presença do homem ao seu lado, depois de tantas horas de tensão, fazia com que o medo se misturasse com algo que ele ainda não conseguia nomear.

Dantas se aproximou de Elijah, segurou sua mão levemente e, com um gesto quase paternal, disse:

— Vamos embora. Está na hora de você descansar.

Enquanto caminhavam para fora, Dantas ativava discretamente o celular, enviando o relatório detalhado da negociação. Tudo estava registrado, cada passo documentado. Mas o que mais lhe importava naquele momento era levar Elijah para casa, garantir sua segurança e manter o disfarce impecável.

Ao entrarem no carro, Elijah ainda se sentia constrangido e nervoso, mas havia algo reconfortante na forma como Dantas o envolvia com o braço, segurando-o próximo. Ele podia não entender completamente o que estava acontecendo, mas algo em seu interior dizia que, por trás da frieza e do disfarce, Dantas era o único que realmente cuidava dele.

Enquanto o carro partia, Dantas, por um instante, deixou a máscara de bilionário e protetor implacável cair, permitindo-se apenas observar Elijah, tentando decifrar aquela mistura de inocência, medo e… desejo silencioso que parecia atormentar sua própria mente.

**

Alô!!! Olá amigos!

Espero que estejam gostando

Peço que comentem e curtam cada parte para que eu saiba que estão gostando ok?

Críticas positivas são sempre bem vindas

Desde já agradeço a todos

Com carinho : AYOON

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