O CONDOMÍNIO - HELENA 4

Um conto erótico de Carlos Contista
Categoria: Heterossexual
Contém 1762 palavras
Data: 23/08/2025 09:33:48
Última revisão: 23/08/2025 09:38:59

História em capítulos encadeados. É importante, e mais gostoso, ler na sequência ...

No dia seguinte, Lena estava entusiasmada para continuar o trabalho. Ela havia incorporado o papel de co-autora das melhorias de forma completa, por inteiro, e a expressão do seu rosto mostrava que estava alegre, satisfeita e motivada para levar adiante aquela empreitada e que o que tinha acontecido entre nós, na véspera, tinha agradado, tinha sido aceito com prazer, com intensidade e as relações iriam se desenvolver. Aguardemos ...

Após o tradicional Nespresso da manhã, Lena aparece de bermudas da academia e um top de tricô cor de rosa, pronta para o serviço:

- Soldado Helena se apresentando para o serviço, senhor capitão, disse, com muito bom humor, apresentando um largo sorriso no rosto.

- Bem soldado, depois dessa apresentação, não é preciso dizer mais nada, vamos trabalhar. Mas, antes, cadê o beijo do capitão?

Ela veio correndo e se dependurou no meu pescoço, fazendo cafuné na minha nuca, colando seus lábios nos meus e sua língua na minha. Quase um minuto depois, nos descolamos, arfando, e eu disse:

- Assim nosso trabalho não vai render! Vamos responder a uma Corte Marcial!

- Que se foda, disse ela, e me beijou novamente.

Gostoso, muito gostoso, mas tínhamos que trabalhar e assim fomos para a labuta. Aquela nuvem de poeira branca voltou ao ambiente com as lixas sendo esfregadas, bravamente, nas paredes para alisar a massa corrida usada.

- Não aguento mais essa poeira, vou te deixar sozinho, disse Lena. Vou tomar um banho e aproveitar esse sol, lá no terraço.

Continuei trabalhando até o final do expediente esperado, perto das 4 horas. Tomei um banho para tirar aquele pó branco que entrava até nos ouvidos, e fui ter com Helena no terraço. Ela estava apenas com a parte de baixo do biquíni, deitada de bruços na espreguiçadeira. Ao ver meus pés chegando, ergueu o corpo para recolocar o top, mostrando-me seus maravilhosos seios inteiramente desnudos. Essa visão durou pouco, mas valeu a espera; os seios eram lindos!

- Vim dizer apenas até amanhã, Lena.

- Não vamos tomar nosso whisky, hoje? Não vamos dançar? Eu quero tanto! Porque estás saindo tão cedo?

- Hoje tenho um compromisso na minha casa, minha filha está chegando da Alemanha e vamos jantar juntos. Quero busca-la no aeroporto

- Ora, o motivo é justo. Vai pegar tua filha. Mas, amanhã quero beber e dançar!

- Amanhã é sábado, não trabalho no final de semana. Segunda-feira.

- Droga! Só segunda, resmungou ela, mostrando-se contrariada.

Fechou o semblante e mal respondeu ao meu “até logo”té ...quase inaudível!

No final da tarde de sábado, a Helena me chama no WhatsApp pedindo para mim ir até a casa dela. Perguntei se houve algum acidente e ela respondeu que não, apenas precisava muito falar comigo. Fui.

- Obrigado por vir, precisava muito do teu ombro, disse ela, já chorando e se atirando nos meus braços. Fiquei braba contigo e frustrada porque só te veria na segunda-feira; fui ao Barra me distrair e conheci um homem, tomamos um café, comemos uma torta e eu o convidei para vir aqui, na minha casa. Assim que entramos, ele quis tirar a minha roupa e me comer contra a minha vontade. Não cedi e ele me bateu, deu um soco no meu rosto ... e me mostrou a marca vermelha no lado esquerdo do rosto.

Beijei a bochecha lacerada e disse que “quando casar sara” ... Ela me apertou no abraço e disse, novamente, que a Clara tinha razão: você é um amor de pessoa! Forte, carinhoso, agradável, respeitador e ... gostoso! E parou de chorar. Acho que meu abraço tem efeito curativo, mas não calmante para meu membro sexual; o pau já se ergueu no seu dormitório e clamou por calores femininos, subindo dentro da cueca e arrancando mais alguns pentelhos ( se esse trabalho não acabar rápido, vou ficar careca no púbis ). Ganhei um beijo demorado e ansioso tentando me convencer a ficar com ela essa noite. Mas, não, minha filha está aí e quero ficar com ela. Essa situação gera desconforto para a Lena já que seus filhos não a visitam; ela sente-se relegada a um plano muito inferior. Hoje, ganhei mais pontos com a Helena.

Ficou claro que ela queria mais calor humano, queria dançar, dois corpos se esfregando ao ar livre naquele terraço privado, queria carinho e atenção, queria uns “amassos” que eu estava proporcionando sem avançar demais o sinal, sem a velocidade da maioria dos homens como aquele que ela levou para casa e a queria comer logo no hall de entrada! Mas, com calma, ela vai ganhar tudo isso, e muito mais! Eu também ...

Na segunda feira cheguei para tomar aquele cafezinho gostoso e trabalhar, na hora de costume. Helena já estava de pé me aguardando, vestindo um micro short nude e uma camiseta gigante que não era dela, talvez do ex-marido pelo tamanho. Fez nossos ristretos e recomeçamos a lixa no quarto de hóspedes. Para não espalhar pelo resto da casa o pó da parede, fechei a porta do quarto e vedei o espaço do rodapé com uma toalha; isso aumentou a temperatura do quarto e comecei a suar muito. Tirei minha camisa e continuei o trabalho; Helena me imitou! Só que estava sem sutiã e os seios se soltaram e balançavam com o movimento da lixação. Parei de trabalhar só para olhar os montes sacudindo como uma propaganda de pudim Royal; não resisti e fui lá beijá-los, lambê-los e mordiscá-los. Lena apenas gemia e fazia carinho na minha nuca com as mãos cheias de pó branco de massa plástica. Acabou o trabalho, agora era só sensualidade e erotismo naquele quarto vazio. Minhas mãos passeavam por seu corpo seminu, aumentando nossa tesão ... meu pau queria estourar o calção que eu usava e a mão direita da Lena testava essa dureza, bolinando e punhetando, lentamente.

Quando passei a mão pela frente do shortinho nude da Lena, o fecho já estava aberto, magicamente – bendita fada madrinha – e tive apenas que baixar o zíper para poder descê-lo até o chão. Sem calcinha! Outra mágica fez as pernas dela se afastarem uma da outra, abrindo espaço para minha mão direita passear em seus palácios do amor, sua gruta da vida e a cova do desejo, dividindo o espaço cor de rosa com o botão da libido, o grelinho encharcado de amores e humores, onde depositei meus lábios e minha língua nervosa. A mulher quase gozou só com o contato da boca e apertava minha cabeça contra sua vagina como se quisesse sentí-la lá dentro! Tirei meu calção e senti, imediatamente, uma calor intenso na cabeça do meu pau: era a boca da Lena vestindo e lambendo o cacete duro e preparado para a guerra dos sexos, onde, se a guerra for bem conduzida, bem guerreada, não há perdedores, só vencedores, puro prazer, puro gozo, puro orgasmo, delícia!

Peguei aquela tesão de mulher no colo e a levei para o banheiro para tirar aquele maldito pozinho branco dos nossos corpos e poder nos beijar e lamber sem restrições. Tomamos uma ducha, entre beijos e bolinas, e fomos para a cama, finalmente. Nossa relação iria se concretizar na horizontal de um colchão macio e lençóis de seda. Nossos corpos cheirosos e sedentos de amor e sexo pediam isso, exigiam isso, bradavam aos quatro ventos que queriam uma trepada em regra, completa, em posições confortáveis num colchão macio. Sem regras. Sem tempo de duração. Sem exigências nem limites. Sem compromisso com nada, apenas comprometida com o prazer de dois corpos que se atraíam e queriam se completar e amar.

E isso tudo aconteceu! Deitei a querida na cama, nua, cheirosa e sedenta de amor e comecei beijando seus pés, cada dedinho foi lambido e chupado com destreza e experiência. Helena gemia, e me chamava ... minha boca subiu pelas pernas, lambendo toda a pele e chegou até as coxas macias e roliças da mulher. Lambi, chupei e mordisquei suas coxas, principalmente pelo lado de dentro das pernas, perto do portal da vida, por onde entra a semente e saem os frutos do amor. Passei rápido pela gruta, lambendo apenas para sentir o seu sabor delicioso e subi em direção aos montes gêmeos, brancos com píncaros escuros, imãs de carne atraindo meus lábios e minha língua. Dediquei bom tempo aos seios da Helena que me apertava e arranhava, gemia e pedia que eu a fodesse logo. Subi mais um pouco e fui até seu pescoço e ombros, onde a ponta da língua gerou calafrios e aumentou a pressa da fêmea em querer meu pau e procurou meu caralho para metê-lo na buceta. Escondi-o. Fui até a boca e beijei, e ela me beijou, e nos beijamos como dois famintos ... e mordemos os lábios um do outro de tanta tesão e desejo. Os sentimentos já saíam em turbilhão de nossas cabeças, o desejo transpirava em nossos poros e a emergência chamava para a penetração. Passei a mão na buceta da querida, já afogada em tanta lubrificação, molhei a cabeça do meu pau e a coloquei na porta dos lábios rosados. Foi o que bastou para Lena erguer os quadris e me enterrar de todo em sua caverna guardada a tanto tempo para o meu pau. Quando atingi seu útero, ela acabou, chorando e rindo ao mesmo tempo, gargalhando, extravasando toda a sua dor íntima junto com o orgasmo que não esperou para chegar, veio logo na primeira bombada que ela recebeu do meu caralho, depois de tanto tempo sem atividade, se virando só com os próprios dedos.

- Gozando, gozando, tô acabando ainda, continua, tô gozando, gemia ela, alto; quero mais, mais, não para, ainda tô gozando ... ai, meu Deus, que delícia, mete tudo, lá no fundo, aahhhh ...

E eu acabei, gozei no fundo, lá dentro dela, enchi ela de porra quente, a lava do meu vulcão que levou junto todas as minhas dores e incertezas e me relaxou profundamente.

Ficamos deitados, lado a lado, abraçados e dormimos o sono dos casais satisfeitos.

O trabalho que se foda!

Ainda havia trabalho a ser feito e dias ainda seriam gastos nas tarefas. Garanto: não passou um dia sem que tivéssemos trepado gostoso na cama, em pé no terraço, no sofá da sala, no chuveiro e em qualquer lugar da casa que nos desse vontade, inclusive na sacada da frente, na penumbra da madrugada. Só não transamos na sacada, de dia, porque a rua era muito movimentada e as pessoas não gostam de ver o prazer dos outros. Mas, não admitem isso, por hipocrisia: dizem que é atentado violento ao pudor. Deixamos eles prá lá, devem ser mal amados, frustrados e, por isso, invejosos.

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