História em capítulos encadeados. É importante, e mais gostoso, ler na sequência ...
No dia seguinte, Helena não veio me ajudar na obra. Ficou ressentida, acredito. Vai passar alguns dias num hotel na praia, curtindo as férias. Uns 10 dias, disse ela, relaxando. E eu continuei com as pequenas obras em sua casa. Ao chegar na casa 71, no terceiro dia após o beijo, fui direto à cozinha preparar um Nespresso.
- Quero um ristreto, também, disse a dona da casa, me assustando, achei que estava sozinho! Desculpe se te assustei, disse Helena, aproximando-se e beijando minha face e fazendo um carinho com a mão no meu peito.
- Para me matar podias usar uma pistola, não precisava ser de susto, disse eu. Não te esperava em menos de uma semana.
- A praia estava horrível, fiquei com saudades ... da casa e do trabalho que estava fazendo, e gostando. Assim, resolvi voltar e reiniciar os trabalhos contigo. Gostou?
- Adorei! Depois de trabalhar junto contigo, trabalhar sozinho ficou chato, monótono, e o ritmo caiu bastante. Seja benvinda de volta ao trabalho. E ao café.
E ficamos tomando nosso café forte na copa e falando da sua viagem à praia. Ela estava linda, ainda que despenteada; vestia aquele robe creme, de seda e um chinelinho de tecido e borda de pelinhos, parecia de bem com a vida, bem diferente daquela Helena que me avisou da viagem, três dias atrás.
- Mãos à obra, disse ela, vamos trabalhar?
Mais um dia de trabalho pesado, com massa corrida e lixas. Luvas e máscaras faziam parte de nossa indumentária e, no meio da tarde, o pozinho branco da massa plástica cobria nossos corpos.
- Por hoje, chega, estou cansada, vou tomar um banho, disse Helena.
Quando ela voltou, com aquele quimono preto e a faixa vermelha, eu estava guardando as ferramentas me preparando para ir embora.
- Não vais sair daqui branco, desse jeito; vai tomar um banho antes de ir. Vem cá que vou te dar uma toalha limpa.
Quando saí do banho, seco e com roupa limpa, ouvi o som lá no terraço. Fui até lá e encontrei a Helena com um copo de whisky na mão rodando sozinha ao ritmo da música; na mesa de canto, outro copo servido, me esperando.
- Senti saudades desse ambiente, da música, da dança ... quero dançar mais! Aceita dançar comigo, pelo resto do dia?
Nem tomei nada do copo, fui direto para a “pista” de dança e a enlacei para rodearmos juntos, bem juntinhos. No meio da primeira música, corpos colados, ela disse, na minha orelha:
- Eu menti prá ti quando disse que a praia estava horrível ... fiquei com saudades foi dessa dança e ... daquele beijo que me deste!
E ofereceu os lábios ... primeiro, nossos lábios se esfregaram levemente, ainda secos ... a ponta da minha língua passeou nos lábios dela, de um lado para outro, pedindo passagem ... os lábios dela se abriram lentamente e nossas línguas se encontraram no meio do caminho, invadindo a boca de um e de outro, tentando invadir o espaço como o doido maluco do Trump quer invadir a Groenlândia ou como o louco Putin quer a Ucrânia para fazer uma colônia de férias do exército russo e um campo de golfe para seus amigos miliardários. Ela apertou minha nuca contra si e o beijo ficou agressivo, nervoso, controlado apenas pela eletricidade erótica que dominava nosso espaço. Nossas mãos não paravam quietas, explorando os corpos dos parceiros e transmitindo energia sensual pelas pontas do dedos.
Os dedos tatearam pelos dois corpos procurando pelos lugares mais recônditos, escondidos e quentes ... e duros. Isso a gente encontra, normalmente, no meio das pernas. E encontramos o que nós dois queríamos, ansiosamente. Milagrosamente, por ação da fada madrinha da tesão, a faixa que segurava o quimono soltou-se da cintura da mulher liberando a frente do corpo; foi onde minha mão encontrou a caverna quente e úmida dela. As coxas se afastaram um pouco permitindo o acesso da mão inteira àquela região quente, úmida e ... peluda. O dedo indicador era o operário, nessa hora, fazendo círculos possessivos sobre o clitóris, arrancando gemidos e longos suspiros da Helena. Esse era o meu objetivo original, tirar a querida daquele estado de astral baixo em que estava quando comecei a obra; depois, os objetivos evoluíram para busca de prazer, fazendo a Helena voltar para a vida do jeito mais prazeroso possível, gerando prazer para mim também. E estava conseguindo atingir ambos com o extra de fazê-la ter prazer, ao menos até agora, com o dedo.
Mas ela estava agarrada no meu pau; primeiro por cima da bermuda e, depois, baixando a cueca até as canelas, direto, sem panos por cima. E estava me punhetando, lentamente, e gemendo, sentindo a bolina em sua vagina molhada, e mordendo meu lábio superior, excitadíssima, no limiar do gozo, do orgasmo que quase esquecera de como é por tanto tampo sem sentí-lo. E sentiu! O gozo veio aos borbotões, em pé, com a minha mão em sua xota. O indicador esfregando seu grelo enrijecido, saltado, não parando nem mesmo quando ela gritou:
- Gozando, gozando, ah meu Deus, como é bom de novo, tô acabando, me mata de prazer, não parei ainda, tô gozando, aahhhh ... e passou a cabeça do meu pau na entrada encharcada da buceta, apenas para molhá-lo. Continuava me masturbando e peguei sua mão para apressar o movimento, estava prestes a acabar. Comecei a tremer com o gozo iminente e ela colocou a cabeça do pau na entrada da buceta para receber os jatos de porra. Relaxamos e sentamos nas cadeiras; voltamos, calmos e amolecidos, a beber nosso whisky.