A Semente do Desejo
No sábado à noite, Márcio, 41 anos, estava esparramado no sofá, a barriga saliente sob a camiseta do Flamengo, enquanto tomava uma cerveja. "Amor, amanhã o Renato vem assistir o jogo aqui," anunciou, os olhos fixos na TV. Carla, 38 anos, na cozinha limpando a bancada, parou, o pano na mão. Seus olhos castanhos brilharam com uma faísca de excitação, mas ela franziu a testa, fingindo irritação. "Sério, Márcio? Você sabe que sobra pra mim limpar a bagunça, fazer petisco, tudo!" Sua voz era firme, mas por dentro, o coração acelerava. Ela imaginava Renato, 35 anos, com seu corpo musculoso, a pele morena, as veias marcadas nos braços que ela notava em cada churrasco. Márcio, alheio, deu de ombros. "Já convidei, amor. Fica chato desmarcar."
Carla suspirou, mantendo o teatro, e foi para o quarto. Antes de entrar no banho, bateu na porta de Luana. "Filha, amanhã o Renato vem assistir o jogo aqui," disse, apenas por formalidade, sem imaginar o impacto. Luana, 20 anos, deitada na cama, o celular iluminando seu rosto, sentiu um frio na barriga. Seus olhos verdes brilharam enquanto pensava em Renato. Há meses, ela stalkeava o Instagram dele, curtindo fotos antigas na praia, onde a sunga preta destacava o volume que a fazia fantasiar. O perfume de baunilha que ela usava, presente de um ex, seria sua arma secreta.
No banho, Carla deixou a água quente escorrer por sua pele clara, os seios fartos e os quadris generosos brilhando sob a espuma. Enquanto se tocava, os dedos explorando o calor entre as coxas, imaginava Renato na sala, Márcio bêbado e apagado, e ela aproveitando a chance. O plano era simples: encher o marido de cerveja e criar uma oportunidade. O orgasmo veio rápido, o corpo tremendo enquanto ela mordia o lábio.
A Sala de Expectativas
No domingo, a sala pulsava com o Flamengo contra o Bahia. Márcio, afundado na poltrona de couro, o "trono do papai", segurava a oitava lata de cerveja, o rosto vermelho, a voz rouca gritando com a TV. No sofá de três lugares, Carla ocupava um canto, o vestido preto leve abraçando suas curvas, o decote revelando a pele macia, o perfume floral pairando como uma promessa. Renato, no outro canto, tentava focar no jogo, mas seus olhos castanhos vagavam para Carla, a tensão crescendo. Seu corpo musculoso, a barba rala e o jeans marcando as coxas fortes o tornavam uma presença magnética.
No quarto, Luana mexia no celular, o short curto revelando as pernas bronzeadas, o moletom folgado escondendo os seios pequenos, mas firmes. O ar condicionado gelava a casa, o frio de inverno se intensificando.
Carla, seguindo o plano, levantou-se, o vestido subindo ligeiramente. "Renato, mais uma cerveja? Ou quer um petisco?" perguntou, a voz suave, mas carregada de intenção. Renato, sentindo o olhar dela, assentiu, a garganta seca. "Cerveja tá bom, Carla." Ela foi à cozinha, o balanço dos quadris capturando o olhar dele. É a esposa do Márcio. Para, pensou, ajustando a postura.
Luana surgiu, o cabelo castanho solto caindo sobre os ombros, e jogou-se no sofá, tomando o lugar da mãe. O perfume de baunilha invadiu o espaço, e Renato sentiu o joelho dela roçar sua coxa. "Luana, sai daí!" exclamou Carla ao voltar, com uma cerveja e amendoins. Luana riu, provocadora. "Calma, mãe, tem espaço." Ela deslizou para o meio, deixando o canto para Carla, que se sentou com um suspiro, o perfume floral misturando-se ao de baunilha.
O Frio e a Tensão
Márcio, quase inconsciente, derramou cerveja no tapete, rindo sozinho. Carla, vendo o plano funcionar, levantou-se. "Tá frio. Vou pegar cobertores." Voltou com um edredom king size, jogando-o sobre Luana e Renato, cobrindo os três. Para Márcio, um cobertor menor, que ele mal segurou, já roncando. Renato puxou o edredom, sentindo o calor do tecido e a proximidade de Luana, cujo joelho pressionava sua coxa com intenção.
"Tá gostando do jogo?" Luana sussurrou, os olhos verdes brilhando com malícia. Renato engoliu em seco. "Tá... disputado." A mão dela, pequena e de unhas vermelhas, repousou na coxa dele, os dedos traçando círculos sobre o jeans. Ele segurou o pulso, firme. "Luana, isso é errado. Você é filha do Márcio," disse, a voz tensa. "Ninguém tá vendo," ela retrucou, o perfume de baunilha mais forte enquanto se inclinava, o cabelo roçando o pescoço dele.
Carla, exausta, cochilava, a cabeça tombando, os lábios entreabertos. Márcio roncava alto, a sala dominada pelo som da TV. Luana, sob o edredom, foi mais ousada, a mão subindo até a virilha de Renato, sentindo o volume endurecer. Ele resistiu, afastando a mão dela. "Para, Luana. Isso não tá certo," insistiu, o coração disparado. Mas o olhar dela, provocador, e a pressão da mão o desarmavam.
O Primeiro Tabu
Luana, ignorando sua resistência, deslizou sob o edredom com uma agilidade assustadora. Renato sentiu o hálito quente dela um instante antes do toque dos lábios. Um choque de prazer percorreu sua espinha. Cristo, não. Seus dedos se cravaram no sofá, os nós dos dedos brancos. Ele tentou empurrá-la para longe, mas sua mão encontrou apenas o cabelo macio dela, e o gesto se transformou em um aperto de rendição, não de força. "Luana... pelo amor de Deus, para," ele suplicou, mas era um sussurro rouco e falho, engasgado pelo próprio desejo que o enojava. A culpa era um gosto amargo na boca, mas não era páreo para a língua hábil dela. Ele fechou os olhos, não de prazer, mas de vergonha, enquanto seu corpo, traidor, se entregava. Ela continuou, a língua dançando com habilidade, o perfume de baunilha misturando-se ao calor do momento. O risco de serem pegos tornava cada segundo eletrizante. Quando Renato atingiu o clímax, Luana engoliu, emergindo com um sorriso, um traço de sêmen no canto da boca que ela não notou.
Carla acordou, os olhos semicerrados. Viu o brilho no canto da boca de Luana e franziu a testa. "O que é isso?" perguntou, limpando o rosto da filha com o polegar. Ao cheirar o dedo, o rosto dela endureceu, a raiva misturada a um calor inesperado. "Vai pro quarto. Agora," ordenou, a voz cortante. Luana, com um sorrisinho, levantou-se, o rebolado desafiador enquanto saía.
O Avanço de Carla
Carla virou-se para Renato, os olhos faiscando. "Você é um canalha," sussurrou, mas o tom carregava desejo. Renato tentou se explicar. "Carla, eu não... ela que..." Mas antes que terminasse, ela se aproximou, o corpo colado ao dele, o perfume floral o envolvendo. "Cala a boca. Se é pra brincar, eu também jogo," disse, subindo no colo dele, o vestido subindo pelas coxas, revelando a pele macia e as curvas voluptuosas. Renato resistiu, as mãos levantadas num gesto de defesa inútil. "Carla, pelo amor... isso é loucura. Márcio tá ali," murmurou, a voz um fio de tensão. As mãos dela agarraram seus punhos e os guiaram com força para suas coxas, para a cintura, para as curvas que ele havia apenas olhado. O toque da pele dela sob o vestido foi como um curto-circuito. "Cala a boca," ela ordenou contra sua boca, antes de beijá-lo, os lábios quentes e exigentes apagando não só o protesto, mas o último vestígio de seu nome.
Carla se moveu, os quadris ondulando, o peso do corpo dela pressionando contra ele. Renato, derrotado pelo desejo, agarrou as coxas dela, sentindo a suavidade da pele. Cada movimento era um risco, com Márcio roncando a poucos metros. Carla, com a experiência de anos, guiava o ritmo, os gemidos abafados pelo som da TV, o perfume floral intoxicante.
O Retorno de Luana
A porta rangeu, e Luana apareceu, os olhos arregalados ao flagrar a mãe no colo de Renato. O silêncio foi pesado, mas Luana, ao invés de recuar, riu baixo. "Mãe, você não perde tempo," disse, aproximando-se. Carla, corada, tentou manter a compostura. "Volta pro quarto, Luana," ordenou, mas a voz vacilou. Luana ignorou, subindo no sofá com uma ousadia que pegou os dois de surpresa. Sem aviso, ela levantou o moletom, revelando a pele bronzeada, e sentou-se com a buceta na cara de Renato, o perfume de baunilha dominando seus sentidos.
Carla, atônita, deu de ombros, o desejo superando o choque. "Você é impossível," murmurou, mas continuou, os quadris não parando. As duas revezaram Renato, Carla subindo e descendo enquanto Luana se movia contra o rosto dele, os gemidos abafados pelo edredom e pela TV. Renato, sobrecarregado, sentia o calor da pele de Carla, a suavidade das coxas dela, e o gosto de Luana, o corpo jovem dela pressionando contra ele. As duas, em um acordo silencioso, dividiam o momento, revezando entre penetração e oral, a tensão do risco amplificando cada toque.
O Clímax Final
Após minutos de uma dança intensa, Renato sentiu o clímax se aproximar, uma pressão insuportável alimentada por quatro mãos e duas bocas. Carla, de joelhos, preparava-se para recebê-lo, mas foi Luana quem ditou o fim. Com uma autoridade súbita, ela afastou gentilmente a mãe com a mão e tomou o lugar, envolvendo-o com a boca ao mesmo tempo que seus dedos continuavam a trabalhar na base. Seus olhos verdes, fixos nos dele, não pediam permissão; eles comandavam a sua entrega. Foi para aquele olhar desafiador, e não para o prazer em si, que Renato finalmente se rendeu, com um gemido abafado e profundo. Luana recebeu tudo, engolindo sem hesitar, enquanto Carla observava, ofegante, com uma expressão de surpresa e uma ponta de inveja admiração.
Os três se separaram, ofegantes, ajeitando as roupas rapidamente. O edredom voltou ao lugar, e a sala parecia intocada. Márcio acordou, grogue, esfregando os olhos. "Que jogo horrível. Perderam de novo," resmungou, sem notar o suor na testa de Renato, o rubor nas bochechas de Carla ou o brilho nos olhos de Luana. As duas trocaram um olhar cúmplice, e Renato, ainda atordoado, percebeu que aquela tarde de domingo havia cruzado todas as barreiras.
Fim