Coração de Paçoquinha

Um conto erótico de Lore <3
Categoria: Lésbicas
Contém 2683 palavras
Data: 12/07/2025 18:35:00
Assuntos: Lésbicas

Júlia despertou e eu continuava ali, fazendo leves carinhos por onde eu conseguisse. Ela depositou alguns beijos na curva do meu pescoço, ao mesmo tempo em que suas mãos encontravam o meu couro cabeludo para um intenso cafuné.

— Você não dormiu nenhum pinguinho? — Juh perguntou.

— Não. Achei muito mais proveitoso admirar a sua beleza. — Falei e senti o seu sorriso contra minha pele.

— Mentir é feio, sabia? Eu tô horrível, toda bagunçada... — Ela disse.

— Pois pra mim continua uma gatinha. — Falei, tentando trocar de posição. Fiquei por cima dela e dei alguns selinhos.

— Você que tá mais linda que o normal. Fica sempre muito bem de branco. — Juh elogiou.

Engatamos em um beijo lento e demorado, com minhas mãos já percorrendo caminhos surpresos, que denunciavam o desejo sentido por nós duas, já que também senti seus toques maliciosos.

— Vamos embora antes que eu decida ficar? — Falei, sem fôlego, enquanto apertava seu peito.

— Espera um pouquinho mais. — Ela disse rindo e me puxando para um abraço.

— É impressão minha ou você não quer ir mesmo depois de tudo? — Questionei.

— Eu quero muito, mas antes desejo me despedir dos meus pais. Não quero chegar lá com cara de quem chorou o dia inteiro, para eles ficarem me perguntando o que aconteceu... — Juh se justificou.

— Amor, eles têm muita sorte de ter você como irmã, viu? Se fosse comigo, ia voar bicho pra um lado e irmãos pro outro só da pisa que iam levar. Fora que eu ia abrir o verbo. — Disse-lhe.

— Só quero ir pra casa e deixá-los em paz. Eles não querem ser meus amigos, não querem meu amor... Então que vivam sem. Eu vou me dedicar a quem quer que eu esteja por perto... Também não sei fazer essas coisas de revidar, ainda mais sabendo todas as coisas tristes que eles já viveram. — A gatinha falou, sabiamente.

— Porra... cê tá certa, amor... Tem muita gente que te ama, você não precisa se provar pra ninguém... — Comecei, toda orgulhosa. — E aumente os honorários da sua psicóloga porque ela tá fazendo um trabalho excelente. — Brinquei, e Juh riu.

— Só não quero que digam que eu não tentei. — Ela disse.

— Mesmo doendo, você tentou, amô. — Falei, roubando novos beijos.

— Se eu disser que não ligo, é mentira. Porque eu passei a querer distribuir o afeto que recebo e construir um vínculo, uma amizade. Porém, eles não quiseram e é impossível quando a força de vontade é unilateral. — Júlia continuou dizendo, como em um desabafo.

— Você é a pessoa com o coração mais lindo que eu já conheci. — Falei, e dessa vez, ela quem roubou os beijos.

— Vamos lá fora? Cansei daqui... — Juh disse-me, sentando sobre a cama.

— E seu pezinho tá doendo? — Perguntei, passando a mão de leve.

O dorso estava levemente inchado e com uma coloração que se aproximava do roxo. A maioria dos seus dedos estavam arranhados.

— Tá. — Me respondeu, fazendo um biquinho.

— Sei que você não quer gastar energia com seus irmãos, e acredito de verdade que você esteja certa, mas a minha vontade é de esganá-los. — Disse, com um tom enraivado.

— Acho que você tem que me levar carregada. — Juh falou, convencida e mudando de assunto.

— Huuuum, é mesmo? — Perguntei, e a gatinha já esticava os braços em minha direção.

A surpreendi carregando-a da maneira convencional, e descemos rindo, enquanto ela reclamava de não encontrar seus elásticos de cabelo.

— Vamos deitar aqui? — Juh pediu, quando passamos pelo pé de oliveira.

— Você quem manda. — Falei, colocando meu amorzinho no chão.

Ela ficou olhando ao redor, enquanto eu já apreciava o céu. Nesse momento, estava muito bonito, em um tom de azul-anil.

— Não tem bichinho. — Falei, chamando-a com as mãos.

E por ali ficamos por bastante tempo. Falamos muito sobre nossos filhos, e eu disse que achava que ela ia ter um probleminha com Mih quando chegasse em casa.

— Eu vou dar muito denguinho pra eles, até que esqueçam que eu fiquei sem sinal. — Júlia falou, sorridente.

— Não sei eles dois, mas com um sorrisinho desse eu sou capaz de perdoar qualquer coisa. — Disse-lhe e colei nossos lábios.

De longe, vimos Iury em uma árvore, balançando as pernas enquanto comia alguma fruta.

— Idiotas. — Juh falou, brava, olhando na direção dele.

— Sério que é o pior que você consegue? — Perguntei, rindo. — Tenta de novo... — Incentivei.

— Imbecis. — Ela disse, porém ria.

— Ahhhh não, tenta: “Seus filhos da puta!” — Exclamei.

— Amoooor! — Juh me repreendeu, balançando meus ombros.

— Com todo respeito à minha sogra, claro. — Justifiquei, e nós rimos.

Ouvimos passos e Iury vinha lentamente em nossa direção. Sem nem perceber, a gatinha apertou o abraço.

— Não quero conversar com ele. — Juh falou.

— Tudo bem, eu digo pra ele. — Disse, passando a mão carinhosamente em seu braço.

Ele chegou e sentou-se onde estávamos. Júlia não o encarou.

— Melhor vocês conversarem depois... — Disse-lhe, em um tom calmo.

— Eu só vim pedir desculpa. — Ele disse, com dificuldade.

Juh ergueu o olhar lentamente, respirando fundo.

— Tá. — Foi tudo que ela respondeu, de maneira seca.

— É só isso? — Ele questionou, e parecia indignado.

— Uhum. — Júlia assentiu, olhando de volta para o céu.

— Você não vai facilitar, né? — Iury perguntou, a voz carregada de irritação contida.

— Não tem o que facilitar. — Juh respondeu, firme.

Ele passava a mão inúmeras vezes no rosto, completamente irado.

— Olha, eu não sei fazer diferente disso. Só pedi desculpa porque não quero que nossos pais percebam e fiquem tristes. Pra mim e pra Lana... foi só uma brincadeira. — Meu cunhado explicou, de forma natural.

Senti o sangue ferver e sentei. Eu não conseguiria ficar calada por mais tempo.

— Brincadeira? Iury, foi mais do que uma brincadeira de mau gosto. Vocês a viram chorando, implorando pra pararem, e mesmo assim continuaram. Em nenhum momento vocês pensaram em parar! Eu sempre torci para que vocês três fossem unidos, mas quando vocês agem assim… não tem desculpa que dê jeito. — Falei, com certa rispidez.

— Você não entende! Eu já coloquei um sapo no travesseiro da Lana uma vez, e ela já colocou baratas no meu boné. É assim entre a gente. É normal! — Meu cunhado disse, fechando os punhos.

— Normal? Você tá se ouvindo? Eu não sou a Lana, Iury! Não dá pra chamar de normal ver alguém entrar em pânico e continuar rindo! — Júlia exclamou, enfurecida.

— Eu tô tentando, tá bom?! Eu não sei pedir desculpa, mas eu tentei do jeito que eu achei que era certo! Tudo que eu faço é errado, tudo que eu falo não é correto. Antes tivessem me deixado naquele inferno! — Iury gritou, com a voz embargada.

— Chega dessa conversa. Não tá fazendo bem pra nenhum dos dois. Outro dia, com os ânimos mais calmos, talvez ela seja mais proveitosa. — Falei, tentando acalmá-los.

Ele virou as costas e já saía com a respiração acelerada. Pelo tom de voz, dava pra perceber que estava segurando o choro.

— Iury, volta aqui! — Juh o chamou, com pressa.

— O que é? — Ele gritou, voltando-se para nós.

Sinceramente, eu não estava entendendo mais nada.

A gatinha esticou os braços e o chamou com as mãos, e todo desconfiado, Iury foi se aproximando aos poucos, até deitar no abraço da irmã. Ele até tentou segurar o choro, mas não conseguiu, então escondeu o rosto da forma que pôde.

— Eu desculpo... — Juh sussurrou, beijando a cabeça dele enquanto o balançava de leve nos braços.

— Não precisa ter vergonha de chorar... — Falei, assanhando o cabelo dele.

Eles ficaram assim por alguns minutos, até a respiração dele começar a se acalmar. Júlia não disse nada além daquele “eu desculpo”, e acredito que foi o bastante. O simples fato de ele ter se permitido chorar nos braços dela e o ato da gatinha de encontrar espaço para esse perdão, mesmo depois de tudo, já dizia mais do que qualquer discurso.

— Chega, agora devolve minha muiézinha. — Brinquei, puxando Juh para mim, e eles riram.

— Também tenho meus direitos de irmão. — Ele ironizou, convencido.

— Não queira entrar nessa disputa, vai sair humilhado. — Brinquei, dando um selinho na irmã dele.

Juh me abraçou, rindo e olhando para ele.

— Assim que eles estavam abraçando meus pais, rindo para mim cinicamente. — Júlia disse, simulando em mim.

Iury riu, denunciando que era verdade.

— Que mentira, nunca fiz isso. — Falou, descaradamente.

A gente ficou ali rindo da cara de pau dele, com Juh me abraçando e bagunçando o cabelo de Iury. Ele, todo sem graça, tentava se defender das nossas provocações, mas estava claro que estava gostando de se sentir incluído.

— Coitado… tá de vela aqui. — Eu falei, rindo.

— Tá mesmo! Vai embora, Iury. Vai procurar a sua irmã pra eu ficar com meu amorzinho. — A gatinha disse, em um tom humorado.

— Falando nisso… cadê a Lana? — Perguntei.

Júlia fechou um pouco a cara e soltou um suspiro.

— Não quero falar com ela. — Ela disse, decidida.

— E tu… tu perdoa ela também? — Perguntou, com um tom mais baixo e aparentemente preocupado.

— Como? Eu nem sei se ela quer ser perdoada, Iury… — Júlia disse, encarando-o.

— Pô, Julinha… Lana não vai colar aqui pra pedir perdão não, tá ligada? Não é o tipo de parada que ela saiba fazer... Eu sei que ela se arrependeu e, se vocês fossem mais próximas, ela iria mostrar isso, mas não com palavras, sacou? — Ele falou, visivelmente nervoso.

— Não sei… — Juh respondeu, desviando o olhar dele e apertando mais o abraço em mim.

— Ihhhh… minutos atrás tu também não queria nem ver o Iury pintado de ouro. — Brinquei, beliscando de leve a cintura dela.

Juh soltou um “ai” indignado, saindo irritadinha dos meus braços, e Iury, todo esperto, aproveitou para abraçá-la.

— Perdeu, Lore! — Ele brincou, mostrando a língua para mim.

— Olha só a ousadia! — Exclamei.

— Vou te deixar aí com ele. — Zoei.

— Não, não. — Juh disse, sem segurar o riso e negando com a cabeça.

Isso me forçou a ir ao seu encontro para roubar um beijinho.

Depois de algumas boas risadas e de ver Júlia finalmente sorrir de verdade, resolvemos entrar. A gente precisava voltar e ainda íamos nos despedir de Sr. Zé e D. Jacira.

Lana estava sentada com eles no sofá, aprendendo a costurar alguma coisa. Parecia entretida, até entrarmos. Rapidamente ela levantou e foi até seu quarto.

Nos despedimos, Juh revisou o quadro de horários e recomendações algumas vezes e, quando já estávamos quase entrando no carro, Lana apareceu.

— Você deixou tudo zoneado. — Ela disse, entregando vários elásticos de cabelo organizados em uma caixa.

— Ah, valeu... deve ter caído... — Júlia respondeu, timidamente.

Ergui a sobrancelha para Iury, que estava quase cascando o bico só em observar as duas.

— Tchau? — A gatinha perguntou, sem jeito.

— É, né. — Lana falou, começando a se afastar, mas Juh a abraçou.

E foi perceptível a confusão inicial e o alívio final na face da garota. Acredito que Lana não queria, porém deixou escapar um sorrisinho.

— Já ia esquecendo, toma... — Juh disse, entregando uma sacolinha a cada irmão. Os celulares estavam dentro, em uma caixa. — Mas só podem abrir quando eu for embora. — Ela alertou.

— O que é? — Minha sogra perguntou, curiosa.

— Tchauzinhooooo. — Juh acenou, rindo.

Chegamos em casa e fomos direto para o banho. Júlia estava novamente radiante de felicidade e, entre abraços, beijos e carícias, fomos parar na cama, aproveitando nossas últimas horas sozinhas.

Me inclinei e deixei um rastro de beijos quentes por sua barriga até chegar entre suas pernas. Os gemidos baixos já escapavam quando minha língua tocou o seu clitóris, deslizando lentamente, mas firme, fazendo a gatinha se contorcer.

Ela gemeu, segurando meus cabelos com as duas mãos, puxando de leve enquanto eu aumentava o ritmo, alternando entre movimentos circulares e longas lambidas.

Quando os quadris dela começaram a se mover de encontro à minha boca, soube que ela estava perto, mas resolvi torturá-la um pouco mais. Retirei-me, sorrindo ao ver o olhar de súplica.

— Amooooor… — Juh reclamou, impaciente.

— Hoje vamos inaugurar brinquedinho. — Falei, puxando a nossa nova caixa.

— Vem logo. — Júlia pediu, manhosa.

Voltei a me posicionar, beijando-a intensamente enquanto meus dedos a preparavam, sentindo-a úmida e quente. Quando percebi que ela estava pronta, comecei a penetrá-la devagar com o parcker, observando cada reação dela.

— Aaannnn... — Ela gemeu, me fazendo estremecer. — Ok, isso é muito melhor que os outros… — Disse, me agarrando e puxando-me cada vez mais para ela.

Aumentei o ritmo aos poucos, mantendo uma mão em seu quadril para dar mais firmeza. Os gemidos se tornaram mais altos, mais desesperados, e seus olhos se fecharam com força enquanto ela mordia o meu lábio inferior.

Júlia implorava para que eu continuasse, completamente entregue nos meus braços, perdida de prazer.

Senti as pernas dela tremerem e sua respiração descompassar. Tomei o pescoço de Juh e dei leves mordidas.

— Goza pra mim, amor… — Sussurrei em seu ouvido.

A gatinha suspirou alto e seu corpo inteiro se enrijeceu. Eu a beijei com carinho, ainda mantendo a penetração, enquanto observava os efeitos daquele orgasmo.

Juh sentou sobre minha virilha, fazendo o coque de maneira sexy. Levantei-me e suguei um dos seus peitos. Sentia suas pernas ainda trêmulas e, de repente, fui empurrada de leve até que eu caísse de costas na cama. Ela me olhou com aquele sorriso malicioso que só aparece quando estava prestes a me enlouquecer.

— Agora é minha vez de brincar com você… — Disse com a voz rouca, os olhos brilhando de desejo.

— Puta que pariu, você é gostosa demais. — Falei, dando um tapa em sua bunda.

~ Ela apanha e ri, desgraçadinha toda 😫🔥😏

Sua língua fez um caminho devagar sobre meu corpo, fazendo questão de me provocar. Seus lábios atacaram o meu pescoço com beijos e mordidas suaves, enquanto suas mãos exploravam cada centímetro de mim. Apertei com gosto a bunda dela e ouvi seu gemido abafado contra a minha pele.

Sem aviso, Juh deslizou para baixo, beijando e lambendo o meu abdômen até alcançar a parte interna das minhas coxas. Sua língua me penetrou e um gemido escapou involuntário.

— Caralho, Juh… — Murmurei, cravando os dedos nos lençóis enquanto ela alternava entre movimentos rápidos e lentos, sugando com força.

Ela ergueu o olhar e me encarou com aqueles olhos cheios de luxúria, enquanto deixava a ponta da língua brincar com o meu clitóris, provocando arrepios intensos por todo o meu corpo.

Me observando enlouquecida, ela mantinha um sorriso sacana, me chupando de maneira cada vez mais intensa.

Dois dedos seus deslizaram para dentro de mim com facilidade, enquanto ela mantinha o ritmo frenético da língua. A combinação me fez arfar alto, até que senti um formigamento feroz e um súbito calor se acumular violentamente na minha pepeca, enquanto a minha musculatura se fechava ao redor dos seus dedos.

Gozei com um grito abafado, o corpo arqueando na cama enquanto minhas mãos seguravam os lençóis com força.

Juh subiu com um sorriso vitorioso e me beijou carinhosamente.

— Safada… — sussurrei, rindo entre selinhos, ainda tentando recuperar o fôlego.

— Sua! — Juh exclamou.

— Sério, amor… pode brigar com seus irmãos mais vezes se for pra voltar toda feliz assim e a gente transar gostosinho depois. — Falei, rindo.

Ela soltou uma gargalhada gostosa, levantando a cabeça pra me encarar.

— Você não presta… — disse, mordendo de leve meu lábio inferior.

— Mas você ama… — respondi, puxando-a só para beijá-la outra vez.

— Demais… — ela sussurrou, antes de colar a boca na minha de novo.

Convenci minha gatinha a tomar um banho frio e ela me fez lavar o cabelo dela. Aproveitei para fazer o mesmo com o meu, e isso fez com que nós passássemos tempo demais ali, porém não foi um problema.

~ Ficou até parecendo uma estratégia para continuar a trocar beijos com minha muié pelada na minha frente, mas juro que não foi 😏🤞🏽

Depois disso, fomos até a casa de Lorenzo buscar as crianças e acabamos descobrindo que estavam na casa de Loren, vendo os primos.

Eu confesso que fui braba, pronta para chamar a atenção deles. Contudo, vê-los com Alice e Tiago me deixou rendida e imaginando coisas...

Como eu contraí COVID-19 logo no início, acho que pilhei um pouco... Lorenzo e Loren eram meus vizinhos, quase não saíam de casa, e o maior perigo eles tinham em casa. Comecei a pensar de uma perspectiva para que eles não sentissem tanta falta dos tios e agora dos primos.

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Foto de perfil de Lore Lore Contos: 125Seguidores: 43Seguindo: 4Mensagem Bem-vindos(as) ao meu cantinho especial, onde compartilho minha história de amor real e intensa! ❤️‍🔥 (sou casada e completamente apaixonada por uma mulher ciumenta, mantenha distância ✋🏽💍)

Comentários

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Vou passar minhas impressões do que esta ocorrendo (que podem estar certas ou não)

Dois mundos diferentes se encontrando. Cada um esperando que o outro reaja do jeito que está acostumado no seu próprio universo. Tem esse estranhamento, essa falta de entendimento… mas ao mesmo tempo, uma tentativa verdadeira de conexão.

Mas um não fala a língua do outro. Se interpretam de maneira diferente.

Juh cresceu num ambiente saudável, protegida das coisas ruins do mundo. Iuri e Lana cresceram completamente expostos, conheceram desde cedo o que há de pior no ser humano.

Posso estar enganado, mas sinto que existe, dos dois lados, uma tentativa quase desesperada de se conectar. Só que entender o universo do outro não acontece de forma imediata. Leva tempo. É um processo.

Juh,

sobre sua comunicação: ela é excelente. Na verdade, você tem habilidades comunicativas que eu mesmo estou tentando desenvolver em mim. Por isso, me surpreende quando você diz que às vezes se comunica mal. Pelo que tenho visto até aqui, você se comunica muito bem.

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Saudável n é a melhor palavra para descrever, acredito q mais confortável 😁

E sobre minha comunicação, agradeço de coração mas não concordo!

Quando me sinto a vontade, me expresso de um jeito simples, normalmente do jeito q eu falo e sempre acabo deixando margem para interpretações. Eu já sou pilhada por vida, morro de medo de magoar alguém sem querer e a pessoa n querer mais conta com a minha cara 😂

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Não acho que o problema seja comunicativo, mas uma cobrança exagerada sua 😘

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Concordo, parece ser algo que extrapola a questao da comunicação

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Juh,

Para que você entenda os motivos pelos quais admiro a sua forma de se comunicar, quero compartilhar um breve resumo da minha história:

Sou uma pessoa tímida e introspectiva. Cresci dentro da Igreja Mórmon, e acredito que uma das poucas coisas boas que tirei dessa vivência foi o incentivo, desde cedo, a falar em público. Ainda criança, tive várias oportunidades de fazer apresentações diante da congregação, o que me ajudou bastante a lidar com a timidez.

Na adolescência, cheguei a fazer discursos e fui professor da Escola Dominical. Dos 19 aos 21 anos, servi como missionário da Igreja. Durante esses dois anos, seis dias por semana, doze horas por dia (com apenas uma pausa para o almoço), minha principal atividade era conversar com pessoas. Isso teve um papel importante no meu desenvolvimento quanto à exposição pública.

Mas a Igreja tem origem norte-americana e traz consigo uma cultura extremamente padronizada. Um estudioso chegou a dizer que a Igreja Mórmon é o “McDonald's das religiões”: tudo é feito de forma igual em qualquer lugar do mundo — as capelas, as roupas, as aulas, os discursos. Tudo é uniformizado.

Como professor da Escola Dominical (um cargo voluntário e não remunerado), eu ministrava uma aula semanal de 50 minutos, seguindo rigorosamente um manual padrão — o mesmo usado em mais de 100 países onde a Igreja está presente. Havia sempre alguém me observando, um fiscal, para garantir que eu não fugisse do roteiro.

Como missionário, eu ensinava seis palestras padronizadas às pessoas que aceitavam ouvir mais sobre a Igreja. Cada uma delas estava contida em um livreto. Era obrigatório memorizar palavra por palavra. Só depois de recitar todos os seis textos para um líder da missão é que eu ganhava um certificado.

A rotina era rígida: acordar às 6h30, sair para o proselitismo às 9h30, voltar às 21h30. No tempo entre acordar e sair, tínhamos uma hora de treinamento em dupla, ensaiando as palestras — incluindo pausas, variações de tom de voz, expressões faciais e gestos corporais específicos para cada trecho. Tudo ensaiado todos os dias.

Nem todos os missionários seguiam isso à risca. Mas quem fosse flagrado ignorando as regras, podia até ser expulso da missão.

Além disso, todas as segundas-feiras havia reuniões com grupos maiores, onde aprendíamos técnicas de persuasão. Na prática, eram técnicas de vendas. Fomos treinados para convencer — ou melhor, pressionar — as pessoas a se batizarem. Muitos missionários não gostavam disso. A cultura brasileira não combina com esse tipo de abordagem forçada. Mas, na época, eu achava aquilo o máximo. Como era tímido e inseguro, ver técnicas de comunicação como ferramenta me encantava.

Saí da Igreja aos 22 anos. Mas, até ali, eu já tinha me desenvolvido bem nesse tipo de comunicação performática. Na faculdade, ia bem em apresentações. Profissionalmente, cheguei a dar palestras. Com treino, funcionava. Mas ainda havia algo que me faltava.

Faltava verdade. E, quando digo isso, não estou dizendo que eu mentia — é diferente. Meu problema era expressar emoções. Tinha dificuldade em me conectar emocionalmente com as pessoas. E nisso, a Igreja não me ajudou. Pelo contrário.

Meu psicólogo chegou a dizer que eu precisava falar mais das minhas emoções nas sessões. É algo que venho trabalhando até hoje – manifestar emoções.

Mesmo no relacionamento com crianças — área na qual fui treinado também como missionário — tudo era muito artificial. Coreografado.

Quando meu irmão adotou minha sobrinha, eu tive uma dificuldade enorme de me conectar verdadeiramente com ela. Eu me sentia engessado, as ferramentas que aprendi não serviram para construir uma pontes real com ela.

E é por isso que elogio a sua forma de se comunicar. Você é espontânea, sincera, acessa as próprias emoções com naturalidade. Consegue expressar o que sente de forma honesta e sensível .

Você, a Whisper, a Lore tem dom para a comunicação.

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Eu li nos comentários da sua 1ª história sobre você ter sido mórmon, mas confesso q eu conheço muito pouco sobre a religião, agora você esclareceu muitas coisas pra mim, ajuda a entender melhor o q você já partilhou conosco sobre a sua juventude.

Acredito q desaprender é tão difícil quanto aprender. Talvez até mais porque são anos e anos de uma forma de pensar, sentir e se expressar que foi moldada, repetida, ensaiada. Desconstruir isso exige uma coragem e esforço enoooorme e só o fato de conseguir colocar tudo isso em palavras desse jeito, com tanta clareza e vulnerabilidade, já mostra o quanto você já avançou na conexão com as suas próprias emoções. Achei muito bonito ver q você está trilhando esse caminho de buscar mais autenticidade e com tanta consciência! 😘

Vou criar o troféu Sílvio Santos e dar para vocês pois são excelentes comunicadores! ❤️🥰

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Amor, esse final aí... 😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂

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Esse troféu é seu com certeza. 🏆

Pelo que li do comentário do RYU, pelo que conheço da Juh e de mim mesma claro; você tem o que nós falta para nós comunicar perfeitamente bem.

Poucas vezes vi uma pessoa se comunicar tão bem como você Lore.

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Eu voto na Lore para receber esse troféu 🏆👏

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O troféu é nosso 🏆🏆🏆

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Eu gosto da maneira que me comunico e admiro bastante a de vocês também. Acho incrível como cada um tem um jeito único de se expressar, e isso torna as trocas ainda mais interessantes. Nós aprendemos uns com os outros. Também acredito que não há fórmula magina, a comunicação não precisa ser perfeita, só precisa ser verdadeira e nisso nenhum de nós peca!

Eu só ri porque... Rapazzzz, deixa quieto para não quebrar esse clima afetuoso que estamos 😂😂😂😂😂😂

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Agora me deixou curiosa, depois você me conta. Kkkkk

Concordo com você plenamente!

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Minha muiezinha vai dar pra vocês, é? 😔

😂😂😂😂😂😂

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Tu não presta! 🗣️Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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Soltei um laele tão sincero lendo 😂😂😂😂😂😂😂😂

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Eu imagino. Kkkkkkkkkkkk

Eu nem me toquei nesse detalhe. rsrs

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Jú, ontem eu brinquei sobre perseguição e de madrugada, lendo a história do Ryu, eu percebi que você realmente é... O rapaz lá faz questão de te procurar nos comentários 😂😂😂😂

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Ali estava de boa, eu interagia com ele tranquilamente, as nossas opiniões geralmente eram conflitantes, mas tudo bem. O problema aconteceu na história das meninas.

Depois vou explicar diretinho o que houve. rsrs

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O tom já não parecia agradável, kkkkkkkk

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Já me incomodava, mas era algo suportável, mas depois o negócio desandou. Kkk

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Lore, agora que vi que vocês comentaram lá.

Depois eu respondo.😘

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😳

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Mais uma vez você abrindo a relação 🌶️ 😫

😂😂😂😂😂😂😂😂❤️

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🌶️ 🗣️Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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Esse dia... 😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂😂

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Ela é muito pura, mesmo com a convivência com você. 🤷🏻‍♀️Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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Eu sou a má companhia? Achei que eu era a pura da história 😪😇

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Não, você não é uma má companhia, na verdade você é uma ótima companhia. rsrs

Mas pura você não é mesmo. Kkkkkkkkkkkk

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Se fui, não me recordo 😂😂😂😂

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Sei bem como é isso. Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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Eu só n sabia q os emojis tinha duplo significado 😂

Descobri q até esse tem ♠️

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Naipe e cartas de baralho tem alguns. rsrs

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N brinco mais com emojis depois desse fatídico dia 😂

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Eu amo esse coração diferente 🍑

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Amor, vá dormir ❤️😂

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😂😂😂😂😂😂😂😂

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🍑🍑🍑🍑🍑🍑🍑

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🗣️Kkkkkkkkkkkkkkkkkkk

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Q mulher perturbadaaaa 😂

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Qual sua idade?

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Fala um pouco mais sobre a a igreja

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Ela leu e digamos que mexeu bastante com a gatinha...

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Ativou gatilhos?😔

Eu pensei em colocar avisos no conto.

Mas para ser sincero, eu desejei que o conto impactasse. Achei que o assunto merecia, pois é praticamente uma denuncia.

Mas talvez eu coloquei alertas

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*Talvez eu coloque alertas

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Não ativou, só mexeu com Juh... Fique tranquilo, ela tá bem e mimiu 🤏🏽❤️

A arte, às vezes, é desconfortável, Ryu, ela nos obriga a encarar o que evitamos, a olhar para dentro com uma honestidade que dói. Nos faz questionar certezas, tocar em feridas, revisitar memórias...

O desconforto é a prova de que o conteúdo está vivo, pulsa, provoca, exige presença. É o sinal de que ali existe algo que merece atenção porque a arte não veio para agradar sempre, ela veio para mover, transformar e despertar.

O que você escreveu nesse conto é ao mesmo tempo forte e sensível. Deveria estar exposto ou sendo gritado em voz alta em espaços religiosos para que as pessoas repensassem suas doutrinas e como a intolerância disfarçada de fé machuca e pode levar as piores consequências. Parabéns!

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❤️👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻

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Quando eu era mais novo, percebia que a sociedade em geral concordava com a doutrina da Igreja sobre a união homoafetiva. Isso parecia incontestável. No entanto, nos últimos anos, o movimento LGBT tem conquistado cada vez mais espaço, promovendo mudanças sociais importantes e pressionando também as instituições religiosas a se posicionarem.

Sempre que percebo abertura em alguma conversa com evangélicos, tento trazer argumentos a favor da união homoafetiva. Faço isso com respeito, sem buscar discussões acaloradas ou impor minha visão. Costumo ouvir respostas padronizadas, como: “Deus ama o homossexual, mas não o homossexualismo”, ou a citação de versículos bíblicos. Já criei um caminho próprio para lidar com esse tipo de resposta.

O que tenho observado é que cada vez mais evangélicos estão a favor da união homoafetiva — mesmo que, em muitos casos, ainda precisem manter essa opinião em segredo. Algumas igrejas já se declaram abertamente favoráveis. É claro que há muitos que ainda rejeitam essa possibilidade, mas mantenho um otimismo realista: vejo uma tendência clara de diminuição do preconceito.

Trata-se de uma questão complexa. O preconceito é incutido desde cedo, enraizado na alma de quem cresce dentro da Igreja. No meu caso, foi um processo longo e gradual me libertar dele.

E o preconceito é prejudicial para todos os envolvidos. Para quem sofre com ele, os danos são evidentes. Mas quem o pratica também se contamina. O preconceito nos limita, nos empobrece como seres humanos e afeta negativamente toda a sociedade.

Mudando de foco: ao escrever meu conto, a parte baseada na minha vivência na Igreja fluiu naturalmente. Mas quando cheguei à cena da relação sexual entre Gabriela e Sol, à perda da virgindade das duas, encontrei dificuldade. Para conseguir escrever esse trecho, busquei inspiração em outro texto que me tocou. Você se lembra de ter lido algo semelhante, especificamente a parte em que Sol e Gabriela estão sozinhas em casa e vivem essa experiência pela primeira vez?

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As coisas às vezes parecem avançar, mas em outras a gente sente na pele o quanto ainda há um caminho longo pela frente.

Você falou sobre instituições religiosas se posicionando, e eu vejo isso de perto, de formas bem contrastantes. Lá na clínica de Sabrina, quase toda semana aparece um grupo de evangélicos na porta, com cartazes e gritos hostis, atacando os casais homoafetivos que só querem realizar o sonho de ter filhos e acabam se deparando com imbecis usando a fé, que deveria ser um instrumento de amor, como arma.

Por outro lado, a religião com a qual convivemos mais no dia a dia é a católica, por causa da família da Juh e até das crianças. Milena e Kaique são super ativos na Igreja e participam de uma coisa chamada Pastoral do Acolhimento LGBTQIA+. A motivação deles? Mudar o sistema de dentro do sistema (é como eles dizem 🤣), por causa de uma situação presenciada por eles. Inclusive, isso envolve Milena enviando uma porção de cartas ao Vaticano… Mas essa história eu conto depois ✍🏽

O que percebo é que, diferente da unidade de opinião que você descreveu entre os mórmons, no catolicismo hoje isso varia muito. Depende muito de quem conduz. Onde Juh cresceu, por exemplo, sempre fomos bem tratadas pelo padre e os fiés. E olha que é um lugarzinho pequeno, onde todos sabem que somos casadas. Mas em outras paróquias, já enfrentamos de tudo: desde olhares atravessados até palavras bem pesadas.

Muitas das frases que você citou, tanto no conto quanto aqui no comentário, Juh já ouviu exatamente da mesma maneira. Acredito que, essas pessoas têm esse discurso decorado, como se fosse um escudo para não precisar realmente ouvir, refletir e acolher.

Sobre a cena da relação sexual: Você escreveu algo tão real que toca no cotidiano, eu não lembro somente de ler em alguns contos, mas de presenciar uma gatinha cheia de medo e morrendo de desejo. Juh se encontrou em diversos momentos, principalmente na parte da culpa sentida, mas fazer o que ela já estava rendida de ciúmes?! Foi sentenciada a casar comigo 😂

Brincadeiras a parte, se você escreveu inspirado na nossa primeira vez, muito obrigada, fico feliz pelo carinho e por estarmos, de uma maneira ainda maior, dentro de um conto tão bem escrito!

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Hoje eu vivo da seguinte forma: não acredito em religiões, mas as vezes vou na igreja católica, pois minha esposa e a família dela são católicos.

As frases do conto, ditas pelos pais das protagonistas, todas elas eu já ouvi igual nos tempos de igreja.E concordo com você, são um escudo.

Quando eu estava escrevendo o conto eu travei na parte da relação sexual delas. E o que me veio à mente foi a primeira vez de Luh Pimentinha.

Achei que o Beto fez um bom trabalho naquela cena. A ambientação, o clima de descoberta e inocência da cena.

Li novamente a cena da Luh Pimentinha coma Tamires e comecei a escrever a cena de Gabriela e Sol.

No meio da escrita li de novo o capítulo de Musica cá e poesia e resolvi colocar a cena do banho também para Sol e Gabriela, até porque na igreja a água tem um forte simbolismo de pureza.

Em específico foi a Luh Pimentinha que me inspirou nesta cena .

Mas você e a Juh são uma inspiração também, por toda a história de vocês, que é linda.

Como eu disse e reafirmo, somente de saber que existe um casal como voces, uma família como a sua, isso já me enche de alegria.

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O Beto sabe descrever o momento a dois como ninguém, o homi é brabo!!!

Gosto sempre de ressaltar o talento desse casal, daria 1000 estrelas por contos se eu pudesse!

Agora me tira uma dúvida, como eu disse, gostei bastante das músicas no final dos capítulos. Como você conheceu Koda? 😂

Se tivesse Kamaitachi eu ia me preocupar 🧐 😂😂😂😂

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Essa musica do Koda foi meu sobrinho que me mostrou.

Agora Kamaitachi, não tenho ideia de quem seja.

Espero que o Beto não me processe por plagio🤔

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Koda e Kamaitachi estão bem presente nas playlist de alguns jovens

Uma obra de arte inspirando outra, ele não vai te processar, até porque não foi um ctrl c, ctrl v 😂

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Legal a atitude da Milena, escrevendo cartas para o Vaticano👍. Vou aguardar vc contar a historia

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Eu não sabia, mas toda carta enviada ao Vaticano é respondida. Não pelo papa, é claro, mas pelos seus secretários... E Milena não poupa, escreve que só ✍🏽

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É tão real q dói o peito, me emocionou 😢❤️

Parabéns, RYU! Você é um escritor de mão cheia!

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Muito obrigado. ♥️

Representa histórias reais, talvez por isso dói tanto.

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Você entendeu perfeitamente: eram dois mundos completamente diferentes colidindo. Nessa primeira tentativa de conexão, dava para ver o esforço enorme de Juh, lutando contra as próprias emoções, enquanto Iury se aproximava por ter encontrado carinho. Lana, por outro lado, permaneceu quase ausente, mais fechada.

Eles já eram grandinhos o suficiente para entender que enfiar um bicho na cara de alguém que demonstrava horror era, sim, errado. Mas pedir perdão, chorar, mostrar arrependimento… essas eram coisas com as quais nenhum dos dois tinha familiaridade. Foi complicado!

Muito obrigada por comentar sua visão, meu amigo! 😘

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Juh realmente é uma pessoa diferente e que bom que ela é assim, pelo seu comentário tudo valeu apena.

Infelizmente eu não sou assim,como eu disse no outro comentário, ter empatia com eles vai ser complicado. Ainda sinto uma dor no peito só de lembrar o que fizeram com ela.

Bom, não vou me alongar para não parecer mais insensível do que já pareci, afinal os irmãos tem uma história de vida muito triste.

Muito bom como sempre!

Parabéns minha amiga querida! 🤗😘😘

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Que isso, Jú... Eu te entendo, mais para frente cê vai perceber como eu te entendo 🧩 😂😂😂

Essa foi a primeira de muitas tretas problemáticas que terminaram com Juh se rendendo pouco tempo depois. Não estarão todas aqui, somente a que nos afetaram diretamente. A solução que arranjei foi tentar não me importar tanto, vou seguindo a maré 🤷🏽‍♀️

Não te acho insensível, te acho sensata. Juh que é de outro mundo! 🥰

Muito obrigada por continuar aqui, amô! ❤️❤️❤️

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Ela é sim de outro mundo, ou ela é, ou eu sou. Kkkkk

Brincadeiras a parte, ela é uma pessoa com uma bondade enorme e a admiro por isso.❤️

Eu te entendo, Beto é bem parecido com a Juh, já deixei de me importar com algumas coisas também por ele levar aquilo numa boa, mesmo eu não concordando. Acho que ninguém é igual a ninguém e temos que aprender a respeitar as decisões das pessoas que amamos, mesmo muitas vezes não concordando por achar que é injusto com a pessoa.

Por nada amore!

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Eu acabava ficando mais indignada do que ela, num compensava 😂😂😂

Gerou uma briguinha entre nós e eu tomei essa decisão 🤷🏽‍♀️

😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘😘

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Jú, é muito mais fácil a gente chegar a conclusão de q eu sou muito trouxa do q você ser insensível 😂

Eu enxergo amor em suas palavras e me sinto acolhida com toda carinho q você me dá. De verdade, eu fico tão grata por ter alguém q se importa tanto comigo, a ponto de reconhecer minas dores da maneira q você faz ❤️

O q eles fizeram comigo realmente machuca até quem está de fora. O fato de você enxergar isso já diz muito sobre o tamanho do seu coração. Te amo!!!! ❤️

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Não acho que você seja trouxa, na verdade, trouxa é quem ma reconhece a pessoa incrível que você é e principalmente não vê o coração enorme que você tem.

Juh, ser uma pessoa boa como você não é defeito, o defeito está em quem aproveita da sua bondade.

Também te amo muito! 🤗❤️

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Se ela não tivesse medo, eu ia sugerir tatuar essa frase

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Com a fobia de agulhas que ela tem, é melhor deixar isso pra lá. Kkk

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Whisper, você é essencial ❤️😂

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Kkkkkk

Só você mesmo!

Eu gosto muito desse coração de paçoquinha! ❤️🤭

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Eu também, minha casa de paçoquinha 🥰❤️

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❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️

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🤗❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️

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❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️

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Você ficou triste comigo, Jú???

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Bastante, nunca mais vai te responder 😥

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Paiaça! Kkkkkkkkk

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Não sei de onde Juh tira algumas coisas 😂😂😂😂😂

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Eu ainda estou meio confusa também. rsrs

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Eu só quis me certificar, eu n ia gostar nadinha se algo q eu disse te deixasse triste de alguma maneira 😐

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Você é uma fofa! 🤗

Mas não pense assim quando for dizer algo, seja sempre sincera com o que você tem a dizer, talvez nem todo mundo concorde, ou até alguém possa ficar triste com algo que você diga, mas quem gosta de você de verdade sempre vai respeitar e entender. 🤗❤️

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Ela tá super achando que você se chateou 🤌🏽😂🤦🏽‍♀️

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Tá, tudo bem, mas exatamente porque que ela está pensando isso?

porque sinceramente eu não sei Lore. rsrs

Eu já reli o que ela disse e o que eu escrevi e não faço idéia o que poderia fazer ela pensar isso,te juro. 🤷🏻‍♀️rsrs

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Minha muié é doidinha, por isso casou comigo 😂😂😂😂

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Nossa sorte foi os doidos né? Kkkkkkkkkkkk

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Viva os maluquinhos 🙏🏽🙏🏽🙏🏽🙏🏽🙏🏽

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Eu me comunico mal as vezes 😟

Mas depois de alguns surtos aqui, entendi q tá tudo bem ❤️‍🩹😂

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Não é só você não, eu as vezes quero dizer algo e as oessoas entendem outra coisa, aí vou ler o que escrevi e não tiro a razão de terem atendido errado mão, eu sou péssima em me comunicar as vezes. Kkkkk

Mas sobre hoje, você não disse nada que me deixou triste ou com qualquer outro sentimento ruim, se te fiz entender isso, me perdoe, te juro que não foi minha intenção amore. 🤗❤️😘

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Fui eu n você, Jú 😘❤️

Você é uma queen 👑

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Nem esquenta com isso amore. 🤗❤️😘

Na verdade eu estou é muito feliz porque tive tempo de resenhar com vocês hoje. rsrs

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Verdadeee, conversamos um monte 🥰

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Não o suficiente, queria falar sobre a situação de vôlei e te contar a história do amigo que implicou comigo, mas não deu tempo e o sono já está a ponto de me derrubar. rsrs

rsrs

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Amanhã tem 🏐

Essa fase eu consegui acompanhar toda 😴

Vá dormir, linda. Descanse! 😘❤️

Amanhã, se você puder, a gente conversa novamente 🥰

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Eu apaguei antes de você pedir. Kkkkkkk

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3 a 0 🥳🥳🥳🥳🥳

Nem nos meus melhores sonhos eu imaginei esse 3 a 0 no Japão hojeeeeee 🏐🏆

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🥳🥳🥳🥳🥳🥳🥳🥳🥳🥳

Nem nos meus melhores sonhos eu imaginei o Brasil fazer a campanha que fez nessa primeira fase. Kkkkk

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Que jogão, tô iludidaaaaaaaaa

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Somos duas. Kkkkkkk

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Os olhos dela estavam mais fechados que os da japonesas 🧐😂😂😂

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Uma coisa não tem nada a ver com a outra 😂😂😂😂

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Imagina. Kkkkkkkk

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Os voleifãs daqui são barulhentos 😂😂😂

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Aqui só eu fiz barulho. Kkkkk

Beto dormiu na casa na filha, provavelmente só volta a tarde.

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Eta que o vô é babão mesmo 😂😂😂😂

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Está, e muito! Kkkkk

Mas eu entendo ele. 🤷🏻‍♀️rsrs

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Porque também é 😂😂😂

Entendo vocês dois, estaria da mesma forma ❤️😂

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Exatamente, daqui a pouco estou indo lá babar também. Kkkkkk

Temos que aproveitar esses momentos porque eles passam voando. 👶🏻❤️

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*pessoas

*não

A Bud já está digitando por mim. 🍺Kkkk

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🥳🥳🥳🥳🥳🥳🥳🥳

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❤️😂

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Ela não perde uma. Kkkkkk

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Não!!! Em momento algum Juh, fiquei triste e com muita raiva pelo que você passou, só isso.

Acho que ficar triste com você é um sentimento que nunca vou sentir! 🤗❤️

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teamoooo ❤️

E isso já passou, eles são pessoas muito melhores 🙏🏻

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Que bom Juh, fico feliz por eles e principalmente por você! 🤗

Também te amo muito! ❤️

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Estava esperando esse capítulo pra comentar melhor essa fase 🥴

Quando eu fui ouvindo a história deles, me senti culpada por n ter sido mais receptiva. Eles sofreram em todos os aspectos da vida até ali e eu me via complicando a nossa relação (de maneira legítima, na minha visão 🙃).

Entendi q eu poderia muito bem engolir o meu ciúme e n só dividir o amor dos meus pais, mas também entregar o meu e de forma genuína...

Eu amo fácil e demorei, porém aprendi q isso não faz o meu amor menos valioso, apenas mostra o quanto o meu coração é aberto para se entregar sem medo. Isso me traz mais dores do q alegrias, mas as alegrias, por menores que sejam, têm uma força tão grande que superam qualquer resquício de dor. É por elas que continuo sendo quem sou.

Eu tenho total consciência de q n mereço 1% do que eles já aprontaram comigo, principalmente no início, mas acompanhar o processo de desenvolvimento, superação, rompimento de barreiras e vê-los dando chance a estabilidade, não tem preço.

Pelos meus comentários, pode parecer q eu n gosto deles, mas a realidade está bem distante disso. Eu os amo de verdade e, por incrível que pareça, é recíproco.

Iury e Lana só são MUITO chatos e me fazem duvidar desse amor quando passamos muito tempo juntos 😂

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Admiro muito você Juh! 🤗❤️😘

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