CAPÍTULO 3: A Noite do Filme
Preparativos para a Noite
"É", Tamy respondeu com uma risadinha.
A gente continuou batendo papo sobre outras coisas por mais uma hora ou mais, e meu pau não amoleceu nem por um segundo. Ela ficou sentada do lado do Jeferson o resto da noite, os corpos se encostando de leve. Finalmente, demos boa noite pro Jeferson e fomos pro nosso quarto.
"Que porra foi essa?" Tamy perguntou assim que a porta fechou, escondendo o rosto com as mãos.
"Você beijou o negão gato", eu falei, tentando não deixar minha empolgação tomar conta.
"Desculpa, não sei o que deu em mim", ela pegou minha mão, pedindo desculpa de verdade.
"Você tá a fim dele, né?", eu disse, surpreendentemente calmo.
"É, acho que sim", ela respondeu devagar, meu coração dando piruetas. "Desculpa mesmo. A gente pode ligar pra agência e pedir pra realocarem ele. Ou-", foi a vez dela de ser interrompida com um beijo. Eu beijei ela com tanta vontade que quase fiquei tonto quando parei.
"Quê?" Foi tudo que ela conseguiu dizer depois.
"Ver você beijando ele foi muito, muito, MUITO gostoso." Eu falei, minha voz finalmente me entregando.
"Quê? Sério?" Tamy disse chocada. Ela sentiu meu pau com a mão enquanto falava, "Caralho."
"Você devia fazer de novo", eu soltei sem pensar.
"Tá de sacanagem?", ela quase gritou, claramente tentando entender o que tava rolando.
"Não, tô falando sério. Foi muito quente. Eu adoraria se você fizesse de novo."
"Não sei não. Isso tudo é tão de repente."
"Claro, você não precisa", eu disse, começando a me acalmar, "Mas foi incrível. Nem fiquei com ciúme, só curti. Faz o que te deixar confortável, mas tá na cara que vocês dois tão a fim um do outro e eu tô de boa com isso, então..." Dei de ombros.
"Preciso pensar nisso", ela disse devagar, digerindo minhas palavras. As mãos dela ainda no meu pau. "Por que você não me mostra o quanto isso te excitou?"
Naquela noite, transamos com mais tesão do que nos primeiros anos juntos. Ela ficava perguntando o quanto eu curtia ver ela beijando o Jeferson, o que me deixava louco. No final, ela perguntou se eu gostaria de ver ele comendo ela, e óbvio que eu disse que sim. Perguntei se ela tava pensando nele, ela confirmou, e eu não aguentei. Gozei dentro dela, ela toma anticoncepcional há anos.
O Primeiro Beijo
O dia seguinte foi de boa. Ninguém tocou no assunto da noite anterior e a Tamy não deu sinal de querer continuar as coisas com o Jeferson. Fiquei meio frustrado. Depois do tesão da noite passada, eu tinha caído na real um pouco e tava com umas dúvidas. Mas, ao mesmo tempo, eu ainda queria muito ver aquilo rolar de novo.
Tudo mudou no outro dia. A gente tomou café junto antes do Jeferson ir pras aulas dele. Ele tava saindo quando a Tamy mandou ele esperar. Ela me olhou nos olhos, correu até ele e deu um beijão. Ele ficou surpreso, mas correspondeu na mesma intensidade. Eles se separaram depois de uns segundos e a Tamy desejou um bom dia pra ele.
Assim que o Jeferson saiu, eu caí matando na Tamy, beijando ela e tirando a roupa, mas a gente tinha que ir trabalhar. O dia mais longo da minha vida, praticamente de pau duro o tempo todo.
Isso virou rotina na semana seguinte. A Tamy dava uns amassos no nosso hóspede refugiado pra se despedir quando ele saía e pra dar boas-vindas quando voltava.
Nossa vida sexual continuou pegando fogo, com o Jeferson sendo assunto constante na cama. A Tamy me provocava direto falando como ele beijava bem, como ela sentia o pau dele duro quando se beijavam e como ela tava louca pra sentir ele dentro dela.
Uma noite, depois de transar, a Tamy perguntou se eu tava mesmo de boa com ela ir mais longe com o Jeferson. Eu disse que sim, e era verdade. Ainda me surpreende o quão pouco ciúme eu senti, só tesão puro. Poucos dias depois, as coisas mudaram de novo.
CONTINUA...
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